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Se a geração anterior era rasca, que dizer desta?

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    Se a geração anterior era rasca, que dizer desta?

    Uma análise à juventude actual, tendo como base esta reportagem:

    SWEET LITTLE SIXTEEN


    Eles entram no comboio da meia-noite. Em Cascais, no Estoril, em Oeiras. Trazem uma garrafa de J&B (15 €), outra de Coca-Cola de litro e meio (1,95 €). Misturam o whisky na garrafa de refrigerante. Bruno tem uns ténis Nike (150 €), Duarte calça uns Reebok (80 €), Tiago tem uma camisola Billabong (80 €). Cada um recebeu uma nota de 20 para sair nesta noite de sexta-feira. O gargalo de plástico circula pelas bocas – não se trata de um método de poupança ou de falta de dinheiro para beber, mas de um ritual de afirmação, de um rápido expediente para abandonar a sobriedade.



    Eles têm calças descaídas que quase lhes mostram o rabo. Têm fitas ao pescoço que seguram as chaves de casa. Substituíram as clássicas camisas de riscas por camisolas com gorros, os sapatos de vela por ténis. Dizem: “Isso já não se usa.”



    Eles crescem na linha de Cascais. Confessam que não sabem de nenhuma recessão económica, que continuam a receber o mesmo dinheiro. Têm 16 anos. Nasceram em 1988, a primeira geração filha da União Europeia, dos dinheiros comunitários, da prosperidade cavaquista. Nasceram no ano em que o programa Humor de Perdição, de Herman José, foi censurado na RTP, no ano em que Gorbatchev visitou as Nações Unidas quase três década depois de Kruchtchev, quando faltavam meses para que David Hasselhof, o actor da série Marés Vivas, desse um concerto para milhares de alemães celebrando a queda do Muro de Berlim.



    Eles não se lembram do país sem auto-estradas, dos carros revistados na fronteira com Espanha, do mundo sem internet, sem telemóveis.



    O comboio pára. Grupos de adolescentes saem, movem-se no túnel da estação de Alcântara. Escolhem diferentes saídas. Eles separam-se das amigas. Duarte diz: “Caga nisso, elas querem ir para o W.” Tiago explica o roteiro da noite, enumera as discotecas, todas em redor da estação de comboios: ABS, W, Garage – a mais popular entre os adolescentes –, e o Queens, onde a marca de roupa Billabong organiza uma festa. Pagam 12 euros na entrada. Entregam as senhas no bar. Whisky com Coca-Cola. Tiago, o mais precoce, é o único que não fuma. Com dez anos frequentava as matinés do Bauhaus, no Estoril. Com 11 iniciou-se nos cigarros. Com 16 acabou com o vício.



    No domingo, sentam-se numa esplanada de praia. Há cinco rapazes com camisolas Billabong. Há ainda óculos de sol Von Zipper (80 €). Uma moto de 125 centímetros cúbicos (3 mil €), para a qual seria preciso carta de condução que o dono não tem. Estudam em liceu oficiais. Frequentaram colégios privados mas, na adolescência, pediram aos pais para os mudarem para o ensino público. Mais liberdade, menos carga horária, e a suspeita de menos controlo dos professores.



    O aparelho nos dentes de Madalena dificulta-lhe a articulação das respostas, tal como a impaciência quando conta que chumbou por faltas a todas as disciplinas: “Não, não sei o que vou fazer.” Depois do castigo, voltou a sair uma vez por semana, com horário de chegada decretado para as sete da manhã. Recebe, nessas noites, e como quase todos os outros, 20 euros.



    Há coisas que lhes parecem seguras porque são comuns entre todos. Semanada de 15 a 30 euros. Telemóvel. Quarto equipado com televisão, TV Cabo e computador com internet de banda larga. Dinheiro extra para roupa, para carregar os telefones. Duarte fala da inexistente gestão dos saldos: “Pomos 20 euros no cartão. No dia seguinte não temos nada.” Os amigos gozam com Miguel: “Este gajo gastou 70 euros só a mandar sms, a um cêntimo cada.” Sete mil mensagens escritas num mês, 233 por dia. Miguel tem a cabeça apontada para os ténis. Os amigos substituem-no na tarefa de responder: “Eram para a namorada.”



    No ano em que os pais os inscreveram na escola primária, em 1994, Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul, anunciava-se o fim do cavaquismo com a revolta na Ponte 25 de Abril. Publicaram-se fotos de universitários em manifestações antipropinas – um mostrava as nádegas, outro segurava o pénis. O Benfica ganhou o campeonato nacional. Estreou Pulp Fiction, de Quentin Tarantino.



    Madalena chumbou por faltas mas aparece todos os dias na escola, a seguir ao almoço. Conversa com as amigas no outro lado da rua, fuma Camel e, perto das seis da tarde, regressa a casa, liga a televisão, senta-se ao computador para continuar a conversa com as mesmas amigas. Desta vez na internet. Utiliza o msn messenger. Interrompem-na para jantar em família. Regressa mais tarde, para falar nas janelas que saltam no ecrã. Deita-se antes da meia-noite.



    Entre os adolescentes, o messenger tornou-se num engenho de contacto social que, como o álcool, dilui a vergonha e facilita a aproximação. Nos Salesianos, no Estoril – mensalidade, no 11º ano, de 303 € –, Rita Costa e Rita Pestana, psicólogas da escola, intercalam-se nas explicações sobre o uso compulsivo do messenger: “Têm mais à-vontade, podem dizer mais coisas. Não há o constrangimento físico de estarem frente-a-frente.” No messenger, não se mostram expressões faciais, desconforto físico. Para um rapaz que, em público e diante dos amigos, nunca iniciaria uma conversa com uma rapariga, basta, na segurança do seu quarto, abrir uma janela e teclar uma frase. O messenger dá-lhes liberdade, porque não é tão controlado pelos pais como era a utilização do telefone. Pode-se falar, pode-se mesmo ver os amigos durante as noites de semana. Trocam fotografias digitalizadas, utilizam microfones, câmaras.



    No tempo sem escola, as horas de messenger ultrapassaram a televisão. Madalena diz: “Vejo a telenovela.” Duarte diz: “Sport TV”. Eles ligam o aparelho no quarto mas não lhe prestam atenção. Quase ninguém, neste grupo, vê noticiários, lê livros, jornais, revistas, nem mesmo as cor-de-rosa. Duarte responde, como se quisesse mostrar-se interessado: “Estou a ler Os Maias.” Depois ironiza, para não arriscar estranheza entre os amigos: “Há dois anos.”



    Só dois deles têm actividades extracurriculares – fazem desporto federado. Francisco, que passou algumas semanas de verão em Inglaterra, a aprender o idioma, quer ser gestor. Os outros não sabem o que estudar. Não se interessam por viagens. Miguel diz: “Estive em Espanha com os meus pais e em mais uns países, mas não me lembro do nome.”



    Internet, telemóveis que enviam fotografias, que produzem música. Num mundo global, eles não se interessam pelo resto do planeta. João Dionísio, psicólogo e director da Multivária, empresa de estudos de mercado, explica o desinteresse: “Estão na fase mais autocentrada da vida, em que se procura uma identidade pessoal, social e sexual. O uso que fazem do dinheiro – nas saídas, na roupa de marca – são tentativas de definição da personalidade. O facto de viverem numa microrrealidade privilegiada, como a linha de Cascais, isola-os mais do mundo. Depois, quando entram na faculdade, descentram-se.” Eles sempre receberam conforto. Confundem-no com preguiça. Uma normalidade que julgam intocável. Nos Salesianos do Estoril, as psicólogas dizem: “O conceito de esforço é diminuto. Estão habituados ao facilitismo, ao excesso de valorização das marcas, ao consumismo.”



    Na discoteca Queens, o álcool desbloqueia a agilidade para a dança, o atrevimento das mãos. Duarte passa por uma miúda de saia, de botas, de t-shirt curta que mostra a barriga. Toca-lhe na cintura, ela aperta-lhe o nariz. O jogo infantil repete-se sempre que se cruzam, a brincadeira dos toques. Duarte regressa, informa os amigos: “Ela tem namorado e tem medo de ficar com fama de ****.” Ela tem 13 anos. Meia hora mais tarde tocam as línguas num sofá da discoteca.



    Ricardo recorda uma noite no Garage. Como ele, uma rapariga que acabara de conhecer tinha de regressar no primeiro comboio. São sete estações para Ricardo chegar a casa, 19 minutos de viagem: “Não usei preservativo, foi uma rapidinha entre as duas carruagens.” Os amigos confirmam o relato. Nas discotecas, dizem, há mãos de rapazes dentro das calças das raparigas e, por vezes, a troca do favor. Duarte aponta para Catarina: “Ela curte com um diferente todos os fins-de-semana”. Ele, se pudesse, curtia com uma todos os dias.



    Segundo um estudo recente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 16 por cento das adolescentes não usa qualquer contraceptivo, 32,9 por cento utilizou a pílula do dia seguinte.



    Tiago analisa a pista de dança, diz: “Elas agora são mais atrevidas. Deixam de ser virgens com um gajo que nunca mais vão ver. Aqui são as maiores, mas na cama acanham-se.” Elas, como Catarina, como Madalena, comentam no domingo seguinte: “Eles querem comer e deitar fora.”



    Há mais liberdade sexual, mais precocidade.

    Outra vez a internet. Duarte mostra as fotos que as amigas lhe enviam pelo messenger quando conversam. Raparigas em biquíni, em posições sensuais. Ele tem imagens suas para retribuir. Na praia ou com óculos escuros. Há ainda fotografias de algumas adolescentes que, pela falta de discrição de alguns rapazes, começaram a circular. Há a história – e as imagens como prova – de uma miúda de 15 anos que se mostrou sem roupa ao namorado, dobrando-se sobre a câmara, apertando o peito. “Ela encornou-o, explica Duarte, e o gajo, para se vingar, mandou as fotos aos amigos, que mandaram para mais gente. Sempre que ela passava no liceu chamavam-lhe porca.”



    Eram dez da manhã quando, num intervalo das aulas, numa rua perto da escola, Miguel e um amigo foram revistados pela Polícia: “Tinha um conto de ganza no bolso.” Miguel apareceu uma vez, como lhe mandou o juiz, na Comissão de Dissuasão para a Toxicodependência. Ficaram de o chamar mas, nos últimos dois meses, ninguém lhe telefonou. Os pais cortaram-lhe as saídas. “Fumei muito na altura do Natal, até na Noite de Consoada. Mas deixei.”



    Um estudo do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência, de 2001, diz que os jovens provam drogas cada vez mais cedo e que 14 em cada 100 alunos, com menos de 15 anos, já o fizeram pelo menos uma vez.



    Na linha de Cascais, o álcool sempre foi mais valorizado que as drogas. Os mais ricos bebem, os mais pobres drogam-se – um legado da hegemonia da heroína, a droga mais suja, mais destruidora, agora de consumo reduzido entre os adolescentes urbanos. Mas o álcool é um teste à masculinidade. Um hábito de classe. Tiago diz: “O copos são melhores para um gajo se divertir.” Um shot num bar custa 1,5 euros, numa discoteca três euros. Entre a uma e as duas da manhã, dois adolescentes são carregados pelos amigos e vomitam na casa de banho do Queens.



    Certa noite, Leonor acordou no hospital, com a ajuda de uma injecção de glicose, depois de entrar em coma alcoólico. Os pais foram buscá-la. Todos dizem que os pais sabem que os filhos bebem. Francisco conta: “A minha mãe já me ajudou a vomitar quando cheguei a casa.”



    João Dionísio explica o consumo de álcool, de drogas: “Trata-se da partilha de significado com o grupo, da necessidade de procurar sensações, de experimentar. Eles não o fazem porque o mundo é mau, mas porque a música parece melhor, porque ficam mais felizes.”



    Eles tinham dez anos em 1998, quando Suharto abandonou a presidência da Indonésia, quando Saramago ganhou o Nobel, quando inventaram o Viagra.



    Os adultos costumam ter, em retrospectiva, uma ideia mais pura daquilo que foi o seu passado. Segundo João Dionísio: “Não existe, entre os adolescentes e a geração anterior, uma mudança da temática das emoções. Os impulsos são os mesmos.” Ou seja, o reconhecimento conseguido com as bebedeiras, o estilo e a maturidade dos cigarros, o risco das drogas, a ansiedade sexual. Mudou, no entanto, o tempo de iniciação. Em vez do embaraço ao entrar num clube de vídeo, há a pornografia na internet, e a possibilidade de conhecer estranhos em chats. Há telemóveis aos dez anos, saídas nocturnas aos doze: “Os miúdos do primeiro ciclo fazem imensa pressão junto dos pais”, explicam as psicólogas dos Salesianos. “E, como os outros saem, eles também querem sair. Só daqui a alguns anos poderemos avaliar as consequências desta precocidade.”



    No final da tarde de domingo, sem ter de se preocupar com a tristeza que antecipa o despertador na manhã seguinte, nem com as aulas, nem com os trabalhos de casa que não fez, Madalena, a pensar no próximo fim-de-semana, diz: “Dantes é que nos arranjávamos todas para sair, agora nem usamos maquilhagem.”



    (Os nomes dos adolescentes neste artigo foram modificados)
    Interessante. Apesar de não fazer parte deste tipo de jovens (não sou muito de sair, nada de fumar, beber "raramentemente", e não tenho algumas mordomias que este pessoal tem) , muitos dos meus amigos encaixam na perfeição nesta descrição...

    E os jovens deste fórum? Identificam-se com o pessoal descrito na reportagem ou são como eu?

    #2
    quem n gosta de comer?

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      #3
      esta geracao diria que é a geracao "morangos com açucar"

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        #4
        A Geração "Dah"

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          #5
          Originalmente Colocado por k_pt Ver Post
          esta geracao diria que é a geracao "morangos com açucar"
          x2

          Há ai descrições de basofes!! hhmm não sei bem o que dizer desta geração, quando passei por essa fase (há cerca de 8 anos), não detectei que o pessoal se preocupasse muito com roupas de marca e esse tipo de coisas. Mas quando vejo grupos de adolescentes na rua consigo em alguns ver uma tamanha falta de personalidade e tentativa de afirmação (fumam(não só tabaco), bebem, etc). Os morangos com açucar () contribuem para a degeneração dos jovens de hoje em dia!!
          Sem duvida afirmo que a geração actual é mais "rasca" que a anterior!

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            #6
            Geração "I'm stupid and I like"

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              #7
              só é "morango quem quer"

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                #8
                Originalmente Colocado por TiZeDasCoives Ver Post
                Geração "I'm stupid and I like"
                Isso já temos há muito tempo.

                Creio que esses jovens são uma amostra muito limitada do país, localizada geograficamente e no findo são o perpetuar do "faz de conta que sou rico" a que temos assistido nos últimos 20 anos, mas a situação está a mudar muito rapidamente.

                Comentário


                  #9
                  que eu me lembre sempre foi assim.....

                  eu era assim quando era puto, ia bebado para as aulas, chegamos a vomitar todos em educação fisica da bebedeira que era tanta

                  no 10º ano já fumavamos charros antes das aulas ás 8 da manhã!


                  e que esteja e ver, todos esses............tiraram todos uma licenciatura, ninguém se tornou bandido!


                  por outro lado, conheço uns gajos das terriolas mais camponias da Madeira, ninguem fumava nem bebia desses........

                  nem acabaram o secundário, e foram pa Santana trabalhar nos tuneis....e não não era falta de € pa estudar !




                  pá, a idade de putos.............normalmente é pa se viver a asneirar, uns tornam-se adultos mais cedo e acabam por nao curtir nada, outros curtem demais, outros sabem ser equilibrados...........


                  conheço-os de todas as classes sociais, de várias gerações, e de diferente sitios!

                  Comentário


                    #10
                    já agora, não tentem estereotipar por estatisticas e por "artigos de revista" ...



                    eu conheço gajos que as fumam todos os dias, e que adoram festas de trance, parecem uns carcomidos do caraças, e são os gajos mais cientes e cultos que conheço, completamente inteirados da realidade e com a noção do que é que interessa na vida

                    respeitar os amigos, aproveitar a vida no sentido de dar valor á familia, natureza, ás pequenas coisas como sentir o vento na cara......absorver o que um dia nos trás de bom...


                    enquanto que uns supostamente mais respeitaveis, que abominam as ganzas e tudo o resto, só se inteiram do tabaco e no alcool.......que
                    é supostamente mais ciente......., e esses passam a vida no trabalho, porque o que interessa é parecer bem aos olhos dos outros.........e um gajo tem que estar bem na vida, porque é isso que interessa...

                    natureza???bahh isso nao trás dinheiro, e sem dinheiro não se pode viver.....

                    familia? epá....mas pa ter familia é preciso dinheiro, logo trabalhar muito e ter muito dinheiro para lhes dar tudo de bom (carros, coisas caras, não quero que falte nada á minha mulher....a não ser amor)





                    .....há muita, mas mesmo muita gente ai fora que merecia uma chapada das fortes!!!! para acordar para a vida......antes de estar deitada num cama de hospital e já ser tarde demais para ganhar consciência do que realmente importa na vida!

                    Comentário


                      #11
                      Sinceramente, não vejo nada aí que não tenha vista ao longo dos anos em todas as gerações com quais "lidei"...Foi assim antes, foi assim na minha e será assim nesta!

                      E eu não era rico...Mas talvez por morar na "micro-realidade" de Cascais, nada disto me choque, isto é, "choca" mas não surpreende...

                      Mas isto não é um fenómeno exclusivo de Cascais!Em Lisboa, grande Porto,etc (capitais de distrito) também se vê isso, ou seja, basta o nível económico-social ser mais elevado!

                      O que me choca sim e muito, é a a apatia com que os Pais lidam com estes assuntos, mas isso, dá para uma conversa muito longa...

                      Juventude, será sempre juventude...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por PauloFVF Ver Post
                        já agora, não tentem estereotipar por estatisticas e por "artigos de revista" ...



                        eu conheço gajos que as fumam todos os dias, e que adoram festas de trance, parecem uns carcomidos do caraças, e são os gajos mais cientes e cultos que conheço, completamente inteirados da realidade e com a noção do que é que interessa na vida

                        respeitar os amigos, aproveitar a vida no sentido de dar valor á familia, natureza, ás pequenas coisas como sentir o vento na cara......absorver o que um dia nos trás de bom...


                        enquanto que uns supostamente mais respeitaveis, que abominam as ganzas e tudo o resto, só se inteiram do tabaco e no alcool.......que
                        é supostamente mais ciente......., e esses passam a vida no trabalho, porque o que interessa é parecer bem aos olhos dos outros.........e um gajo tem que estar bem na vida, porque é isso que interessa...

                        natureza???bahh isso nao trás dinheiro, e sem dinheiro não se pode viver.....

                        familia? epá....mas pa ter familia é preciso dinheiro, logo trabalhar muito e ter muito dinheiro para lhes dar tudo de bom (carros, coisas caras, não quero que falte nada á minha mulher....a não ser amor)



                        .....há muita, mas mesmo muita gente ai fora que merecia uma chapada das fortes!!!! para acordar para a vida......antes de estar deitada num cama de hospital e já ser tarde demais para ganhar consciência do que realmente importa na vida!
                        Isso é muito texto, mas no fim não quer dizer nada...

                        Não acho que é preciso vomitar todos os fim de semanas para aproveitar a vida e muito menos chumbar por faltas!!

                        Ou seja, pedes para não por tudo no mesmo saco porque tens uns colegas ganzados, mas já metes as pessoas honestas e trabalhadoras todas no saco do "bicho do mato".

                        Comentário


                          #13
                          o paulofvf pensa mesmo como eu!

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por REDLINER_ Ver Post
                            O que me choca sim e muito, é a a apatia com que os Pais lidam com estes assuntos, mas isso, dá para uma conversa muito longa...

                            Juventude, será sempre juventude...

                            sim ... os filhos cada vez mais fazem dos pais o querem,

                            ... até ralham com eles, eu se responde-se ao meu pai como os putos dos morangos respondem ... nem levava uma xapadinha, acho que era logo um murro nos queixos LOL

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por k_pt Ver Post
                              sim ... os filhos cada vez mais fazem dos pais o querem,

                              ... até ralham com eles, eu se responde-se ao meu pai como os putos dos morangos respondem ... nem levava uma xapadinha, acho que era logo um murro nos queixos LOL
                              e davas outro

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por k_pt Ver Post
                                sim ... os filhos cada vez mais fazem dos pais o querem,

                                ... até ralham com eles, eu se responde-se ao meu pai como os putos dos morangos respondem ... nem levava uma xapadinha, acho que era logo um murro nos queixos LOL
                                Se fosse comigo...Levava uma berlaita que até andava de rojo!!

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por TiZeDasCoives Ver Post
                                  Isso é muito texto, mas no fim não quer dizer nada...

                                  Não acho que é preciso vomitar todos os fim de semanas para aproveitar a vida e muito menos chumbar por faltas!!

                                  Ou seja, pedes para não por tudo no mesmo saco porque tens uns colegas ganzados, mas já metes as pessoas honestas e trabalhadoras todas no saco do "bicho do mato".

                                  ... isso de aproveitar a vida depende da pessoa, há deles que acham que aproveitar a vida é estar a jogar pc a noite inteira, outros numa disco todos os sabados, outros nas put4s ... cada um diverte-se como quer .. nem é preciso grandes posses ... para mim o dinheiro não trás divertimento
                                  ... dá jeito apenas

                                  Comentário


                                    #18
                                    mais um apoiante do PauloFVF. sinceramente se eu nao aproveito a vida quando sou novo, quando vou aproveitar? quando tiver a trabalhar? nah....
                                    ha coisas que so dao para ser experimentadas e aproveitadas na juventude.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Darth Vader Ver Post
                                      e davas outro
                                      até o estendia no chão se fosse preciso, depois ele metia-m fora d casa ... e eu dormia aonde?

                                      tenho a noção que é ele que me dá tecto para dormir e comida ... e respeito isso, agora há muitos meninos que não pensam assim ... muito por culpa dos pais

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por k_pt Ver Post
                                        até o estendia no chão se fosse preciso, depois ele metia-m fora d casa ... e eu dormia aonde?

                                        tenho a noção que é ele que me dá tecto para dormir e comida ... e respeito isso, agora há muitos meninos que não pensam assim ... muito por culpa dos pais
                                        eu respeito, mas n sigo td o que me dizem, era o que faltava!na minha vida mando eu.

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Darth Vader Ver Post
                                          eu respeito, mas n sigo td o que me dizem, era o que faltava!na minha vida mando eu.
                                          Geração Rebelde!!!

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por REDLINER_ Ver Post
                                            Geração Rebelde!!!
                                            eu sou mt rebelde

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por João Pedro F Ver Post
                                              mais um apoiante do PauloFVF. sinceramente se eu nao aproveito a vida quando sou novo, quando vou aproveitar? quando tiver a trabalhar? nah....
                                              ha coisas que so dao para ser experimentadas e aproveitadas na juventude.
                                              lol, eu que tenho 20 anos acho que já aproveitei demais a vida ... já fiz tudo praticamente .. sou livre que nem um passaro, tenho carro, ordenado e amigos ...

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por k_pt Ver Post
                                                lol, eu que tenho 20 anos acho que já aproveitei demais a vida ... já fiz tudo praticamente .. sou livre que nem um passaro, tenho carro, ordenado e amigos ...

                                                nunca se aproveita demais

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                                                  #25
                                                  Acho que as pessoas confundem divertimento com bebedeira, fumar ganzas e noites inteiras de disco e bares.

                                                  Mas isso são coisas que se faz de vez em quando e não por sistema, acontece que a malta hoje em dia andam tão folgados e aborrecidos que já não sabem divertir-se sem ser assim.

                                                  No fundo nada que umas horas de trabalho durante o dia não resolvam.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Rebeldia e rabaldaria sempre houve.

                                                    Mas esta geração tem traços específicos, moldados à imagem da geração dos pais - a famosa geração yuppie dos anos 80.

                                                    Unfortunately vamos ter que viver com eles. E com os pais...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por TiZeDasCoives Ver Post
                                                      Isso é muito texto, mas no fim não quer dizer nada...

                                                      Não acho que é preciso vomitar todos os fim de semanas para aproveitar a vida e muito menos chumbar por faltas!!

                                                      Ou seja, pedes para não por tudo no mesmo saco porque tens uns colegas ganzados, mas já metes as pessoas honestas e trabalhadoras todas no saco do "bicho do mato".

                                                      acho que precisas de reler o que escrevi, em ambos os posts!

                                                      de qualquer das formas

                                                      "conheço-os de todas as classes sociais, de várias gerações, e de diferente sitios!"

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Darth Vader Ver Post
                                                        eu respeito, mas n sigo td o que me dizem, era o que faltava!na minha vida mando eu.
                                                        eu sigo o que me dizem ... mas tambem nao abusam,

                                                        em questao de liberdade .. foi adquirida à base da confianca que mostrei

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por k_pt Ver Post
                                                          eu sigo o que me dizem ... mas tambem nao abusam,

                                                          em questao de liberdade .. foi adquirida à base da confianca que mostrei
                                                          é como eu, mas agora faço o que quero,só tenho que estudar!

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por k_pt Ver Post
                                                            lol, eu que tenho 20 anos acho que já aproveitei demais a vida ... já fiz tudo praticamente .. sou livre que nem um passaro, tenho carro, ordenado e amigos ...


                                                            bem...isso só significa que nem estás no caminho certo


                                                            quando um gajo está no caminho certo para disfrutar a vida, e é inteligente ao ponto de se aperceber a quantidade de qualidade que se pode extrair da vida off-material e in-material, nunca, mas nunca diz

                                                            "já fiz tudo praticamente"

                                                            e muito menos "tenho carro, ordenado e amigos "


                                                            ...o que é fazer tudo para ti? ..... espero que nao seja, apanhar umas bubas, comer umas gajas, conhecer umas cidades......e pronto, tasse bem!



                                                            eu já fiz muito mais que isso, e sei que ainda não fiz nada

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