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    Morreu Agente dos Xutos & Pontapés - Era Irmã do Kalú

    Morreu a agente dos Xutos e Pontapés
    2007/06/07 | 19:11
    Alegadamente teve uma paragem cardíaca no aeroporto de Lisboa


    A agente do grupo rock português Xutos e Pontapés, Marta Ferreira, faleceu esta quinta-feira no aeroporto de Lisboa alegadamente devido a uma paragem cardíaca, revelou à agência Lusa o guitarrista Zé Pedro.

    Marta Ferreira terá sofrido uma paragem cardíaca no aeroporto numa altura em que a banda se preparava para partir para o Canadá, onde actuaria no sábado em Toronto. Segundo Zé Pedro, Marta Ferreira faleceu cerca das 12:00 depois de ter sofrido uma paragem cardíaca numa das casas de banho do aeroporto.

    No entanto, as causas exactas da morte só serão conhecidas depois de feita a autópsia no Instituto de Medicina Legal (IML), onde está o corpo da manager da banda.

    Zé Pedro referiu também que Marta Ferreira ainda foi assistida por dois voluntários da Cruz Vermelha e por uma equipa do INEM, mas já não foi possível reanimá-la. «O mais chocante foi a falta de assistência de um aeroporto como este onde não havia hoje um médico nem máquinas de reanimação», acusou o guitarrista. «Queremos saber se houve negligência ou não e se houve falta de assistência no aeroporto», reforçou o músico.

    O porta-voz da ANA - Aeroportos de Portugal garantiu à agência Lusa que foi prestada toda a assistência à manager dos Xutos & Pontapés. «Todos os meios foram accionados no momento em que foram chamados e toda a ajuda foi prestada, não só aos familiares como ao grupo todo», disse Rui Oliveira.

    De acordo com Rui Oliveira, o aeroporto de Lisboa tem «todas as condições para dar assistência aos primeiros cuidados», está equipado com um gabinete de saúde da Cruz Vermelha e tem um acordo com o INEM.

    Marta Ferreira, 44 anos, natural do Porto e irmã do baterista Kalú, era a agente dos Xutos e Pontapés desde o início dos anos 1990. «Era uma peça fundamental na banda», afirmou Zé Pedro, referindo que a banda cancelou a ida a Toronto e poderá cancelar também os próximos concertos da actual digressão.

    in PortugalDiário


    #2
    ouvi agora!
    sou apreciador da banda e fiquei triste com o sucedido.

    mas a vida continua né, pelo menos é o que se costuma dizer neste momento

    Comentário


      #3
      É triste e chato, realmente!

      Esperemos que os Xutos recuperem bem desta importante perda. E para o Kalu (quem sabe se ele não nos lê!): Força, meu!

      Comentário


        #4
        Vi agora no Sapo, fiquei surpreendido. Paz à sua alma.

        Espero que os Xutos não se deixem ir abaixo. Life goes on.

        Comentário


          #5
          Paz à sua alma.

          Comentário


            #6
            A morte é... enfim...

            Soube à pouco que faleceu uma miúda que eu conhecia, ainda estudava no Liceu.

            Tinha 18 anos, teve um derrame cerebral, foi encontrada morta pela manhã...

            Com 18 anos... como é que, se existe algo superior a nós, acontece uma crueldade destas...

            Hoje fui aos treinos e estava lá a pensar que o meu amigo Armando tinha-me falado para eu o levar agora a partir de Junho... fiquei ali uns minutos apático a pensar na vida e na lógica da vida, a pensar em todos estes assuntos da nossa existência, enquanto olhava para o campo...

            Andamos a desperdiçar tempo de vida com conflitos e problemas, quando o devíamos estar a gastar a tirar prazer do quão fantástico é Viver!

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              #7
              Enfim :-/

              Faz hoje também 3 anos que faleceu um grande musico, alguem que influencia muitos outros musicos hoje em dia... falo de Ace Forsberg, mais conhecido por Quorthon. Eu sei que para 99% é um nome desconhecido, mas quem quiser ler:
              Vai ser pesado hoje. Visualmente este artigo tem um fumo negro, uma lista preta, daquelas que ainda muita gente usa cozida ao braço, num luto discreto mas que ninguém deixa de ver.

              Correm as últimas horas do sétimo dia de Junho ou talvez já as primeiras do oitavo dia quando o meu odiado telefone toca o som nulo da recepção de uma mensagem que, pelo tardar ou raiar, faz bater o coração em ritmo de alerta, de pressentimento de que nem tudo está bem. A mensagem é simples: “Quorthon morreu.” Quem envia uma meia-surpresa: Duarte alias Mantus, um amigo e companheiro de velhos tempos que o tempo e a vida se encarregaram de afastar mas não esquecer. Telefono de imediato e falamos levemente da dor enquanto a minha mente viaja até há quase quinze anos atrás.

              Correm as primeiras horas dessa noite mais ou menos quinze anos atrás. Toca o toque antigo dos telefones que na altura eram modernos. Do outro lado, bem mais pessoal, a voz do Pedro Catarino, o primeiro guitarrista de Morbid God, que nunca chegou a ter um pseudónimo que levasse a sério. O seu histerismo é quente contra a nossa incredulidade gelada. O rumor confirmado num pequeno anúncio de rodapé a preto e branco no Blitz. Quorthon de Bathory desloca-se a Portugal para promover o seu novo disco Hammerheart. Sessões de autógrafos, datas, locais, horas. Eu nos meus entusiastas terceiros passos no Underground, o Ares que ainda era João Pedro e em potência breve Tetragrammaton, o Nuno Saias sempre atento às peculiaridades destes seus amigos metálicos, talvez também o Toureiro que ainda não tinha comprado a bateria de Baalberith. Todos nós ou quase todos nós naquelas reuniões visionárias de papéis, de cachimbo de tabaco doce, de livros, de planos, de cassetes, de alegria camuflada em grito por dentro da pele no assombro de que íamos conhecer e talvez apertar a mão ao nosso ídolo de sempre, por quem jejuávamos nas cantinas das escolas, por cujos símbolos aguardávamos meses em suspenso, por quem cortávamos a nossa pele jovem. Todos nós sabíamos que nunca iríamos esquecer esse dia e que esse dia iria mudar a nossa vida para sempre.

              São 6 da manhã desse dia mais ou menos quinze anos atrás. Não consigo dormir mais,chego cedo numa t-shirt de Sodom emprestada ao encontro. Transportes, conheço o Jó (Theriomorphic) entre paragens antigas de camionetas onde agora se ergue o maior centro comercial da Europa, vamos depressa, chegamos tão cedo, o nosso clã que nunca sai do sonho a avançar no autocarro, no metro, no barco, a pé descendo as ruas míticas de Almada. A concentração na Tubitek, a figura alta e loura a desenhar-se no cimo da rua a caminhar com o Boss, seu pai, o coração a bater forte, as falas em inglês ensaiadas a engasgarem-se na nossa garganta. Sempre por perto, o nosso olhar com fome daquela aura, o Miguel Fonseca dos Thormenthor, nós a admirá-lo. Quorthon foi almoçar com os abençoados da sua companhia, nós perseguimo-lo. Uns para casa a buscar os discos que não tínhamos trazido por inocência do medo. Outros a ficarem entre cachorros quentes baratos e tímidas cervejas, felizes como mais ninguém à nossa volta no mundo. Uns a correrem de um lado para o outro com discos e gravações das entrevistas na rádio, outros com as horas a correrem dentro de si até ao próximo encontro. Chegamos todos ao mesmo tempo, o Motorhead alto e impressionante, o Zé dos Decayed, o Belathauzer com uma t-shirt dos Dead Kennedys e o seu irmão, um puto com uma t-shirt dos Jogos Olímpicos de Barcelona, o pessoal muito pessoal. O único Hammerheart do país fora do nosso alcance, a conversa gravada e ouvida até à exaustão, as impressões trocadas até ao desgaste nas horas amargas do regresso.

              Já conheci muita gente que nunca pensei conhecer e já falei com muita gente que não ousava pensar em falar. Só vi Quorthon desta vez. Só falei com ele desta vez. Nunca calhou o reencontro, nunca se deu a oportunidade. Mas vivo esse dia de há mais ou menos quinze anos como agora, e o que pensámos todos nessa altura vale hoje ainda como aquela luz que nunca se apaga. Acedo ao meu mail e tenho um mail do Ares ao qual respondo. Já não comunicávamos há sete anos, provavelmente. Telefono ao Duarte. Estou com o Belathauzer numa mesa pacata da FNAC passadas duas semanas. Tudo é lógico e todos sabemos que somos ainda aqueles que pensámos “que nunca iríamos esquecer esse dia e que esse dia iria mudar a nossa vida para sempre.” E é isso que celebramos e de que nos recordamos, muito mais importante para nós que o dia da sua morte.

              Afinal a luz apenas mudou de sítio. Já não percorre as amarguras da Terra. Está no Valhalla que transportamos dentro de nós e que sai pelas frinchas de todas as almas que voam quando fazemos aquilo que Quorthon nos ensinou: just be yourselves! (sejam vós próprios!)
              Escrito por Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell.

              Comentário


                #8
                Paz à sua alma.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por The_MoBsTeR Ver Post
                  Enfim :-/

                  Faz hoje também 3 anos que faleceu um grande musico, alguem que influencia muitos outros musicos hoje em dia... falo de Ace Forsberg, mais conhecido por Quorthon. Eu sei que para 99% é um nome desconhecido, mas quem quiser ler:

                  Escrito por Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell.

                  Sinto-me um felizardo por pertencer ao 1% que conhece

                  Descansem ambos em Paz!

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                    #10
                    tubes, miuda? armando? explica melhor a parte do armando.

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                      #11
                      Originalmente Colocado por caditonuno Ver Post
                      tubes, miuda? armando? explica melhor a parte do armando.
                      http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=26343

                      Um grande abraço Claudio

                      Comentário


                        #12
                        Só agora tomei conhecimento desta noticia,estou chocado,triste,nem sei que mais dizer.
                        Tive o privilegio de falar diversas vezes com ela, fosse em concertos dos Xutos ou mesmo no clube de fãs,era muito simpatica e atenciosa .
                        Sem duvida uma enorme perda não só para a banda como tambem para todos os que gostam dos X&P.

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                          #13
                          Se é quem eu penso...quase de certeza que é...essa senhora é mãe de um ex-colega meu de escola...

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                            #14
                            Ver a irmã morrer à sua frente, é de deixar uma pessoa em estado de choque. Paz à sua alma.

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