António Costa não reconhece legitimidade ao relatório dos EUA
O ministro da Administração Interna não reconhece qualquer legitimidade ao relatório do Departamento de Estado norte-americano que aponta críticas a Portugal sobre os direitos humanos.
( 21:05 / 07 de Março 07 )
Depois do encerramento do Fórum Gulbenkian Imigração, em Lisboa, ao qual presidiu, António Costa afirmou «desconhecer e ignorar» o relatório norte-americano, que «carece de qualquer legitimidade e é indiferente o que diz».
O relatório do Departamento de Estado norte-americano aponta críticas a Portugal, nomeadamente abusos das forças de segurança, más condições das cadeias, recurso excessivo da prisão preventiva e tráfico de mão-de-obra estrangeira e de mulheres.
«Os Estados Unidos têm muito que se preocupar com o que se passa no seu país em termos de direitos humanos», declarou o governante.
António Costa, que disse reconhecer legitimidade dos relatórios sobre direitos humanos de organizações como a Amnistia Internacional, sustentou que «nenhum país tem legitimidade para avaliar outro».
«Não vejo quais sejam os pergaminhos que lhes permite [aos EUA] teorizar» sobre a realidade do sistema prisional português, acrescentou.
O ministro da Administração Interna não reconhece qualquer legitimidade ao relatório do Departamento de Estado norte-americano que aponta críticas a Portugal sobre os direitos humanos.
( 21:05 / 07 de Março 07 )
Depois do encerramento do Fórum Gulbenkian Imigração, em Lisboa, ao qual presidiu, António Costa afirmou «desconhecer e ignorar» o relatório norte-americano, que «carece de qualquer legitimidade e é indiferente o que diz».
O relatório do Departamento de Estado norte-americano aponta críticas a Portugal, nomeadamente abusos das forças de segurança, más condições das cadeias, recurso excessivo da prisão preventiva e tráfico de mão-de-obra estrangeira e de mulheres.
«Os Estados Unidos têm muito que se preocupar com o que se passa no seu país em termos de direitos humanos», declarou o governante.
António Costa, que disse reconhecer legitimidade dos relatórios sobre direitos humanos de organizações como a Amnistia Internacional, sustentou que «nenhum país tem legitimidade para avaliar outro».
«Não vejo quais sejam os pergaminhos que lhes permite [aos EUA] teorizar» sobre a realidade do sistema prisional português, acrescentou.
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