Doença afecta cerca de dez por cento da população portuguesa
A Síndroma das Pernas Inquietas é uma doença ainda pouco conhecida, mas afecta cerca de dez por cento da população portuguesa. É uma agitação incontrolável das pernas que prejudica, por exemplo, o sono.
Parece uma ginástica sem fim, mas a Síndroma das Pernas Inquietas faz com que o doente não consiga estar quieto.
“Na prática são pessoas que quando vão ao cinema estão sempre a cruzar as pernas porque naquele espaço pequeno ficam desconfortáveis. São pessoas para quem andar de avião é um martírio, são aquelas pessoas que andam para trás e para a frente no avião para não terem esse desconforto”, explica o neurologista Joaquim Ferreira.
Estima-se que dez por cento da população portuguesa sofra da Síndroma das Pernas Inquietas. Elisabete Silvestre é um caso real que, durante anos a fio, viu as idas ao cinema condenadas pela doença.
“A pessoa parece que tem as pernas e os braços ligados a uma ficha eléctrica”, conta Elisabete Silvestre.
“É uma doença neurológica. Não é por serem nervosas que têm a doença é porque têm uma disfunção neurológica”, esclarece o neurologista. “No fundo sabemos que há transmissores alterados no cérebro dos indivíduos mas não sabemos qual é a alteração genética”.
Apesar de estar detectada há vários séculos, a doença é ainda pouco conhecida entre a comunidade médica.
Ao fim de 30 anos com uma doença sem nome, Elisabete Silvestre gosta de dizer que finalmente fez "as pazes com as pernas”. Agora a luta é outra já que a doença, de origem neurológica, é também hereditária. A missão de Elisabete é agora ajudar a filha, o filho, a irmã e a própria mãe a livrarem-se da síndroma que deixa a família sem dormir.
SIC
A Síndroma das Pernas Inquietas é uma doença ainda pouco conhecida, mas afecta cerca de dez por cento da população portuguesa. É uma agitação incontrolável das pernas que prejudica, por exemplo, o sono.
Parece uma ginástica sem fim, mas a Síndroma das Pernas Inquietas faz com que o doente não consiga estar quieto.
“Na prática são pessoas que quando vão ao cinema estão sempre a cruzar as pernas porque naquele espaço pequeno ficam desconfortáveis. São pessoas para quem andar de avião é um martírio, são aquelas pessoas que andam para trás e para a frente no avião para não terem esse desconforto”, explica o neurologista Joaquim Ferreira.
Estima-se que dez por cento da população portuguesa sofra da Síndroma das Pernas Inquietas. Elisabete Silvestre é um caso real que, durante anos a fio, viu as idas ao cinema condenadas pela doença.
“A pessoa parece que tem as pernas e os braços ligados a uma ficha eléctrica”, conta Elisabete Silvestre.
“É uma doença neurológica. Não é por serem nervosas que têm a doença é porque têm uma disfunção neurológica”, esclarece o neurologista. “No fundo sabemos que há transmissores alterados no cérebro dos indivíduos mas não sabemos qual é a alteração genética”.
Apesar de estar detectada há vários séculos, a doença é ainda pouco conhecida entre a comunidade médica.
Ao fim de 30 anos com uma doença sem nome, Elisabete Silvestre gosta de dizer que finalmente fez "as pazes com as pernas”. Agora a luta é outra já que a doença, de origem neurológica, é também hereditária. A missão de Elisabete é agora ajudar a filha, o filho, a irmã e a própria mãe a livrarem-se da síndroma que deixa a família sem dormir.
SIC
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