Os dados foram revelados pela Policia Judiciária, na voz do responsável - Pedro Carmo.
E segundo os dados da mesma, o fogo posto não é a principal causa de incêndios em Portugal.
Aparentemente os actos de vandalismo e vingança ou outros motivos "mesquinhos" e fúteis, são os principais motivos destes indivíduos.
Hoje foram detidos mais dois na região de Viseu.
E segundo os dados da mesma, o fogo posto não é a principal causa de incêndios em Portugal.
Aparentemente os actos de vandalismo e vingança ou outros motivos "mesquinhos" e fúteis, são os principais motivos destes indivíduos.
Hoje foram detidos mais dois na região de Viseu.
Incendiários detidos pela Judiciária
A Polícia Judiciária de Coimbra deteve mais dois indivíduos, por suspeita de serem os presumíveis autores de oito crimes de incêndio florestal, ocorridos em Cantanhede
e em Tondela
Dois indivíduos, com 25 e 31 anos de idade, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra por suspeita de terem sido responsáveis pelo deflagrar de oito fogos florestais, ocorridos no passado mês de Agosto, em Cantanhede e em Tondela.
O primeiro, detido em Tondela há cerca de duas semansa, tem 31 anos, é trabalhador rural, e será responsável, de acordo com aPJ, por cinco crimes de incêndio, ateados na zona da sua residência, em Tondela.
O segundo, servente de pedreiro, de 25 anos, foi detido na passada terça-feira, na zona de Cantanhede, onde reside e terá provocado três focos de incêndio.
Em ambos os casos, como sublinha Pedro do Carmo, director nacional adjunto da Polícia Judiciária, «estamos perante pessoas com uma situação de baixa escolaridade, ligados a empregos com baixa qualificação».
Quanto às motivações, também se está perante «motivações fúteis» e comportamentos que «possivelmente, poderão estar associados ao consumo excessivo de álcool».
Nenhum dos dois suspeitos tem, de acordo com a mesma fonte, antecedentes criminais pela prática de incêndio florestal doloso, mas o trabalhador rural, de Tondela, já estaria referenciado pelas autoridades pelo facto de ter tido, no passado, comportamentos relacionados com o crime de fogo posto.
Presentes a tribunal, para primeiro interrogatório judicial, os dois suspeitos ficaram em prisão domiciliária, ou seja, obrigados a permanecer na sua residência.
Fogo foge ao controle
Pedro do Carmo, director da Directoria de Coimbra e também responsável nacional da PJ pela investigação dos crimes de incêndios, sublinha, por um lado, o facto da floresta ser «um bem extremamente vulnerável», independentemente dos meios de protecção e combate que possam existir e da prevenção que se faça.
Por isso, adianta, a protecção e defesa deste bem vulnerável está directamente ligada à «consciência cívica de todos os cidadãos», no sentido de perceberem e interiorizarem a responsabilidade de proteger essa mesma floresta.
Por outro lado, alerta, «há uma imensa desproporção entre o interesse do agente (autor do incêndio) e as consequências do seu acto».
Ou seja, explica, «o fogo foge ao controle» e, muitas vezes, o indivíduo que lançou fogo ao pinhal do vizinho, apenas para o assustar, para se vingar de alguma situação, perde o controlo à situação, esquece-se que não consegue dominar o fogo e as chamas alastram, provocando consequências que não têm nada a ver com aquilo que era a sua intenção inicial.
Pedro do Carmo considera, todavia, que tem vindo a crescer a consciência de cidadania relativamente ao bem que a floresta representa, facto que resulta num muito maior cuidado.
Essa consciência, conjugada com as condições meteorológicas e com a eficácia do trabalho desenvolvido pela Polícia Judiciária, tem vindo a revelar resultados, particularmente visíveis ao nível do registo de ocorrências.
Com efeito, de acordo com aquele responsável, até ao momento, a PJ tem, a nível nacional, 722 casos de incêndios florestais, alegadamente de origem dolosa, em investigação, o que representa menos cerca de 250 inquéritos relativamente ao período homólogo do ano passado.
Quanto ao número de detidos, até ao momento cifra-se em 29, dos quais nove estão em prisão preventiva e os restantes obrigados a permanecer na sua residência ou com apresentação periódicas às autoridades. No ano passado, em igual período, o número de detenções cifrava-se em 35.
Diário de referência
A Polícia Judiciária de Coimbra deteve mais dois indivíduos, por suspeita de serem os presumíveis autores de oito crimes de incêndio florestal, ocorridos em Cantanhede
e em Tondela
Dois indivíduos, com 25 e 31 anos de idade, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra por suspeita de terem sido responsáveis pelo deflagrar de oito fogos florestais, ocorridos no passado mês de Agosto, em Cantanhede e em Tondela.
O primeiro, detido em Tondela há cerca de duas semansa, tem 31 anos, é trabalhador rural, e será responsável, de acordo com aPJ, por cinco crimes de incêndio, ateados na zona da sua residência, em Tondela.
O segundo, servente de pedreiro, de 25 anos, foi detido na passada terça-feira, na zona de Cantanhede, onde reside e terá provocado três focos de incêndio.
Em ambos os casos, como sublinha Pedro do Carmo, director nacional adjunto da Polícia Judiciária, «estamos perante pessoas com uma situação de baixa escolaridade, ligados a empregos com baixa qualificação».
Quanto às motivações, também se está perante «motivações fúteis» e comportamentos que «possivelmente, poderão estar associados ao consumo excessivo de álcool».
Nenhum dos dois suspeitos tem, de acordo com a mesma fonte, antecedentes criminais pela prática de incêndio florestal doloso, mas o trabalhador rural, de Tondela, já estaria referenciado pelas autoridades pelo facto de ter tido, no passado, comportamentos relacionados com o crime de fogo posto.
Presentes a tribunal, para primeiro interrogatório judicial, os dois suspeitos ficaram em prisão domiciliária, ou seja, obrigados a permanecer na sua residência.
Fogo foge ao controle
Pedro do Carmo, director da Directoria de Coimbra e também responsável nacional da PJ pela investigação dos crimes de incêndios, sublinha, por um lado, o facto da floresta ser «um bem extremamente vulnerável», independentemente dos meios de protecção e combate que possam existir e da prevenção que se faça.
Por isso, adianta, a protecção e defesa deste bem vulnerável está directamente ligada à «consciência cívica de todos os cidadãos», no sentido de perceberem e interiorizarem a responsabilidade de proteger essa mesma floresta.
Por outro lado, alerta, «há uma imensa desproporção entre o interesse do agente (autor do incêndio) e as consequências do seu acto».
Ou seja, explica, «o fogo foge ao controle» e, muitas vezes, o indivíduo que lançou fogo ao pinhal do vizinho, apenas para o assustar, para se vingar de alguma situação, perde o controlo à situação, esquece-se que não consegue dominar o fogo e as chamas alastram, provocando consequências que não têm nada a ver com aquilo que era a sua intenção inicial.
Pedro do Carmo considera, todavia, que tem vindo a crescer a consciência de cidadania relativamente ao bem que a floresta representa, facto que resulta num muito maior cuidado.
Essa consciência, conjugada com as condições meteorológicas e com a eficácia do trabalho desenvolvido pela Polícia Judiciária, tem vindo a revelar resultados, particularmente visíveis ao nível do registo de ocorrências.
Com efeito, de acordo com aquele responsável, até ao momento, a PJ tem, a nível nacional, 722 casos de incêndios florestais, alegadamente de origem dolosa, em investigação, o que representa menos cerca de 250 inquéritos relativamente ao período homólogo do ano passado.
Quanto ao número de detidos, até ao momento cifra-se em 29, dos quais nove estão em prisão preventiva e os restantes obrigados a permanecer na sua residência ou com apresentação periódicas às autoridades. No ano passado, em igual período, o número de detenções cifrava-se em 35.
Diário de referência
Comentário