Passaram ontem 23 anos sobre a morte de José Afonso.
Evocando o poeta e o cantor deixo um seu poema, porventura pouco conhecido de muitos.
Chama-se "Fui à beira do mar" e é um sentido manifesto de Esperança e de Futuro.
Fui à beira do mar
Ver a que lá havia
Ouvi uma voz cantar
Que ao longe me dizia
Ó cantador alegre
Que é da tua alegria
Tens tanto para andar
E a noite está tão fria
Desde então a lavrar
No meu peito a Alegria
Ouço alguém a bradar
Aproveita que é dia
Sentei-me a descansar
Enquanto amanhecia
Entre o céu e o mar
Uma proa rompia
Desde então a bater
No meu peito em segredo
Sinto uma voz dizer
Teima, teima sem medo.
Evocando o poeta e o cantor deixo um seu poema, porventura pouco conhecido de muitos.
Chama-se "Fui à beira do mar" e é um sentido manifesto de Esperança e de Futuro.
Fui à beira do mar
Ver a que lá havia
Ouvi uma voz cantar
Que ao longe me dizia
Ó cantador alegre
Que é da tua alegria
Tens tanto para andar
E a noite está tão fria
Desde então a lavrar
No meu peito a Alegria
Ouço alguém a bradar
Aproveita que é dia
Sentei-me a descansar
Enquanto amanhecia
Entre o céu e o mar
Uma proa rompia
Desde então a bater
No meu peito em segredo
Sinto uma voz dizer
Teima, teima sem medo.
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