Elementos dos "Guerrieri Ultras" detidos por tentativa de extorsão ao AC Milan
1 Comments </SPAN>Published by Indy on Terça-feira, Maio 22, 2007 at 19:29.
A polícia italiana acaba de dar um rude golpe aos Guerrieri Ultras, grupo nascido em 2005 na Curva Sud de Milão para ocupar o espaço deixado em aberto pela morte da Fossa dei Leoni. Foram detidos 7 Ultras dos "Guerrieri", com idades entre os 24 e os 59 anos, quatro dos quais ficaram em prisão preventiva e os outros três em prisão domiciliária. As investigações das autoridades apuraram que esses elementos adoptaram um dos comportamentos mais desprezíveis que se pode imaginar a quem segue um clube com paixão: para obterem benefícios do AC Milan, ameaçavam a "società" com comportamentos violentos, como o lançamento de objectos ou artefactos pirotécnicos nos estádios que causariam multas e sanções ao emblema "rossonero".
O recurso à extorsão terá passado todos os limites na preparação da "trasferta" a Atenas para a final da Liga dos Campeões, contra o Liverpool, com os referidos pseudo-Ultras a tentarem condicionar a distribuição de ingressos nas últimas semanas, uma vez mais com o recurso às ameaças, tendo a polícia apurado que os desacatos eram combinados por telefone e mensagens escritas, o que permite a sua intercepção. Por causa de mais este problema, o relacionamento entre claques e SAD's em Itália volta a ser questionado a todos os níveis devido ao mediatismo deste caso a poucas horas da final da "Champions".
"Nunca mantive qualquer tipo de contacto directo com o tifo organizado. Fui informado, a partir de Novembro, pelo sector de gestão do estádio, que havia um grupo de tifosi intitulado Guerrieri Ultras, recém-constituído, que pretendia conversar comigo ou com a società", respondeu Adriano Galliani, uma das principais figuras directivas do futebol transalpino, e o responsável pela queixa que foi apresentada pelo AC Milan a 17 de Maio em virtude dos comportamentos anómalos referidos anteriormente.
Na acusação formulada pelo Ministério Público de Milão, é dito que "a constituição do grupo Guerrieri Ultras não foi mais do que um pretexto para estabelecer uma posição de hegemonia que permitiu uma série indeterminada de delitos graves e a gestão de negócios, com evidente retorno de carácter económico, que ocorriam em torno do estádio".
adeptos.blogspot.com
1 Comments </SPAN>Published by Indy on Terça-feira, Maio 22, 2007 at 19:29.
A polícia italiana acaba de dar um rude golpe aos Guerrieri Ultras, grupo nascido em 2005 na Curva Sud de Milão para ocupar o espaço deixado em aberto pela morte da Fossa dei Leoni. Foram detidos 7 Ultras dos "Guerrieri", com idades entre os 24 e os 59 anos, quatro dos quais ficaram em prisão preventiva e os outros três em prisão domiciliária. As investigações das autoridades apuraram que esses elementos adoptaram um dos comportamentos mais desprezíveis que se pode imaginar a quem segue um clube com paixão: para obterem benefícios do AC Milan, ameaçavam a "società" com comportamentos violentos, como o lançamento de objectos ou artefactos pirotécnicos nos estádios que causariam multas e sanções ao emblema "rossonero".
O recurso à extorsão terá passado todos os limites na preparação da "trasferta" a Atenas para a final da Liga dos Campeões, contra o Liverpool, com os referidos pseudo-Ultras a tentarem condicionar a distribuição de ingressos nas últimas semanas, uma vez mais com o recurso às ameaças, tendo a polícia apurado que os desacatos eram combinados por telefone e mensagens escritas, o que permite a sua intercepção. Por causa de mais este problema, o relacionamento entre claques e SAD's em Itália volta a ser questionado a todos os níveis devido ao mediatismo deste caso a poucas horas da final da "Champions".
"Nunca mantive qualquer tipo de contacto directo com o tifo organizado. Fui informado, a partir de Novembro, pelo sector de gestão do estádio, que havia um grupo de tifosi intitulado Guerrieri Ultras, recém-constituído, que pretendia conversar comigo ou com a società", respondeu Adriano Galliani, uma das principais figuras directivas do futebol transalpino, e o responsável pela queixa que foi apresentada pelo AC Milan a 17 de Maio em virtude dos comportamentos anómalos referidos anteriormente.
Na acusação formulada pelo Ministério Público de Milão, é dito que "a constituição do grupo Guerrieri Ultras não foi mais do que um pretexto para estabelecer uma posição de hegemonia que permitiu uma série indeterminada de delitos graves e a gestão de negócios, com evidente retorno de carácter económico, que ocorriam em torno do estádio".
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