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Lei Organica da GNR - Veto presidêncial

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    Lei Organica da GNR - Veto presidêncial

    Por estas e por outras, é que à muitos anos, defendo que deveria passar a haver uma só força policial em Portugal.

    Sem ser paramilitarizada, sem chefias militares numa especie de "Limbo".

    Quem quisesse continuar a ser militar, integraria as FA, quem quisesse ser policia integraria a PSP.

    Assim só temos confusão e profissionais descontentes, além de não perceber a razão de fazerem da GNR uma especie de "Canivete Suiço" que faz tudo, de bombeiros helitransportados, policias, a uma especie de comandos, fiscais e marinheiros etc, etc.

    Presidente veta decreto que aprova orgânica da GNR
    29.08.2007 - 15h54 PUBLICO.PT

    O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou hoje o decreto que aprova a orgânica da Guarda Nacional Republicana, devolvendo ao Parlamento, para reapreciação, o diploma aprovado a 19 de Julho apenas com os votos do PS.
    Numa mensagem divulgada no site da Presidência, Cavaco Silva contesta algumas das alterações propostas no decreto nº 160/X da Assembleia da República, ao nível da estrutura de comando da GNR e na criação de uma subcategoria profissional de oficiais generais específica da Guarda.

    De acordo com o chefe de Estado, essas alterações "não favorecem a necessária complementaridade entre as Forças Armadas e a Guarda Nacional Republicana e contendem com o equilíbrio e a coerência actualmente existentes entre ambas e com o modo do seu relacionamento, podendo afectar negativamente a estabilidade e a coesão da instituição militar por que ao Presidente da República cabe zelar, também pela inerência das suas funções de Comandante Supremo das Forças Armadas".

    Sublinhando a necessidade de "um amplo consenso político e jurídico em sede parlamentar" em torno desta questão, que não se concretizou na votação na Assembleia da República no passado dia 19 de Julho, Cavaco Silva considera que "algumas das soluções normativas acolhidas no presente diploma sejam objecto de adequada ponderação adicional por parte dos deputados".

    Uma das críticas de Cavaco Silva ao diploma é a ausência de “qualquer fundamento coerente” para que o “comandante-geral da GNR seja um tenente-general, implicando a nomeação a graduação no posto de general, o que não acontece actualmente” e que “a nomeação do comandante-geral seja feita por despacho conjunto do primeiro-ministro e dos ministros responsáveis pelas áreas da Defesa Nacional e da Administração Interna, mediante audição do Conselho de Chefes de Estado-Maior se a nomeação recair em oficial general das Forças Armadas”.

    O chefe de Estado argumenta que o decreto nº 160/X que hoje vetou contraria a Constituição portuguesa “ao contemplar o cargo de comandante-geral da Guarda Nacional Republicana com o mesmo nível hierárquico das chefias mais elevadas das Forças Armadas”. “Permitir-se-á, deste modo, inadequadas equiparações daquela a estas e poderá perverter-se a necessária complementaridade, concebida na lei, da Guarda perante as Forças Armadas e o eficaz relacionamento entre ambas”, escreve Cavaco Silva.

    Na mensagem presidencial, o chefe de Estado realça ainda que “estas alterações não têm paralelo nos países da União Europeia”, sendo que “com excepção da França”, nenhum “tem no activo em funções nacionais internas cinco generais” e que “em nenhum país comunitário, sem excepção, o posto de general é atribuído a uma força de segurança não enquadrada de modo directo na estrutura da defesa nacional e não imediatamente dependente em termos operacionais do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. Com este diploma, Portugal passaria a ser o único Estado Membro em que tal aconteceria”.

    Este é o terceiro veto do Presidente da República desde o início do mês. No passado dia 3, Cavaco Silva não promulgou o diploma relativo ao novo Estatuto dos Jornalistas e na sexta-feira vetou o diploma que aprova o regime de responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades públicas.

    Antes destes três vetos, Cavaco Silva apenas tinha vetado politicamente um diploma: a lei da paridade, a 2 de Junho de 2006, poucos meses depois do início do seu mandato, a 9 de Março.

    #2
    Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
    Por estas e por outras, é que à muitos anos, defendo que deveria passar a haver uma só força policial em Portugal.

    Sem ser paramilitarizada, sem chefias militares numa especie de "Limbo".

    Quem quisesse continuar a ser militar, integraria as FA, quem quisesse ser policia integraria a PSP.
    Teríamos de acabar com a estrutura feudal das FA para que isso fosse possível

    Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
    Assim só temos confusão e profissionais descontentes, além de não perceber a razão de fazerem da GNR uma especie de "Canivete Suiço" que faz tudo, de bombeiros helitransportados, policias, a uma especie de comandos, fiscais e marinheiros etc, etc.
    É mais barato e mais fácil de gerir, do que departamentos especializados.

    Para políticos incompetente e sequiosos de regalias e privilégios é a sopa no mel.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
      Teríamos de acabar com a estrutura feudal das FA para que isso fosse possível

      É mais barato e mais fácil de gerir, do que departamentos especializados.

      Para políticos incompetente e sequiosos de regalias e privilégios é a sopa no mel.

      Sim isso já se percebeu (em alguns círculos mais conhecedores), mas será que a população não percebe!?

      Porquê uma Guarda Republicana, com poderes em território nacional, em tempo de paz, comandada por militares ?

      Se acharam que era tempo de evitar o uso de Militares, nas candidaturas à presidência da Republica, - Aliás as palavras de D. Marius I antes da sua 1ª eleição, foram precisamente que esse ciclo já havia passado, que era tempo dos civis e da sociedade civil substituir os militares nessa função - porque razão continuam alguns círculos a ter interesse que uma forma policial seja militarizada ?

      Comentário


        #4
        a mim o que me mete mesmo impressão é a guarda chamar nacional republicana. no dia em que fizerem o referendo e a monarquina ganhe vai então mudar de nome para guarda nacional monárquica?
        devia ser só guarda nacional como nos estados unidos.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
          Sim isso já se percebeu (em alguns círculos mais conhecedores), mas será que a população não percebe!?

          Porquê uma Guarda Republicana, com poderes em território nacional, em tempo de paz, comandada por militares ?

          Se acharam que era tempo de evitar o uso de Militares, nas candidaturas à presidência da Republica, - Aliás as palavras de D. Marius I antes da sua 1ª eleição, foram precisamente que esse ciclo já havia passado, que era tempo dos civis e da sociedade civil substituir os militares nessa função - porque razão continuam alguns círculos a ter interesse que uma forma policial seja militarizada ?
          TALVEZ PORQUE ESTEJAM A PREVER UM FUTURO POUCO RISONHO

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
            Sim isso já se percebeu (em alguns círculos mais conhecedores), mas será que a população não percebe!?
            E será que querem perceber ou simplesmente estão demasiado inebriados com os futebois e novelas da sociedade civil e da tv para sequer se darem ao trabalho de tentarem perceber?

            Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
            Porquê uma Guarda Republicana, com poderes em território nacional, em tempo de paz, comandada por militares ?

            Se acharam que era tempo de evitar o uso de Militares, nas candidaturas à presidência da Republica, - Aliás as palavras de D. Marius I antes da sua 1ª eleição, foram precisamente que esse ciclo já havia passado, que era tempo dos civis e da sociedade civil substituir os militares nessa função - porque razão continuam alguns círculos a ter interesse que uma forma policial seja militarizada ?
            Essa é uma questão bastante pertinente e preocupante, principalmente nos últimos tempos, mas parece-me que as pessoas andam meio dormentes...

            ...e ignoram os movimentos de bastidores.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por SuperRabanete Ver Post
              a mim o que me mete mesmo impressão é a guarda chamar nacional republicana. no dia em que fizerem o referendo e a monarquina ganhe vai então mudar de nome para guarda nacional monárquica?
              devia ser só guarda nacional como nos estados unidos.
              A Guarda Nacional dos EUA não faz policiamento.

              Foi criada como uma milícia dos tempos da Guerra da Independência, tem um nucleo de Profissionais que asseguram o constante funcionamento, mas depois são chamadaos/mobilizados os reservistas em tempos de crise - como o furacão Katrina .
              Possuem desde unidades de infantaria, artilharia a força aerea.

              Há grandes diferenças, uma delas é não fazer de policia como a GNR.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por gaspar-m Ver Post
                TALVEZ PORQUE ESTEJAM A PREVER UM FUTURO POUCO RISONHO
                Quem não deve não teme.

                Ou agora um regime democrático precisa de Guardas Pretorianas !?

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                  E será que querem perceber ou simplesmente estão demasiado inebriados com os futebois e novelas da sociedade civil e da tv para sequer se darem ao trabalho de tentarem perceber?

                  Essa é uma questão bastante pertinente e preocupante, principalmente nos últimos tempos, mas parece-me que as pessoas andam meio dormentes...

                  ...e ignoram os movimentos de bastidores.

                  No post anterior falei em Guarda Pretoriana ... quem sabe ...

                  É que PSP é para manter a ordem e a paz publica ...

                  Guarda Nacional Republicana ... é para a republica, especificamente estado/governo ?

                  Será que alguém, anda empenhado a dar valências, poderes e meios a algo do género do tempo romano.


                  E para que se perceba bem, mas bem ,o que se quer dizer basta tomar como exemplo este pequeno excerto da noticia:


                  O chefe de Estado argumenta que o decreto nº 160/X que hoje vetou contraria a Constituição portuguesa “ao contemplar o cargo de comandante-geral da Guarda Nacional Republicana com o mesmo nível hierárquico das chefias mais elevadas das Forças Armadas”.
                  Editado pela última vez por Excalibur; 30 August 2007, 07:54.

                  Comentário


                    #10
                    É "complicado" demais para o comum dos mortais.

                    No dia em que retirarem o "feudo dos militares" aqui ou onde quer que seja podem dizer adeus à Democracia tal como a conhecemos.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por jcc Ver Post
                      No dia em que retirarem o "feudo dos militares" aqui ou onde quer que seja podem dizer adeus à Democracia tal como a conhecemos.
                      Talvez.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por jcc Ver Post
                        No dia em que retirarem o "feudo dos militares" aqui ou onde quer que seja podem dizer adeus à Democracia tal como a conhecemos.
                        Hein?

                        Comentário


                          #13
                          E depois irão sempre ocorrer estes atritos entre o ser militar e o ser policia.

                          Associações profissionais da Guarda concordam com veto presidencial
                          29.08.2007 - 20h10 Lusa
                          A Associação dos Profissionais da Guarda manifestou-se hoje de acordo com o veto do Presidente da República à lei orgânica da GNR, "mas por motivos diferentes", enquanto a Associação Sócio-Profissional Independente da GNR "não ficou surpreendida".
                          "O Presidente, ao fundamentar hoje o veto, parece que não faz referência em que melhorava ou se melhorava a segurança dos cidadãos com a lei orgânica, o que lamentamos", disse à Lusa o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), José Manageiro. Segundo este responsável, "o Presidente parece mais preocupado em responder ao sector militar", que terá manifestado dúvidas sobre a lei orgânica da GNR, "do que responder à organização da GNR como força policial, fundamental para a segurança dos cidadãos".

                          Numa mensagem divulgada no site da Presidência da República, Cavaco Silva anunciou o veto do decreto nº 160/X, indicando que o diploma ao contemplar o cargo de comandante-geral da GNR com o mesmo nível hierárquico das chefias mais elevadas das Forças Armadas introduziria alterações que "não têm paralelo nos países da União Europeia".

                          José Manageiro realçou, a propósito, que "Portugal é o único país da Europa que tem uma força de segurança, a GNR, comandada por elementos das Forças Armadas, situação que a lei orgânica não altera e a que o Presidente não faz referência". Segundo o dirigente associativo, "não está em causa a qualidade desses elementos, mas sim que foram preparados para a guerra e não para comandar uma força policial, embora com características militares".

                          O presidente da APG está em desacordo com Cavaco Silva "quanto ao controlo costeiro”, considerando que o Presidente da República “parece manifestar-se mais preocupado com a Marinha, mas inverte o raciocínio". "A preocupação deve existir com as forças policiais, para que tenham os meios para exercer a sua missão de fiscalização nas 12 milhas de respeito. O controlo dessa área marítima, por ser considerada território nacional, deve pertencer às forças policiais, só devendo a Marinha intervir quando for chamada a colaborar", defendeu José Mangeiro.

                          O dirigente associativo disse, também, que o veto presidencial pode "criar condições para um amplo debate sobre a lei orgânica, para que a GNR seja uma força desmilitarizada, moderna e eficaz, ao serviço dos cidadãos".

                          A Associação Sócio-Profissional Independente da GNR (ASPIG) acusa, por sua vez, em comunicado, o Ministério da Administração Interna de só ter ouvido as associações "depois de aprovada a lei". A ASPIG diz que "não ficou surpreendida" com a decisão do Presidente da República, considerando que o diploma "foi aprovado só pelo Partido Socialista, não tendo o apoio da oposição". "Por ser uma lei fundamental para a GNR, deveria ter tido o máximo consenso político", frisa a ASPIG no comunicado, subscrito pelo dirigente José Alho.

                          "Não nos preocupa as chefias da GNR, nem a quantidade de oficiais generais, sendo essa matéria da exclusiva responsabilidade política do Governo. Preocupa-nos a indefinição em que os profissionais da Guarda vivem e, numa época em que os seus filhos vão para a escola, nada sabem da sua colocação ou da sua transferência", afirma ainda a ASPIG.

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