Metade dos empresários portugueses concluiu no máximo o ensino secundário. Destes, a maioria tem apenas a escolaridade obrigatória. As mulheres apresentam mais habilitações.
Este retrato dos novos empresários foi traçado pelo IAPMEI, através do Observatório da Criação de Empresas 2006. As conclusões resultam de um inquérito que envolveu 1748 empresários, sócios de 1048 empresas - maior parte está no sector dos serviços.
De acordo com este estudo, a maioria dos empreendedores portugueses é jovem, mais de metade tem 35 anos ou menos. Contudo, há excepções, 1,6% já ultrapassou os 65 anos, dois terços destes já são mesmo reformados.
Por género, apenas um terço são mulheres, mas estão a aumentar. E, apesar de estarem em minoria, são elas que apresentam mais habilitações.
Nesta área, o retrato não sai bem para os empresários em geral. Metade não passou do ensino secundário, e destes, não chegam a 20% os que concluíram o 12º ano. Cerca de 20% tem apenas a escolaridade obrigatória e quase 10% a quarta classe. Apenas 22% concluíram uma licenciatura e cerca de 6% conseguiram ir um pouco mais longe.
As mulheres optam normalmente pela criação de uma empresa, para melhorarem a respectiva situação económica ou para saírem do desemprego. Uma pequena parte quer deixar de ser doméstica.
Já os homens procuram novos negócios e normalmente mantêm os antigos. No total, dois terços dos inquiridos dizem que não pensam abandonar a actividade anterior.
Cerca de 63% dizem que querem trabalhar a tempo inteiro na nova empresa, mas apenas 48%, menos de metade, o fazem.
Aumentar o rendimento familiar e aproveitar uma oportunidade, são os motivos mais apontados, para a criação de um negócio. Já as vantagens fiscais ou a criação do próprio emprego por ausência de opções no mercado, são razões avançadas apenas pontualmente.
Quanto às empresas criadas, a maioria é de pequena dimensão: no primeiro ano, 20% opera sem trabalhadores; a maior parte não conta facturar mais de 50 mil euros, ainda assim mais do dobro do investimento inicial realizado; a grande maioria utiliza capital social, apenas 31% recorre à banca.
Segundo este retrato empresarial, cerca de 75% tem apenas ambições locais. Já um quarto pensa na internacionalização, mas num prazo de três anos.
Este estudo revela ainda que 30% das novas empresas não conta ter sequer um site na Internet.
Este retrato dos novos empresários foi traçado pelo IAPMEI, através do Observatório da Criação de Empresas 2006. As conclusões resultam de um inquérito que envolveu 1748 empresários, sócios de 1048 empresas - maior parte está no sector dos serviços.
De acordo com este estudo, a maioria dos empreendedores portugueses é jovem, mais de metade tem 35 anos ou menos. Contudo, há excepções, 1,6% já ultrapassou os 65 anos, dois terços destes já são mesmo reformados.
Por género, apenas um terço são mulheres, mas estão a aumentar. E, apesar de estarem em minoria, são elas que apresentam mais habilitações.
Nesta área, o retrato não sai bem para os empresários em geral. Metade não passou do ensino secundário, e destes, não chegam a 20% os que concluíram o 12º ano. Cerca de 20% tem apenas a escolaridade obrigatória e quase 10% a quarta classe. Apenas 22% concluíram uma licenciatura e cerca de 6% conseguiram ir um pouco mais longe.
As mulheres optam normalmente pela criação de uma empresa, para melhorarem a respectiva situação económica ou para saírem do desemprego. Uma pequena parte quer deixar de ser doméstica.
Já os homens procuram novos negócios e normalmente mantêm os antigos. No total, dois terços dos inquiridos dizem que não pensam abandonar a actividade anterior.
Cerca de 63% dizem que querem trabalhar a tempo inteiro na nova empresa, mas apenas 48%, menos de metade, o fazem.
Aumentar o rendimento familiar e aproveitar uma oportunidade, são os motivos mais apontados, para a criação de um negócio. Já as vantagens fiscais ou a criação do próprio emprego por ausência de opções no mercado, são razões avançadas apenas pontualmente.
Quanto às empresas criadas, a maioria é de pequena dimensão: no primeiro ano, 20% opera sem trabalhadores; a maior parte não conta facturar mais de 50 mil euros, ainda assim mais do dobro do investimento inicial realizado; a grande maioria utiliza capital social, apenas 31% recorre à banca.
Segundo este retrato empresarial, cerca de 75% tem apenas ambições locais. Já um quarto pensa na internacionalização, mas num prazo de três anos.
Este estudo revela ainda que 30% das novas empresas não conta ter sequer um site na Internet.
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