Catorze ‘dezanoves’ e dez ‘vintes’ nos exames nacionais
Notas de ‘topo’ pertencem quase exclusivamente a uma turma também considerada de topo. Como forma de preparar todos os alunos, o colégio decidiu, este ano, efectuar exames, todos os sábados, a todas as turmas do 12.º ano.
Paula Maia
Estes números correspondem às notas mais altas obtidas por alunos do Colégio D. Diogo de Sousa, nos exames nacionais de Física, Química e Matemática, cujos resultados foram divulgados na passada sexta-feira.
Nos exames de Física e Química, cinco alunos obtiveram nota 20 e outros tantos nota 19.
Já no exame de Matemática, cinco estudantes obtiveram a nota máxima, enquanto que nove obtiveram um 19.
De acordo com António Araújo, administrador do colégio, a maioria destas notas pertencem a alunos que integram uma turma “excepcional, de topo”. Só para termos uma ideia da qualidade destes estudantes, a média de final de ano à disciplina de Matemática é de 16.5, uma média considerada excelente tendo em conta a disciplina em questão.
Perante a expectactivas dos estudantes aquando a divulgação dos resultados, a administração do colégio decidiu abrir as suas portas quando ainda passavam apenas alguns minutos da meia-noite de quinta-feira, cumprindo, desta forma, as regras estabelecidas pelo ministério da Educação, de que as notas só poderiam ser divulgadas após a meia-noite.
Estes resultados são o fruto de uma dedicação que se verifica ao longo de todo o ano lectivo. Estas notas pertencem a alunos empenhados em atingir o topo recorrendo, por isso, as diversas ajudas, como por exemplo, as explicações.
Mas, de acordo com António Araújo, o Colégio de D. Diogo de Sousa também colaborou na preparação dos estudantes para os exames nacionais, facto que também terá contribuído para a obtenção este resultados.
“O Colégio resolveu efectuar testes escritos, que decorriam ao sábado, para todas as turmas do 12.º ano”, refere o responsável. Os testes, que tinham a mesma duração que os exames nacionais, mereceu o aplauso de toda a comunidade escolar, inclusive os pais.
Inspector seguiu processo
Face às denúncias anónimas verificadas no ano passado sobre a forma como foi conduzido o processo da realização dos exames nacionais no Colégio D. Diogo de Sousa, o estabelecimento de ensino decidiu, este ano, solicitar ao Ministério da Educação a colocação de um inspector que seguisse de perto a condução do processo. “O inspector não permaneceu apenas numa sala. Ele deamblou por todas as salas”, refere ao Correio do Minho António Araújo. Este foi um dos argumentos usados pela escola para colocar de lado qualquer suspeita sobre uma possível ‘inflação’ de notas. “É absolutamente impossível haver qualquer beneficiação”, sustenta o administrador, referindo que os alunos são distribuídos por ordem alfabética e que, por isso, numa mesma sala podemos encontrar alunos de vários níveis. “Por exemplo, os alunos da turma que referi não ficaram na mesma sala”, remata o responsável.
Notas de ‘topo’ pertencem quase exclusivamente a uma turma também considerada de topo. Como forma de preparar todos os alunos, o colégio decidiu, este ano, efectuar exames, todos os sábados, a todas as turmas do 12.º ano.
Paula Maia
Estes números correspondem às notas mais altas obtidas por alunos do Colégio D. Diogo de Sousa, nos exames nacionais de Física, Química e Matemática, cujos resultados foram divulgados na passada sexta-feira.
Nos exames de Física e Química, cinco alunos obtiveram nota 20 e outros tantos nota 19.
Já no exame de Matemática, cinco estudantes obtiveram a nota máxima, enquanto que nove obtiveram um 19.
De acordo com António Araújo, administrador do colégio, a maioria destas notas pertencem a alunos que integram uma turma “excepcional, de topo”. Só para termos uma ideia da qualidade destes estudantes, a média de final de ano à disciplina de Matemática é de 16.5, uma média considerada excelente tendo em conta a disciplina em questão.
Perante a expectactivas dos estudantes aquando a divulgação dos resultados, a administração do colégio decidiu abrir as suas portas quando ainda passavam apenas alguns minutos da meia-noite de quinta-feira, cumprindo, desta forma, as regras estabelecidas pelo ministério da Educação, de que as notas só poderiam ser divulgadas após a meia-noite.
Estes resultados são o fruto de uma dedicação que se verifica ao longo de todo o ano lectivo. Estas notas pertencem a alunos empenhados em atingir o topo recorrendo, por isso, as diversas ajudas, como por exemplo, as explicações.
Mas, de acordo com António Araújo, o Colégio de D. Diogo de Sousa também colaborou na preparação dos estudantes para os exames nacionais, facto que também terá contribuído para a obtenção este resultados.
“O Colégio resolveu efectuar testes escritos, que decorriam ao sábado, para todas as turmas do 12.º ano”, refere o responsável. Os testes, que tinham a mesma duração que os exames nacionais, mereceu o aplauso de toda a comunidade escolar, inclusive os pais.
Inspector seguiu processo
Face às denúncias anónimas verificadas no ano passado sobre a forma como foi conduzido o processo da realização dos exames nacionais no Colégio D. Diogo de Sousa, o estabelecimento de ensino decidiu, este ano, solicitar ao Ministério da Educação a colocação de um inspector que seguisse de perto a condução do processo. “O inspector não permaneceu apenas numa sala. Ele deamblou por todas as salas”, refere ao Correio do Minho António Araújo. Este foi um dos argumentos usados pela escola para colocar de lado qualquer suspeita sobre uma possível ‘inflação’ de notas. “É absolutamente impossível haver qualquer beneficiação”, sustenta o administrador, referindo que os alunos são distribuídos por ordem alfabética e que, por isso, numa mesma sala podemos encontrar alunos de vários níveis. “Por exemplo, os alunos da turma que referi não ficaram na mesma sala”, remata o responsável.
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