Ficar bem disposto para o resto do dia, saber que o Verão começa a regressar de novo.
Que o governo tudo fará para recusar o reembolso do IVA em sede de IA mesmo com o Tribunal Europeu á perna, somos paladinos em manobras de diversão e o estado não foge à regra.
Que ainda não será desta e só lá para 2010 haverá "mexida" nos impostos, a consolidação orçamental depende disso e não se pode andar com brincadeiras, aliás para isso mesmo estão reunidos em Lisboa uma série de "caciques", leia-se especialistas, que apontam estarmos no bom caminho para a "sustentabilidade do sistema de segurança social e não só" estes reafirmam a necessidade de que é preciso fazer mais e o mais passará por a curto prazo o aumento da taxa social única para mais 10% do actual, isto para a população activa entre os 35 e os 64, e a subida do IVA para 25%.
Que bom! Pensei. É desta que finalmente irei viver num país onde as desigualdades se tenderão a desvanecer com o já duro esforço que uma família de rendimento médio faz para (sobre)viver, médio!? Que é isso num futuro próximo, ou terei muito ou serei um pobre, pena não se poderem exterminá-los, essa gente que não contribuí, dirão.
Verei, finalmente, os "meus dinheiros" aplicados com urbanidade por forma a um dia os meus netos poderem afirmar-se pertença de uma europa próspera e em que Portugal deu o seu melhor para atingir os lugares de topo na tabela dos dez mais e eu me possa reformar com dignidade reavendo na justa proporção aquilo do que descontei ao longo de uma vida de trabalho.
Exemplos porém não vejo dos que nos governam, mesmo chamando a eles o "vosso reino", -Ó Ábreu dá cá o teu! Parece ser este o "modus-governantis" que impera no reino ocidental, nação valente e imortal, mas há que dar o benefício da dúvida, não é!?
O que deve passar por apuramento de responsabilidades governativas deixa-se ao acaso pela queda no esquecimento.
Nós que não nos "mexemos" é sempre a mesma história, aliás não há volta a dar, somos o povo com mais instinto de manada possível "a carneirada bale" em filas que está preparada para mais uma tosquiadela e os mais "doentes" serão abatidos para não contaminarem com a doença.
Ah, ah, ah, os "ricos que paguem a crise", lembro-me como alguns de vós certamente deste slogan muito em voga, os ricos? Esses tem o suficiente para serem badalados, aparecem como figuras de "glamour" em revistas e jornais para entreterem os mais desatentos ou os que ainda um dia pretendem subir um degrau na escala de rendimento económico, nada fazem porque estão bem na vida e dedicam-se a obras de "caridade social" para com os mais desprotegidos.
Demagogia à parte, não milito sempre fui avesso às ideologias de um "ícone" ou líder como queiram, também não são ideias ou ideais que governam, mas capacidade de agir, meios e desígnios e nestes últimos anos não assisto a nada disso vejo muita "letargia" junta com uma capacidade incomum de usurpação, entenda-se vergonha na cara, desresponsabilização de gestores públicos (enquanto noutros países são condenados à morte, ou pela honra se suicidam).
O "meu", nosso dinheiro é um bem precioso que me ocupa a maior parte do tempo e muito esforço por forma a ser vilipendiado ao desbarato, não existe por aqui de certeza alguém que goste de ver o "seu" mal aplicado, no entanto corroboramos com este estado de coisas e lá vamos encolhendo os ombros, vivendo o dia a dia, e gostando, enfim!
A mim revoltam-se-me as tripas e por instantes apetece-me ser o Michael Douglas em "Um Dia de Raiva", pode ser que um dia ainda venha a ter de militar no seu "movimento", sabe-se lá.
Vá lá, nem tudo é mau, a gasolina não aumentou...
«Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios exultarão?»
Que o governo tudo fará para recusar o reembolso do IVA em sede de IA mesmo com o Tribunal Europeu á perna, somos paladinos em manobras de diversão e o estado não foge à regra.
Que ainda não será desta e só lá para 2010 haverá "mexida" nos impostos, a consolidação orçamental depende disso e não se pode andar com brincadeiras, aliás para isso mesmo estão reunidos em Lisboa uma série de "caciques", leia-se especialistas, que apontam estarmos no bom caminho para a "sustentabilidade do sistema de segurança social e não só" estes reafirmam a necessidade de que é preciso fazer mais e o mais passará por a curto prazo o aumento da taxa social única para mais 10% do actual, isto para a população activa entre os 35 e os 64, e a subida do IVA para 25%.
Que bom! Pensei. É desta que finalmente irei viver num país onde as desigualdades se tenderão a desvanecer com o já duro esforço que uma família de rendimento médio faz para (sobre)viver, médio!? Que é isso num futuro próximo, ou terei muito ou serei um pobre, pena não se poderem exterminá-los, essa gente que não contribuí, dirão.
Verei, finalmente, os "meus dinheiros" aplicados com urbanidade por forma a um dia os meus netos poderem afirmar-se pertença de uma europa próspera e em que Portugal deu o seu melhor para atingir os lugares de topo na tabela dos dez mais e eu me possa reformar com dignidade reavendo na justa proporção aquilo do que descontei ao longo de uma vida de trabalho.
Exemplos porém não vejo dos que nos governam, mesmo chamando a eles o "vosso reino", -Ó Ábreu dá cá o teu! Parece ser este o "modus-governantis" que impera no reino ocidental, nação valente e imortal, mas há que dar o benefício da dúvida, não é!?
O que deve passar por apuramento de responsabilidades governativas deixa-se ao acaso pela queda no esquecimento.
Nós que não nos "mexemos" é sempre a mesma história, aliás não há volta a dar, somos o povo com mais instinto de manada possível "a carneirada bale" em filas que está preparada para mais uma tosquiadela e os mais "doentes" serão abatidos para não contaminarem com a doença.
Ah, ah, ah, os "ricos que paguem a crise", lembro-me como alguns de vós certamente deste slogan muito em voga, os ricos? Esses tem o suficiente para serem badalados, aparecem como figuras de "glamour" em revistas e jornais para entreterem os mais desatentos ou os que ainda um dia pretendem subir um degrau na escala de rendimento económico, nada fazem porque estão bem na vida e dedicam-se a obras de "caridade social" para com os mais desprotegidos.
Demagogia à parte, não milito sempre fui avesso às ideologias de um "ícone" ou líder como queiram, também não são ideias ou ideais que governam, mas capacidade de agir, meios e desígnios e nestes últimos anos não assisto a nada disso vejo muita "letargia" junta com uma capacidade incomum de usurpação, entenda-se vergonha na cara, desresponsabilização de gestores públicos (enquanto noutros países são condenados à morte, ou pela honra se suicidam).
O "meu", nosso dinheiro é um bem precioso que me ocupa a maior parte do tempo e muito esforço por forma a ser vilipendiado ao desbarato, não existe por aqui de certeza alguém que goste de ver o "seu" mal aplicado, no entanto corroboramos com este estado de coisas e lá vamos encolhendo os ombros, vivendo o dia a dia, e gostando, enfim!
A mim revoltam-se-me as tripas e por instantes apetece-me ser o Michael Douglas em "Um Dia de Raiva", pode ser que um dia ainda venha a ter de militar no seu "movimento", sabe-se lá.
Vá lá, nem tudo é mau, a gasolina não aumentou...
«Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios exultarão?»
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