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E se fôssemos "diferentes"?

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    E se fôssemos "diferentes"?

    Ontem à noite decidi-me a realizar uma experiência: realizar algumas das minhas tarefas, se tivesse uma deficiência física. Peguei numa maçã com a mão direita (para ficar impossibilitado de a usar, simulando não a ter) e é incrível a diferença! Repare-se que é uma deficiência “pouco grave”, afinal tenho a minha mobilidade total, consigo ver, etc.

    Bem, relatando a experiência. Comecei por pôr a mesa. Isto é simples, com a diferença que levo mais tempo porque levo menos coisas de cada vez. Hora de comer: experimentem cortar carne só com uma mão! É alucinante!!! A comida fugia para todo o lado (toalha ficou toda suja)! Levantar a mesa, nada de especial. Bem, toca de começar a fazer coisas mais “complicadas”, como pôr uma camisa num cabide, atar os sapatos (não consegui…), abrir uma embalagem de daquelas pastilhas de detergente para a máquina da loiça (acabei por usar a mão livre e os dentes), abrir uma lata de refrigerante, etc. Tirar a gravata ainda consegui. Agora pô-la, esquece!!!

    Enfim, foi uma experiência interessante, que serve para nos ensinar a dar mais valor às pessoas que têm esta dificuldade acrescida na vida e para os respeitarmos mais. E nunca esquecermos que todos estamos sujeitos a uma doença ou um acidente ficarmos, também, "diferentes".

    #2
    Aqui há bem pouco tempo tive uma lombalgia. As dores eram tantas que tive que restringir bastante a minha movimentação, não só os movimentos que podia e não podia fazer como também como os fazia.

    E já me senti suficientemente "incapacitado" para perceber as restrições que pessoas com incapacidades permanentes sofrem !

    É complicado !

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      #3
      Já experimentei andar um curto periodo de tempo por exemplo de olhos fechados, pela casa e mesmo conhecendo a habitação torna-se dificil movimentar e evitar os "obstáculos" (as mobilias). Portanto e como disseste bem, ensina-nos a dar valor a estas pessoas "diferentes".

      Comentário


        #4
        Já andei 2 semanas com a mão esquerda engessada, e não podia fazer nada com essa mão...

        Na escola, era uma alegria... não fazia nada que fosse além do simples escrever.

        Em casa é que era complicado... pois era eu que fazia o almoço para mim...
        Descascar batatas - esquece
        Comer bife, ou feveras - esquece
        Descascar fruta - esquece

        Até para vestir era complicado.

        A minha sorte é que nesses dias a minha mãe deixava-me as coisas mais ou menos arranjadas, e eu lá fazia o almoço...
        Acho que comia só arroz e batatas fritas das congeladas, e era com carne estufada aos bocados, ou frango desfiado.

        É uma sensação estranha quereres fazer as coisas e não conseguires.

        Originalmente Colocado por ^_Sniper_^ Ver Post
        Já experimentei andar um curto periodo de tempo por exemplo de olhos fechados, pela casa e mesmo conhecendo a habitação torna-se dificil movimentar e evitar os "obstáculos" (as mobilias). Portanto e como disseste bem, ensina-nos a dar valor a estas pessoas "diferentes".
        Na minha antiga casa conseguia andar bem sem ver... habituei-me a não acender a luz à noite, quendo ía ao WC ou à cozinha, ou quando chegava a altas horas...

        Agora na casa nova, já dei algumas cabeçadas em portas e paredes, e lá tenho de acender a luz...
        Editado pela última vez por ZylmhuinVII; 27 September 2007, 10:53.

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          #5
          É uma experiência interessante...para além do que já disseram deveria fazer também com que tivessemos mais cuidado em todas as nossas acções do dia a dia, de modo a evitar essas deficiências....por vezes basta um pouco mais de cuidado, como subir bancos, atravessar ruas, andar mais devagar de carro, bicicleta, cortar alimentos.....

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            #6
            Quando entrei para o grupo de teatro fiz alguns work-shops:


            Em dois deles uma das actividades era ser conduzido, apenas por empurrões, com os olhos vendados.


            Fizeram-me isto tanto no meio do mato como no meio da avenida da liberdade em lisboa, incluindo atravessar a avenida, na passadeira claro.


            Ao fim de pouco menos de um minuto os teus outros sentidos, principalmente a audição, ficam estupidamente apurados.


            Quase apenas pelo som consegues "ver" o que te rodeia.




            É uma experiência fantástica que também podes replicar em casa, mas na rua tens acesso a muito mais sons e adversidades.



            O corpo humano tem uma capacidade fantástica de adaptação !!

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              #7
              Originalmente Colocado por Baiones Ver Post
              Quando entrei para o grupo de teatro fiz alguns work-shops:


              Em dois deles uma das actividades era ser conduzido, apenas por empurrões, com os olhos vendados.


              Fizeram-me isto tanto no meio do mato como no meio da avenida da liberdade em lisboa, incluindo atravessar a avenida, na passadeira claro.


              Ao fim de pouco menos de um minuto os teus outros sentidos, principalmente a audição, ficam estupidamente apurados.


              Quase apenas pelo som consegues "ver" o que te rodeia.




              É uma experiência fantástica que também podes replicar em casa, mas na rua tens acesso a muito mais sons e adversidades.



              O corpo humano tem uma capacidade fantástica de adaptação !!

              tens razão ia mesmo falar nisso .quando alguem se vê incapacitado seja de nascença ou acidente depressa se habitua a fazer a sua vida normal .claro com algumas restriçõis dependendo da deficiencia mas acaba por fazer tudo no seu dia a dia .é mais complicado para quem faz de conta k é deficiente do k para o priprio há um ditado k diz ,quando uma porta se fecha abre-se logo uma janela e é verdade .

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                #8
                Agora quando passaram na rua e virem alguma pessoa com necessidades especiais, pensem e agem de outra maneira (mais social e prestável)

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                  #9
                  Originalmente Colocado por LnxSlck Ver Post
                  Agora quando passaram na rua e virem alguma pessoa com necessidades especiais, pensem e agem de outra maneira (mais social e prestável)
                  Dá para perceber que tens noção do que estás a falar, com conhecimentos "técnicos".

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