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    Educação Sexual

    O que é ser virgem?
    A resposta a esta questão pode ser simples… ou talvez não. Vejamos: a resposta imediata seria: uma pessoa é virgem quando ainda não teve relações sexuais. Ou, eventualmente: uma rapariga é virgem quando ainda não teve relações sexuais.

    A principal questão que se levanta nesta definição (para além do facto de ter uma ligação mais imediata às mulheres que aos homens) tem a ver com o conceito de «relações sexuais». Falando abertamente, ter relaçõe sexuais equivale, neste contexto, ao coito, a um acto sexual que inclua penetração da mulher pelo homem. Ponto final. Temos, assim, a redução de «relações sexuais» a um único acto – e a um acto heterossexual. Fisicamente, a «quebra» da virgindade é associada ao rompimento do hímen, nas mulheres. O que nem sempre acontece.
    Que dizer, então, de outras formas de sexo? Por exemplo, que dizer de uma mulher lésbica que nunca praticou o coito? Será que é virgem até ao fim da vida, embora mantenha relações de natureza sexual com outras mulheres? E que dizer de uma mulher cujo hímen já foi rompido (pela prática de certos desportos, por masturbação), ou que não é rompido durante o acto sexual? Consideramos também que quem apenas pratica sexo oral, ou sexo anal, ou outras formas de sexo, não perde a virgindade? E uma violação, em que ponto deixa a vítima? Podemos dizer que houve uma «relação sexual»?
    O conceito de «virgindade» está, na nossa cabeça, associado ao sexo «tradicional», ao acto ligado à reprodução, ao que mais sérias consequências pode ter - a gravidez. Isto após décadas a tentarmos demonstrar que sexo e paternidade/maternidade são (ou podem ser) coisas diferentes e de os métodos anticoncepcionais conseguirem dar uma relativa segurança neste aspecto. A oposição da Igreja ao sexo pré-marital e à utilização de métodos anticoncepcionais mantém-se, e tem sido um dos argumentos mais fortes na história das mentalidades, quando falamos de sexo.
    De resto, e como dito acima, o conceito de virgindade é também, tradicionalmente, um conceito heterossexual, e mais: tendencialmente aplicado às mulheres. A questão de «ser virgem» parece provocar mais agitação quando se fala de mulheres que de homens – possivelmente porque a mulher sofre uma eventual alteração física (rompimento do hímen) e o homem não. Não é raro ouvir-se que é após o coito que uma rapariga se torna «verdadeiramente mulher», que «foi inaugurada». Não se diz de um homem que «foi inaugurado» (embora se ouça dizer que é, a partir de então, «um homem a sério»).
    A imagem que temos da no Ocidente não é hoje a mesma que foi noutros períodos históricos. A tolerância sexual é maior e uma mulher não é vista com horror ou desdém por não se manter virgem até ao casamento. De um homem, no entanto, nunca se esperou que se mantivesse virgem.
    Culturalmente, parece haver hoje, não só o tradicional medo face à primeira vez (as dúvidas, os sentimentos de culpa), mas também, paradoxalmente, alguma pressão social – do grupo de amigos, de colegas, do/a namorado/a – para se ter relações sexuais. Se todos dizem fazer e falam, mais ou menos abertamente, sobre o assunto, não é considerado normal quem se mantenha abstinente, ainda que seja por opção. Este facto torna por vezes difícil dizer não, mesmo que, por qualquer motivo, não se queira ter relações sexuais.
    Por outro lado, o medo das doenças sexualmente transmissíveis (DST) coloca novas questões à experiência sexual – claro que não apenas na «primeira vez», mas nesta este medo junta-se a uma série de outros: medo da dor, medo de ser apanhado, medo de engravidar, medo de «não ser capaz», medo de não saber o que ou como fazer.
    O conhecimento que temos do corpo humano, e especificamente dos órgãos genitais e do que sucede num acto sexual (concretamente, no coito) também é maior, mas, ainda assim, há muitas dúvidas, por vezes tão simples como: a primeira vez dói muito? Será que posso engravidar mesmo ainda sendo virgem? Posso apanhar SIDA ou outra doença mesmo se não houver penetração?
    Os países de língua inglesa adoptaram um termo que descreve vários tipos de relações sexuais que não incluem coito e poderão ser praticados como forma natural de prevenir a gravidez ou certas (não todas!) as doenças sexualmente transmissíveis. Trata-se de outercourse (por oposição a intercourse, que designa, de forma genérica, a relação sexual dita completa). O outercourse poderá incluir masturbação, massagem erótica, vários tipos de contacto físico sem penetração, jogos e fantasias sexuais. Dúvidas, medos...? Há, em Portugal, algumas linhas telefónicas e serviços especializados ligados à sexualidade. Isto para além dos centros de planeamento familiar espalhados por todo o país, que desenvolvem trabalho na informação e formação sexual, na prevenção de gravidezes indesejadas, no acompanhamento dos casais.
    http://mulher.sapo.pt/

    Eu coloquei este texto porque acho que poderá interessar a alguns forunistas ainda jovens e não só, a informarem-se sobre a sexualidade. Pedia atenção para não colocarem pornografia, não foi com esse intuito que coloquei este post, mas sim para informação. Quem quiser postar está à vontade. Mas vejam lá o que colocam!!!
    Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 14:08.

    #2
    Virgens tanto pode ser o homem ou a mulher antes de ter relações sexuais... No entanto na mulher tambem se pode interpretar a virgindade com o rompimento do himem o que parece que é uma parvoice pois a rapariga pode não ter isso e nunca ter estado com menhum homem.

    Por isso virgindade é interpretado como alguem que nunca teve relações sexuais.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
      Virgens tanto pode ser o homem ou a mulher antes de ter relações sexuais... No entanto na mulher tambem se pode interpretar a virgindade com o rompimento do himem o que parece que é uma parvoice pois a rapariga pode não ter isso e nunca ter estado com menhum homem.

      Por isso virgindade é interpretado como alguem que nunca teve relações sexuais.


      para mim virgindade é ate ter relações sexuais.. no caso da mulher pode ate n ter himen ou este ser rasgado por outros motivos aka andar a cavalo ginástica... etc

      Comentário


        #4
        Yes

        lolollllllllllllllllllllloooooooooooooooolllllllll llllllllllllllllllllooooooooooooooooool

        Comentário


          #5
          Hoje em dia, a partir de certos escalões etários pós-infantis, a virgindade psicológica já não existe.

          E hoje em dia a virgindade física não resiste muito mais tempo que a virgindade psicológica...

          Há 30 anos a maioria significativa dos estudantes universitários (masculinos e femininos) eram virgens. Hoje, os inquéritos, mostram que são uma minoria estrita.
          Editado pela última vez por Zen; 12 February 2007, 19:47.

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            #6
            Esse blá blá blá ficava mais completo com umas imagens a exemplificar...

            Comentário


              #7
              gostei do texto. É uma boa dissertação filosófica..

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por CJSR Ver Post
                Esse blá blá blá ficava mais completo com umas imagens a exemplificar...
                Ora nem mais!

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Zen Ver Post
                  Hoje em dia, a partir de certos escalões etários pós-infantis, a virgindade psicológica já não existe.

                  E hoje em dia a virgindade física não resiste muito mais tempo que a virgindade psicológica...

                  Há 30 anos a maioria significativa dos estudantes universitários (masculinos e femininos) eram virgens. Hoje, os inquéritos, mostram que são uma minoria estrita.
                  Eram ou diziam que eram? acredito mais nesta ultima hipotese...

                  Alias há 30anos estavamos em 1977...nessa altura houve uma explosão sexual em portugal acompanhada das drogas...isto em portugal que é um pais atrasado pois noutros paises começou 10-15anos antes.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                    Eram ou diziam que eram? acredito mais nesta ultima hipotese...

                    Alias há 30anos estavamos em 1977...nessa altura houve uma explosão sexual em portugal acompanhada das drogas...isto em portugal que é um pais atrasado pois noutros paises começou 10-15anos antes.

                    Foram os loucos anos 60 de 1970 e tal em Portugal!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por CJSR Ver Post
                      Esse blá blá blá ficava mais completo com umas imagens a exemplificar...
                      Porquê só percebes através de desenhos?!

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                        #12
                        Originalmente Colocado por RedHeart Ver Post
                        Ora nem mais!
                        olha outro

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                          #13
                          Originalmente Colocado por Carochas Ver Post
                          Porquê só percebes através de desenhos?!

                          Claro que não! Apenas texto fica incompleto... apenas imagens fica incompleto... texto + imagens bastante completo...

                          Para quando a próxima aula de educação sexual?
                          Editado pela última vez por CJSR; 13 February 2007, 19:48. Razão: inserir questão

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por CJSR Ver Post
                            Claro que não! Apenas texto fica incompleto... apenas imagens fica incompleto... texto + imagens bastante completo...
                            sabes muito mas andas a pé

                            Comentário


                              #15
                              Para mim se nunca se teve penetração é-se virgem , o himen não tem nada a ver com isso, porque pode-se romper noutras alturas.

                              Quando a minha irmã andava na faculdade há uns 15 anos, uma amiga dela usava tampões e era virgem. Parece que ao meter um tampão ela rompeu o himen e começou a dizer que já não era virgem...

                              Comentário


                                #16
                                perguntas e respostas : 1

                                Quais são os órgãos genitais masculinos externos?O que se vê exteriormente é o pénis e o escroto. A extremidade do pénis chama-se glande. A glande está coberta por uma pele elástica, o prepúcio. O pénis tem um pequeno orifício, o meato urinário, através do qual sai a urina e também o esperma. O escroto é a bolsa de pele rugosa que contém os dois testículos.
                                Quais são os órgãos genitais masculinos internos?Os testículos: glândulas que fabricam espermatozóides ou células reprodutoras masculinas; os testículos são também produtores de hormonas sexuais. Os epididimos: local onde os espermatozóides amadurecem. Os canais deferentes: canais através dos quais os espermatozóides se deslocam até às vesículas seminais. As vesículas seminais: local onde se acumulam os espermatozóides e se misturam com o líquido seminal que lhes serve de veículo e de alimento. A próstata: glândula que produz o líquido prostático de características semelhantes ao anterior. O conjunto formado pelo líquido seminal e prostático e pelos espermatozóides constitui o sémen ou esperma, líquido branco e espesso que sai no momento da ejaculação através da uretra. A uretra: canal que atravessa a parte esponjosa do pénis por onde passa a urina e o esperma. O seu funcionamento é regulado por um pequeno músculo – a próstata – que impede a saída dos dois líquidos ao mesmo tempo.
                                É importante o tamanho do pénis? Em relação a esta pergunta existem muitas ideias falsas que provocam angústias desnecessárias. Há pessoas que pensam que quanto maior é o pénis maior prazer se sente. Isto não é verdade, fundamentalmente por duas razões: As diferenças entre os pénis tendem a desaparecer quando estão em erecção, isto é, os grandes e os pequenos ficam praticamente do mesmo tamanho. No coito, a vagina adapta-se aos vários tamanhos porque tem uma abertura e dimensão flexíveis. Não existe portanto, relação entre o tamanho do pénis e o prazer feminino e masculino. Não nos devemos preocupar minimamente com este aspecto.
                                O que é a fimose?O pénis está coberto por uma pele fina, sensível e elástica que se retrai no momento da erecção, deixando visível a ponta da glande. Nalguns casos, esta pele não é tão elástica ou é mais estreita e não deixa a glande sair totalmente.
                                Isto é a fimose. Uma pequena intervenção cirúrgica, muito fácil e rápida, chamada circuncisão, resolverá este problema.
                                Quais são os órgãos genitais femininos externos?Se utilizarmos um espelho vemos a vulva, que é um conjunto dos vários órgãos. Na vulva podemos distinguir os grandes lábios, duas grandes pregas de pele com pelos que cobrem os restantes órgãos. Por dentro estão os pequenos lábios, que se unem por cima do clitóris, um pequeno órgão saliente extremamente sensível e que é a fonte de maior prazer sexual da mulher. Mais abaixo encontra-se o orifício da entrada vagina. Entre esta e o clitóris há o meato urinário, por onde sai a urina.
                                Quais são os órgãos sexuais femininos internos? Os ovários: glândulas que produzem os óvulos, as células reprodutoras femininas; os ovários são também produtores de hormonas sexuais. As trompas de Falópio: dois canais compridos e estreitos que captam os óvulos quando saem do ovário e os conduzem ao útero. O útero ou matriz: órgão internamente revestido por uma mucosa onde em caso de gravidez, o óvulo fecundado (ovo) se aloja e desenvolve. Todos os meses esta mucosa se modifica, preparando-se para uma possível gravidez. A vagina: canal flexível situado entre o útero e o exterior.
                                O que é a menstruação? Nas mulheres entre os 13/15 anos e os 45/50 anos, aproximadamente, todos os meses alternadamente amadurece num dos ovários um óvulo que ao desprender-se é captado pela trompa de Falópio e conduzido ao útero. Se o óvulo não se unir a um espermatozóide sai para o exterior, através da vagina, juntamente com o sangue e com parte da mucosa das paredes internas do útero, agora desnecessária pois não houve gravidez. Este líquido chama-se menstruação ou regra e sai durante 3 a 8 dias. Durante estes dias algumas de nós sentem indisposições passageiras. Se persistirem é conveniente ir a uma consulta de ginecologia para saber as causas e fazer um tratamento adequado.
                                www.apf.pt
                                Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 14:00. Razão: Questões sobre a Sexualidade para Jovens

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                                  #17
                                  perguntas e respostas 2
                                  1. O que é a puberdade?A puberdade é um conjunto de transformações físicas com base numa modificação hormonal. Quando o organismo chega a um certo grau de amadurecimento geral, o cérebro envia uma ordem a uma glândula, a hipófise, que começa a segregar hormonas. Estas hormonas circulam através do sangue por todo o corpo e produzem uma série de transformações, entre as quais a aptidão do organismo para a reprodução.
                                    A puberdade é o início de um período mais amplo, a adolescência. A adolescência é a passagem da infância à idade adulta. É uma fase de afirmação pessoal, de ambivalência, de crises, de mudanças. É uma época em que queremos descobrir quem somos para podermos construir a nossa própria maneira de viver, de entender a vida.
                                  2. Em que idade se atinge a puberdade?A idade do início da puberdade é muito variável e está muito condicionada pela hereditariedade, pelas condições ambientais, pelo clima, pela educação, pela saúde. Os limites habituais do seu início são muito amplos: entre os 9 e os 15 anos.
                                  3. Que se passa fisicamente com os rapazes quando chegam à puberdade?Aumentam rapidamente de tamanho. Cresce a sua força muscular. Aumenta o volume dos testículos, em primeiro lugar, e depois o pénis. Aparecem os pêlos no púbis, nas axilas, no bigode, na barba e noutras partes do corpo. Têm a primeira ejaculação.
                                  4. Em que situações aparece a ejaculação nos rapazes?Pode acontecer pela primeira vez quando nos masturbamos e, nesse dia, aparecem umas gotas de esperma. Também pode acontecer durante a noite enquanto dormimos, quando estamos em tensão nervosa, quando sentimos excitação erótica, quando fazemos exercício físico. Mas certamente se perguntarmos a pessoas amigas encontraremos ainda outras respostas.
                                  5. O que é a polução nocturna?É uma ejaculação espontânea durante o sono e que está ligada a um sonho erótico. O prazer pode ser tão intenso que podemos acordar. As poluções nocturnas são fenómenos absolutamente normais em todas as idades.
                                  6. O que se passa fisicamente com as raparigas quando chegam à puberdade?Aumentam rapidamente de tamanho; desenvolvem-se as mamas; surgem os pêlos no púbis e nas axilas; a cintura estreita-se, as ancas desenvolvem-se e têm a primeira menstruação.
                                  7. É a mesma coisa a ejaculação nos rapazes e a menstruação nas raparigas?Somente se assemelha na medida em que são o sinal de que a partir desse momento tanto os rapazes como as raparigas podem ser pais ou mães se assim o desejarem.
                                  www.apf.pt
                                  Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 14:00. Razão: Questões sobre a Sexualidade para Jovens

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                                    #18
                                    perguntas e respostas 3
                                    1. Faz mal tomar banho durante a menstruação?Não só não faz mal como é também principalmente neste período que melhor temos que vigiar a higiene genital.
                                    2. Usar tampões faz perder a virgindade?Ser virgem significa que uma rapariga ou mulher não tiveram relações sexuais coitais e, por isso, não houve "rotura" do hímen.
                                      Falar de rotura pode dar a ideia falsa pois, na verdade, o hímen é uma membrana fina e flexível que apenas cobre parcialmente a entrada da vagina, o que permite não só a saída de sangue na menstruação como a introdução de tampões. A prática de desportos pode fazer diminuir a superfície desta membrana, ou seja, "romper" o hímen.
                                      Há também hímens de tal forma sensíveis que nunca rompem durante as relações sexuais e que, em geral se rompem na altura do parto.
                                      Por razões culturais, a virgindade foi sendo sobrevalorizada como se fosse um dos valores mais importantes numa rapariga.
                                      Ainda hoje as pressões sociais se fazem sentir de maneiras diferentes em relação aos comportamentos sexuais femininos e masculinos, encorajando os homens a terem um papel activo, a tomarem iniciativas, a fazerem experiências e penalizando, de várias formas, todos estes comportamentos quando são assumidos pelas mulheres.
                                      Isto acontece praticamente em todas as áreas, com relevo especial para a sexualidade e, muito concretamente, para a virgindade. De facto, os rapazes sentem-se valorizados através das suas experiências sexuais e as raparigas, pelo contrário, sentem-se desvalorizadas e culpabilizadas.
                                      É urgente acabarmos com este duplo padrão de comportamento que gera angústias e conflitos tanto nos rapazes como nas raparigas.
                                      O que é importante é sermos conscientes, responsáveis e livres.
                                    3. Que quer dizer masturbar-se?A masturbação é uma manifestação sexual comum aos dois sexos, em que obtemos prazer sexual auto-estimulando os nossos órgãos genitais e outras partes do corpo. Começa quando somos bebés e é uma das maneiras de expressarmos a sexualidade ao longo da vida.
                                    4. A masturbação é prejudicial?A masturbação não faz mal nenhum, ainda que, ao longo do tempo, lhe tenham atribuído toda a espécie de doenças e males, como as borbulhas, a impotência, a perda de vigor físico e mental, etc. Isto está cientificamente provado que é mentira. Podemos considerar a masturbação como uma forma importante de auto-conhecimento.
                                    5. Em que situação as raparigas e os rapazes se masturbam?Quando estamos em repouso e experimentamos uma sensação de paz e de prazer enquanto a imaginação voa para recordações, situações vistas, pessoas que desejamos. Quando nos sentimos em tensão ou a angústia e a tristeza se instalam. Às vezes, também nos masturbamos por rotina, por hábito. A masturbação além de produzir prazer pode ajudar a libertar tensões.
                                    6. Porque é que às vezes temos sentimentos de culpa quando nos masturbamos?Porque na sociedade em vivemos ainda existe a opinião absurda de que masturbar-se faz mal, de que imaginar fantasias sexuais é algo prejudicial.
                                      Vivemos numa sociedade em que apesar de haver, de um modo geral, uma maior abertura na maneira de encarar a sexualidade, se faz ainda muito pouco para compreender a sua dimensão humana e criativa. Relativamente à masturbação como a outros aspectos, persistem ideias erradas e culpabilizantes que vamos vivenciando e interiorizando, produzindo-se sentimentos de culpa que não têm razão de ser.
                                      É importante sabermos que a masturbação é uma maneira perfeitamente saudável de vivermos a nossa sexualidade nas várias fases da vida.
                                    7. Em que idade se podem ter relações sexuais completas?Em geral fala-se de relação sexual completa quando existe penetração, ou seja, relação coital.
                                      Esta expressão está relacionada com uma perspectiva incorrecta que identifica relação sexual com reprodução e, por isso, a relação sexual só seria completa, só teria valor se houvesse relação coital para permitir a reprodução. Todas as outras maneiras de expressar a sexualidade seriam consideradas apenas como preliminares àquela.
                                      Embora esta identificação muitas vezes já não esteja presente, persiste ainda esta perspectiva.
                                      Encarando as relações sexuais num sentido amplo em que se valorizam igualmente as diversas maneiras de nos relacionarmos, podemos dizer que não há normas universalmente válidas relativamente a uma idade adequada para o seu início.
                                      O que é mais importante é saber aceitar e compreender as diferenças. Nesse sentido, não há uma idade determinada para o início das relações sexuais. Cada pessoa deve encontrar a sua maneira de se expressar. Não devemos pressionar nem admitir pressões. Devemos seguir o nosso próprio ritmo.
                                    8. O que significa ser-se homossexual?Significa que preferimos relacionarmo-nos sexualmente com pessoas do mesmo sexo.
                                    9. A que é devida a homossexualidade?Pode e deve também perguntar-se a que é devida a heterossexualidade, ou seja, a preferência em nos relacionarmos sexualmente com pessoas de outro sexo, pois tanto esta como a homossexualidade são maneiras de expressarmos a nossa sexualidade.
                                      De facto, em todos os tempos e em todas as culturas ouve e há pessoas homossexuais, heterossexuais e também bissexuais, as que gostam de se relacionar sexualmente com pessoas de ambos os sexos.
                                      Na verdade, todas as pessoas se podem manifestar nos vários sentidos, pois a sexualidade é a capacidade de darmos e de recebermos prazer, comunicação, afecto, independentemente do facto de as pessoas envolvidas serem do mesmo ou do outro sexo.
                                      Tudo depende, como em muitos outros aspectos, da educação, do ambiente social em que vivemos, das diferentes experiências a que associamos o prazer sexual.
                                      O que aconteceu e ainda acontece é que algumas culturas por diversas razões, principalmente pela identificação da sexualidade com reprodução, encaram a heterossexualidade como a norma e a homossexualidade como o "desvio", "doença". Por isso, exerceram e exercem atitudes representativas discriminatórias contra estas.
                                    10. É-se homossexual só por alguma vez se ter tido relações sexuais com pessoas do mesmo sexo?Ainda que a maioria de nós adopte preferencialmente uma opção sexual definida (homossexual, heterossexual ou bissexual), isso não exclui que possamos ter experiências diferentes ao longo da vida.
                                      Se somos homossexuais não devemos ter angústias. É importante que cada qual se manifeste como é, respeitando as preferências e os sentimentos das outras pessoas e fazendo com que aceitem e respeitem os seus.
                                      Sermos homossexuais, heterossexuais ou bissexuais não estabelece diferenças e muito menos desigualdades. É a sociedade que de facto as estabelece através de comportamentos repressivos e discriminatórios.
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                                    Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 13:59. Razão: Questões sobre a Sexualidade para Jovens

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                                      #19
                                      Bastante esclarecedor...

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                                        #20


                                        Bom tópico!

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                                          #21
                                          perguntas e respostas 4
                                          1. Do ponto de vista fisiológico em que consiste a resposta sexual?A resposta sexual inicia-se com uma afluência de sangue, com o aumento da tensão muscular e do ritmo respiratório. Termina com a descarga de toda essa tensão através do orgasmo. Ao contrário do que se pensou durante muito tempo, a resposta sexual é muito semelhante na mulher e no homem.
                                          2. Quais as fases da resposta sexual?Em relação a este aspecto interessa saber que estas fases são apenas um esquema e que a vivência da sexualidade implica respostas tão variadas como são as próprias pessoas entre si. Como esquema serve só como informação, mas nunca como modelo a cumprir, pois cada pessoa deve construir a sua própria maneira de expressar a sexualidade. Investigações feitas permitem-nos distinguir quatro fases na resposta sexual: Fases de excitação: iniciam-se as sensações eróticas estimuladas de diferentes maneiras de acordo com as preferências individuais. Fisiologicamente há uma afluência de sangue e um aumento do ritmo a respiração e tensão muscular. A nível dos órgãos genitais, no homem o pénis endurece e aumenta de volume e na mulher os grandes lábios e o clitóris aumentam de volume e a vagina humedece-se; Fases de planalto: continua o processo da excitação e intensificam-se as mudanças fisiológicas já iniciadas; Fases do orgasmo: há uma descarga da tensão sexual acumulada e sentimos intensas sensações de prazer. No homem, o orgasmo coincide habitualmente com a ejaculação; Fases da resolução: experimentamos uma sensação de calma e de bem-estar. No homem há então um período de tempo durante o qual não tem possibilidade de erecção. A mulher pode ter outros orgasmos se a estimulação continuar.
                                          3. Atingir o orgasmo é tão importante como dizem?A cultura oriental encara a relação sexual no ocidente como uma espécie de montanha: tudo é orientado para se alcançar o cimo. No entanto, a sua perspectiva é de que a relação sexual também pode ser um vale: duas pessoas que se encontram, se acariciam e se sentem bem juntas. Nem sempre apetece atingir o orgasmo à maneira ocidental. Às vezes apetece trocar mais carícias, descobrir o corpo da outra pessoas, comunicar com ela. O que acontece é que durante muito tempo, e às vezes ainda hoje, a relação sexual aparece identificada com reprodução. Nesse sentido foi dada muita importância ao coito e ao respectivo orgasmo, sobretudo ao masculino, porque é mais visível, encarando-o como o cimo da montanha. Na terra existem montanhas, mas também vales...Tudo pode dar prazer e cada experiência é diferente das outras e igualmente agradável.
                                          4. O orgasmo e o coito são a mesma coisa?Não. O coito é a introdução do pénis dentro da vagina. O orgasmo corresponde ao momento da libertação da tensão sexual e produz uma intensa sensação de prazer.Pode-se atingir o orgasmo no coito, na masturbação ou noutras maneiras de expressarmos a nossa sexualidade.
                                          5. O que são doenças sexualmente transmissíveis?É um conjunto de doenças infecciosas, que se transmitem através das relações sexuais.
                                          6. As doenças de transmissão sexual são sempre graves?As doenças de transmissão sexual são quase sempre graves, aliás como qualquer infecção, se não se tratam a tempo. Algumas delas são até bastante graves, como é por exemplo o caso da SIDA, para a qual não existe cura até ao momento. É importante sabermos quais são os primeiros sintomas de algumas dessas doenças para serem detectadas logo que apareçam. A sífilis manifesta-se no principio por uma pequena ferida situada nos órgãos genitais ou na mucosa da boca. Não é dolorosa e desaparece por si, sem que, no entanto, a doenças esteja curada. Ao fim de umas semanas aparece então uma mancha cor-de-rosa alaranjada. A gonorreia manifesta-se por uma infecção dolorosa e purulenta (com pus) na uretra do homem e na vagina da mulher. O herpes manifesta-se através de feridas nos órgãos sexuais ou à volta destes. Estas feridas podem ser muito dolorosas com a sensação de ardor. Por vezes o herpes é acompanhado de febre. A SIDA, síndroma de imunodeficiência adquirida, é a designação para várias doenças que anulam ou modificam a defesa imunológica da pessoa, isto é, ao contrair uma ou mais dessas doenças o organismo perde a capacidade de recuperação. A SIDA desenvolve-se através da infecção do vírus HIV, através do contacto sexual, sanguíneo e mãe/feto.
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                                          Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 12:10. Razão: Questões sobre a Sexualidade para Jovens

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                                            #22
                                            1. Como proteger-se contra as doenças transmitidas sexualmente?Uma maneira muito eficaz de nos protegermos contra as doenças sexualmente transmissíveis é através do uso do preservativo devendo, para aumentar a sua eficácia, usá-lo durante toda a relação. É muito importante ir a uma consulta sempre que apareça uma doença de pele, sobretudo se esta se situa na zona genital ou na boca. Um corrimento anormal na mulher, uma secreção amarelada no pénis ou uma sensação dolorosa ao urinar são alguns dos sintomas. Há que perder o medo de ir à consulta de ginecologia ou de doenças de transmissão sexual...é tão normal como ir a outra consulta qualquer. As doenças de transmissão sexual podem tratar-se com facilidade se formos rapidamente a uma consulta médica. Não devemos nunca tomar medicamentos por conta própria ou por conselho de pessoas amigas, isto é, não devemos nunca recorrer à automedicação.
                                            2. O que é a contracepção?O nosso comportamento sexual como já vimos atrás, não tem directamente a ver com a reprodução. Como tal, quando um homem e uma mulher desejam ter relações coitais, nem sempre querem gerar crianças. Neste caso, utilizam-se processos, os chamados métodos contraceptivos, que vão impedir uma gravidez indesejada interferindo nos mecanismos que a originam.
                                            3. Quais os métodos contraceptivos mais habituais e seguros?Pílulas ou Anovolatórios: Hormonas que impedem a ovulação: é preciso ser receitado e ter vigilância médica; é muito seguro. Dispositivo intra-uterino (DIU) ou Esterilet: Pequeno dispositivo que se introduz no útero, para impedir a concepção. Tem que ser colocado por pessoal especializado e é preciso vigilância médica; é muito seguro. Preservativo ou Condom (Camisa de Vénus): Contraceptivo em latex que se coloca no pénis, impedindo a entrada do esperma na vagina. Quando usado correctamente é altamente eficaz, devendo ser colocado no início da relação e retirado logo após a ejaculação. O preservativo é o método contraceptivo mais eficaz na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis A sua eficácia aumenta se for usado conjuntamente com um espermicida. O preservativo pode ser adquirido em qualquer farmácia ou supermercado. Preservativo Feminino (FEMIDOM): É constituído por uma membrana fina e flexível, pré-lubrificado e destina-se a ser colocado no interior da vagina. Mede 17 cm de diâmetro e 8 cm de comprimento, possuindo um anel interior que facilita a sua colocação dentro da vagina e um anel exterior que fica a cobrir a área labial. ode ser colocado antes da relação sexual e não necessita de ser retirado logo após o acto. É um método contraceptivo bastante eficaz, funcionando também como método preventivo das doenças sexualmente transmissíveis (incluindo o vírus HIV/SIDA). Diafragma: Uma espécie de tampa larga, de borracha flexível, que se coloca no interior da vagina, cobrindo o orifício do colo do útero e impedindo a entrada de espermatozóides. Tem que se utilizar sempre com cremes espermicidas para aumentar a sua eficácia. É preciso aprender a colocá-lo. É de segurança elevada. Espermicidas (Cremes, Espermicidas, Cones, etc.): São substâncias que impedem os espermatozóides de actuar. Dado o seu fraco índice de segurança, aconselhamos a que sejam utilizados com outro método (preservativo ou diafragma). Existem outros métodos, mas são pouco ou nada seguros: Coito interrompido ou "cuidado" – retirar o pénis da vagina antes da ejaculação. Método muito pouco seguro. Abstinência periódica, temperatura, calendário e muco – trata-se de determinar o dia da ovulação e, a partir daí, determinar quais os dias em que se pode engravidar. É um método muito pouco seguro.Duche vaginalconsiste na limpeza da vagina para eliminar o esperma depois de uma relação coital. Método nada seguro.
                                            4. O que se deve ter em conta quando se escolhe um método contraceptivo?Não há nenhum método ideal e aplicável a toda a gente. Em cada caso, há que ter em conta vários factores como a idade, a situação pessoal, o estado de saúde, a frequência das relações sexuais, a atitude do casal, etc. É absolutamente necessário ir a uma consulta de planeamento familiar ou de ginecologia, antes de escolher um método contraceptivo. O preservativo é o único método que não requer a ida a uma consulta.
                                            5. O aborto é um método contraceptivo?Não. O aborto não é um método contraceptivo; é a interrupção voluntária da gravidez e somente poderá como um último recurso, face a uma situação de emergência.
                                              No nosso país, o aborto está legalizado só em alguns casos (ver quais).
                                              É preciso evitar o aborto e a única maneira de o fazer é utilizar um método contraceptivo seguro e não prejudicial.
                                            retirado do www.apf.pt
                                            Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 12:08. Razão: perguntas e respostas 5/Questões sobre a Sexualidade para Jovens

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                                              #23
                                              A sexualidade humana II

                                              1 – órgãos genitais masculinos externosO escroto: bolsa de pele rugosa, muito sensível e que, a partir da puberdade está coberta de pêlos. A sua função é proteger os testículos. O pénis: tem uma forma cilíndrica e tamanho variável. Na sua extremidade existe uma zona mais volumosa que se chama glande. O pénis tem uma estrutura interna que poderíamos comparar a uma esponja muito porosa. Quando há excitação sexual, o sangue aflui em grande quantidade às zonas genitais. É então que esta estrutura esponjosa se enche de sangue e o pénis aumenta de volume, tornando-se duro. Quando isto acontece, dizemos que o pénis está erecto. Em relação ao tamanho do pénis existem muitas ideias falsas que provocam angústias desnecessárias. Há pessoas que pensam que quanto maior é o pénis mais prazer se sente. Isto não é verdade fundamentalmente por duas razões: Quando estão em erecção as diferenças entre os pénis tendem a desaparecer, os grandes e os pequenos ficam praticamente do mesmo tamanho; No coito a vagina adapta-se aos vários tamanhos porque tem uma estrutura flexível.
                                              Não existe portanto, relação entre o tamanho do pénis e o prazer que sentimos. Não nos devemos preocupar minimamente com este aspecto. O prepúcio: pele fina e elástica que cobre a glande. Se a retirarmos, a glande fica a descoberto. Quando a pele do prepúcio é demasiado grande ou pouco elástica, a glande não pode sair completamente. Isto pode dificultar a erecção e a ejaculação. Chama-se fimose a esta situação. A fimose pode ser solucionada com uma intervenção cirúrgica simples: a circuncisão. O pénis circuncisado e o que não está parecem diferentes, mas a única diferença reside no seu aspecto. O freio: ligação que une o prepúcio à glande. Se esta ligação for muito curta, pode igualmente dificultar a erecção. Uma intervenção cirúrgica simples pode solucionar o problema.
                                              2 – órgãos genitais masculinos externos Os testículos: glândulas sexuais masculinas. Produzem os espermatozóides e a hormona sexual masculina, a testosterona. A hipofíse é a glândula que controla e regula o funcionamento dos testículos. São formados por um conjunto de tubos pequeníssimos que se juntam nos edipimos. A partir da puberdade, os testículos começam a fabricar os espermatozóides e este processo continua ao longo da vida. Os espermatozóides são células reprodutoras masculinas. Inicialmente são maiores mas com o seu amadurecimento perdem a camada de gordura que os envolve e cresce-lhes uma cauda, o que lhes possibilitará uma maior mobilidade. O espermatozóide maduro é formado por uma cabeça, um corpo intermédio e uma cauda. Os espermatozóides podem chegar a viver três dias no interior do aparelho genital feminino. Os edipimos: estruturas com formato de vírgulas situadas sobre os testículos. São formados pela reunião dos pequenos tubos testiculares. No seu interior acabam de amadurecer os espermatozóides. Os canais deferentes: saem de cada edipimo, sobem, comunicam com as vesículas seminais, entram na próstata e, no seu interior, desembocam na uretra. à medida que os espermatozóides amadurecem, sobem pelos canais deferentes e instalam-se nas vesículas seminais. As vesículas seminais: pequenos sacos que contêm os espermatozóides maduros. Estão situados debaixo da bexiga. Fabricam um líquido viscoso que protege os espermatozóides, os alimenta e facilita a sua deslocação. Este líquido é formado por substâncias alimentares (glucoses, etc.) e chama-se líquido seminal. Os espermatozóides não se podem alimentar por si mesmos, pois perderam a capa de gordura que os envolvia. Precisam, por isso, de uma alimentação externa. A próstata: estrutura única situada perto das vesículas seminais e por baixo da bexiga. No interior da próstata, os canais deferentes desembocam na uretra. A próstata produz também um líquido que protege, alimenta e facilita a mobilidade dos espermatozóides. Chama-se líquido prostático. O conjunto formado pelo líquido seminal e prostático e pelos espermatozóides constitui o sémen ou esperma, líquido branco e espesso que sai durante a ejaculação através da uretra. As glândulas de Cowper: são duas pequenas glândulas situadas por baixo da próstata. Segregam um pouco de líquido que limpa a uretra, neutralizando os resíduos da urina. Esta emissão de líquido produz-se antes da ejaculação, e pode conter espermatozóides vivos. Isto quer dizer que, mesmo que o coito seja interrompido antes da ejaculação (coito interrompido ou cuidado) também é possível que se produza uma gravidez. Portanto, se utilizarmos o preservativo como método contraceptivo, devemos usá-lo desde o princípio da erecção. A uretra: canal por onde passam o sémen e a urina. O seu funcionamento é regulado por um pequeno músculo que impede a saída dos dois líquidos ao mesmo tempo. A parte final da uretra é um pouco mais larga e chama-se meato urinário. Através da uretra sai o esperma, é a ejaculação. A ejaculação tem lugar no momento do orgasmo. Também durante o sono podemos ter uma ejaculação relacionada normalmente com um sonho erótico. Chama-se então polução nocturna. A frequência das poluções nocturnas é muito variável e depende de muitos factores. Não nos devemos preocupar com isso, pois não tem qualquer importância.
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                                              Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 13:59. Razão: Anatomia e Fisiologia da Sexualidade

                                              Comentário


                                                #24
                                                Fogo, isto é que para aqui vai um tópico informativo!!!

                                                Muito bom, para os mais distraidos.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por dr_tuborg Ver Post
                                                  Foram os loucos anos 60 de 1970 e tal em Portugal!

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Sexualidade Humana II (cont.)

                                                    3 – órgãos genitais femininos externos
                                                    Se utilizarmos um espelho vemos a vulva, que é um conjunto dos vários órgãos. Na vulva podemos distinguir: O monte de vénus: camada de gordura situada sobre o púbis. A partir da puberdade esta camada protectora cobre-se de pêlos; Os grandes lábios: duas pregas de pele com pêlos que cobrem os restantes órgãos; O clitóris: pequeno órgão saliente no ponto onde se unem, na parte de cima, os pequenos lábios. Fica praticamente tapado pelos grandes lábios e a sua estrutura é formada por um tecido esponjoso muito sensível à estimulação sexual. A sua extremidade está coberta por um capuz. O clitóris é um dos órgãos receptores e transmissores da estimulação sexual na mulher. É muito sensível; O orifício vaginal: entrada da vagina; O hímen: membrana muito fina e elástica que cobre parcialmente a entrada da vagina. Essa abertura, de tamanho variável, permite a saída da menstruação e também, normalmente, a introdução de tampões. Durante muito tempo deu-se uma grande importância ao hímen relacionando-o com o conceito de virgindade. Queria ter–se a certeza que a rapariga chegava virgem ao casamento e o hímen intacto era o "selo de garantia". Ser virgem significa que uma rapariga ou uma mulher não tiveram relações sexuais coitais e, por isso, não houve "rotura" do hímen. Falar de rotura dá uma ideia falsa pois, na verdade o hímen é uma membrana fina e flexível que apenas cobre parcialmente a entrada da vagina. A prática de desportos pode fazer diminuir a superfície desta membrana, ou seja, "romper" o hímen. Por razões culturais, a virgindade foi sendo sobrevalorizada como se fosse um dos valores mais importantes numa rapariga. Ainda hoje as pressões sociais se fazem sentir de maneiras diferentes em relação aos comportamentos sexuais femininos e masculinos, encorajando os homens a terem um papel activo, a tomarem iniciativas, a fazerem experiências reprimindo de várias formas todos estes comportamentos quando assumidos pelas mulheres. Isto acontece praticamente em todas as áreas com relevo especial para a sexualidade e, muito concretamente, para a virgindade. De facto, os rapazes sentem-se valorizados através das suas experiências sexuais e as raparigas, pelo contrário, sentem-se desvalorizadas e culpabilizadas.
                                                    4 – órgãos genitais femininos externos Os ovários: glândulas sexuais femininas que produzem os óvulos e as Hormonas sexuais femininas: estrogéneos e progesterona. A superfície dos ovários está coberta por cavidades chamadas folículos. Cada folículo produz um óvulo. O óvulo é uma célula reprodutora feminina. É muito maior que o espermatozóide e movimenta-se com dificuldade. O óvulo tem capacidade reprodutora durante as vinte e quatro horas seguintes à sua saída do ovário. Ao contrário do rapaz, a rapariga quando nasce dispõe já de todas as suas células reprodutoras em número muito superior ao que poderá utilizar ao longo de toda a sua vida fértil. Até à puberdade, essas células permanecerão imaturas. Na puberdade iniciar-se-á o processo de ovulação. O desencadeamento da ovulação é determinado por hormonas produzidas pela hipófise. Desde a primeira menstruação (menarca) até à última menstruação (menopausa), de quatro em quatro semanas aproximadamente um folículo de um ovário aumentará de tamanho, rompe-se e sai um óvulo que amadurece em poucas horas. Este processo tem lugar alternadamente num e noutro ovário, ou seja, um mês trabalha o ovário direito e no mês seguinte trabalha o ovário esquerdo. As Trompas de Falópio: dois canais compridos e estreitos que captam os óvulos quando saem do ovário e os conduzem ao útero. O óvulo saído do folículo é aspirado pela trompa de Falópio correspondente. Permanece aí um curto período durante o qual, se encontrar um espermatozóide, origina um ovo que se instala no útero. O útero ou matriz: estrutura muscular que constitui uma cavidade revestida por uma mucosa, o endométrio que aumenta de volume no momento da ovulação por influência do corpo amarelo. Após romper-se o folículo e sair o óvulo, forma-se o chamado corpo amarelo. O corpo amarelo segrega uma hormona, progesterona, que faz com que a parede mucosa do útero, endométrio, aumente de volume preparando-se para receber o ovo. Desde o momento em que se produz a ovulação existem duas possibilidades: se se produzir a fecundação, o ovo aninha-se na parede do útero e vai desenvolver-se uma gravidez. Neste caso, não diminui a produção de hormonas ováricas; se não se produzir fecundação: diminui a produção de hormonas ováricas e como consequência sai para o exterior parte da mucosa do útero, juntamente com o óvulo e um pouco de sangue. Esta saída chama-se menstruação ou período e tem a duração de três a cincoou mais. A menstruação tem sido envolvida em muitos mitos. Tem-se dito que quando está menstruada a mulher não pode ter relações sexuais, não pode tomar banho... Tudo isso é falso. A menstruação não tem que alterar o ritmo de vida habitual, pois é um fenómeno completamente normal. Às vezes pode produzir-nos alguns incómodos passageiros. Se persistirem esses incómodos devemos ir a uma consulta de ginecologia. Para medirmos o ciclo menstrual contamos desde o primeiro que há uma saída de sangue até ao último dia antes da menstruação seguinte. A duração do ciclo é diferente para cada mulher e muitas vezes mesmo para cada ciclo da mesma mulher. O colo do útero: canal que une o útero à vagina. Por acção de uma hormona, o estrogéneo, o colo do útero durante a ovulação produz um líquido viscoso que favorece a progressão dos espermatozóides para as trompas de Falópio. O colo do útero tem uma grande capacidade de dilatação que é regulada a nível hormonal e se manifesta no momento do parto, pois a criança ao nascer tem de passar através dele. A vagina: canal flexível de tamanho variável que vai do colo do útero até ao exterior. Normalmente as paredes da vagina estão juntas. Quando se produz excitação sexual, as paredes da vagina separam-se um pouco e produzem um líquido. A lubrificação vaginal é um fenómeno muitas vezes involuntário que tem lugar como resposta a estímulos que em dado momento são capazes de nos excitar sexualmente. A vagina, tal como o colo do útero tem uma grande capacidade de dilatação, pois permite a passagem da criança no momento do parto.



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                                                    Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 13:58. Razão: Anatomia e Fisiologia da Sexualidade

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                                                      #27
                                                      Planeamento Familiar I
                                                      1. Sexualidade e reprodução têm o mesmo significado? Não, são conceitos diferentes. A sexualidade é uma parte integrante da nossa personalidade que se desenvolve ao longo de toda a nossa vida. A sexualidade é uma fonte de comunicação e de prazer, uma forma de expressar a afectividade, uma maneira de cada pessoa descobrir a si mesma e à outra. A sexualidade pode ter uma função reprodutiva mas apenas quando livre e responsavelmente o desejarmos. É preciso, portanto, diferenciar sexualidade e reprodução e saber o que queremos e em que momento o queremos, assumindo a responsabilidade que essas decisões comportam. Relacionarmo-nos, comunicarmos, trocar afecto e prazer é importante e maravilhoso. Ter uma criança também o é. Mas desejamos tê-la? E quando? Temos condições económicas? E disponibilidade afectiva? O que desejamos e quando? Estas são algumas das questões em que vale a pena pensar e reflectir.
                                                      2. O que significa planear os nascimentos? Planear os nascimentos significa poder decidir livremente o número de filhos e o momento em que queremos tê-los. Mas como as crianças necessitam de afecto, de segurança e de condições favoráveis, elas devem ser desejadas e fruto de uma decisão livre e responsável. O planeamento dos nascimentos constitui, pois, um factor muito importante para uma melhoria da qualidade de vida. Por este motivo é necessário que, cada vez mais, o planeamento familiar esteja ao alcance de todas as pessoas.
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                                                      Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 13:58.

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                                                        #28
                                                        Carochas es sexologa?


                                                        J/K

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Planeamento Familiar II
                                                          1. O que é a contracepção? A contracepção é uma forma de evitar a gravidez, pois interfere nas fases dos processos que a originam. É importante saber que entre os casais que têm relações coitais de forma regular e não utilizam nenhum método contraceptivo existem 80% de possibilidades durante o ano de ocorrer uma gravidez. Assim, quando uma gravidez não é desejada é importante conhecer todos os métodos contraceptivos existentes, bem como as respectivas vantagens e inconvenientes. O desejável é que cada pessoa utilize o método contraceptivo mais adequado ao seu caso. Para isso deve-se recorrer ao centro de saúde, a uma consulta de Planeamento Familiar ou a Centros de Atendimento para Jovens.
                                                          2. Com que idade deve começar o uso dos contraceptivos? Não podemos falar de uma idade determinada, da mesma maneira que também não existe uma idade para o início das relações coitais. O que devemos saber é que uma única relação coital pode produzir uma gravidez se não utilizarmos nenhum método contraceptivo. Portanto, é necessário usar uma contracepção segura desde a primeira relação coital, a não ser que desejemos ter uma criança. No entanto, existem muitos factores a ter em conta para decidir qual o método contraceptivo mais adequado. A frequência das relações coitais e a idade são alguns dos factores que é necessário ter em conta.
                                                          3. O que significa a expressão "relações sexuais"? Quando se fala de relações sexuais pensa-se quase sempre no coito. Esta identificação está relacionada com uma perspectiva que identifica relação sexual com reprodução. Neste sentido foi dada muita importância ao coito, introdução do pénis na vagina, por ser um meio que possibilita a reprodução. Embora essa identificação muitas vezes já não esteja presente persiste ainda esta perspectiva. Como já sabemos a sexualidade implica-nos na totalidade e não só numa parte do nosso corpo. A relação sexual é assim, o encontro de pessoas inteiras, com todas as partes do seu corpo, toda a sua afectividade, todas as suas fantasias, expectativas e desejos. Não é apenas o contacto entre zonas genitais, nem uma maneira de dominar outras pessoas, nem uma mera utilização do corpo. A relação sexual é sim uma fonte de prazer, de afectividade, de comunicação e de bem estar para a própria pessoa e para as outras com quem estabelece laços. Devemos pois encará-la num sentido amplo, valorizando igualmente as diversas maneiras de nos relacionarmos. Portanto, o coito é apenas uma das maneiras de expressar a sexualidade, não sendo nem mais nem menos importante do que qualquer outra. Tudo pode dar prazer e cada experiência é diferente das outras e igualmente agradável.
                                                          4. Qual o melhor contraceptivo? Não existe nenhum método contraceptivo perfeito. Todos têm as suas vantagens e inconvenientes. Poderíamos dizer que o melhor método é aquele que melhor responde às necessidades de cada pessoa, em determinada fase da sua vida. Como já comentámos, é preciso ter em conta factores, tais como a idade, a situação pessoal, o estado de saúde, a frequência das relações coitais, a atitude do casal, etc. Os métodos contraceptivos mais vulgares são: a pílula, o dispositivo intra-uterino (d.i.u), o preservativo, o diafragma. Com estes dois últimos é necessário combinar substâncias espermicidas.
                                                          5. O que é necessário saber sobre a pílula? A pílula contém hormonas parecidas com as que circulam no sangue da mulher e são elas que vão actuar impedindo a ovulação e, por isso, a gravidez. É o método contraceptivo mais eficaz. Se se tomar correctamente é quase impossível produzir-se uma gravidez. É imprescindível a consulta médica e ginecológica para poder prevenir as contra-indicações, os possíveis efeitos secundários e escolher o tipo de pílula mais adequado.
                                                          6. O que há que ter em conta quando se toma a pílula? É importante ter em conta o seguinte: Toma-se uma pílula diária aproximadamente à mesma hora; Durante a semana de intervalo, entre uma embalagem e outra, persiste a protecção contra a gravidez. Durante o primeiro mês, às vezes é aconselhável utilizar outro método contraceptivo. A menstruação que se apresenta durante a semana de descanso costuma ter uma intensidade e duração menores. Se nos esquecermos de tomar a pílula, devemos tomá-la até às 12 horas após o esquecimento. Se não se fizer assim, é necessário durante esse mês até ao início da próxima embalagem utilizar outro método contraceptivo. Os vómitos, as diarreias intensas ou determinados medicamentos (por exemplo alguns antibióticos) podem diminuir a eficácia da pílula.
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                                                          Editado pela última vez por Carochas; 14 February 2007, 13:58.

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                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por ricardohdi Ver Post
                                                            Carochas es sexologa?


                                                            J/K
                                                            Não, sou Assistente Social

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