O Porto(região norte) está esquecido?
O Pujante Porto durante anos e anos foi o motor, o coração a região com maior poder economico, era onde se criava a riqueza do país com o esforço, dedicação e suor da sua gente, e o que aconteceu a essa riqueza?
Temos a maior taxa de desemprego do país
Estamos numa espiral economica decadente
Que futuro tem a região?
Teremos de ter um politico como o Alberto João Jardim no Norte, para conseguir o que temos direito?
Terá Lisboa a mesma capacidade "de dar" como o Porto deu durante décadas!
Terá a população de se unir (como só aqui se consegue) e agir em revolta pelo estado das coisas?
Teremo de apelar ao pior do nosso pseudo provincionismo para se conseguir direitos.
Agora, e como no passado, o Porto e a sua gente genuina e humilde e trabalhadora partilha e o que têm...o mesmo não se pode dizer dos nossos dirigentes.
Adivinham-se e já acontecem problemas sociais graves, insegurança, sem-abrigos, droga, exclusão social...
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Excerto da entrevista do Valente de Oliveira (Vice-presidente AEP ) ao JN.
Parece que foi ontem que o Norte estava entre as dez regiões mais industrializadas da Europa. Mas o Mundo mudou, a economia afundou-se e, com ela, a qualidade de vida das pessoas.
A região tem que formar os seus próprios lideres e "protestar, protestar, protestar" pela defesa dos seus interesses. E convencer o país a avançar com a regionalização.
Há líderes no Norte?
Tenho a vantagem de dizer isto há 30 anos: precisamos de líderes não só científicos (que temos), não só empresariais (que temos), mas políticos. Precisamos de líderes regionais. Não pode ser um líder local transformado em regional, sem ser legitimado pelo voto regional. Isso é fatal. O que é que se precisa neste momento? De alguém com poder de convocatória grande, para convocar as universidades, associações, empresas, serviços, para resolver problemas de isolamento. Não há redes, precisamos de alguém com legitimidade para as tecer.
Já disse que "nunca se esteve tão em baixo". Em quê?
Nunca se esteve tão baixo em ânimo. O arquétipo da indústria do Norte mudou radicalmente. Nós éramos muito bons no que fazíamos e, de repente, verificamos que outros fazem tão bem quanto nós e muito mais barato. É a China, a Índia, a Roménia... o Brasil.
O Norte atingiu um pico nos anos 80 e depois começou a perder terreno. Que momento marcou o início do declínio?
Foi progressivamente quando o Porto deixou de ter intérpretes políticos muito empenhados, nos anos 90.
O Pujante Porto durante anos e anos foi o motor, o coração a região com maior poder economico, era onde se criava a riqueza do país com o esforço, dedicação e suor da sua gente, e o que aconteceu a essa riqueza?
Temos a maior taxa de desemprego do país
Estamos numa espiral economica decadente
Que futuro tem a região?
Teremos de ter um politico como o Alberto João Jardim no Norte, para conseguir o que temos direito?
Terá Lisboa a mesma capacidade "de dar" como o Porto deu durante décadas!
Terá a população de se unir (como só aqui se consegue) e agir em revolta pelo estado das coisas?
Teremo de apelar ao pior do nosso pseudo provincionismo para se conseguir direitos.
Agora, e como no passado, o Porto e a sua gente genuina e humilde e trabalhadora partilha e o que têm...o mesmo não se pode dizer dos nossos dirigentes.
Adivinham-se e já acontecem problemas sociais graves, insegurança, sem-abrigos, droga, exclusão social...
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Excerto da entrevista do Valente de Oliveira (Vice-presidente AEP ) ao JN.
Parece que foi ontem que o Norte estava entre as dez regiões mais industrializadas da Europa. Mas o Mundo mudou, a economia afundou-se e, com ela, a qualidade de vida das pessoas.
A região tem que formar os seus próprios lideres e "protestar, protestar, protestar" pela defesa dos seus interesses. E convencer o país a avançar com a regionalização.
Há líderes no Norte?
Tenho a vantagem de dizer isto há 30 anos: precisamos de líderes não só científicos (que temos), não só empresariais (que temos), mas políticos. Precisamos de líderes regionais. Não pode ser um líder local transformado em regional, sem ser legitimado pelo voto regional. Isso é fatal. O que é que se precisa neste momento? De alguém com poder de convocatória grande, para convocar as universidades, associações, empresas, serviços, para resolver problemas de isolamento. Não há redes, precisamos de alguém com legitimidade para as tecer.
Já disse que "nunca se esteve tão em baixo". Em quê?
Nunca se esteve tão baixo em ânimo. O arquétipo da indústria do Norte mudou radicalmente. Nós éramos muito bons no que fazíamos e, de repente, verificamos que outros fazem tão bem quanto nós e muito mais barato. É a China, a Índia, a Roménia... o Brasil.
O Norte atingiu um pico nos anos 80 e depois começou a perder terreno. Que momento marcou o início do declínio?
Foi progressivamente quando o Porto deixou de ter intérpretes políticos muito empenhados, nos anos 90.
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