O alerta é da própria Empresa do Metro, que reitera a necessidade de reforço do investimento a fundo perdido e do estabelecimento de um regime para a atribuição de indemnizações compensatórias adequadas ao serviço, por parte do Estado. Caso estas questões continuem sem resposta da Administração Central , a empresa arrisca-se a esgotar a capacidade de endividamento, o que obrigaria à suspensão da circulação dos veículos, que servem 160 mil passageiros por dia.
"O Metro é, hoje, um projecto insustentável", tinha já alertado, em Dezembro, o presidente da Comissão Executiva da empresa, Oliveira Marques. O défice avoluma-se. No início da construção da rede, o apoio do Estado a fundo perdido rondava os 42% do total do investimento (1,07 milhões de euros). Com o alargamento da primeira fase - destaque para a duplicação da Linha da Póvoa e do primeiro troço da Linha da Trofa, a extensão ao Dragão e a linha do aeroporto - os custos dispararam para os 2,37 mil milhões, fazendo cair o apoio a fundo perdido para cerca de 22%.
Por outro lado, continua sem ser estabelecido um contrato que defina as indemnizações compensatórias a receber pela Metro, referentes ao serviço público prestado. Resultado no primeiro ano de exploração (2003), a empresa não recebeu qualquer verba e, de 2004 a 2006, conforme sustenta o Relatório e Contas deste ano, só teve direito a "valores pouco mais do que simbólicos". Em 2006, por exemplo, a Metro do Porto recebeu 2,4 milhões, 11% da soma atribuída ao Metro de Lisboa (22,7 milhões).
O escasso apoio financeiro do Estado obrigou a Metro do Porto, no ano passado, a recorrer à banca para pagar a empreitada. O financiamento estruturado apenas assegurava 21,5% dos 301,5 milhões investidos em 2006.
fonte: http://jn.sapo.pt/2007/03/10/primeir...sco_parar.html
"O Metro é, hoje, um projecto insustentável", tinha já alertado, em Dezembro, o presidente da Comissão Executiva da empresa, Oliveira Marques. O défice avoluma-se. No início da construção da rede, o apoio do Estado a fundo perdido rondava os 42% do total do investimento (1,07 milhões de euros). Com o alargamento da primeira fase - destaque para a duplicação da Linha da Póvoa e do primeiro troço da Linha da Trofa, a extensão ao Dragão e a linha do aeroporto - os custos dispararam para os 2,37 mil milhões, fazendo cair o apoio a fundo perdido para cerca de 22%.
Por outro lado, continua sem ser estabelecido um contrato que defina as indemnizações compensatórias a receber pela Metro, referentes ao serviço público prestado. Resultado no primeiro ano de exploração (2003), a empresa não recebeu qualquer verba e, de 2004 a 2006, conforme sustenta o Relatório e Contas deste ano, só teve direito a "valores pouco mais do que simbólicos". Em 2006, por exemplo, a Metro do Porto recebeu 2,4 milhões, 11% da soma atribuída ao Metro de Lisboa (22,7 milhões).
O escasso apoio financeiro do Estado obrigou a Metro do Porto, no ano passado, a recorrer à banca para pagar a empreitada. O financiamento estruturado apenas assegurava 21,5% dos 301,5 milhões investidos em 2006.
fonte: http://jn.sapo.pt/2007/03/10/primeir...sco_parar.html
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