As Forças Armadas precisam de cerca de 40 milhões de euros para poder pagar aos militares o subsídio de Natal no final deste ano. Só no Exército, que tem cerca de 22 mil efectivos, faltam 20 milhões de euros para que aquele direito seja cumprido, como detectou o relatório de auditoria da Inspecção-Geral de Finanças àquele ramo militar.
As Forças Armadas não têm verbas suficientes para pagar o subsídio de Natal deste ano aos cerca de 40 mil militares que integram o seu efectivo. Em causa está, segundo apurou o Correio da Manhã, uma insuficiência orçamental da ordem de 40 milhões de euros para o Exército, Marinha e Força Aérea.
A insuficiência de verbas na Defesa foi detectada pela própria Inspecção-Geral das Finanças (IGF) no relatório de auditoria sobre o Exército, cujo objectivo principal se destinou a apurar se este ramo das Forças Armadas está a cumprir as medidas de contenção da despesa pública ao nível do pessoal e da aquisição de serviços. “Em termos evolutivos, e com destaque para o Orçamento de 2007, importa realçar a redução de 20 milhões de euros originada pela não inclusão da totalidade da verba necessária ao pagamento do subsídio de Natal, situação que irá necessariamente obrigar a um ajuste orçamental nesse valor no fim do ano corrente”.
O documento da IGF apresenta mesmo a evolução orçamental inicial da despesa do Exército com o subsídio de Férias e Natal nos últimos três anos: se em 2005 o orçamento inicial ascendeu a 54,7 milhões de euros, essa verba aumentou para cerca de 56,2 milhões de euros em 2006 e, para 2007, apenas foram orçamentados 36,1 milhões de euros. Daí que o Exército tenha uma insuficiência orçamental de 20 milhões de euros para proceder ao pagamento do subsídio de Natal no final deste ano.
Fontes conhecedoras do processo garantem que “na Marinha e na Força Aérea faltam também verbas para pagar o subsídio de Natal”. E no conjunto destes dois ramos, a verba em falta rondará, segundo as mesmas fontes, 20 milhões de euros.
Com os três ramos das Forças Armadas a apresentarem dificuldades orçamentais, o Ministério das Finanças terá, no segundo semestre deste ano, de canalizar quase 40 milhões de euros para o Exército, Marinha e Força Aérea, para que o subsídio de Natal possa ser pago.
Mas as dificuldades orçamentais não ficam por aqui: Exército, Marinha e Força Aérea estão também, como o CM já revelou em Julho passado, a precisar de mais cerca de 30 milhões de euros para pagar as pensões de reserva aos militares nesta situação. E Assistência na Doença dos Militares das Forças Armadas (ADM), gerida pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), necessita também de cerca de 30 milhões de euros para suportar a saúde dos militares.
in - http://www.correiodamanha.pt/noticia...dCanal=181&p=0
Será que são os militares que não sabem gerir os orçamentos ou terá sido dos cortes de 40 milhões de euros para as FA e as modificações do sistema de saúde que fizeram com que isto acontecesse.
Eu sei que esta situação não é nova, mas nunca destas proporções.
As Forças Armadas não têm verbas suficientes para pagar o subsídio de Natal deste ano aos cerca de 40 mil militares que integram o seu efectivo. Em causa está, segundo apurou o Correio da Manhã, uma insuficiência orçamental da ordem de 40 milhões de euros para o Exército, Marinha e Força Aérea.
A insuficiência de verbas na Defesa foi detectada pela própria Inspecção-Geral das Finanças (IGF) no relatório de auditoria sobre o Exército, cujo objectivo principal se destinou a apurar se este ramo das Forças Armadas está a cumprir as medidas de contenção da despesa pública ao nível do pessoal e da aquisição de serviços. “Em termos evolutivos, e com destaque para o Orçamento de 2007, importa realçar a redução de 20 milhões de euros originada pela não inclusão da totalidade da verba necessária ao pagamento do subsídio de Natal, situação que irá necessariamente obrigar a um ajuste orçamental nesse valor no fim do ano corrente”.
O documento da IGF apresenta mesmo a evolução orçamental inicial da despesa do Exército com o subsídio de Férias e Natal nos últimos três anos: se em 2005 o orçamento inicial ascendeu a 54,7 milhões de euros, essa verba aumentou para cerca de 56,2 milhões de euros em 2006 e, para 2007, apenas foram orçamentados 36,1 milhões de euros. Daí que o Exército tenha uma insuficiência orçamental de 20 milhões de euros para proceder ao pagamento do subsídio de Natal no final deste ano.
Fontes conhecedoras do processo garantem que “na Marinha e na Força Aérea faltam também verbas para pagar o subsídio de Natal”. E no conjunto destes dois ramos, a verba em falta rondará, segundo as mesmas fontes, 20 milhões de euros.
Com os três ramos das Forças Armadas a apresentarem dificuldades orçamentais, o Ministério das Finanças terá, no segundo semestre deste ano, de canalizar quase 40 milhões de euros para o Exército, Marinha e Força Aérea, para que o subsídio de Natal possa ser pago.
Mas as dificuldades orçamentais não ficam por aqui: Exército, Marinha e Força Aérea estão também, como o CM já revelou em Julho passado, a precisar de mais cerca de 30 milhões de euros para pagar as pensões de reserva aos militares nesta situação. E Assistência na Doença dos Militares das Forças Armadas (ADM), gerida pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), necessita também de cerca de 30 milhões de euros para suportar a saúde dos militares.
in - http://www.correiodamanha.pt/noticia...dCanal=181&p=0
Será que são os militares que não sabem gerir os orçamentos ou terá sido dos cortes de 40 milhões de euros para as FA e as modificações do sistema de saúde que fizeram com que isto acontecesse.
Eu sei que esta situação não é nova, mas nunca destas proporções.
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