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Vulcões !! Capelinhos foi há 50 Anos

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    Vulcões !! Capelinhos foi há 50 Anos

    Assinalam-se hoje 50 anos sobre este fenómeno Geotérmico no arquipélago dos Açores.

    A RTP transmite hoje uma reportagem sobre como este fenomeno e como o mesmo influenciou a vidas das populações, um dos aspectos masi marcantes foi o crescimento acentuado da emigração para os EUA e Canadá.


    Esse era o aspecto dos pequenos ilhéus dos Capelinhos antes da erupção ocorrida no outono de 1957 em pleno mar







    A erupção que durou vários meses deixou muitos estragos por toda ilha, tendo as cinzas inclusive chegado à ilhas vizinhas Pico e São Jorge.



    Muitas casas foram soterradas e totalmente destruídas.



    Dos 30 mil habitantes da ilha na época , quase que 17 mil deixaram a ilha.



    Esta é a igreja da freguesia da Praia do Norte , local onde nenhuma casa foi poupada...



    Vista parcial da freguesia de Castelo Branco, quando da época da erupção.

    Créditos:
    Fotos de 1 a 4 - Folheto distribuido pela Direcção Regional de Turismo
    Fotos de 5 a 8 - Tiradas pelo
    Sr. Helder Oliveira da freguesia de Castelo Branco - Faial
    Editado pela última vez por Excalibur; 27 September 2007, 09:38.

    #2
    Continuação ...













    Créditos:

    Sr. Altino Costa Goulart - Faial


    Aspecto actual

    Link:http://123fotografia.blogspot.com/


    Autor: Helena de Castelo Duarte

    Uma mostragem em Flash do aspecto actual do Vulcão dos Capelinhos


    Editado pela última vez por Excalibur; 27 September 2007, 09:30.

    Comentário


      #3
      Informação sobre Vulcões e Vulcanogia

      Retirado de um site sobre o tema, e cuja vista recomendo.

      Completo LINK - SWAIN



      Aqui está um obra de arte sobre vulcões que pode vir a facilitar a vida de muitos cibernautas que se aventuraram ao visitar o meu site.
      Estetrabalho não tinha sido possível sem a colaboração dos meus colegas de grupo: João Costa e Renato Alves (o arrombador de cofres).
      Nota: Infelizmente ainda não há software que nos dê total liberdade para fazer Websites, por isso não me foi possível manter a aparência do trabalho, que, acreditem, está muito melhor no papel.
      Eu sei que o tipo de letra é um bocado rudimentar, mas foi cientificamente provado que é um dos mais adequados a leituras extensas devido a sua simplicidade.
      Introdução
      Os vulcões são aberturas no solo, através das quais emergem à superfície rochas quentes, em fusão, e gases. Grande parte da crusta terrestre e muitas das montanhas resultam dos vulcões.
      Os vulcões são terríveis indicativos de grande calor e pressão existentes nas camadas mais profundas da Terra, isto é, das forças turbulentas que aí se agitam. Manifestam-se nos pontos onde a crusta se encontra mais fraca, especialmente onde duas placas (secções da crusta terrestre) se encontram ou se separam. Aí, a pressão pode forçar a rocha fundida e outras substâncias do manto a emergir à superfície da Terra.
      Quando há erupções vulcânicas, é ejectada a rocha em fusão, chamada magma, que se forma a grandes profundidades. À superfície, o magma pode explodir no ar em fragmentos, que vão desde poeira fina e quente, até grandes pedras chamadas bombas vulcânicas, ou poderá derramar-se sob a forma de torrentes de lava.
      Neste trabalho falaremos dos vulcões e das suas características, da sua distribuição no mundo e da ciência que os estuda, a vulcanologia, a actividade vulcânica, vulcanismo activo e moderado, e o que os vulcões podem trazer de bom e de mau.
      Continuaremos com o magma à superfície e os tipos de lava. Abordaremos também o fluxo térmico e sua variação, bem como as correntes de convecção. Finalizaremos este trabalho com a Conclusão e a Bibliografia utilizada para a execução do mesmo.
      Vulcanologia


      O estudo dos vulcões faz-se desde há muitos e muitos anos. Os romanos pensavam que o fumo e o fogo que emergia de um vulcão situado a norte da Sicília, vinham da forja do Deus do Fogo, localizada nas profundezas da Terra e onde ele e as assistentes trabalhavam. Por essa razão, esse Deus passou a chamar-se Vulcão. A erupção do Vesúvio em 79 d.C. foi consideravelmente reproduzida ao pormenor por Pliny the Tounger.
      Foram muitos os cientistas que, mesmo na antiguidade se dedicaram a esse estudo tais como Aristóteles, Píndaro e Derruau. Embora nessa época não houvesse um rigor científico nas descobertas, elas já retractavam a realidade da actividade vulcânica.
      Esse estudo continuou embora não fossem efectuados sistematicamente até ao início do século XIX. A partir daí surgiu a Vulcanologia, ciência que estuda os vulcões, tudo o que deles advém e a localização dos mesmos. Tornou-se um ramo importantíssimo da Geologia Física. Especialistas do campo usando os princípios e métodos da Geofísica e Geoquímica e os utensílios da Sismologia adquiriram mais conhecimentos dos processos que ocorrem no interior da Terra.
      A Vulcanologia envolve também pesquisas nas relações entre erupções vulcânicas e outros processos geológicos de grande envergadura, como a origem de montanhas e sismos. Esta ciência está dividida em três blocos que investigam: a actividade vulcânica e classificação dos vulcões; a origem e natureza dos magmas; as erupções vulcânicas e a sua previsão.
      Os vulcões são sempre uma ameaça latente, em especial aqueles que durante largo tempo se mantiveram inactivos e cuja entrada em erupção apanhou desprevenidos, e sem experiência desses fenómenos, os habitantes da região. Não se encontram igualmente distribuídos na superfície terrestre.
      Há regiões em que é maior o risco de ocorrerem estes acidentes naturais. A actividade vulcânica tem um grande impacto sobre a Natureza e sobre o Homem, pois sendo uma força da Natureza, o Homem não a pode parar. As consequências podem ser desastrosas. Então, é fundamental que se saiba o que fazer antes e durante a sua ocorrência, de forma a minorar os seus efeitos. Os indícios da ocorrência da actividade vulcânica são perceptíveis, podendo assim ser prevista.
      No plano científico, o estudo dos vulcões tem fornecido informações fundamentais aos geofísicos sobre a constituição e condições da Terra inacessível e sobre a dinâmica da litosfera.
      Actividade Vulcânica
      O vulcão é um aparelho que põe em comunicação, de maneira temporária ou permanente, os focos magmáticos do interior da crosta com a superfície da Terra. Apresenta-se, no seu aspecto mais habitual, como um monte de forma cónica, o cone vulcânico constituído pela acumulação dos produtos emitidos.
      O vulcanismo é uma manifestação do constante geodinamismo, constituindo o mecanismo central da evolução do nosso planeta, cujas erupções subaérias constituem apenas um dos seus aspectos. Para além de erupções espectaculares como a que aconteceu na ilha do Fogo em 1995 e a que aconteceu no vulcão Unzen, no Japão em 1991, muitas outras mais suaves ocorrem a cada momento, a maioria nas profundezas dos oceanos e por isso não perceptíveis.
      A actividade vulcânica influencia de um modo nefasto ou benéfico as populações humanas. Quantas e quantas vezes as erupções provocam destruição e mortes, tomando muitas vezes aspectos catastróficos. A actividade dos vulcões não é contínua e homogénia, alternando a projecção de materiais piroclásticos (fase explosiva) com a emissão de produtos fundidos (fase efusiva). Tudo depende da temperatura e da composição química do magma, pois são eles que determinam a viscosidade e as condições de expulsão dos gases existentes no magma. A actividade vulcânica pode ter também uma fase mista.
      Nas regiões onde há actividade vulcânica podem encontrar-se, a muitos metros de profundidade, acumulações de vapor de água ou lençóis de água líquida, a temperaturas muito elevadas (superiores a 200º) devido ao contacto com rochas aquecidas pelo calor emanado de uma câmara magmática próxima. Estas águas podem representar uma fonte de energia importante. O vapor de água é captado sob pressão e conduzido para uma central eléctrica onde acciona turbinas. Então o magma despedaça-se e dá origem a piroclastos e a correntes piroclásticas, emulsões gasosas carregadas de piroclastos em suspensão.


      Vulcanismo Activo Podemos dizer que um vulcão está em actividade quando são emitidos materiais no estado de fusão ígnea, a lava, pela libertação de gases e muitas vezes pela expulsão de materiais sólidos de dimensões variáveis. Ocorrem outras erupções em que a lava é pulverizada devido a grandes explosões, sendo então expulsa sob a forma de pequenos fragmentos incandescentes.
      Quando se dá um aumento de pressão na câmara magmática, o magma é obrigado a subir através das fendas existentes na crosta. Na maior parte dos casos, nos vulcões activos, forma-se uma chaminé central, cilíndrica, mas por vezes há outras emissões feitas através de aberturas nos flancos do cone vulcânico. A lava resulta do magma e entra então em contacto directo com o ar ou com a água, consoante sejam erupções subaéreas ou subaquáticas.
      As erupções podem ser, como já foi dito atrás, efusivas, explosivas e mistas, consoante o tipo de magma, a sua temperatura e composição química.
      Quando uma subida de magma muito viscoso, originário de magmas ácidos, ricos em sílica, é acompanhada de uma explosão brutal dos gases, dá-se a erupção explosiva. É acompanhada por grandes explosões com a emissão de piroclastos e formação de nuvens de cinzas (poeiras e gases incandescentes). O magma despedaça-se. As lavas, como são muito viscosas, não formam escoadas e solidificam na cratera, formando as agulhas e os domos ou cúpulas. As primeiras são acumulações de lava com formas alongadas e pontiagudas que consolidaram no interior da chaminé e as segundas são acumulações de lava consolidada na cratera, com formas arredondadas. Os domos lávicos ou agulhas de lava chegam a atingir muitos metros de altura (300 m de altura na montanha Pelada, em 1902).
      Os magmas básicos, menos ricos de sílica, como os magmas basálticos, são os mais fluidos. Os gases dissolvidos que eles contêm escapam-se facilmente e o magma derrama-se, acontecendo a erupção efusiva, em correntes com alguma velocidade e podendo percorrer centenas de quilómetros, pois a lava está a altas temperaturas, está bastante fluida. Se for emitida lentamente, forma escoadas. Pode também formar correntes de lava ou mantos de lava se, o terreno for, respectivamente inclinado ou plano.
      A erupção mista dá-se quando, durante a erupção, ocorrem períodos explosivos e efusivos, isto é com explosões violentas e libertação de piroclastos e gases e com alguma calma e formação de escoadas.
      As erupções vulcânicas são, em regra, precedidas por abalos de terra, os quais resultam provavelmente da fracturação do tecto da câmara magmática em consequência dos movimentos ascensionais do magma. Relacionado com as erupções, notam-se frequentemente variações locais no campo magnético terrestre e fenómenos meteorológicos especiais, tais como um aumento de pluviosidade (por condensação do vapor de água em torno dos grãos de poeira) e formação de nuvens carregadas de electricidade.
      Com o tempo as erupções cessam. Se cessarem definitivamente, os cientistas consideram os vulcões extintos. Mas alguns vulcões estão apenas adormecidos, podendo permanecer inactivos durante centenas de anos, e entrar em erupção com súbita violência.


      Características dos Vulcões
      Constituição de um vulcão
      Tipos de Actividades Vulcânicas
      Segundo Lacroix os tipos de actividades vulcânicas eram quatro:
      · Havaiana
      · Estromboliana
      · Vulcaneana
      · Peleana
      No entanto Alwyn Scarth adicionou dois tipos de actividades vulcânicas à classificação de Lacroix:
      · Pliniana
      · Surtseyana ou fissural
      O tipo surteyseano ou fissural, ocorre no mar, é caracterizado por efusões de lava basáltica que escorre através de fissuras paralelas, originando por vezes placas de lava.
      Tipo de magma – Ácido
      O tipo Havaiano, é caracteristicamente silencioso e semelhante ao surteyseano. No entanto, neste caso a lava fluida escorre por fissuras podendo formar agulhas ou domas.
      Tipo de magma - Básico
      O tipo estromboliano envolve pequenas explosões e emissão de gases que ejecta piroclastos do interior do vulcão. As erupções são em pequena escala, mas acontecem de forma cíclica. Devido à emissão de lava encandeceste, o vulcão Stromboli, na costa oeste de Itália (vulcão que deu o nome a este tipo de erupções), é chamado “o farol do mediterrâneo”.
      Tipo de magma - Básico e ácido
      O tipo vulcaneano, cujo nome provém da ilha de Vulcano, envolve geralmente explosões muito ruidosas acompanhadas pela emissão de cinzas. Estas cinzas podem ficar suspensas no ar durante anos.
      Tipo de magma – Ácido
      O tipo peleano, cujo nome derivou do Mt. Pelée em Martinique, está associado a explosões muito violentas e ruidosas e é neste tipo que encontramos variadas formas de vulcanismo atenuado: nuvens ardentes, emissão de piroclastos (desde cinza até bombas) e avalanches indescritíveis que, por vezes, ultrapassam os 100 Km/h.
      Tipo de magma - Muito ácido
      O tipo pliniano é caracterizado por explosões intensamente violentas, expulsão de gases a alta pressão e por vezes a libertação de um grande jacto de água quente e consequente destruição do cone vulcânico ou a formação de uma enorme nuvem em forma de cogumelo que por vezes chega atingir a estratosfera e suspendendo-se durante horas. Este tipo de erupção foi nomeado com base no Vulcão Vesúvio em Pompeia (Itália).
      Tipo de magma- Muito ácido
      Tipos de erupções
      As erupções vulcânicas variam de acordo com o tipo de magma, sua temperatura e composição química.
      Com base nestas características, podemos afirmar que existem pelo menos dois tipos de erupções:

      - explosivas, nas quais as lavas são muito viscosas, com origem em magmas ácidos (ricos em sílica).Como são muito viscosas, estas lavas não formam escoadas e solidificam na cratera, formando as agulhas (acumulações de lava com formas alongadas e pontiagudas que consolidaram no interior da chaminé) e os domos ou cúpulas (acumulações de lava consolidaram na cratera, com formas arredondadas) são erupções muito violentas, devido à acumulação de gases, acompanhadas por grandes explosões, com a emissão de piroclastos e formação de nuvens de cinzas (poeiras e gases incandescentes).
      - efusivas, nas quais as lavas são fluídas, sendo a sua emissão lenta, com a formação de escoadas. Estas podem percorrer centenas de quilómetros com uma velocidade reduzida. Os magmas que originam estas lavas são básicos (pobres em sílica).

      Comentário


        #4
        Só para relembrar a reportagem aos mais desatentos.

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          #5
          Este tipo de vulcões do tipo Havaiano, são dos mais curiosos e ainda se está a tentar perceber exactamente como funciona o processo.














          Comentário


            #6
            Mas os acontecimentos foram bastante documentados porque ocorreu perto da população e não "no meio do mar"

            Comentário


              #7
              É de mim, ou a ilha cresceu imenso?

              Comentário


                #8


                Eu nasci lá nos Açores - Faial.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por BrunoTRF Ver Post
                  É de mim, ou a ilha cresceu imenso?
                  Antes pelo contrario, a National Geografic vem com uma reportagem sobre o assunto bastante completa e acessível a quem (como eu) não tem conhecimentos profundos sobre o tema e um dos factores que referem é a diminuição do tamanho do vulcão/península pela erosão.

                  Comentário


                    #10
                    Diversos tipos de vulcões.



                    http://orbita.starmedia.com/geoplanetbr/lito.htm

                    Curioso como o nosso entendimento dos fenómenos naturais (e outros) se desenvolve com a investigação



                    http://www.mineralogie.uni-wuerzburg.de/

                    Comentário


                      #11
                      Ora bem, a propósito deste tema... justifica-se este "desenterranço".

                      Descoberto o “gatilho” da erupção dos supervulcões

                      "Duas equipas de cientistas à procura do factor que desencadeia a erupção de um supervulcão chegaram à mesma conclusão, resolvendo assim um mistério que poderá ajudar, no futuro, a prever a iminência destes cataclismos naturais de alcance global. Os seus resultados foram publicados online na revista Nature Geoscience.

                      Os supervulcões não formam grandes cones como os vulcões clássicos. Formam caldeiras – imensas crateras que podem ter 100 quilómetros de diâmetro – tal como a de Yellowstone nos EUA, o lago Toba na Indonésia ou o lago Taupo na Nova Zelândia.


                      Nos últimos 75 mil anos não tem havido erupções de supervulcões, um dos cataclismos naturais mais devastadores que se conhecem. As explosivas erupções de supervulcões são raras – uma em cada 100 mil anos. Mas a acontecerem, são capazes de cuspir para a atmosfera mais de 1000 quilómetros cúbicos de lava e cinzas de uma só vez, o que seria suficiente, segundo a revista Science, para provocar uma diminuição de 10 graus Celsius da temperatura global da Terra durante uma década."

                      Descoberto o

                      Comentário


                        #12
                        A explosão do Monte de Santa Helena deve ter sido o que mais se aproximou disso na era moderna.

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