Jovem mata amigo com um tiro no peito à porta de discoteca
Morte de Igor Almeida ocorreu a poucos passos da entrada da discoteca "Number One", no Porto
Igor Almeida queria acalmar os ânimos e acabou por morrer, na madrugada de ontem, com um tiro no peito. O disparo, aparentemente involuntário, foi feito por um amigo de 18 anos, à porta da discoteca Number One, no Porto. O autor do tiro já foi detido e deve ser presente amanhã a um juiz.
A discussão terá começado no interior daquele estabelecimento nocturno, sito na Rua de Salgueiral, por causa da recusa de empréstimo de um isqueiro. A vítima de 21 anos morreu instantes depois de ter sido baleada e o presumível agressor, Tiago, colocou-se em fuga no automóvel.
A última paragem de Igor, de Tiago e de Paulo terá sido a discoteca Number One. Era mais uma noite de diversão para os três amigos e vizinhos (todos residem no Bairro Machado Vaz). A discussão, que culminaria com a morte de Igor, terá começado pouco depois da chegada dos jovens ao bar. De acordo com informações obtidas no Comando da PSP do Porto, Tiago ficou melindrado após ter-lhe sido recusado o empréstimo de um isqueiro por um funcionário dentro do estabelecimento. Exaltado, disse aos amigos que ia buscar a arma ao carro, estacionado próximo da discoteca. Igor e Paulo tentaram demovê-lo.
Judiciária está a investigar
"Eles saíram do bar a discutir e, pouco depois, o rapaz [Igor Daniel Santos Almeida] levou o tiro. O moço que morreu estava a separar", contou uma testemunha, que não quis revelar a identidade. A Polícia, que recebeu o alerta cerca das 6.20 horas de ontem, apurou que, já no exterior da discoteca, Tiago terá ido buscar a arma ao automóvel. Os dois amigos tentaram dominá-lo para evitar que usasse a arma, mas acabou por dispará-la contra o peito de um dos colegas.
"O miúdo estava caído no chão e ainda falou. Não sei o que disse. O rapaz que disparou fugiu de carro", acrescenta a mesma testemunha. O estrondo do tiro despertou outros vizinhos da Rua de Salgueiral. "Quando cheguei ao local, o jovem já estava na ambulância. Os médicos do INEM tentavam reanimá-lo", mas sem êxito, indica uma moradora, habituada aos distúrbios aos fins-de-semana, junto à discoteca. Quando a PSP chegou ao local, o agressor já tinha fugido.
No Bairro Machado Vaz, viviam-se momentos de tensão. A notícia da morte de Igor era já do conhecimento da maioria dos inquilinos. Mas a palavra de ordem foi o silêncio. Só uma vizinha recordou o jovem assassinado. "O Igor era um rapaz muito querido. Ele e o Tiago andaram na escola com as minhas filhas". Transtornado, Paulo recusou falar ao JN, assim como a família do jovem falecido.
O pai de Paulo guarda a memória de Igor como "um bom rapaz, que não fazia mal a ninguém". O corpo da vítima foi conduzido ao Instituto Nacional de Medicina Legal e a Polícia Judiciária do Porto está a investir as circunstâncias da morte.
Morte de Igor Almeida ocorreu a poucos passos da entrada da discoteca "Number One", no Porto
Igor Almeida queria acalmar os ânimos e acabou por morrer, na madrugada de ontem, com um tiro no peito. O disparo, aparentemente involuntário, foi feito por um amigo de 18 anos, à porta da discoteca Number One, no Porto. O autor do tiro já foi detido e deve ser presente amanhã a um juiz.
A discussão terá começado no interior daquele estabelecimento nocturno, sito na Rua de Salgueiral, por causa da recusa de empréstimo de um isqueiro. A vítima de 21 anos morreu instantes depois de ter sido baleada e o presumível agressor, Tiago, colocou-se em fuga no automóvel.
A última paragem de Igor, de Tiago e de Paulo terá sido a discoteca Number One. Era mais uma noite de diversão para os três amigos e vizinhos (todos residem no Bairro Machado Vaz). A discussão, que culminaria com a morte de Igor, terá começado pouco depois da chegada dos jovens ao bar. De acordo com informações obtidas no Comando da PSP do Porto, Tiago ficou melindrado após ter-lhe sido recusado o empréstimo de um isqueiro por um funcionário dentro do estabelecimento. Exaltado, disse aos amigos que ia buscar a arma ao carro, estacionado próximo da discoteca. Igor e Paulo tentaram demovê-lo.
Judiciária está a investigar
"Eles saíram do bar a discutir e, pouco depois, o rapaz [Igor Daniel Santos Almeida] levou o tiro. O moço que morreu estava a separar", contou uma testemunha, que não quis revelar a identidade. A Polícia, que recebeu o alerta cerca das 6.20 horas de ontem, apurou que, já no exterior da discoteca, Tiago terá ido buscar a arma ao automóvel. Os dois amigos tentaram dominá-lo para evitar que usasse a arma, mas acabou por dispará-la contra o peito de um dos colegas.
"O miúdo estava caído no chão e ainda falou. Não sei o que disse. O rapaz que disparou fugiu de carro", acrescenta a mesma testemunha. O estrondo do tiro despertou outros vizinhos da Rua de Salgueiral. "Quando cheguei ao local, o jovem já estava na ambulância. Os médicos do INEM tentavam reanimá-lo", mas sem êxito, indica uma moradora, habituada aos distúrbios aos fins-de-semana, junto à discoteca. Quando a PSP chegou ao local, o agressor já tinha fugido.
No Bairro Machado Vaz, viviam-se momentos de tensão. A notícia da morte de Igor era já do conhecimento da maioria dos inquilinos. Mas a palavra de ordem foi o silêncio. Só uma vizinha recordou o jovem assassinado. "O Igor era um rapaz muito querido. Ele e o Tiago andaram na escola com as minhas filhas". Transtornado, Paulo recusou falar ao JN, assim como a família do jovem falecido.
O pai de Paulo guarda a memória de Igor como "um bom rapaz, que não fazia mal a ninguém". O corpo da vítima foi conduzido ao Instituto Nacional de Medicina Legal e a Polícia Judiciária do Porto está a investir as circunstâncias da morte.
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