Viagem com meninas está a ser promovida na internet
Publicada em 11/04/2006
Orgia de luxo em alto mar
Um iate de luxo, 30 beldades e... muito sexo à mistura. Ainda há vagas e os preços para os potenciais clientes – no máximo 25 – variam entre os 1500 e os 3000 euros (300 e 600 contos). O cruzeiro, no iate “Belíssima CC”, é em águas internacionais e está marcado para dia 10 de Junho, com partida da marina de Cascais. O 24horas quis saber pormenores sobre a festa e contactou o “empresário” brasileiro André Marques, que promove a “viagem de sonho” numa página na Internet (ver caixa).
Caso o cliente pague o preço máximo, tem direito a um serviço altamente dedicado.
“Os quartos são bem melhores e dá direito a 3 modelos por noite. A ideia é mesmo passar a noite com elas”, revela André Marques, sem problemas.
E o “empresário” ainda garante que as meninas, “são todas seleccionadas a dedo, são só as melhores”. André Marques só recomenda mesmo
que se faça “sexo seguro”: “Tem que usar protecção [preservativo]”.
Marques afirma que as raparigas que vão na viagem provêm de alguns dos melhores clubes nocturnos de Lisboa. E que vão ter a companhia de convidadas muito especiais: “Estão chegando cinco top models que já posaram para a ‘Playboy’”.
Tudo legal...
Mas será que uma viagem como esta é legal?
“Não há problema nenhum, é tudo tranquilo. Todas elas têm visto, estão legalizadas. Isto para que na entrada no barco não tenham problemas com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras ou com a Polícia Judiciária”, garante o “empresário”.
Não será fácil travar pelas autoridades
A legalidade do negócio, segundo o 24horas apurou junto de um especialista em
Direito Marítimo, pode suscitar dúvidas, já que o lenocínio (ganho de dinheiro com a prostituição) é punível por lei. Mas o negócio não será fácil de travar. “Há vários pontos a ter em conta. Primeiro, a embarcação tem pavilhão estrangeiro, o que dificulta a actuação das autoridades. Segundo, se sair do limite das águas territoriais [12 milhas] as nossas autoridades não têm qualquer poder de actuação. Em águas internacionais só o têm em casos de escravatura, terrorismo e pirataria”, conta o especialista, que pediu anonimato.
Fonte da Polícia Judiciária também manifestou algumas dúvidas quanto à resolução de um caso deste tipo.
“Parece-me que devido ao consentimento das raparigas pode existir a figura do lenocínio não agravado. Nesta situação, a PJ não poderá investigar o caso, que passará para a alçada da PSP ou da GNR, que por sua vez poderiam pedir auxílio à Polícia Marítima”, conta a fonte da PJ.
“Isso terá de ser o Ministério Público a decidir”, conta o especialista em Direito
Marítimo. “Mas não é fácil porque quem organiza a viagem pode pagar muito bem às raparigas por servirem à mesa. O que elas fizerem fora disso ele não tem nada a ver”, frisa.
vamos lá pessoal? :D
Publicada em 11/04/2006
Orgia de luxo em alto mar
Um iate de luxo, 30 beldades e... muito sexo à mistura. Ainda há vagas e os preços para os potenciais clientes – no máximo 25 – variam entre os 1500 e os 3000 euros (300 e 600 contos). O cruzeiro, no iate “Belíssima CC”, é em águas internacionais e está marcado para dia 10 de Junho, com partida da marina de Cascais. O 24horas quis saber pormenores sobre a festa e contactou o “empresário” brasileiro André Marques, que promove a “viagem de sonho” numa página na Internet (ver caixa).
Caso o cliente pague o preço máximo, tem direito a um serviço altamente dedicado.
“Os quartos são bem melhores e dá direito a 3 modelos por noite. A ideia é mesmo passar a noite com elas”, revela André Marques, sem problemas.
E o “empresário” ainda garante que as meninas, “são todas seleccionadas a dedo, são só as melhores”. André Marques só recomenda mesmo
que se faça “sexo seguro”: “Tem que usar protecção [preservativo]”.
Marques afirma que as raparigas que vão na viagem provêm de alguns dos melhores clubes nocturnos de Lisboa. E que vão ter a companhia de convidadas muito especiais: “Estão chegando cinco top models que já posaram para a ‘Playboy’”.
Tudo legal...
Mas será que uma viagem como esta é legal?
“Não há problema nenhum, é tudo tranquilo. Todas elas têm visto, estão legalizadas. Isto para que na entrada no barco não tenham problemas com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras ou com a Polícia Judiciária”, garante o “empresário”.
Não será fácil travar pelas autoridades
A legalidade do negócio, segundo o 24horas apurou junto de um especialista em
Direito Marítimo, pode suscitar dúvidas, já que o lenocínio (ganho de dinheiro com a prostituição) é punível por lei. Mas o negócio não será fácil de travar. “Há vários pontos a ter em conta. Primeiro, a embarcação tem pavilhão estrangeiro, o que dificulta a actuação das autoridades. Segundo, se sair do limite das águas territoriais [12 milhas] as nossas autoridades não têm qualquer poder de actuação. Em águas internacionais só o têm em casos de escravatura, terrorismo e pirataria”, conta o especialista, que pediu anonimato.
Fonte da Polícia Judiciária também manifestou algumas dúvidas quanto à resolução de um caso deste tipo.
“Parece-me que devido ao consentimento das raparigas pode existir a figura do lenocínio não agravado. Nesta situação, a PJ não poderá investigar o caso, que passará para a alçada da PSP ou da GNR, que por sua vez poderiam pedir auxílio à Polícia Marítima”, conta a fonte da PJ.
“Isso terá de ser o Ministério Público a decidir”, conta o especialista em Direito
Marítimo. “Mas não é fácil porque quem organiza a viagem pode pagar muito bem às raparigas por servirem à mesa. O que elas fizerem fora disso ele não tem nada a ver”, frisa.
vamos lá pessoal? :D
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