Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Detidos por fuga ao Fisco

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Detidos por fuga ao Fisco

    No combate à criminalidade fiscal durante o ano de 2006, as 13 equipas mistas de investigação formadas por elementos da Polícia Judiciária (PJ) e Direcção-Geral de Impostos (DGI) constituíram 115 arguidos, dos quais oito encontram-se em prisão preventiva, detiveram 25 pessoas, realizaram 122 buscas e 312 vigilâncias.
    Os valores envolvidos nos inquéritos pendentes ascendem a 414 milhões de euros, as contas bancárias apreendidas atingem os oito milhões de euros, enquanto as obras de arte apreendidas rondam o milhão de euros.

    Nos últimos três anos, na sequência do trabalho conjunto da PJ e da DGI resultou a instauração de mais de sete por cento de processos de inquérito, sendo 14 por cento de condenações. Estes os dados divulgados ontem nas instalações da PJ do Porto, por Paulo Macedo, director-geral dos Impostos, no final de uma reunião de trabalho em que participaram os ministros das Finanças e da Justiça, Teixeira dos Santos e Alberto Costa, e o director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro.

    Paulo Macedo explicou que nos últimos três anos os montantes dos processos de inquérito instaurados oscilaram entre os 240 e os 250 milhões de euros, tendo sido efectuadas 1000 condenações a penas de prisão por processos de crime fiscal, na sequência das quais foram detidas 100 pessoas.

    “A ideia de que ninguém era detido é uma ilusão e os dados comprovam-no”, referiu o director-geral dos Impostos.

    Paulo Macedo argumentou que o combate ao crime fiscal é importante devido aos elevados valores envolvidos, que rondam 20 por cento da economia do País e atingem centenas de milhões de euros.

    Segundo este responsável, “importa combater o crime fiscal porque está sempre associado a outro tipo de crime, como o branqueamento de capitais, à venda de mercadoria roubada, tráfico de droga ou financiamento de actividades criminosas”.

    TODOS DEVEM EXIGIR FACTURAS

    O ministro Teixeira dos Santos anunciou que em breve haverá uma campanha de sensibilização aos cidadãos e contribuintes para colaborarem na luta contra a fraude e a evasão fiscais, exigindo a passagem de facturas em todas as transacções. Por isso, vai ser emitido um ‘spot’ televisivo em colaboração com vários restaurantes, que aderiram à iniciativa. “Eu cá passo factura” será a palavra de ordem para substituir o hábito de, nas lojas e restaurantes, se perguntar se quer factura. “A factura protege o contribuinte, e é um acto normal e obrigação de quem vende”, disse o ministro.

    NOTAS

    INSPECTORES

    No combate à criminalidade fiscal participaram 1760 inspectores entre 2005 e 2006. Este ano, a DGI vai contar com 2094 elementos, um aumento de 20 por cento do total dos seus quadros.

    INFRACÇÕES

    Actualmente as infracções menos graves são penalizadas de forma mais rápida e automatizada. Em 2004 forem emitidas 370 mil coimas, que em 2006 subiram para 1.3 milhões.

    EQUIPAS

    Serão constituídas novas equipas mistas com elementos da PJ e da DGI e agilizada a troca de informações entre ambos. Serão também destacados técnicos da Administração Fiscal para a PJ.

    PROCESSOS

    No ano de 2006, a inspecção Tributária instaurou 1 394 444 processos de contra-ordenação, dos quais foram concluídos 1 254 703. Números superiores aos de 2005, em que os processos instaurados somaram 1 017 993.


    http://www.correiodamanha.pt/noticia...Canal=11&p=200

    #2
    Originalmente Colocado por Omega Ver Post
    No combate à criminalidade fiscal durante o ano de 2006, as 13 equipas mistas de investigação formadas por elementos da Polícia Judiciária (PJ) e Direcção-Geral de Impostos (DGI) constituíram 115 arguidos, dos quais oito encontram-se em prisão preventiva, detiveram 25 pessoas, realizaram 122 buscas e 312 vigilâncias.
    Os valores envolvidos nos inquéritos pendentes ascendem a 414 milhões de euros, as contas bancárias apreendidas atingem os oito milhões de euros, enquanto as obras de arte apreendidas rondam o milhão de euros.

    Nos últimos três anos, na sequência do trabalho conjunto da PJ e da DGI resultou a instauração de mais de sete por cento de processos de inquérito, sendo 14 por cento de condenações. Estes os dados divulgados ontem nas instalações da PJ do Porto, por Paulo Macedo, director-geral dos Impostos, no final de uma reunião de trabalho em que participaram os ministros das Finanças e da Justiça, Teixeira dos Santos e Alberto Costa, e o director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro.

    Paulo Macedo explicou que nos últimos três anos os montantes dos processos de inquérito instaurados oscilaram entre os 240 e os 250 milhões de euros, tendo sido efectuadas 1000 condenações a penas de prisão por processos de crime fiscal, na sequência das quais foram detidas 100 pessoas.

    “A ideia de que ninguém era detido é uma ilusão e os dados comprovam-no”, referiu o director-geral dos Impostos.

    Paulo Macedo argumentou que o combate ao crime fiscal é importante devido aos elevados valores envolvidos, que rondam 20 por cento da economia do País e atingem centenas de milhões de euros.

    Segundo este responsável, “importa combater o crime fiscal porque está sempre associado a outro tipo de crime, como o branqueamento de capitais, à venda de mercadoria roubada, tráfico de droga ou financiamento de actividades criminosas”.

    TODOS DEVEM EXIGIR FACTURAS

    O ministro Teixeira dos Santos anunciou que em breve haverá uma campanha de sensibilização aos cidadãos e contribuintes para colaborarem na luta contra a fraude e a evasão fiscais, exigindo a passagem de facturas em todas as transacções. Por isso, vai ser emitido um ‘spot’ televisivo em colaboração com vários restaurantes, que aderiram à iniciativa. “Eu cá passo factura” será a palavra de ordem para substituir o hábito de, nas lojas e restaurantes, se perguntar se quer factura. “A factura protege o contribuinte, e é um acto normal e obrigação de quem vende”, disse o ministro.

    NOTAS

    INSPECTORES

    No combate à criminalidade fiscal participaram 1760 inspectores entre 2005 e 2006. Este ano, a DGI vai contar com 2094 elementos, um aumento de 20 por cento do total dos seus quadros.

    INFRACÇÕES

    Actualmente as infracções menos graves são penalizadas de forma mais rápida e automatizada. Em 2004 forem emitidas 370 mil coimas, que em 2006 subiram para 1.3 milhões.

    EQUIPAS

    Serão constituídas novas equipas mistas com elementos da PJ e da DGI e agilizada a troca de informações entre ambos. Serão também destacados técnicos da Administração Fiscal para a PJ.

    PROCESSOS

    No ano de 2006, a inspecção Tributária instaurou 1 394 444 processos de contra-ordenação, dos quais foram concluídos 1 254 703. Números superiores aos de 2005, em que os processos instaurados somaram 1 017 993.


    http://www.correiodamanha.pt/noticia...Canal=11&p=200




    Se os visados são culpados efectivamente, então aplaudo estas acções!







    Cumps

    Comentário


      #3
      Só posso aplaudir!! Continuem!!

      Pena tenho que o ministro sugira que se peça sempre factura (com o que concordo) mas não seja capaz de dar algo em troca, por pouco que fosse!

      Lembro-me mais precisamente da medida interrompida, penso que por este governo, de "dar" 50€ de beneficio no IRS em "troca" de 2.500€ de facturas apresentadas, nomeadamente de pequenas reparações automóvel e restauração.

      Não sei precisar valores, mas a discrepância era próxima do que apresentei e era enorme. Lembro-me de ter apresentado uma resma de facturas para ter uma pequena benesse no IRS, mas fi-lo tal como milhares de Portugueses e certamente que o governo lucra muito mais do que gasta nesta "troca de favores".

      Aliás, quanto a mim, se esta medida se tivesse mantido e sido alargada a outros ramos/facturas, os resultados seriam ainda melhores.



      PS: Parabéns!

      Comentário


        #4
        Vanquish,
        A questão é que qq dia tu eu e mais uns milhares de pessoas tinhamos que começar a pagar a um contabilista para nos tratar dos papéis....

        Eu sou completamente avesso a beneficios fiscais.....
        Acho que simplesmente deveriam existir condições para nos baixarem as taxas de IRS.....
        Tem que ser por aí.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Omega Ver Post
          Vanquish,
          A questão é que qq dia tu eu e mais uns milhares de pessoas tinhamos que começar a pagar a um contabilista para nos tratar dos papéis....

          Eu sou completamente avesso a beneficios fiscais.....
          Acho que simplesmente deveriam existir condições para nos baixarem as taxas de IRS.....
          Tem que ser por aí.
          Pois, visto por esse prisma só te posso dar razão. E, a manter-se esta actuação da DGI, penso que as condições hão-de aparecer, resta saber se as vão reverter parcialmente a nosso favor! No ano anterior ás próximas legislativas acho que sim!

          Comentário


            #6
            [:d] [:d]

            Comentário


              #7
              Só me espantava porque é que esses gajos nem se mexiam. Até no Norte de África o tratamento da máquina fiscal é mais eficiente do que cá.

              Mas nem tudo são rosas. Quero ver a Administração Fiscal e por côbro à situação demencial da Beltrónica.

              E esse é apenas um exemplo da podridão do sistema.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                Só me espantava porque é que esses gajos nem se mexiam. Até no Norte de África o tratamento da máquina fiscal é mais eficiente do que cá.

                Mas nem tudo são rosas. Quero ver a Administração Fiscal e por côbro à situação demencial da Beltrónica.

                E esse é apenas um exemplo da podridão do sistema.
                África ?!?!?
                Beltrónica ?!?!?
                Podridão ?!?

                Não te queres explicar melhor ?

                Comentário

                AD fim dos posts Desktop

                Collapse

                Ad Fim dos Posts Mobile

                Collapse
                Working...
                X