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Livros/manuais sobre soldadura , quais os melhores?

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    Livros/manuais sobre soldadura , quais os melhores?

    Pois é pretendia um manual que tivesse exemplos praticos de soldaduras com as vantagens e desvantagens e tecnicas e precauções de cada processo...(arco, mig , mag tig etc)
    De preferencia com fotografias ou ilustrações etc.


    Alguem me pode aconselhar?

    #2
    Tecnicas e Processos de Soldadura, Maria Luisa Quintino

    Acho q é este o titulo e a autora

    editado pelo ISQ

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por colin Ver Post
      Tecnicas e Processos de Soldadura, Maria Luisa Quintino

      Acho q é este o titulo e a autora

      editado pelo ISQ
      Isso é uma excelente enciclopédia sobre soldadura (tenho-o lá em casa), o qual até pode ser complementado com os apontamentos de metalurgia da soldadura (também da mesma autora, à venda no técnico) e que também tenho lá em casa. Isto porquê? Porque essa senhora dá a cadeira de Soldadura a engª mecânica no IST, cadeira essa que eu frequentei. Mas foi com outro prof., que ela estava de sabática.

      O livro é um pouco pesado e difícil de digerir para quem é "apenas" um curioso. Eu próprio, para o exame, estudei só pelos apontamentos das aulas e por uns apontamentos muito bons que um colega meu tinha feitos. Tive 16! O livro ainda lá está, foi aberto uma vez ou duas para confirmar os apontamentos.

      Comentário


        #4
        É para soldar alguma coisa ou para um trabalho?

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por neoxic Ver Post
          É para soldar alguma coisa ou para um trabalho?
          é para soldar...metal...

          o que pretendia não era livros escolares sobre soldadura mas sim livros praticos com imagens , tecnicas e conselhos das diferentes tecnicas.

          seria um manual pratico portanto.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
            é para soldar...metal...

            o que pretendia não era livros escolares sobre soldadura mas sim livros praticos com imagens , tecnicas e conselhos das diferentes tecnicas.

            seria um manual pratico portanto.
            Esse livro do ISQ acho que serve. Se é aquele que tou a pensar de capa vermelha até se come bem.

            Comentário


              #7
              Esses livros de soldadura são massudos, tenta espreitar se tem alguma coisa aqui: www.ascari.pt (aplicado ao automóvel).

              Comentário


                #8
                Procura pelos fabricantes de equipamentos, alguns disponibilizam manuais técnicos com as técnicas de soldadura nos variados equipamentos.

                Por exemplo:


                A maioria dos processos de soldadura requer a geração de altas temperaturas localizadas de forma a permitir a união de metais. O tipo de fonte geradora de calor é frequentemente usada como designação básica dum processo, como por exemplo,a soldadura oxigás ou soldadura por arco eléctrico. Um dos maiores problemas na soldadura reside no facto dos metais reagirem rapidamente com os elementos atmosféricos à medida que a sua temperatura aumenta. O método para proteger, durante a soldadura, um metal em fusão dos ataques atmosféricos tornou-se na segunda característica mais importante. Estes métodos variam desde coberturas com fluxos, que produzem uma escória protectora, até à utilização de protecções com gases inertes. Nalguns casos chega-se mesmo a “eliminar” a atmosfera através da utilização do vácuo.

                Alguns processos foram desenvolvidos para aplicações muito específicas, enquanto outros permanecem flexíveis e cobrem um largo campo de actividades de soldadura. Embora a soldadura seja essencialmente usada para a união de metais similares ou até mesmo dissimilares, a sua utilização para a reparação e reconstrução de componentes desgastados ou deteriorados é cada vez maior. Existe também uma gama crescente de aplicações para o “revestimento duro” de peças novas, de forma a conferir às suas superfícies resistência à corrosão, à abrasão, ao choque e ao desgaste em geral. Nestas aplicações, o processo de soldadura é usado para depositar uma camada de material protector sobre um metal mais barato ou mais duro. Introduzida nos finais do século XIX, a soldadura por arco eléctrico continua a pertencer ao grupo das técnicas de soldadura mais utilizadas. Tal como o nome sugere, a fonte de calor consiste num arco eléctrico estabelecido entre a peça de trabalho e um eléctrodo metálico. A energia eléctrica,convertida em calor, gera uma temperatura do arco da ordem dos 7.000º C (10.000º F), permitindo a fusão e a união dos metais. Os equipamentos podem variar em tamanho e complexidade, sendo a distinção entre os diferentes processos feita com base no método de protecção utilizado e no tipo de consumível ou material de adição aplicado. Os processos de soldadura por arco eléctrico incluem a Soldadura Manual com eléctrodo revestido, a soldadura com protecção gasosa, a soldadura TIG e a soldadura por Arco Submerso.

                Saiba mais acerca dos diferentes processos:
                SOLDADURA MANUAL COM ELÉCTRODO REVESTIDO
                SOLDADURA MIG/MAG
                SOLDADURA MIG/MAG COM FIOS FLUXADOS
                SOLDADURA TIG
                SOLDADURA PLASMA
                SOLDADURA POR RESISTÊNCIA
                SOLDADURA DE REPARAÇÃO & MANUTENÇÃO
                SOLDADURA POR ARCO SUBMERSO
                SOLDADURA ELECTRO-ESCÓRIA
                SOLDADURA OXIGÁS
                SOLDADURA “FRICTION STIR”




                A soldadura manual com arco eléctrico (Manual Metal Arc=MMA) é também conhecida como soldadura com arco protegido, Soldadura com Eléctrodo Revestido (SER) ou “soldadura electrogéneo”. É o mais antigo e versátil dos vários processos de soldadura.
                No processo SER é estabelecido um arco eléctrico entre a ponta dum eléctrodo revestido e a peça de trabalho o que origina a transferência ao longo do arco de gotas de metal em fusão para o banho de fusão formado na zona da junta de soldadura. Estas gotas de metal, bem como todo o banho em fusão, são protegidas da contaminação atmosférica através de um envelope gasoso gerado pela decomposição do revestimento do eléctrodo. A escória que se produz flutua sobre o banho em fusão protegendo o metal depositado da contaminação atmosférica durante o período de solidificação. A escória que, entretanto, solidificou deve ser removida após a execução de cada passe de soldadura.
                Actualmente produzem-se centenas de tipos de eléctrodos contendo ligas que garantem aos respectivos metais depositados características de durabilidade, resistência mecânica e ductilidade. Este processo é essencialmente utilizado para a soldadura de ligas ferrosas na fabricação de estruturas metálicas, na construção naval e nos trabalhos de metalomecânica em geral. Apesar da relativa lentidão de execução do processo, devido às trocas de eléctrodo e à necessidade de remover a escória, esta permanece como uma das técnicas de soldadura mais flexíveis apresentando vantagens notórias em áreas de acesso restricto.

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                Na soldadura por arco eléctrico com protecção gasosa, também conhecida como soldadura MIG/MAG, estabelece-se um arco entre um fio eléctrodo alimentado de forma contínua e a peça de trabalho. O arco e o banho em fusão são protegidos da contaminação atmosférica por um envelope de gás activo (MAG) ou inerte (MIG). Este processo é adequado para a maioria dos materiais, estando disponíveis fios eléctrodos para uma vasta gama de metais.

                A soldadura MIG/MAG é mais produtiva que a soldadura SER uam vez que não existem trocas de eléctrodo, remoção de escória e desperdícios do consumível como o verificado no processo SER em que as pontas dos eléctrodos são descartadas. Por cada Kg de eléctrodos revestidos, cerca de 65% do seu peso torna-se parte do metal depositado, sendo o resto descartado. A utilização de fios sólidos e fios fluxados permite um aumento da taxa de eficiência para cerca de 80-95%. A soldadura MIG/MAG é um processo versátil que pode atingir taxas de depósito elevadas em todas as posições. Este processo é largamente utilizado em fabricação metálica com chapas de aço de baixa e média espessura e em estruturas de alumínio. Após a introdução dos fios fluxados, a sua procura tem vindo a aumentar para aplicações na metalomecânica pesada.


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                A soldadura por arco eléctrico com fios fluxados (FCAW) é similar à soldadura MIG/MAG no que diz respeito aos aspectos relacionados com a operação e com o equipamento. Contudo, o fio eléctrodo utilizado neste processo não é sólido, consistindo numa folha de metal que envolve um fluxo. Um fio fluxado “nasce” a nível de produção como uma fita de metal plana que é em seguida dobrada em forma de “U”. O fluxo e os materiais de liga são depositados dentro desta fita em “U” que é então fechada em forma de tubo e trefilada para a medida final.

                Tal como na soldadura MIG/MAG, o processo com fios fluxados também utiliza um gás que protege a zona de soldadura da contaminação atmosférica. O gás de protecção tanto pode ser aplicado em separado, caso em que o fio é referido como um fio fluxado com protecção gasosa, como pode ser gerado pela decomposição dos elementos que constituem o fluxo interior, caso em que o fio é referido como um fio fluxado auto-protegido. Os fios fluxados produzem também uma escória que permite uma protecção adicional do metal depositado durante o período de arrefecimento após o qual é removida.


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                A soldadura por arco eléctrico com protecção gasosa e eléctrodo de tungsténio não consumível, também conhecida como “soldadura com gás e tungsténio” ou soldadura TIG (Tungsten Inert Gas), é um processo que utiliza um eléctrodo de tungsténio não consumível. O eléctrodo, o arco e a área circundante ao banho em fusão são protegidas da contaminação atmosférica por um envelope de gás inerte. Caso seja necessária uma adição de material, esta é feita através da fusão de material proveniente dum fio ou vareta no banho em fusão.

                A soldadura TIG produz metais depositados excepcionalmente limpos e de alta qualidade. Dado que não se produz qualquer tipo de escória, elimina-se a possibilidade de inclusões no metal depositado e o cordão final é limpo não exigindo grande nível de limpeza. A soldadura TIG pode ser utilizada para a união de quase todos os tipos de metais, sendo este processo adequado quer para soldadura manual como para soldadura mecanizada ou automatizada. O processo TIG é frequentemente utilizado para a soldadura do alumínio e dos aços inoxidáveis em que a integridade dos metais depositados é de crucial importância, razão pela qual é usado na obtenção de juntas soldadas de elevada qualidade nas indústrias nuclear, quimica, aeronaútica e processuais.
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                A soldadura plasma é um processo muito similar ao TIG. Trata-se dum desenvolvimento da soldadura TIG visando um aumento de productividade.

                Na soldadura plasma existem dois fluxos de gás separados – o gás plasma que flui à volta do eléctrodo de tungsténio, formando o núcleo do arco plasma e um gás de protecção que evita a contaminação do banho em fusão.

                A soldadura plasma é utilizada de três formas:
                1. Soldadura Microplasma, com correntes de soldadura de 0,1 a 20A.
                2. Solddaura plasma-média, com correntes de soldadura de 20 a 100A.
                3. Soldadura “keyhole”, acima dos 100A, em que o arco plasma penetra toda a espessura do material a soldar.
                Esta técnica é largamente utilizada na obtenção de juntas soldadas de alta qualidade nas indústrias aeronaútica/aeroespacial, de processo, química e petrolífera.


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                Continua ...

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                  #9
                  Continuando ...


                  A meio dos anos sessenta, a ESAB incluiu os equipamentos de soldadura por resistência na sua linha de produtos, através da aquisição da ASEA-SVETS à ASEA – uma companhia que começou a desenvolver e produzir equipamentos para soldadura por resistência nos anos trinta. Consequentemente, o “know-how” técnico da ESAB neste campo é suportado por mais de 60 anos de experiência.

                  A linha da ESAB de soldadura por resistência inclui todos os tipos de equipamentos, desde as pequenas máquinas de soldadura por pontos de controle manual até linhas de produção completas de correntes, equipamentos estes, desenvolvidos e fabricados em três unidades separadas, cada qual com a sua especialidade.
                  A nossa gama compreensiva de soldadura, que cobre quase todas as aplicações nesta área, é conhecida em todo o mundo.
                  Na soldadura por resistência, os metais são unidos sem material de adição através da aplicação de corrente e pressão na zona a soldar. A quantidade de calor depende, por exemplo, da resistência eléctrica da área a soldar. Este é um factor importante neste processo de soldadura que conduziu à sua designação.


                  Os principais processos de soldadura por resistência são:
                  * Soldadura por pontos
                  * Soldadura por projecção
                  * Soldadura de costuras
                  * Soldadura topo-a-topo por resistência
                  * Soldadura de topo por resistência

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                  Soldadura de Reparação & Manutenção/Recarga dura
                  O custo de substituição de componentes defeituosos ou com desgaste em serviço levou ao desenvolvimento duma larga gama de técnicas conhecidas como “recarga dura”, que permite a reconstrução de peças para uma condição de nova utilização em serviço. Muitas destas reparações proporcionam um tempo de vida útil mais longo do que a do componente original, porque se torna possível depositar revestimentos mais resistentes ao desgaste, à abrasão ou à corrosão do que o próprio material de origem. Em face disto, a técnica da “recarga dura” é hoje largamente utilizada em muitos componentes de produção.


                  Os depósitos das recargas duras são, geralmente, bastante espessos (2 mm ou mais), devendo ser usadas nalgumas aplicações camadas intermédias para evitar problemas metalúrgicos com o revestimento final. Estão disponíveis eléctrodos e fios de soldadura para garantir vários graus de resistência ao desgaste, à corrosão ou ao calor, podendo ser aplicados em pequenas áreas como válvulas ou sedes de válvulas, ou em áreas maiores como a superfície de veios ou roletes de laminagem de aço completos. A técnica da recarga dura está intimamente ligada aos equipamentos de remoção de terras, às indústrias de britagem e às indústrias de processo.


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                  Na Soldadura por Arco Submerso estabelece-se um arco entre a peça de trabalho e a ponta dum eléctrodo consumível (fio ou fita) que é coberto por uma camada de fluxo granular (daí o nome de arco submerso). Uma parte do fluxo é fundida formando uma escória protectora sobre o banho em fusão, enquanto a outra parte é recuperada para re-utilização.

                  A Soldadura por Arco Submerso é fundamentalmente utilizada com equipamentos automáticos, embora existam tochas manuais para este processo. A productividade deste processo pode ser aumentada através da introdução de arranjos com vários fios eléctrodo. As elevadas taxas de depósito que se obtêm com este processo tornam-no particularmente adequado para a soldadura com boa qualidade de juntas longas na posição horizontal.
                  A soldadura por arco submerso é largamente utilizada no fabrico de reservatórios de pressão, estruturas pesadas, em trabalhos de reparação e na construção naval.




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                  SOLDADURA ELECTRO-ESCÓRIA
                  Na soldadura electro-escória, quando o processo se inicia estabelece-se um arco entre o(s) eléctrodo(s) e a peça a soldar. Quando se adiciona fluxo na junta de soldadura, este funde e forma-se um banho de escória que aumenta em profundidade. Quando a temperatura da escória e a sua capacidade condutora aumentam, o arco extingue-se e a corrente de soldadura é conduzida através da escória fundida, gerando a energia de soldadura necessária através de resistência.






                  O cordão de soldadura forma-se entre cobrejuntas de cobre arrefecidas por água ou cobrejuntas móveis e as faces da junta. A cabeça de soldadura sobe e a soldadura continua. Um ou mais eléctrodos é(são) usado(s) como consumível, dependendo da espessura das chapas a soldar. Quando as espessuras do material base são muito elevadas podem usar-se cabeças de soldadura com oscilação.


                  As vantagens deste processo são:
                  * Alta productividade
                  * Baixo custo de preparação das juntas
                  * Pode ser executada como um só passe, independentemente da espessura do material
                  * Ausência de deformação angular nas juntas de topo
                  * Baixas tensões transversais
                  * Baixo risco de fissuração por libertação de hidrogénio

                  O ponto fraco deste processo reside no facto da grande quantidade de energia utilizada obrigar a um arrefecimento lento que tem como resultado um poderoso crescimento do grão na zona térmicamente afectada (ZTA). A ductilidade do material base na ZTA não é suficientemente elevada para cumprir com os requisitos impostos para a construção de estruturas soldadas com uma ausência de fissuração garantida a baixas temperaturas, também conhecida como protecção contra a rotura frágil.


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                  A soldadura electrogás é um desenvolvimento da soldadura electro-escória assemelhando-se-lhe em termos de concepção e utilização. Em vez de escória, o eléctrodo é fundido por um arco que é protegido por um gás, tal como na soldadura MIG/MAG. Este processo utiliza-se em chapas com espessuras de 12 a 100 mm, recorrendo-se à oscilação para espessuras superiores. O tipo de junta é geralmente de bordos direitos (I) com uma folga. Também se podem usar juntas em V. Na soldadura de juntas verticais – em tanques de grande capacidade, por exemplo – podem obter-se reduções significativas de custos, quando em comparação com a soldadura MIG/MAG manual.

                  Tal como em todos os outros tipos de soldadura por arco eléctrico com protecção gasosa, utilizam-se fios eléctrodos do tipo sólido ou fluxado, bem como o mesmo tipo de gás de protecção.
                  Em comparação com a soldadura electro-escória, este processo produz uma zona térmicamente afectada (ZTA) menor e algo melhorada em termos de ductilidade. A utilização de “stick-outs” longos pode ser vantajosa, já que permite uma maior velocidade de soldadura, produz menos material base fundido e menos calor.


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                  A soldadura "Friction Stir" é um processo de fase sólida e penetração total, que pode ser utilizado para a união de chapas metálicas (de momento, essencialmente alumínio), sem atingir o seu ponto de fusão.

                  A soldadura "Friction Stir" (SFS) foi inventada, patenteada e desenvolvida para aplicações industriais pelo TWI (The Welding Institute) em Cambridge, na Inglaterra. Na soldadura "friction stir", uma ferramenta cilindrica arredondada com um pino perfilado animada de movimento de rotação penetra lentamente na área de união entre duas peças ou chapas encostadas topo-a-topo. As peças devem estar fixadas contra uma cobrejunta de tal forma que se evite a sua separação. O calor gerado pela fricção entre a ferramenta de soldadura e a peça, permite que esta “amoleça” sem atingir o seu ponto de fusão, e, que se desloque tranversalmente ao longo da linha de soldadura. O material em estado plástico é transferido para a linha de arrastamento do pino da ferramenta, sendo forjado pelo contacto intímo do perfil do pino e pelo topo da ferramenta. Ao arrefecer, permanece uma aderência de fase sólida entre as duas peças.
                  A soldadura "friction stir" pode ser usada para a união de folha e chapas de alumínio sem material de adição ou gás de protecção. Podem-se soldar espessuras desde 1.6 a 30 mm com penetração total, sem porosidades ou defeitos internos. Podem-se obter juntas soldadas de alta integridade e baixa deformação em várias ligas de alumínio, mesmo naquelas consideradas de difícil soldabilidade com as técnicas de soldadura convencionais por fusão. Entre os materiais que têm sido soldados com sucesso com a soldadura friction stir, incluem-se uma variedade de ligas de alumínio ( graus2xxx, 5xxx, 6xxx, 7xxx e 8xxx) e ligas Al-Li. Mais recentemente, a soldadura friction stir foi também demonstrada para a união de chumbo, cobre, magnésio e mesmo de ligas de titânio.

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                    #10
                    Originalmente Colocado por cuica Ver Post
                    Esses livros de soldadura são massudos, tenta espreitar se tem alguma coisa aqui: www.ascari.pt (aplicado ao automóvel).

                    é uma optima livraria...ja lá tenho comprado coisas....

                    mas sobre soldadura acho k nao tem nada.

                    Comentário


                      #11
                      Bem... Excalibur obrigado.


                      realmente é util essa informação

                      se alguem souber mais coisas sobre soldaduras em metal é bem vindo tb...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                        Bem... Excalibur obrigado.


                        realmente é util essa informação

                        se alguem souber mais coisas sobre soldaduras em metal é bem vindo tb...

                        Dispõe sempre !!!

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por neoxic Ver Post
                          Esse livro do ISQ acho que serve. Se é aquele que tou a pensar de capa vermelha até se come bem.
                          Mas tem imagens e exemplos praticos etc?

                          Comentário


                            #14
                            Nephilim

                            Vê este site da Miller

                            http://www.millerwelds.com/resources...g-your-skills/

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                              Mas tem imagens e exemplos praticos etc?
                              Por mais livros que leias sobre o assunto, a prática real é que conta.
                              Eu antes de soldar a minha 1º peça, já sabia a teoria toda e exemplos e tudo e tudo.

                              Na realidade foi um desastre mesmo aplicando as "dicas". Por isso...

                              Soldar qq gajo solda. Soldar como deve ser não é para todos, é para pessoas muito experientes...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por neoxic Ver Post
                                Por mais livros que leias sobre o assunto, a prática real é que conta.
                                Eu antes de soldar a minha 1º peça, já sabia a teoria toda e exemplos e tudo e tudo.

                                Na realidade foi um desastre mesmo aplicando as "dicas". Por isso...

                                Soldar qq gajo solda. Soldar como deve ser não é para todos, é para pessoas muito experientes...

                                é como tudo na vida...só custa a 1ªvez

                                Comentário


                                  #17
                                  Estava à procura de algumas coisas sobre soldadura com revestimento no google, e o que é que me aparece?? este tópico!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por neoxic Ver Post
                                    Por mais livros que leias sobre o assunto, a prática real é que conta.
                                    Eu antes de soldar a minha 1º peça, já sabia a teoria toda e exemplos e tudo e tudo.

                                    Na realidade foi um desastre mesmo aplicando as "dicas". Por isso...

                                    Soldar qq gajo solda. Soldar como deve ser não é para todos, é para pessoas muito experientes...
                                    Por isso é que os soldadores ganham relativamente bem.

                                    Eu desde pequeno que dava uns "pingos" e lá fui apurando a técnica, mas nada de especial. Mas na cadeira da universidade cheguei a soldar alumínio que é muito complicado com MIG e inox com TIG. Até ficaram bem bonitas. Mau foi quando mandei radiografar a de alumínio e lá estava a bela da fenda

                                    Comentário


                                      #19
                                      Quando fores soldar não te esqueças do EPI!

                                      Comentário


                                        #20
                                        O melhor manual é a Internet:
                                        tens imagens vídeos e texto.
                                        Claro Gratuito.

                                        Em vídeos:
                                        http://www.youtube.com/watch?v=SYqJxajpK9Q

                                        Em imagens:
                                        http://www.instructables.com/id/How-to-solder/
                                        Editado pela última vez por Tux; 21 January 2009, 09:46.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                                          Por isso é que os soldadores ganham relativamente bem.

                                          Eu desde pequeno que dava uns "pingos" e lá fui apurando a técnica, mas nada de especial. Mas na cadeira da universidade cheguei a soldar alumínio que é muito complicado com MIG e inox com TIG. Até ficaram bem bonitas. Mau foi quando mandei radiografar a de alumínio e lá estava a bela da fenda
                                          Pois o cordão nao pode ter "ar" ou buracos lá dentro...

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                            Pois o cordão nao pode ter "ar" ou buracos lá dentro...
                                            O alumínio tem o problema de ter um condutividade térmica muito maior que o aço e ser menos resistente à temperatura.

                                            Ou seja, para solda-lo o calor perde-se mais depressa o que se andares depressa não chega a soldar. Por outro lado se andares devagar demais faz furos!

                                            No meu caso o problema foi não ter feito os chanfros nas placas de alumínio (10mm de espessura) a soldar. Pensei que dar os 2/3mm de distância era suficiente.

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                                              #23
                                              Boas,

                                              Para soldar chapa automóvel e no que se refere às normalmente designadas "semi-automáticas", Mig/Mag, qual a melhor mistura de gás? Pelo que tenho lido Co2 + Argon é o ideal. Refiro-me a chapa um pouco mais espessa que a chapa moderna, 2mm +-

                                              E se for só Co2? Quais as diferenças?

                                              Já agora, entre soldar com gás ou fio fluxado, o melhor será sempre o gás, correcto? É que já experimentei com o fio fluxado e parece que estou a soldar com electrodos revestidos, muito calor, muitos salpicos = muitos empenos e buracos.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Boas,
                                                vou comprar um aparelho de soldar e estou bastante indeciso, por um lado porque não o vou utilizar assim tantas vezes e será para fazer cordões de no máximo 30mm, e por outro porque não sei se os 30 Amperes que tenho contratados na potência energética que tenho em casa (16 A) serão suficientes. Vi máquinas de soldar normais a 60 euros e vi umas que são "inverter" por 200 euros. Por mim comprava a mais barata até porque tenho que gastar muito em material para ir cortando e fazendo, mas por outro disseram-me que com uma máquina dessas nem vou conseguir soldar em condições e provavelmente tanto o aparelho como o quadro eletrico provavelmente irão abaixo. Dizem que o inverter é que é bom porque aguenta mais e consome menos..
                                                O que acham? Acham que justifica o gasto só para dar uns pingos de solda? E 16 Amperes de potência contratada será suficiente?

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Saiba mais acerca dos diferentes processos:
                                                  SOLDADURA MANUAL COM ELÉCTRODO REVESTIDO
                                                  SOLDADURA MIG/MAG
                                                  SOLDADURA MIG/MAG COM FIOS FLUXADOS
                                                  SOLDADURA TIG
                                                  SOLDADURA PLASMA
                                                  SOLDADURA POR RESISTÊNCIA
                                                  SOLDADURA DE REPARAÇÃO & MANUTENÇÃO
                                                  SOLDADURA POR ARCO SUBMERSO
                                                  SOLDADURA ELECTRO-ESCÓRIA
                                                  SOLDADURA OXIGÁS
                                                  SOLDADURA “FRICTION STIR” - See more at: http://forum.autohoje.com/off-topic/....A6q5bbdX.dpuf


                                                  Bom dia a todos

                                                  gostaria de saber se alguém descarregou esta informação e a pode disponibilizar visto já não ser possível fazer o download


                                                  Um obrigado desde já

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por mop80087 Ver Post

                                                    Bom dia a todos

                                                    gostaria de saber se alguém descarregou esta informação e a pode disponibilizar visto já não ser possível fazer o download


                                                    Um obrigado desde já
                                                    O texto do site está todo no posto do user que citaste. É só o que lá está.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                      O alumínio tem o problema de ter um condutividade térmica muito maior que o aço e ser menos resistente à temperatura.

                                                      Ou seja, para solda-lo o calor perde-se mais depressa o que se andares depressa não chega a soldar. Por outro lado se andares devagar demais faz furos!

                                                      No meu caso o problema foi não ter feito os chanfros nas placas de alumínio (10mm de espessura) a soldar. Pensei que dar os 2/3mm de distância era suficiente.
                                                      O problema do alumínio (que é um material extremamente difícil de soldar) é que possui uma película de alumina (óxido de alumínio) em toda a sua superfície. Essa película tem uma temperatura de fusão de cerca de 2000º C quando o alumínio em si funde aos 700º C. Isso significa que quando estás a soldar alumínio, o interior está líquido e a superfície ainda está sólida, o que levanta sérios problemas pois o material fundido no interior acaba por cair quando a película de alumina se funde também.

                                                      Por isso normalmente se usa TIG com corrente alternada que consegue fundir a película de alumina com mais facilidade.

                                                      Por outro lado a soldadura por MIG também é utilizável, se bem que a entrega térmica desse processo é bastante superior o que resulta numa maior propensão a empenos e indução de tensões residuais.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post
                                                        Boas,

                                                        Para soldar chapa automóvel e no que se refere às normalmente designadas "semi-automáticas", Mig/Mag, qual a melhor mistura de gás? Pelo que tenho lido Co2 + Argon é o ideal. Refiro-me a chapa um pouco mais espessa que a chapa moderna, 2mm +-

                                                        E se for só Co2? Quais as diferenças?

                                                        Já agora, entre soldar com gás ou fio fluxado, o melhor será sempre o gás, correcto? É que já experimentei com o fio fluxado e parece que estou a soldar com electrodos revestidos, muito calor, muitos salpicos = muitos empenos e buracos.

                                                        Sei que já vou muito tarde , mas o Livro da Prof. Luísa Quintino refere os diferentes gases de protecção para diferentes metais. Depende também do método de transferência.

                                                        A diferença entre MIG e fios fluxados é que esta última possui no material de adição o fluxo, que pode ser útil pois ajuda a garantir algumas propriedades mecânicas no material soldado. Repara que a técnica de fios fluxados também pode ter auxílio de gás de protecção.

                                                        Se tiveste muitos salpicos podias estar a usar parâmetros de soldadura inadequados.

                                                        (Apesar de ser uma resposta com 5 anos, pode dar jeito a mais pessoas )

                                                        Comentário

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