Prisa justifica escolha de Pina Moura com contactos na política e finança
03-05-2007 14h32 - Por Lusa, PUBLICO.PT
Dulce Fernandes/PÚBLICO (arquivo)Pina Moura disse ter sido convidado por ser um gestor profissional Comente este artigoLeia os comentários ImprimaTops
O administrador-delegado da Media Capital, o espanhol Manuel Polanco, admitiu hoje que os contactos "na alta finança e na alta política" do ex-ministro socialista Joaquim Pina Moura foram essenciais para a decisão de o convidar para a presidência do grupo de media.
Pina Moura disse ter sido convidado para a administração do grupo por ser um gestor profissional, sublinhando não terem existido razões partidárias, até porque abandonou todos os cargos políticos.
O ex-ministro evocou "a similitude da situação com o que se passa na SIC", estação que pertence ao grupo Impresa, presidido pelo social-democrata e pelo ex-primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão.
Ambos falavam à margem da assembleia-geral da Media Capital (que detém a TVI), realizada hoje em Lisboa, que deu posse à nova administração do grupo português, cujo controlo accionista é do grupo espanhol Prisa.
A Prisa tem os seus negócios concentrados na comunicação social (o seu título mais emblemático é o diário "El País") e é conhecida pela sua proximidade ao Partido Socialista Operário Espanhol, do actual primeiro-ministro José Luis Zapatero.
Pina Moura vê polémica como "normal"
Reconhecendo que "a ideologia é sempre algo que se tem e que é difícil deixar", Manuel Polanco (filho do presidente da Prisa, Jesús de Polanco) garantiu que o facto de Pina Moura ser socialista "não pesou especialmente" na sua nomeação para presidir à Media Capital.
Pina Moura, ex-ministro das Finanças do Governo de António Guterres e actual presidente da Iberdrola, assume hoje o cargo de presidente do conselho de administração, com funções não executivas, em substituição de Miguel Pais do Amaral, que deixa hoje a empresa após ter vendido a sua posição à Prisa.
O novo responsável admitiu, no entanto, que existe "um corpo de valores comum" que foi "muito importante para aceitar o convite" do grupo espanhol de media Prisa, considerando, no entanto, que a polémica criada pela sua nomeação é "normal num ambiente plural".
Já o conselheiro delegado da Prisa, Juan Luís Cébrian, considerou que a polémica criada à volta da nomeação de Pina Moura é "absurda" e "mal intencionada", garantindo que o grupo trabalha "com pessoas de todos os quadrantes políticos" e que não exclui "ninguém por motivos ideológicos".
http://www.publico.clix.pt/Economia/...asp?id=1292853
Os critérios de competência são:
- Altos contactos na Finança
- Altos contactos na política
- Cartão de desconto Maçon...
hummm. O Diário El Pais está fortemente ligado ao PSOE do Zapatero...
03-05-2007 14h32 - Por Lusa, PUBLICO.PT
Dulce Fernandes/PÚBLICO (arquivo)Pina Moura disse ter sido convidado por ser um gestor profissional Comente este artigoLeia os comentários ImprimaTops
O administrador-delegado da Media Capital, o espanhol Manuel Polanco, admitiu hoje que os contactos "na alta finança e na alta política" do ex-ministro socialista Joaquim Pina Moura foram essenciais para a decisão de o convidar para a presidência do grupo de media.
Pina Moura disse ter sido convidado para a administração do grupo por ser um gestor profissional, sublinhando não terem existido razões partidárias, até porque abandonou todos os cargos políticos.
O ex-ministro evocou "a similitude da situação com o que se passa na SIC", estação que pertence ao grupo Impresa, presidido pelo social-democrata e pelo ex-primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão.
Ambos falavam à margem da assembleia-geral da Media Capital (que detém a TVI), realizada hoje em Lisboa, que deu posse à nova administração do grupo português, cujo controlo accionista é do grupo espanhol Prisa.
A Prisa tem os seus negócios concentrados na comunicação social (o seu título mais emblemático é o diário "El País") e é conhecida pela sua proximidade ao Partido Socialista Operário Espanhol, do actual primeiro-ministro José Luis Zapatero.
Pina Moura vê polémica como "normal"
Reconhecendo que "a ideologia é sempre algo que se tem e que é difícil deixar", Manuel Polanco (filho do presidente da Prisa, Jesús de Polanco) garantiu que o facto de Pina Moura ser socialista "não pesou especialmente" na sua nomeação para presidir à Media Capital.
Pina Moura, ex-ministro das Finanças do Governo de António Guterres e actual presidente da Iberdrola, assume hoje o cargo de presidente do conselho de administração, com funções não executivas, em substituição de Miguel Pais do Amaral, que deixa hoje a empresa após ter vendido a sua posição à Prisa.
O novo responsável admitiu, no entanto, que existe "um corpo de valores comum" que foi "muito importante para aceitar o convite" do grupo espanhol de media Prisa, considerando, no entanto, que a polémica criada pela sua nomeação é "normal num ambiente plural".
Já o conselheiro delegado da Prisa, Juan Luís Cébrian, considerou que a polémica criada à volta da nomeação de Pina Moura é "absurda" e "mal intencionada", garantindo que o grupo trabalha "com pessoas de todos os quadrantes políticos" e que não exclui "ninguém por motivos ideológicos".
http://www.publico.clix.pt/Economia/...asp?id=1292853
Os critérios de competência são:
- Altos contactos na Finança
- Altos contactos na política
- Cartão de desconto Maçon...
hummm. O Diário El Pais está fortemente ligado ao PSOE do Zapatero...
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