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Rescindir contrato de trabalho

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    Rescindir contrato de trabalho

    Ora boas.

    Dentro de um mês vou mudar de emprego, em busca de um desafio profissional mais motivante. Será um investimento a longo prazo dado que vou ver o meu vencimento reduzido em cerca de 10% em relação ao actual.

    O que se passa é que o meu patrão é um senhor 5 estrelas e que está a contar comigo nos próximos tempos. Uma das provas disso foi o aumento de ordenado de 20% com que me brindou no mês passado.

    Custa-me um pouco deixar o homem enrascado, mas a vida é mesmo assim e a realização profissional é algo que está nas minhas prioridades.

    O que se passa é que não tenho o dom da palavra e muito menos tenho jeito para "dourar a pílula". Mas queria, na conversa que terei com ele, ter um discurso que o fosse preparando para a "bomba" e o fosse acalmando ao longo da conversa. Suavizar a questão ao máximo, portanto.

    Alguém com paleio me dá conselhos sobre um possível guião para a conversa?

    cumps e obrigado desde já

    #2
    Se sincero,da as tuas razoes mas sempre a elogiar o homem como pessoa e que te custa deixa-lo na mao bla bla bla e agradece-lhe muito.lol

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      #3
      Boas,
      tenho uma situação mais ou menos parecida com o autor do tópico com a diferença de ter muuuitos menos problemas de consciência.

      De qualquer forma e se tiver de sair gostaria de sair pela porta grande, esquecer os sapos que engoli, os aumentos que não levei e o tempo que esperei por salários em atraso.

      Mas a questão é a seguinte:
      No meu contrato de trabalho, que já fez 5 anos, havia uma clausula que dizia que o tempo que eu daria ao empregador, ao de rescindir contrato, seria de oito (8) dias ou seja, avisá-lo-ia com 8 dias de antecedência da minha intenção de rescindir. Mas agora, como até já passou muito tempo e estou efectivo na empresa, essa clausula ainda tem valor? No caso de não conseguir chegar a acordo com o empregador, terei de dar 2 meses, certo?

      Comentário


        #4
        O melhor a fazer nesses casos e' avisar o patrao que por certos motivos vais procurar um novo desafio. Chegar 'a essa reuniao e dizer que ja tens outro emprego sem lhe teres dado antes a hipotese de ele te arranjar melhores condicoes vai correr mal.

        Na teoria e' assim e agora vou-te contar o meu caso recente. Na minha ultima empresa n queria mesmo continuar la por diversos motivos e preferi nunca discutir as verdadeiras razoes com o patrao. Ele era boa pessoa e por muita boa vontade dele em querer proporcionar-me melhores condicoes para continuar, mais cedo ou mais tarde as coisas voltavam ao mesmo. Assim arranjei emprego e comuniquei a minha decisao como tendo sido uma oferta inesperada e irrecusavel e n dei hipotese para negociacao. Ja sabia que n ia correr bem, mas foi um mal necessario. Arquei com as consequencias e sai pela porta pequena. Entretanto estou bastante contente onde estou agora. Sei que o que fiz n foi o mais correcto mas estou seguro que foi a unica forma de conseguir o que queria.

        Colin, no teu caso é preferivel dizeres que foste contactado pela futura empresa e que inicialmente n estavas interessado mas que a oferta era irrecusavel. E o "irrecusavel" tem se ser algo que n de hipotese de negociacao ao teu chefe.
        Editado pela última vez por smithico; 13 October 2011, 03:38.

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          #5
          Originalmente Colocado por joo Ver Post
          Boas,
          tenho uma situação mais ou menos parecida com o autor do tópico com a diferença de ter muuuitos menos problemas de consciência.

          De qualquer forma e se tiver de sair gostaria de sair pela porta grande, esquecer os sapos que engoli, os aumentos que não levei e o tempo que esperei por salários em atraso.

          Mas a questão é a seguinte:
          No meu contrato de trabalho, que já fez 5 anos, havia uma clausula que dizia que o tempo que eu daria ao empregador, ao de rescindir contrato, seria de oito (8) dias ou seja, avisá-lo-ia com 8 dias de antecedência da minha intenção de rescindir. Mas agora, como até já passou muito tempo e estou efectivo na empresa, essa clausula ainda tem valor? No caso de não conseguir chegar a acordo com o empregador, terei de dar 2 meses, certo?
          O empregador pode exigir os dois meses, mas normalmente, ao ver que o empreado ja esta com a cabeca noutro sitio, facilita e deixa-o ir embora mais cedo.

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            #6
            Eu também fiz algo semelhante este mês. Estava com uma empresa há cinco anos, recebi um aumento de 7% há dois meses (mas isso ainda me deixou abaixo do que a maioria das empresas oferece a alguém com a minha experiência) e mesmo assim fui-me embora. As minhas razões são parecidas, um novo desafio, maiores perspectivas de progressão na carreira, e mais algum dinheiro (+11% em cima dos 7% de aumento que me tinham dado), mas também alguma insatisfação com algum cortes que na minha opinião foram completamente despropositados.

            Quando lhe fui dizer foi também já com tudo tratado, com contracto assinado e sem a mínima intenção de ficar. No meu caso a coisa até correu bem pois vou ser cliente desta empresa de onde estou a sair, e não faria sentido a coisa acabar em maus termos. Inclusive parece que tenho a porta aberta para voltar, o que é sempre bom.

            A única coisa que acho que deves mesmo evitar é salientar pontos negativos acerca da tua experiência na empresa de onde vais sair. Não vale a pena estar a lavar a roupa suja se já decidiste ir embora. De resto, não há muito que possas fazer.
            Editado pela última vez por NunoMF; 13 October 2011, 08:47.

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              #7
              Honestidade, lisura, correcção. E a noção de que amigos, amigos, negócios à parte. A vida é feita de opções, e da mesma forma que as entidades patronais tomam as suas decisões relativamente à sua "vida" (afectando a dos seus colaboradores), o contrário também deverá ser verdade. O que é natural.

              Sei que as condições de vida e a realidade determinam outro tipo de "paridade", mas uma relação empresa-colaborador deveria ser nivelante e simbiótica. Também na fase do adeus.

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                #8
                Originalmente Colocado por MiguelMelodeCarvalho Ver Post
                Honestidade, lisura, correcção. E a noção de que amigos, amigos, negócios à parte. A vida é feita de opções, e da mesma forma que as entidades patronais tomam as suas decisões relativamente à sua "vida" (afectando a dos seus colaboradores), o contrário também deverá ser verdade. O que é natural.

                Sei que as condições de vida e a realidade determinam outro tipo de "paridade", mas uma relação empresa-colaborador deveria ser nivelante e simbiótica. Também na fase do adeus.
                Eu concordo plenamente com isso. A relação deve durar enquanto faz sentido para ambas as partes.

                De qualquer forma percebo perfeitamente o sentimento do Colin.

                Eu por exemplo tive um sentimento de culpa bastante grande quando me demiti desta empresa, coisa que não aconteceu em situações semelhantes no passado. Provavelmente porque esta é uma empresa pequena e é muito mais fácil criar laços com as pessoas. De qualquer forma, quando foi para apresentar demissão fui completamente implacável. Não deixei espaço sequer para qualquer tipo de contraproposta. Agradeci, expliquei porque é que tomei a decisão, omitindo algumas coisas menos agradáveis, e dei-lhe a carta para assinar e pronto.

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