Ultimamente estamos a assistir a um rol de notícias sobre alegados casos de negligência médica em Portugal, estranhos e preocupantes, que nos levantam, legitimamente, a questão da confiança sobre os serviços de saúde!
Frequentemente ouvimos/lemos relatos nos noticiários sobre eventuais comportamentos grotescos que levam (?) à morte dos doentes, sobretudo em situações em que a qualquer leigo se afiguram como erros graves e inexplicáveis.
Outras vezes constam situações de doentes que se queixaram nos hospitais de sintomas que mais tarde os terão conduzido à morte, mas que, lamentavelmente, parece terem sido menosprezados e, algumas vezes, inclusivamente ridicularizados...
Dando o benefício da dúvida a todas essa situações, e porque importa repor a verdade, apelava aqui ao testemunho dos que estão mais habilitados para isso mesmo por forma a tentar que se desvaneça a ideia cada vez mais presente de que há erros a mais nos cuidados médicos hoje em dia!
Por exemplo:
Fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia...Canal=10&p=200
Frequentemente ouvimos/lemos relatos nos noticiários sobre eventuais comportamentos grotescos que levam (?) à morte dos doentes, sobretudo em situações em que a qualquer leigo se afiguram como erros graves e inexplicáveis.
Outras vezes constam situações de doentes que se queixaram nos hospitais de sintomas que mais tarde os terão conduzido à morte, mas que, lamentavelmente, parece terem sido menosprezados e, algumas vezes, inclusivamente ridicularizados...
Dando o benefício da dúvida a todas essa situações, e porque importa repor a verdade, apelava aqui ao testemunho dos que estão mais habilitados para isso mesmo por forma a tentar que se desvaneça a ideia cada vez mais presente de que há erros a mais nos cuidados médicos hoje em dia!
Por exemplo:
Os familiares de uma mulher que morreu quarta-feira, após quatro deslocações ao serviço de urgências do Hospital de Viseu, vão processar os médicos que a atenderam por negligência médica. A unidade de saúde já abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte.
Maria Cidália Fernandes, de 42 anos, empregada de limpeza residente em Viseu, sentiu-se mal pelas 08h00 de dia 16. “Ela começou a ficara paralisada dos membros esquerdos”, contou ontem ao CM Vítor Oliveira, que decidiu levar a companheira ao Hospital de S. Teotónio.
A mulher ficou internada, mas recebeu alta médica no dia seguinte, com a indicação de que “tinha que ir à médica de família”. “Como era fim-de-semana fomos para casa, mas no domingo ela começou a ter os mesmos sintomas, agora acompanhados de convulsões”, explica Vítor Oliveira, adiantando que a companheira foi de novo assistida nas urgências do hospital e mandada para casa.
O companheiro de Maria Fernandes só conseguiu a consulta na médica de família na terça-feira: “Viu-a e disse logo que ela não estava bem. Escreveu um carta e mandou-a para o serviço de neurologia do Hospital de Viseu. Fomos lá logo e foi atendida por um psiquiatra, que lhe marcou uma consulta para a próxima semana”.
O casal voltaria ao hospital, pela quarta vez, no dia seguinte. “Entrámos nas urgências às 18h00 e duas horas depois acabou por morrer”, lamenta Vítor Oliveira, salientando não ter dúvidas que a sua mulher “foi vítima de negligência médica”. Por isso, vai processar os médicos que a atenderam.
Segundo os familiares, os responsáveis do hospital dizem que a causa da morte é “desconhecida”, mas Elísio Oliveira, tio da falecida, também não se conforma: “Ela foi quatro vezes às urgências e não conseguiram descortinar o problema que tinha!?”
COMPANHEIRO VAI À CONSULTA
INQUÉRITO
Luís Viegas, do gabinete de relações públicas do Hospital de Viseu, disse ontem que o conselho de administração “mandou proceder a averiguações que permitam esclarecer as circunstâncias em que se verificou a morte”. O caso segue para tribunal.
ENGANO
O companheiro da vítima diz que os médicos que atenderam a mulher “enganaram-se no diagnóstico”. “Ela tinha problemas neurológicos e foi atendida por um psiquiatra”, disse Vítor Oliveira, que vai comparecer na consulta que marcaram para a mulher.
DEPRESSÃO
Vítor Oliveira e Maria Cidália estavam juntos há sete meses. Segundo diz o homem, a sua companheira sofreu uma depressão e andava a tomar antidepressivos. “Nas últimas semanas já estava melhor e andava a trabalhar sem problemas.”
Maria Cidália Fernandes, de 42 anos, empregada de limpeza residente em Viseu, sentiu-se mal pelas 08h00 de dia 16. “Ela começou a ficara paralisada dos membros esquerdos”, contou ontem ao CM Vítor Oliveira, que decidiu levar a companheira ao Hospital de S. Teotónio.
A mulher ficou internada, mas recebeu alta médica no dia seguinte, com a indicação de que “tinha que ir à médica de família”. “Como era fim-de-semana fomos para casa, mas no domingo ela começou a ter os mesmos sintomas, agora acompanhados de convulsões”, explica Vítor Oliveira, adiantando que a companheira foi de novo assistida nas urgências do hospital e mandada para casa.
O companheiro de Maria Fernandes só conseguiu a consulta na médica de família na terça-feira: “Viu-a e disse logo que ela não estava bem. Escreveu um carta e mandou-a para o serviço de neurologia do Hospital de Viseu. Fomos lá logo e foi atendida por um psiquiatra, que lhe marcou uma consulta para a próxima semana”.
O casal voltaria ao hospital, pela quarta vez, no dia seguinte. “Entrámos nas urgências às 18h00 e duas horas depois acabou por morrer”, lamenta Vítor Oliveira, salientando não ter dúvidas que a sua mulher “foi vítima de negligência médica”. Por isso, vai processar os médicos que a atenderam.
Segundo os familiares, os responsáveis do hospital dizem que a causa da morte é “desconhecida”, mas Elísio Oliveira, tio da falecida, também não se conforma: “Ela foi quatro vezes às urgências e não conseguiram descortinar o problema que tinha!?”
COMPANHEIRO VAI À CONSULTA
INQUÉRITO
Luís Viegas, do gabinete de relações públicas do Hospital de Viseu, disse ontem que o conselho de administração “mandou proceder a averiguações que permitam esclarecer as circunstâncias em que se verificou a morte”. O caso segue para tribunal.
ENGANO
O companheiro da vítima diz que os médicos que atenderam a mulher “enganaram-se no diagnóstico”. “Ela tinha problemas neurológicos e foi atendida por um psiquiatra”, disse Vítor Oliveira, que vai comparecer na consulta que marcaram para a mulher.
DEPRESSÃO
Vítor Oliveira e Maria Cidália estavam juntos há sete meses. Segundo diz o homem, a sua companheira sofreu uma depressão e andava a tomar antidepressivos. “Nas últimas semanas já estava melhor e andava a trabalhar sem problemas.”
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