Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Será que ninguém fala nisto? Militares Portugueses no Afeganistão

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Será que ninguém fala nisto? Militares Portugueses no Afeganistão


    Falha dos talibã salvou vida aos portugueses


    A força portuguesa já regressou a Cabul, com o fim da missão em Kandahar, mas a última emboscada, a 7 de Junho, acabou por ser bem mais grave do que então foi divulgado. E se se ficou apenas por dois feridos ligeiros foi pela rápida reacção das forças portuguesas, mas também porque os terroristas falharam no disparo dos RPG-7, um antigo mas eficaz lança-roquetes, que tem sido muito utilizado contra as forças ocidentais no Iraque e no Afeganistão. A coluna portuguesa era composta por cinco veículos blindados HUMMVEE, transportando cerca de 30 militares dos comandos. Duas das viaturas foram atingidas lateralmente por outros tantos roquetes de RPG-7, mas nem um nem outro projéctil explodiram. Aparentemente, os talibã dispararam demasiado cedo, levando a que a espoleta não tenha tido tempo para armar e não activando os mais de 2,5 kg de explosivo, embora tenham embatido nos blindados, provocando o despiste de um deles, que capotou, provocando os dois feridos ligeiros. Se não tivesse acontecido o erro ou a falha técnica, os HUMMVEE - como qualquer outro blindado, a não ser um carro de combate - não resistiriam ao impacto e o roquete explodiria no seu interior, onde estavam cinco portugueses em cada viatura. Um outro HUMMVEE foi igualmente atingido, mas não com os roquetes. No entanto, as três viaturas atingidas mostram igualmente marcas de projécteis de armas ligeiras, assim como de metralhadoras pesadas. Num dos impactos, a blindagem chegou a ser perfurada, eventualmente com uma bala de calibre 14,5 mm, que entrou no interior do veículo, mais uma vez sem atingir nenhum português.
    Só se fala de apitos dourados, Otas, eleições para Lisboa, madeleines...

    E nisto?

    Será que não interessa?


    Se por acaso já tiverem tomado conhecimento, peço desculpa pelo tempo que vos fiz perder.

    #2
    É lamentável e triste. Mas o que quer que se faça?! Eles são militares. Não é agora que vai fazer alguma coisa, talvez sim antes de irem.

    Comentário


      #3
      Ainda bem que tudo correu pelo melhor para eles, mas se tivesse acontecido alguma coisa pior não seria muito fácil explicar isso por cá! É certo que são militares, que conhecem e aceitaram o risco,... mas quando se perdem vidas militares são vidas humanas que se perdem e se forem portugueses ainda pior...

      Comentário


        #4
        Será que ninguém fala nisto?
        com títulos esclarecedores como o que deste ao tópico, realmente ninguém vai falar disso.

        Comentário


          #5
          Para mim é novidade, nova

          Quanto ao teor, vida de militar em cenário REAL de guerra é mesmo isso

          Para se estar num cenário destes, existe o voluntariado e eles são VOLUNTÁRIOS

          Comentário


            #6
            Chamar BLINDADO a um Humvee é algo de surreal !

            Um veiculo ligeiro de grande mobilidade multi usos, em Inlgês - High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle, dai que dê a siglaHMMWV ou Humvee - que é um sucessor do Jeep no exercito dos EUA, não é nem nunca será um Veiculo Blindado, nem Ligeiro nem Médio.


            Quanto à noticia, e vendo que o uso de RPG - Rocket Propeled Grenade - com uma carga de 2,5 kgs é uma constante no Afeganistão e Iraque, não é de admirar que possam surgir baixas.
            Verifiquem que os Humvee não tem blindagem na sua totalidade que suporte este tipo de arma.

            Curioso (pela negativa) é que foi veiculada na sexta feira a noticia que o exercito estava com problemas com estas viaturas, é que as que estão inoperacionais devido as esta emboscada não podem ser recuperadas de imediato, e em Portugal só existem DUAS para treinar as tropas que vão para estas missões.

            Se estas DUAS forem enviada para o Afeganistão, o exercito fica sem capacidade de preparar as missões e treinar os homens.

            Ou recorrem ao aluguer a Espanha - como já fizeram há dois anos, ou então esperam pelos novos Panduro, que só estarão operacionais lá para Dezembro.

            Ou seja neste momento existe uma lacuna de meios operacionais, e os homens no terreno é que estão na linha de fogo.


            Já agora nos ultimos dias os "Media" tem teimado em Chamar Porta Aviões ao USS COLE, que foi sujeito a um ataque terrorista no porto de ADEN.


            Isto é o USS COLE a ser levado para o estaleiro nos EUA, é visível o rombo, e é visível que não é um Porta Aviões.


            Editado pela última vez por Excalibur; 04 July 2007, 08:36.

            Comentário


              #7
              Já agora para que fiquem e saber o que é um Humvee:

              O Humvee é, sem dúvida, um carro notável, mesmo o primeiro modelo, o M-998, mas pensado para outras guerras, por estranho que pareça, ou seja, para a guerra convencional à distância em que, apesar das muitas versões tácticas e armadas com metralhadoras ou mísseis anti-tanques, nunca seria o substituto do tanque e a sua utilização táctica seria sempre baseada na grande mobilidade e distante do inimigo, pelo que a sua blindagem muito simples só serviria para uma protecção ocasional contra tiros de algum “sniper” que apareça pelo caminho.

              O chassis é constituído por duas embaladeiras de aço-carbono sobre as quais assenta uma carroçaria de alumínio, aço, materiais sintéticos e algum Kevlar para protecção da guarnição.


              A plataforma do veículo é de grande altura relativamente ao chão com quatro braços oscilantes ligados a poderosos amortecedores e barras de torção traseiras e dianteiras. Trata-se, como é óbvio, de uma viatura de tracção automática às quatro rodas accionada por um motor diesel de 8 cilindros em V e uma cilindragem de 6.200 cm3 capaz de produzir uma potência de 130 cavalos à baixa rotação de 3.600 rpm. Pesa 2,25 toneladas e faz mais de 100 km à hora na estrada e até no terreno, sendo capaz de atravessar pequenos cursos de água e movimentar-se nos mais diversos solos com inclinações até 60º. Enfim, um carro para o uso táctico semelhante a um Jeep, Land Rover, Nissan e outros armados com canhões sem recuo ou mísseis ou para o transporte de pessoas, munições, etc. A sua verdadeira blindagem seria sempre a distância relativamente ao inimigo aliada à mobilidade que dificulta um tiro certeiro.


              Sucede que os americanos entraram no Iraque e no Afeganistão com esses carros e quando a guerra foi um passeio, por via da actuação da Força Aérea, os Humvees atrás dos tanques não conheceram quaisquer dissabores.


              O problema surge quando da guerra convencional se passa ao chamado combate assimétrico ou guerra de guerrilha.


              Aí, a falta de uma blindagem adequada começou a ser a causa de centenas de mortes de soldados americanos, e não só. Até alemães morreram horas antes do sargento Pereira numa versão muito mais blindada que a portuguesa, a Dingo, que deveria resistir a um roquete de uma RPG-7, o que toda a gente duvida.


              Só no Iraque, os americanos colocaram 12.000 Humvees, cujo preço unitário anda pelos 150 mil dólares na versão básica e vieram com as mais diversas versões; desde o tipo carrinha com lona, à ambulância, aos carros metralhadoras ou lança mísseis, todos com a mini-blindagem. Mas os altos-comandos americanos esqueceram-se de os equipar com uma blindagem adequada. Os israelitas receberam viaturas semelhantes e trataram logo de as blindar com chapas de aço laterais, vidros anti-balísticos e uma cobertura de aço duplamente inclinada por baixo para desviar lateralmente o efeito das minas.


              Saliente-se que no Pentágono, há lobies poderosas para dotar a Força Aérea com super-aviões, submarinos, super-helicópteros e o exército com os gigantescos tanques “Abrahams”, mas pouca gente interessada nos veículos do tipo jeep. Perante as muitas mortes por minas e bombas ditas de pedra de lancil ou sarjeta, os comandos norte-americanos ordenaram apenas a colocação de sacos de areia no chão da cabine. Posteriormente começaram a encomendar kits de protecção, mas mesmo antes disso, encomendaram a oficinas iraquianas a soldagem de umas chapas laterais para reforçar a defesa do pessoal, o que na maior parte dos casos foi muito mal feito.


              De pouco serviram essas chapas e os sacos, já que os Humvees até se incendiavam com cocktails Molotov. Enfim, resolveram fabricar kits com placas de aço revestidas com cerâmica interior, a qual só poderia aguentar um único impacto de bala, pois quebrava-se toda. Os israelitas aconselharam então o uso de pequenos ladrilhos cerâmicos embutidos num material especial à prova de fogo e isolador do calor.


              É interessante salientar que o Pentágono quando mandou os kits enviou aparelhos de soldar, mas esqueceu-se dos eléctrodos do plasma, pelo que a conversão dos Humvee sofreu um grande atraso com a perda de muitas vidas de americanos e aliados. Os compradores do Pentágono estão mais interessados em gastar para cima de 100 mil milhões de dólares na compra de aviões F-22, sem equivalente no Mundo, do que equipar as suas forças terrestres com um blindado mais adequado à guerra assimétrica como uma versão modernizada do Cadillac Gauge que Portugal utilizou com o nome de Chaimite para que não dar a impressão que o embargo imposto pela ONU à venda de armas a Portugal tinha sido desrespeitado. Ou mesmo melhorar ainda mais o Humvee para proteger a respectiva guarnição. Se a viatura em que seguia o sargento João Paulo Pereira estivesse equipada com barras semelhantes às dos carros dos ralies, o malogrado militar português não teria sucumbido.


              O alto-comando americano não gosta de ser chamado à atenção para certos factos, pelo que não tirou as devidas ilações do desastre que foi a perda de 18 soldados em Magadiscio na Somália, concluindo que resultou de incapacidade dos comandantes de companhia, etc. e ninguém quis acusar o Pentágono de ter mandado tropas em viaturas impróprias para a guerra de proximidade. Depois continuaram na mesma teimosia e só nos finais de 2004 é que decidiram blindar 8.400 viaturas em serviço no Afeganistão e no Iraque e encomendar apenas as versões mais blindadas. Foi numa dessas mais recentes, mas pouco blindadas, que morreu o sargento João Paulo Pereira. Pelas fotos que vi no DN, as viaturas portuguesas têm vidros maiores que os dos modelos super-blindados (up-armored) e as portas são de desenho recto, pelo que se torna difícil identificar o modelo pelas fotos que a Net apresenta em que as janelas balísticas (à prova de bala) parecem ter uma superfície menor e as portas traseiras não possuem a aresta traseira a direito. Claro, o exército nunca informou os contribuintes portugueses da compra daquelas viaturas que já estiveram em Timor e não sei se as que estão no Afeganistão são as mesmas. Mesmo assim, acredito que sejam carros do Modelo M-998 transformados com kits de protecção e, talvez por isso, da guarnição de quatro homens só um foi vitimado mortalmente e outro está muito ferido ou talvez tenham sido adquiridas em Israel, pois só daí é que vi fotos de Humvees com portas perfeitamente rectangulares.


              Estes Hummers ou Humvee não servem para longas guerra de guerrilha, pois as forças que estão no Afeganistão (ISAF) – Força Internacional de Assistência à Segurança – não estão em actividade de policiamento, mas a travar uma guerra assimétrica, mas perdida à partida pelas forças superiores. Quando o inimigo é capaz de tudo, mesmo de se imolar como bomba humana, ninguém tenha dúvidas, não há vitória possível. Antevejo um grande desastre para os americanos e seus muitos aliados nas duas guerras, a do Iraque e a do Afeganistão. E será a primeira vez em mais de duzentos anos de história que os aliados vão sair derrotados, apesar de que no Iraque estão ou estiveram tropas de 28 nações, um facto verdadeiramente único na história da Humanidade pelo elevado número de países que formam a aliança no Iraque.


              A força deixou de ser o factor dominante da guerra actual. Perante o poder imenso dos EUA mais os seus trinta ou quarenta aliados surgem bolsas de resistência invisíveis, sem organização aparente, que tanto atacam Madrid como Londres ou incendiam carros em França e fazem a vida negra às tropas que ocupam o Iraque e o Afeganistão. Não está ninguém atrás dessas forças, mas simultanemente são muitos os combatentes. É a assimetria total que carece de um profundo estudo em termos de sociologia militar ou da violência. Não chamo terrorismo, porque se trata mais de resistência do que outra coisa, mesmo que seja resistência a algo que nós, os europeus, consideramos como BOM.


              Nota: Em Timor, os Humvee serviram para pouco, pois com uma largura superior a 2 metros não encontravam estradas rurais para circular e outras quase não há.


              Crédito: Dsotto

              Comentário


                #8
                Fica a noticia sobre a Escassez de Humvee's no exercito

                Só há dois blindados em reserva para dar apoio ao Afeganistão

                Carlos Varela

                A força portuguesa que está a combater no Afeganistão está com a capacidade blindada praticamente esgotada, na sequência dos ataques dos talibãs, uma vez que em Portugal há apenas duas viaturas em reserva, soube o JN junto de fontes militares. Mesmo estes dois veículos estão a ser aplicados na instrução, o que significa que fazê-los avançar para o Afeganistão, no caso de mais baixas em combate, pode pôr em causa a preparação da força que parte em Setembro. É mais uma das lacunas detectadas naquele teatro de operações, a par da desadequada protecção individual, agora em fase de reparação com o envio de novo material, tal como o JN já noticiou.

                Uma reserva mínima, apontaram ao JN, seria de pelo menos dez viaturas do tipo em causa, a HUMMVEE, para garantir a instrução e a sustentação da força que a milhares de quilómetros de distância enfrenta a situação operacional mais dura e arriscada desde que Portugal deixou África em 1974. O Estado-Maior do Exército não quis comentar, alegando não o fazer relativamente a "questões operacionais", remetendo qualquer resposta para o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA). O JN sabe, no entanto, que a falta de HUMMVEE está a preocupar o Exército, que já fez chegar ao Ministério da Defesa a necessidade de comprar mais daquelas viaturas. O EMGFA considera que "no teatro de operações a situação foi restabelecida com o envio de viaturas para substituir as danificadas", mas não comenta o facto de haver apenas mais dois veículos em reserva. O Ministério da Defesa, aponta que "há um processo de aquisição a decorrer para blindados ligeiros", mas não indica datas para a sua conclusão.

                Em menos de dois anos, a missão dos 150 portugueses no Afeganistão já causou um morto, um ferido grave e quatro feridos ligeiros, além da destruição total de uma viatura e danos graves em outras três, que levaram à sua imobilização, sempre por acções de combate.

                Em causa, por razões financeiras, está a política de aquisição de armas e viaturas, que apenas tem em conta as necessidades imediatas da missão, sem levar em conta a possibilidade da ocorrência de baixas e a necessidade de manter uma reserva credível, apontaram as mesmas fontes.

                Há mais um tipo de viatura blindada de rodas a ser usada no Afeganistão, o Panhard M-11, mas trata-se de um veículo especializado em reconhecimento e escoltas, que não permite o transporte de infantaria.

                A viatura mais usada pela força portuguesa no Afeganistão é, assim, o HUMMVEE, um veículo de quatro rodas, que pode receber "kits" de blindagem, como veio a ser a opção portuguesa, e que além do armamento de bordo - metralhadoras e lança-granadas - pode transportar cinco soldados de infantaria.

                No entanto, em todo o Exército e não obstante as múltiplas missões no exterior, há apenas 24 viaturas deste tipo e vinte foram empenhadas no Afeganistão. O número de "kits" de blindagem em reserva é de natureza confidencial, mas o seu número não deverá ser superior a quatro ou cinco.

                Uma vez que o último ataque, no início de Junho, danificou gravemente dois dos três blindados, o Exército foi obrigado a enviar dois veículos para substituir os mais atingidos.

                Feitas as contas, apenas ficaram dois HUMMVEE em Portugal, um número demasiado reduzido para poder ser considerado uma reserva credível, tanto mais que os dois sobrantes estão em permanência atribuídos à instrução de condutores da próxima leva de forças destinada ao Afeganistão.

                Duas das viaturas danificadas nos combates de Junho já chegaram a Portugal e estão nas Oficinas Gerais de Material do Exército, mas ainda não se sabe se têm reparação, ou se o seu estado o justifica. A terceira viatura continua no Afeganistão, para reparação local.

                Panhard M-11

                É uma viatura moderna e está em serviço no Afeganistão mas é mais concebida para as missões de reconhecimento e escolta, típicas da cavalaria, e o modelo em uso em Portugal não pode comportar soldados de infantaria.

                Os novos Pandur

                Embora mais pesados que o HUMMVEE seriam sempre uma alternativa, mas os primeiros só serão entregues entre Setembro e Dezembro. Quanto aos M-113, têm protecção razoável, mas têm lagartas em vez de rodas.

                Pedir a Espanha

                É talvez uma alternativa e foi assim, aliás, que Portugal conseguiu cumprir os compromissos com a OTAN para estar no Afeganistão dentro da data aprazada até que a fábrica tivesse tempo para aplicar blindagem nos HUMMVEE. O "El País" lembrou esse empréstimo no ano passado a propósito da discussão do comando no Líbano.

                Diário de Referência

                Comentário


                  #9
                  Falou-se. Precisamente a 7 de Junho.

                  Comentário


                    #10
                    Eles haviam de usar era destes Renualt's


                    Os Sherpas








                    Como eu adorava ter este ultimo :|

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Fresh_Fruit Ver Post
                      Eles haviam de usar era destes Renualt's


                      Os Sherpas








                      Como eu adorava ter este ultimo :|
                      E eu o de cima, mas devidamente municiado! Iam ver o que era o verdadeiro "road rage"!

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Post
                        com títulos esclarecedores como o que deste ao tópico, realmente ninguém vai falar disso.
                        Deixa-te estar, que com participações extremamente enriquecedoras como as tuas, pautadas pela ironia e sarcasmo, mas sem conteúdo na maioria das vezes, o forum também fica a ganhar....
                        No entanto, sou suficientemente humilde para reconhecer que falho, coisa que alguns bem precisam de aprender. Assim sendo, já alterei o título do tópico.



                        Já aqui focaram que o Humvee não tem blindagem, mas tem quando equipado para esse efeito. Aguenta com projécteis de metralhadoras ligeiras, creio que até 7,62mm.
                        Editado pela última vez por Tó Zé; 04 July 2007, 14:59.

                        Comentário


                          #13
                          Although there are several armor kits available for the vehicle, which afford it greater protection from small-arms fire, these were not provided in great numbers to American forces in Iraq prior to the invasion. As a result of this, American soldiers and Marines often improvise extra armor layers with scrap materials (also known as "hillbilly armor") to improve the safety of the HMMWV. While "hardening" or "up-armoring" their vehicles with sandbags, metal, and plywood does arguably make the vehicles safer, it also slows them down and makes the vehicle more prone to breakdowns. It has also been argued that hardening armor simply creates more shrapnel when the vehicle is attacked with an RPG or improvised explosive device. This extra hardening further hampered the ability of the M998 and M1025 due to the addition of excess weight which overloaded the suspension and drivetrain components of these HMMWVs. Performance issues due to the high center of gravity and extra weight of up-armoring kits increase the risk of sway and rollover, another cause of death among HMMWV passengers. Unlike similar-size civilian cargo and tow trucks, which typically have dual rear wheels to reduce sway, the HMMWV has single rear wheels. The independent rear suspension coupled with the body design may preclude "dually" configuration that is typical for solid-axle trucks of similar weight range.
                          In response to the vulnerability of HMMWVs operating in Iraq, "Up armor" kits were installed on vulnerable M998 HMMWVs. These kits include armored doors with bullet-proof glass, side and rear armor plates, and a ballistic windshield which will protect from 7.62 mm (AK-47) rifle and machine gun fire and simple IEDs. The U.S. Department of Defense also contracted AM General to build the M1114 Up armored HMMWV. The M1114 has been in limited production since 1996 and had seen limited use in the Balkans before deployment to the Middle East. This design is superior to the M998 with a larger, more powerful turbocharged engine, air conditioning, and a strengthened suspension system. More importantly, it boasts a fully armored passenger area protected by hardened steel and bullet-proof glass. With the increase in direct attacks and guerrilla warfare in Iraq, AM General has diverted the majority of its manufacturing power to producing these vehicles. This has not been a perfect solution, as the heavily armored doors tend to jam shut during an attack, trapping the troops inside. As a result, HMMWVs are being fitted with hooks on their doors, so that another vehicle can rip the door off, freeing the troops inside.[1]
                          Optional equipment includes a winch (maximum load capacity 6000 lb. (2700 kg)), and supplemental armor. The M1025 and M1043/M1044 armament carriers provide mounting and firing capabilities for the MK19 grenade launcher, the M2 heavy machine gun, the M240G/B machine gun and M249 SAW. The newly introduced M1114 "up-armored" HMMWV also features a similar weapons mount. In addition, some M1114 and M1116 up-armored and M1117 Armored Security Vehicle models feature a CROWS (common remotely operated weapon station), which allows the gunner to operate from inside the vehicle
                          Afinal, têm blindagem.
                          in wikipedia

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                            Afinal, têm blindagem.
                            in wikipedia
                            Pois, pois, na mesma wikipedia podes encontrar isto:

                            Weaknesses

                            With only slightly better ballistic protection than a Jeep, the HMMWV is vulnerable to just about any weapon capable of hitting it. RPG and AKM fire will penetrate any model without the up-armor conversion kit, and is capable of producing casualties. Besides fire from infantry, it is also vulnerable to roadside bombs (IEDs and land mines). The armor on most up-armored HMMWVs holds up well against lateral attacks, when the blast is distributed in all different directions, but offers little protection from a mine blast below the truck.


                            The soldier crewing the machine gun on top of the vehicle is extremely vulnerable; however, many HMMWVs have been fitted with basic gun shields, as was the case with M113 APCs after they were first deployed in Vietnam. The U.S. military is currently testing a new form of protection, developed by BAE Systems. The new gunner's seat is protected by 1.5 to 2 feet (45.72 - 60.96 cm) high steel plates with bullet-proof glass windows.



                            Additionally, some HMMWV use CROWS, which slaves the machine gun to controls in the back seat to allow remote operation.
                            Another serious weakness has proven to be its size, which has limited its deployment in Afghanistan because it is too large for many forms of air transport. This size also limits the ability for the vehicle to be manhandled out of situations.

                            Aliás podes encontrar mais artigos sobre as vulnerabilidades (mesmo com o Up-Armour).

                            Comentário


                              #15
                              Mas falar do que?
                              Que eles vão para lá porque querem e porque o atractivo monetario é grande?
                              è uma profissão com outra qualquer, foi a que eles escolheram, estão num cenário de guerra o que queriam que fosse? uma colonia de ferias?

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                                Afinal, têm blindagem.
                                in wikipedia








                                Comentário


                                  #17
                                  Se fossem só os exemplos que o Nthor colocou ...


                                  Este levantou voo e aterrou um bocado danificado

                                  The attack started when the vehicle that Nick was riding in had a remote controlled explosive device (later determined to be c-4 explosives) detonated under it. The vehicle flipped over throwing the soldiers inside it out. Nick was knocked unconscious briefly but woke to find himself pinned under the vehicle in the crater created by the bomb and gunfire filling the air around him. After the insurgents had fled it took roughly an hour and a half to get the vehicle jacked up and he and another man from underneath. Miraculously no one was killed however a number of soldiers including Nick sustained injuries. He suffered minor injuries to his legs, nerve damage and burns from the oil leaking out of the vehicle.



                                  Foi mais ou menos num cenário idêntico que morreu o Sargento Português no Afeganistão


                                  Mas há mais:









                                  Editado pela última vez por Excalibur; 04 July 2007, 19:24.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Alguém tem que defender o tráfico de ópio das élites governativas corruptas do Afeganistão... Até porque se deixam o negócio só para os taliban, não tarda muito a serem apeados por falta de liquidez...

                                    Comentário


                                      #19
                                      1º - Para deturpar estão todos prontos. Falou-se em blindagem e logo veio à mente placas de aço de 100mm, capazes de aguentar disparos directos de rpg's e afins...enfim. Lamentável como se altera o sentido de uma argumentação, perfeitamente enquadrada, com meia dúzia de fotos. Se bem me lembro, referi que a blindagem é eficaz contra armas ligeiras. Se se dessem ao trabalho de ler os quotes que incluí, veriam que nem todos os modelos têm de facto blindagem de série e que esta pode ser equipada a pedido, em forma de kit.

                                      2º - Não era este o sentido que queria dar ao tópico. Queria sim, discutir o afastamento da opinião pública das missões das nossas forças armadas, nem sempre só em policiamento mas também em missões efectivas de combate, muito por força da falta de cobertura por parte da comunicação social. Por isso perguntei se só se fala de Otas, eleições, apitos, e raptos e insultos.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Respondendo ao Nthor e Excalibur





                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                          Pois, pois, na mesma wikipedia podes encontrar isto:




                                          Aliás podes encontrar mais artigos sobre as vulnerabilidades (mesmo com o Up-Armour).
                                          Não referi nada que colidisse com isso. Quando equipados com blindagem, aguentam disparos de armas ligeiras. Isto é blindagem....contra armas ligeiras!

                                          Aliás, mesmo o A1M1 tem vulnerabilidades. Quanto mais o Humvee...
                                          Editado pela última vez por Tó Zé; 04 July 2007, 20:51.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                                            1º - Para deturpar estão todos prontos. Falou-se em blindagem e logo veio à mente placas de aço de 100mm, capazes de aguentar disparos directos de rpg's e afins...enfim. Lamentável como se altera o sentido de uma argumentação, perfeitamente enquadrada, com meia dúzia de fotos. Se bem me lembro, referi que a blindagem é eficaz contra armas ligeiras. Se se dessem ao trabalho de ler os quotes que incluí, veriam que nem todos os modelos têm de facto blindagem de série e que esta pode ser equipada a pedido, em forma de kit.

                                            2º - Não era este o sentido que queria dar ao tópico. Queria sim, discutir o afastamento da opinião pública das missões das nossas forças armadas, nem sempre só em policiamento mas também em missões efectivas de combate, muito por força da falta de cobertura por parte da comunicação social. Por isso perguntei se só se fala de Otas, eleições, apitos, e raptos e insultos.
                                            OK.

                                            Mas convirá dizer que os media e as pessoas ouvem fala em "blindados" e ficam com ideia errada.

                                            O que coloquei tem apenas o condão de fazer ver que o Humvee é somente um exelente Veiculo todo Terreno para transporte de tropas.

                                            Deturpadas foram as informações que dizem e apelidam o Humvee como blindado.

                                            Em relação ao 2º ponto, sociedade civil nos ultimos tempos tem-se demarcado claramente da sua relação para com os militares, aliás os militares são uma classe que para muitos devia acabar, são apelidados de parasitas ou inuteis.
                                            Eu não partilho desta visão, mas tendo em conta que a mesma cada vez é mais comum, perceberás porque razão ninguém comenta as acções dos nosso militares nestas missões internacionais.


                                            Quanto à tua resposta no ultimo post, certamente compreenderás que um blindado como o M1 Abraams não terá sido danificado por uma RPG ou metralhadora pesada, ou mesmo uma mina anti carro

                                            O que sucedeu com os Humvee.

                                            Abraço

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                              OK.

                                              Mas convirá dizer que os media e as pessoas ouvem fala em "blindados" e ficam com ideia errada.

                                              O que coloquei tem apenas o condão de fazer ver que o Humvee é somente um exelente Veiculo todo Terreno para transporte de tropas.

                                              Deturpadas foram as informações que dizem e apelidam o Humvee como blindado.

                                              Em relação ao 2º ponto, sociedade civil nos ultimos tempos tem-se demarcado claramente da sua relação para com os militares, aliás os militares são uma classe que para muitos devia acabar, são apelidados de parasitas ou inuteis.
                                              Eu não partilho desta visão, mas tendo em conta que a mesma cada vez é mais comum, perceberás porque razão ninguém comenta as acções dos nosso militares nestas missões internacionais.


                                              Quanto à tua resposta no ultimo post, certamente compreenderás que um blindado como o M1 Abraams não terá sido danificado por uma RPG ou metralhadora pesada, ou mesmo uma mina anti carro

                                              O que sucedeu com os Humvee.

                                              Abraço
                                              Tudo bem. Assim já nos entendemos.

                                              Quanto às fotos dos A1M1 a explicação é simples. Reduziram ao "ridículo" a minha afirmação de que os Humvees possuiam blindagem, com recurso a n fotos de alguns exemplares destruídos.
                                              Bem, eu limitei-me a mostrar fotos de veículos blindados, passíveis de serem destruídos também.
                                              A blindagem, num e noutro caso, tem limites.

                                              No caso das imagens dos humvees destruídos, até podem ser todas de tropas americanas. Segundo consta na wikipedia, os modelos por eles usados não estão equipados com kits de armadura, ao passo que os usados pelos Portugueses estão.

                                              Agora corrijam-me se estiver errado. No caso do acidente sofrido pelos comandos no Afeganistão, o ano passado, que resultou na morte de um deles, pareceu-me que na altura, que a mina que explodiu não perfurou a parte inferior do veículo e que também foi referido que este estaria equipado com armadura que resistiria aquele tipo de engenho - mina anti-pessoal. Pelo menos foi o que a comunicação social mencionou e o que as fotos na altura permitiam perceber. Pelo que percebi, perá sido o choque violento na coluna cervical do soldado que lhe teria provocado a morte.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post

                                                Agora corrijam-me se estiver errado. No caso do acidente sofrido pelos comandos no Afeganistão, o ano passado, que resultou na morte de um deles, pareceu-me que na altura, que a mina que explodiu não perfurou a parte inferior do veículo e que também foi referido que este estaria equipado com armadura que resistiria aquele tipo de engenho - mina anti-pessoal. Pelo menos foi o que a comunicação social mencionou e o que as fotos na altura permitiam perceber. Pelo que percebi, perá sido o choque violento na coluna cervical do soldado que lhe teria provocado a morte.
                                                O Humvee de origem está preparado na sua superfície inferior para resistir a minas anti pessoal com uma certa intensidade, aliás este incidente demonstrou que nenhuns estilhaços entraram no habitaculo.

                                                Sim, o que parece ter sucedido foi a cervical ter sido fracturada.

                                                Há fotos que mostram que o veiculo estava dobrado ao meio.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                                                  Respondendo ao Nthor e Excalibur



                                                  Sabes como se faz um buraco desse tipo num tanque?

                                                  Mas não estamos a falar de tanques pois não?


                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                                    Sabes como se faz um buraco desse tipo num tanque?

                                                    Oh , oh !


                                                    As protecções estão danificadas e as lagartas desfeitas.

                                                    Mas não vejo nenhum local onde a couraça tenha sido penetrada.

                                                    Imobilizaram-nos, mas não os atingiram no seu interior pelo que percebo.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                                                      Tudo bem. Assim já nos entendemos.

                                                      Quanto às fotos dos A1M1 a explicação é simples. Reduziram ao "ridículo" a minha afirmação de que os Humvees possuiam blindagem, com recurso a n fotos de alguns exemplares destruídos.
                                                      Bem, eu limitei-me a mostrar fotos de veículos blindados, passíveis de serem destruídos também.
                                                      Mas com um outro tipo de recurso, que não é necessário para furar um HUMMVEE
                                                      Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                                                      A blindagem, num e noutro caso, tem limites.

                                                      No caso das imagens dos humvees destruídos, até podem ser todas de tropas americanas. Segundo consta na wikipedia, os modelos por eles usados não estão equipados com kits de armadura, ao passo que os usados pelos Portugueses estão.
                                                      Se fores ver os jornais dos EUA em noticias sobre a guerra só vês carros sem a roda esquerda ou sem motor, de portas abertas para dar a ideia de que os combates são relativamente seguros com aquele tipo de viatura e que o pior que pode acontecer é ficarem sem transporte.

                                                      E isso acontece só por uma razão; a tripulação teve sorte, ou pq a mina foi mal montada ou pq as munições são do tempo dos sovietes ou as missões da guerrilha são mal preparadas.

                                                      Quando isso não acontece, aquele tipo de viatura não está preparada para aquele tipo de cenário.

                                                      Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                                                      Agora corrijam-me se estiver errado. No caso do acidente sofrido pelos comandos no Afeganistão, o ano passado, que resultou na morte de um deles, pareceu-me que na altura, que a mina que explodiu não perfurou a parte inferior do veículo e que também foi referido que este estaria equipado com armadura que resistiria aquele tipo de engenho - mina anti-pessoal. Pelo menos foi o que a comunicação social mencionou e o que as fotos na altura permitiam perceber. Pelo que percebi, perá sido o choque violento na coluna cervical do soldado que lhe teria provocado a morte.
                                                      Não sei o que se passou, mas uma mina anticarro faz sempre estrago, mesmo num A1M1, se for devidamente montada e estiver em boas condições levanta o HUMMVEE no ar a uma altura suficiente para ele tombar de lado.

                                                      O que acontece é que devido as características do solo pode acontecer as minas serem instaladas mais profundamente do que o necessário ou irem afundando no terreno, diminuindo o estrago nas viaturas.

                                                      Um dos truques é instalar duas no mesmo local ou juntar um outro tipo de explosivo, o que serve para evitar o afundamento e maximiza o estrago.
                                                      Editado pela última vez por Nthor; 04 July 2007, 22:30.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post

                                                        Só se fala de apitos dourados, Otas, eleições para Lisboa, madeleines...

                                                        E nisto?

                                                        Será que não interessa?



                                                        Se por acaso já tiverem tomado conhecimento, peço desculpa pelo tempo que vos fiz perder.
                                                        Tb mas há certas noticias que se vendem melhor.
                                                        Depois há o factor de manter as pessoas na ignorância (se bem que em muitos caso não é preciso) como forma de não levantar ondas e manter o país controlado.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                                          Tb mas há certas noticias que se vendem melhor.
                                                          Depois há o factor de manter as pessoas na ignorância (se bem que em muitos caso não é preciso) como forma de não levantar ondas e manter o país controlado.
                                                          Cheira-me a isso mesmo: não vende e não convém levantar ondas....

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Tó Zé Ver Post
                                                            Cheira-me a isso mesmo: não vende e não convém levantar ondas....

                                                            Claro os EUA aprenderam que o caminho mais ra´pido par pedre uma guerra é dar-lhe demasiada visibilidade em casa.

                                                            Vê o Vietname.

                                                            Por isso quanto mais caladinhos, melhor

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X