Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Beckham esteve em campo contra o Chelsea e perdeu

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Beckham esteve em campo contra o Chelsea e perdeu

    O internacional inglês Beckham esteve em campo cerca de 15 minutos, mas, lesionado no tornozelo esquerdo, mal tocou na bola, de acordo com as agências de notícias, mas ofuscou todos os futebolistas no terreno, os do Los Angeles Galaxy, a sua nova equipa, e os do Chelsea de José Mourinho e companhia, vice-campeão de Inglaterra, que venceu o encontro por 1-0, com golo do central Terry, aos 49 minutos. O Horne Deport Center de Carson, Califórnia, o palco escolhido para a apresentação do inglês, deitava por fora, lotado com 27 mil espectadores, que entraram em delírio quando o antigo jogador do Manchester United e do Real Madrid entrou em campo. Durante toda a semana, com a ajuda dos media, fez-se um grande mistério à volta de Beckham, num mar de notícias contraditórias, joga não joga, que quase afogava os que naquele país gostam de futebol jogado com os pés. Para além da lotação esgotadíssima, o que encheu os bolsos dos organizadores, houve quem ganhasse mais ainda, os especuladores que devem ter açambarcado quanto puderam e depois despacharam no mercado negro a dois mil dólares cada lugar. Um fartote para todos, está-se a ver. Beckham não dava um pontapé na bola desde a última aparição com as cores do Real Madrid, já ninguém se lembra quando, mas aí por Maio ou Junho. Diz agora que foi treinando, mas deve tê-lo feito sem grande empenho (pelo meio teve muitas aparições em público com e sem a legítima, sessões de fotografias, conferências de imprensa e outras coisas esgotantes), assim apenas para poder dar umas corridinhas e uns toques ligeiros na bola, a avaliar pelo que ontem se viu. Tocou meia dúzia de vezes na dita, meia dúzia bem contada, com muito boa vontade, e despachou-a tão rapidamente quanto pôde, mas sempre que isso aconteceu ouviu-se um estrondo de palmas, de gritinhos histéricos, de incitamentos e o ruído surdo de centenas de disparos das máquinas fotográficas do batalhão de repórteres que cobriu o acontecimento. Beckham, de cabelo curto e louro, cumpriu bem o papel que lhe cabe naquele futebol, o de estrela, que ali ainda cintila. Os companheiros de equipa é que devem ter ficado a pensar que estão feitos, que terão de dar muito à perna, treinar a dobrar, que isto de jogar muitas vezes com dez é extenuante. Pode ser, no entanto, que se sintam melhor se chegarem à conclusão de que enquanto o inglês por ali andar e o contrato é de cinco anos, não deverá faltar dinheiro para os seus magríssimos ordenados, assim umas muitas dezenas de vezes mais magros do que os dele. Cá para nós, os norte-americanos é que estão a descobrir a verdadeira indústria do futebol, do verdadeiro futebol-espectáculo. E a moda, é certo, vai pegar por lá, que outros Beckham andam por cá. O futebol mesmo, aquele ainda purinho, na sua essência, pelo menos, que implica fintas, técnica elevada, remates potentes, defesas impossíveis, esquemas tácticos, treinos duros longe dos holofotes, empenho do primeiro ao último minuto, fica para os outros, para o resto do mundo. Será que o futebol, o verdadeiro, acrescentará uma nova vocação às muitas que já lhe atribuem e também vai servir para os isolar? Se não for verdade é, pelo menos, bem achado, como diria qualquer “tiffosi”.

    fonte: ojogo

    gostei desta noticia que quis transcrever para aqui

    #2
    Originalmente Colocado por Blue2004eyes Ver Post
    O internacional inglês Beckham esteve em campo cerca de 15 minutos, mas, lesionado no tornozelo esquerdo, mal tocou na bola, de acordo com as agências de notícias, mas ofuscou todos os futebolistas no terreno, os do Los Angeles Galaxy, a sua nova equipa, e os do Chelsea de José Mourinho e companhia, vice-campeão de Inglaterra, que venceu o encontro por 1-0, com golo do central Terry, aos 49 minutos. O Horne Deport Center de Carson, Califórnia, o palco escolhido para a apresentação do inglês, deitava por fora, lotado com 27 mil espectadores, que entraram em delírio quando o antigo jogador do Manchester United e do Real Madrid entrou em campo. Durante toda a semana, com a ajuda dos media, fez-se um grande mistério à volta de Beckham, num mar de notícias contraditórias, joga não joga, que quase afogava os que naquele país gostam de futebol jogado com os pés. Para além da lotação esgotadíssima, o que encheu os bolsos dos organizadores, houve quem ganhasse mais ainda, os especuladores que devem ter açambarcado quanto puderam e depois despacharam no mercado negro a dois mil dólares cada lugar. Um fartote para todos, está-se a ver. Beckham não dava um pontapé na bola desde a última aparição com as cores do Real Madrid, já ninguém se lembra quando, mas aí por Maio ou Junho. Diz agora que foi treinando, mas deve tê-lo feito sem grande empenho (pelo meio teve muitas aparições em público com e sem a legítima, sessões de fotografias, conferências de imprensa e outras coisas esgotantes), assim apenas para poder dar umas corridinhas e uns toques ligeiros na bola, a avaliar pelo que ontem se viu. Tocou meia dúzia de vezes na dita, meia dúzia bem contada, com muito boa vontade, e despachou-a tão rapidamente quanto pôde, mas sempre que isso aconteceu ouviu-se um estrondo de palmas, de gritinhos histéricos, de incitamentos e o ruído surdo de centenas de disparos das máquinas fotográficas do batalhão de repórteres que cobriu o acontecimento. Beckham, de cabelo curto e louro, cumpriu bem o papel que lhe cabe naquele futebol, o de estrela, que ali ainda cintila. Os companheiros de equipa é que devem ter ficado a pensar que estão feitos, que terão de dar muito à perna, treinar a dobrar, que isto de jogar muitas vezes com dez é extenuante. Pode ser, no entanto, que se sintam melhor se chegarem à conclusão de que enquanto o inglês por ali andar e o contrato é de cinco anos, não deverá faltar dinheiro para os seus magríssimos ordenados, assim umas muitas dezenas de vezes mais magros do que os dele. Cá para nós, os norte-americanos é que estão a descobrir a verdadeira indústria do futebol, do verdadeiro futebol-espectáculo. E a moda, é certo, vai pegar por lá, que outros Beckham andam por cá. O futebol mesmo, aquele ainda purinho, na sua essência, pelo menos, que implica fintas, técnica elevada, remates potentes, defesas impossíveis, esquemas tácticos, treinos duros longe dos holofotes, empenho do primeiro ao último minuto, fica para os outros, para o resto do mundo. Será que o futebol, o verdadeiro, acrescentará uma nova vocação às muitas que já lhe atribuem e também vai servir para os isolar? Se não for verdade é, pelo menos, bem achado, como diria qualquer “tiffosi”.

    fonte: ojogo

    gostei desta noticia que quis transcrever para aqui
    Não percebo é qual o problema do jornalista do Ojogo constantemente a deitar abaixo. Era bom na Europa mas porque foi para os EUA já não vale nada?!

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por mcag Ver Post
      Não percebo é qual o problema do jornalista do Ojogo constantemente a deitar abaixo. Era bom na Europa mas porque foi para os EUA já não vale nada?!
      É um preconceituso!

      Comentário

      AD fim dos posts Desktop

      Collapse

      Ad Fim dos Posts Mobile

      Collapse
      Working...
      X