Os detentores das contas poupança-habitação perdem, anualmente, 18 milhões de euros em juros, comparando com o que podiam obter se tivessem o dinheiro depositados noutras contas, diz a DECO numa análise comparativa divulgada hoje
«Os portugueses mantêm ainda 2,2 mil milhões de euros depositados nas CPH [contas poupança habitação] e, por esse facto, perdem anualmente cerca de 18 milhões de euros em juros, pois, a taxa de juro líquida média [destas contas] é de apenas 2,0 por cento, contra 2,8 por cento num depósito de 5.000 euros a um ano», refere um boletim financeiro da DECO Proteste.
A conclusão refere os valores médios resultantes de uma análise comparativa feita entre os juros pagos nos dois tipos de produtos - depósito a um ano e conta poupança-habitação - por 17 bancos.
Na amostra utilizada pela DECO, só o Millennium bcp, o Barclays, o BES e o BBVA têm melhores taxas de juro para as contas poupança-habitação do que para os depósitos a um ano no montante de cinco mil euros.
A associação de defesa do consumidor aponta o dedo à banca e ao Ministério das Finanças nesta situação.
Considera que os detentores das contas poupança-habitação «estão a ser lesados pela actual legislação», porque foi extinto o benefício fiscal associado às entregas feitas para as CPH, mas mantêm-se as restrições aos levantamentos, «situação tem vindo a ser aproveitada pelos bancos em detrimento dos depositantes».
«Como os levantamentos das CPH estão limitados às poucas situações especificadas na lei e a sua transferência para outro banco apenas é possível caso se contrate um crédito à habitação na nova entidade, o investidor está, quase sempre, preso ao banco onde tem a conta», refere o boletim da DECO.
Lusa/SOL
«Os portugueses mantêm ainda 2,2 mil milhões de euros depositados nas CPH [contas poupança habitação] e, por esse facto, perdem anualmente cerca de 18 milhões de euros em juros, pois, a taxa de juro líquida média [destas contas] é de apenas 2,0 por cento, contra 2,8 por cento num depósito de 5.000 euros a um ano», refere um boletim financeiro da DECO Proteste.
A conclusão refere os valores médios resultantes de uma análise comparativa feita entre os juros pagos nos dois tipos de produtos - depósito a um ano e conta poupança-habitação - por 17 bancos.
Na amostra utilizada pela DECO, só o Millennium bcp, o Barclays, o BES e o BBVA têm melhores taxas de juro para as contas poupança-habitação do que para os depósitos a um ano no montante de cinco mil euros.
A associação de defesa do consumidor aponta o dedo à banca e ao Ministério das Finanças nesta situação.
Considera que os detentores das contas poupança-habitação «estão a ser lesados pela actual legislação», porque foi extinto o benefício fiscal associado às entregas feitas para as CPH, mas mantêm-se as restrições aos levantamentos, «situação tem vindo a ser aproveitada pelos bancos em detrimento dos depositantes».
«Como os levantamentos das CPH estão limitados às poucas situações especificadas na lei e a sua transferência para outro banco apenas é possível caso se contrate um crédito à habitação na nova entidade, o investidor está, quase sempre, preso ao banco onde tem a conta», refere o boletim da DECO.
Lusa/SOL
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