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Associação de Matemática foi convidada a deixar comissão após criticar ministra

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    Associação de Matemática foi convidada a deixar comissão após criticar ministra

    Associação de Matemática foi convidada a deixar comissão após criticar ministra
    12.06.2007 - 10h18 Isabel Leiria

    Um comunicado da Associação de Professores de Matemática (APM) em que criticava declarações proferidas pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, levou o ministério a sugerir à organização o abandono da comissão de acompanhamento do Plano da Matemática.
    O "convite" foi feito por Luís Capucha, director-geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, no dia em que as críticas às declarações de Maria de Lurdes Rodrigues foram divulgadas pela comunicação social.

    "Pela primeira vez o país associará os resultados não apenas à performance dos alunos, mas também ao trabalho das escolas e dos professores, para o melhor e para o pior", disse a ministra a propósito dos exames nacionais do 9.º ano, no final de uma reunião de balanço do primeiro ano do Plano da Matemática, a 11 de Maio.

    Poucos dias depois, a APM reagia em comunicado, criticando a "ausência de sentido pedagógico" e a "leitura muito simplista e redutora do que é esse trabalho e a educação."

    "No dia em que a notícia saiu no PÚBLICO, recebemos um telefonema do director-geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular a dizer que deveríamos sair da comissão", conta Rita Bastos, presidente da APM.

    "Houve uma tentativa para que o ministério formalizasse esse convite por escrito, o que não aconteceu. A 30 de Maio, numa reunião da comissão de acompanhamento em que estive presente, o dr. Luís Capucha reiterou a posição de que, no entender dele, as críticas implicavam a saída da APM. Disse que, como fazíamos parte da comissão, não podíamos manifestar críticas publicamente. Nesse dia abandonámos a comissão."

    Rui Nunes, assessor de imprensa do Ministério da Educação, diz que o entendimento foi o de que, com o comunicado divulgado, a APM se "auto-excluiu" do processo, escusando-

    -se a dar mais explicações.

    "Como associação profissional, a APM não pode, de modo nenhum, comprometer a sua independência em relação ao ME. Temos o direito e o dever de manifestar as nossas opiniões. Além disso, as declarações da ministra também foram públicas", sublinha Rita Bastos, garantindo que em "20 anos de história e várias parcerias com vários governos", nunca tinha acontecido à APM confrontar-se com "esta reacção de alguém dizer que não se pode criticar publicamente" um programa.

    No comunicado em causa, a APM sustentou que "mudanças relevantes e duradouras em educação não acontecem num ano e projectos como os que estão em curso nas escolas têm que ser avaliados por indicadores mais apropriados que não são certamente os exames, instrumentos muito limitados e pouco adequados para a avaliação deste tipo de intervenções." As críticas da associação estendiam-se ainda ao atraso nos apoios previstos pela tutela.

    Na sua página na Internet, a APM assegura que "continua disponível, como sempre tem estado, para apoiar os professores e os seus projectos nas escolas e para promover as aprendizagens matemáticas dos alunos."

    O Plano da Matemática foi lançado em Junho de 2006 e implicou que as escolas, depois de reflectir sobre os maus resultados nos exames nacionais do 9.º, elaborassem estratégias de melhoria, solicitassem apoios e calendarizassem os objectivos a atingir ao longo dos próximos três anos. As metas foram fixadas em contratos assinados entre o ME e 1070 escolas com 2.º e 3.º ciclos do básico. O plano tem um orçamento de nove milhões de euros e envolveu já quase 300 mil alunos e mais de 10 mil docentes.

    ------------------------------------

    http://ultimahora.publico.clix.pt/no...spx?id=1296510

    ------------------------------------

    Primeiro o Charrua.
    Depois o autarca/padre de Vieira do Minho.
    Agora a Associação de prof. de Matemática.

    Algo vai muito mal pelos lados do Ministério da Educação. Há demasiada gente a julgar-se Deus.

    #2
    Esses podem juntar-se a este:http://forum.autohoje.com/showthread...light=demitido

    Isto tá ficando bonito

    Comentário


      #3
      Estamos a entrar num estado novo...



      Comentário


        #4
        Este governo não está com uns tiques.... hitlerianos?

        Comentário


          #5
          Este governo está a transforma-se na "democracia" mais dictatorial desde os anos do "quero, posso e mando" do mestre cavaco...

          Isto é um governo de esquerda? Nunca na vida, se um estrangeiro viesse a portugal e sem olhar a nomes, até diria que éramos governados pela extrema direita... Isto até mete medo aos mais extremistas do PP

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
            Este governo está a transforma-se na "democracia" mais dictatorial desde os anos do "quero, posso e mando" do mestre cavaco...

            Isto é um governo de esquerda? Nunca na vida, se um estrangeiro viesse a portugal e sem olhar a nomes, até diria que éramos governados pela extrema direita... Isto até mete medo aos mais extremistas do PP
            Até parece que só há ditaduras de direita. O século XX está cheio de governos de esquerda democráticos...

            Só falta dizer que o Pê Ésse foi tomado pelos extremistas de direita!! Nada disso, isto é esquerda. A esquerda é profudamente intolerante com todos os que não alinham pelo pensamento unico socialista.

            Comentário


              #7
              Se isso for verdade começa a ser grave...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                Até parece que só há ditaduras de direita. O século XX está cheio de governos de esquerda democráticos...

                Só falta dizer que o Pê Ésse foi tomado pelos extremistas de direita!! Nada disso, isto é esquerda. A esquerda é profudamente intolerante com todos os que não alinham pelo pensamento unico socialista.
                Completamente de acordo... Pq raio é que as ditaduras têm que ser todas de direita?

                Curiosamente, as piores que o mundo já viu, foram de esquerda...

                Comentário


                  #9
                  Começa a ser demasiado.

                  Acho que o PR tem de começar a tomar posição. Outro já teria chamado meio mundo a Belém para justificar este tipo de actuações.

                  Comentário


                    #10
                    Só me lembro de uma expressão.

                    " Mais do mesmo ! "


                    Comentário


                      #11
                      O Mcgrieves deve andar muito ocupado...



                      A assobiar para o lado

                      Comentário


                        #12
                        Por falar em ditaduras:

                        Excerto da entrevista da Directora da Dren - Margarida Moreira – Diário Notícias (14-06-2007

                        "Pergunta: - Quem está a fazer esta campanha?

                        Resposta: - Quem faz a campanha não me compete a mim apurar: Nós temos tudo o que tem saído na comunicação social, nos blogues, ofícios, em tomadas de posição, em artigos de opinião... "


                        Negrito meu.

                        Preocupante. Muito preocupante!

                        Cuidado com o que escrevem!!!!

                        Comentário


                          #13
                          "Quem se mete com o PS leva"

                          Comentário


                            #14
                            Preocupante que a nossa Democracia e direitos tão básicos como os da Liberdade de Expressão estejam a ser prejudicados por o melhor Governo de sempre a manipular a opnião pública e que, apesar de tudo, tem uma oposição muito enfraquecida.

                            Comentário


                              #15
                              É só máfia!

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                Até parece que só há ditaduras de direita. O século XX está cheio de governos de esquerda democráticos...

                                Só falta dizer que o Pê Ésse foi tomado pelos extremistas de direita!! Nada disso, isto é esquerda. A esquerda é profudamente intolerante com todos os que não alinham pelo pensamento unico socialista.
                                Quantas vezes terei de repetir que não existe Esquerda, Centro e Direita?

                                Vivemos no mundo das sombras, na Alegoria da Caverna!


                                Platão, República, Livro VII, 514a-517c


                                Depois disto – prossegui eu – imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência.


                                Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões; serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa eminência, por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros há um caminho ascendente, ao longo do qual se construiu um pequeno muro, no género dos tapumes que os homens dos "robertos" colocam diante do público, para mostrarem as suas habilidades por cima deles.


                                – Estou a ver – disse ele.


                                – Visiona também ao longo deste muro, homens que transportam toda a espécie de objectos, que o ultrapassam: estatuetas de homens e de animais, de pedra e de madeira, de toda a espécie de lavor; como é natural, dos que os transportam, uns falam, outros seguem calados.


                                – Estranho quadro e estranhos prisioneiros são esses de que tu falas – observou ele.


                                – Semelhantes a nós – continuei -. Em primeiro lugar, pensas que, nestas condições, eles tenham visto, de si mesmo e dos outros, algo mais que as sombras projectadas pelo fogo na parede oposta da caverna?


                                – Como não – respondeu ele –, se são forçados a manter a cabeça imóvel toda a vida?


                                – E os objectos transportados? Não se passa o mesmo com eles ?


                                – Sem dúvida.


                                – Então, se eles fossem capazes de conversar uns com os outros, não te parece que eles julgariam estar a nomear objectos reais, quando designavam o que viam?


                                – É forçoso.


                                – E se a prisão tivesse também um eco na parede do fundo? Quando algum dos transeuntes falasse, não te parece que eles não julgariam outra coisa, senão que era a voz da sombra que passava?


                                – Por Zeus, que sim!


                                – De qualquer modo – afirmei – pessoas nessas condições não pensavam que a realidade fosse senão a sombra dos objectos.


                                – É absolutamente forçoso – disse ele.


                                – Considera pois – continuei – o que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e curados da sua ignorância, a ver se, regressados à sua natureza, as coisas se passavam deste modo. Logo que alguém soltasse um deles, e o forçasse a endireitar-se de repente, a voltar o pescoço, a andar e a olhar para a luz, ao fazer tudo isso, sentiria dor, e o deslumbramento impedi-lo-ia de fixar os objectos cujas sombras via outrora. Que julgas tu que ele diria, se alguém lhe afirmasse que até então ele só vira coisas vãs, ao passo que agora estava mais perto da realidade e via de verdade, voltado para objectos mais reais? E se ainda, mostrando-lhe cada um desses objectos que passavam, o forçassem com perguntas a dizer o que era? Não te parece que ele se veria em dificuldades e suporia que os objectos vistos outrora eram mais reais do que os que agora lhe mostravam?


                                – Muito mais – afirmou.


                                – Portanto, se alguém o forçasse a olhar para a própria luz, doer-lhe-iam os olhos e voltar-se-ia, para buscar refúgio junto dos objectos para os quais podia olhar, e julgaria ainda que estes eram na verdade mais nítidos do que os que lhe mostravam?


                                – Seria assim – disse ele.


                                – E se o arrancassem dali à força e o fizessem subir o caminho rude e íngreme, e não o deixassem fugir antes de o arrastarem até à luz do Sol, não seria natural que ele se doesse e agastasse, por ser assim arrastado, e, depois de chegar à luz, com os olhos deslumbrados, nem sequer pudesse ver nada daquilo que agora dizemos serem os verdadeiros objectos?


                                – Não poderia, de facto, pelo menos de repente.


                                – Precisava de se habituar, julgo eu, se quisesse ver o mundo superior. Em primeiro lugar, olharia mais facilmente para as sombras, depois disso, para as imagens dos homens e dos outros objectos, reflectidas na água, e, por último, para os próprios objectos. A partir de então, seria capaz de contemplar o que há no céu, e o próprio céu, durante a noite, olhando para a luz das estrelas e da Lua, mais facilmente do que se fosse o Sol e o seu brilho de dia.


                                – Pois não!


                                – Finalmente, julgo eu, seria capaz de olhar para o Sol e de o contemplar, não já a sua imagem na água ou em qualquer sítio, mas a ele mesmo, no seu lugar.


                                – Necessariamente.


                                – Depois já compreenderia, acerca do Sol, que é ele que causa as estações e os anos e que tudo dirige no mundo visível, e que é o responsável por tudo aquilo de que eles viam um arremedo.


                                – É evidente que depois chegaria a essas conclusões.


                                – E então? Quando ele se lembrasse da sua primitiva habitação, e do saber que lá possuía, dos seus companheiros de prisão desse tempo, não crês que ele se regozijaria com a mudança e deploraria os outros?


                                – Com certeza.


                                – E as honras e elogios, se alguns tinham então entre si, ou prémios para o que distinguisse com mais agudeza os objectos que passavam e se lembrasse melhor quais os que costumavam passar em primeiro lugar e quais em último, ou os que seguiam juntos, e àquele que dentre eles fosse mais hábil em predizer o que ia acontecer – parece-te que ele teria saudades ou inveja das honrarias e poder que havia entre eles, ou que experimentaria os mesmos sentimentos que em Homero, e seria seu intenso desejo "servir junto de um homem pobre, como servo da gleba", e antes sofrer tudo do que regressar àquelas ilusões e viver daquele modo?


                                – Suponho que seria assim – respondeu – que ele sofreria tudo, de preferência a viver daquela maneira.


                                – Imagina ainda o seguinte – prossegui eu -. Se um homem nessas condições descesse de novo para o seu antigo posto, não teria os olhos cheios de trevas, ao regressar subitamente da luz do Sol?


                                – Com certeza.


                                – E se lhe fosse necessário julgar daquelas sombras em competição com os que tinham estado sempre prisioneiros, no período em que ainda estava ofuscado, antes de adaptar a vista – e o tempo de se habituar não seria pouco – acaso não causaria o riso, e não diriam dele que, por ter subido ao mundo superior, estragara a vista, e que não valia a pena tentar a ascensão ? E a quem tentasse soltá-los e conduzi-los até cima, se pudessem agarrá-lo e matá-lo, não o matariam ?


                                – Matariam, sem dúvida – confirmou ele.


                                – Meu caro Gláucon, este quadro – prossegui eu – deve agora aplicar-se a tudo quanto dissemos anteriormente, comparando o mundo visível através dos olhos à caverna da prisão, e a luz da fogueira que lá existia à força do Sol. Quanto à subida ao mundo superior e à visão do que lá se encontra, se a tomares como a ascensão da alma ao mundo inteligível, não iludirás a minha expectativa, já que é teu desejo conhecê-la. O Deus sabe se ela é verdadeira. Pois, segundo entendo, no limite do cognoscível é que se avista, a custo, a ideia do Bem; e, uma vez avistada, compreende-se que ela é para todos a causa de quanto há de justo e belo; que, no mundo visível, foi ela que criou a luz, da qual é senhora; e que, no mundo inteligível, é ela a senhora da verdade e da inteligência, e que é preciso vê-la para se ser sensato na vida particular e pública.

                                Comentário


                                  #17
                                  rumamos a um estado social sem a mínima liberdade de expressão

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por b4u Ver Post
                                    rumamos a um estado social sem a mínima liberdade de expressão
                                    O rumo deste Governo não tem sido no sentido de um estado social mas antes numa óptica de cortar a direito em tudo que consideram despesas - veja-se o caso da Saúde e da Educação.

                                    Comentário


                                      #19
                                      O drama é exactamente esse: é realmente necessário cortar nas despesas.

                                      MAS a forma como este governo o está a fazer não é obrigatoriamente (como nos querem fazer crer) a única nem a melhor!

                                      Veja-se o que está a acontecer com o concurso a professor titular. As escolas, na pessoa dos conselhos executivos "distribuem" os pontos necessários à progressão apoiados em critérios de compadrio, afinidades e conveniências do momento, designadamente as de carácter eleitoral...

                                      Assim sendo onde se enquadra o propalado mérito para progredir?

                                      Foste director de turma? Toma lá dois pontos! Não importa se foi bokm ou mau...

                                      Secretariado de exames? Aqui vão mais três pontos para uma tarefa puramente administrativa para a qual não é necessária qualquer qualificação específica.

                                      Deste aulas, boas aulas? Isso não interessa!!!!!

                                      Em suma: muita parra e pouca uva. Razão tem a APM!
                                      Editado pela última vez por Manoel; 15 June 2007, 14:14. Razão: Troquei a APM com a SPM...

                                      Comentário

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