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Ministro português declara ser um Iberista

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    Ministro português declara ser um Iberista

    As declarações abaixo reproduzidas, que sugerem a defesa da unificação de Portugal e Espanha numa Ibéria, são escandalosas porque são proferidas por um ministro da República de Portugal que jurou cumprir a Constituição e tem por obrigação primordial pugnar pela defesa da soberania nacional. E mais grave ainda as declarações foram proferidas em Espanha e em nome do Governo Português!


    Publicado no jornal galego "Faro de Vigo" 27-4-06
    http://www.farodevigo.es/secciones/n...mEjemplar=2611

    (Tradução)

    Um político português declara-se "iberista confesso"
    Mário Lino defende a história e o futuro comum entre Espanha e Portugal

    X. A. Taboada / SANTIAGO

    "Enquanto a Espanha é desde há meses sacudida pelos debates sobre os Estatutos de Autonomia ou se o Estado se desmenbra e "quebra" como nação, o ministro das Obras Públicas, Transportes, e Comunicações de Portugal confessou-se ontem, em Santiago (de Compostela), profundamente "iberista", convencido de que Portugal e Espanha têm pela frente um futuro em comum porque a sua História é também comum e a sua língua semelhante. Diante de umas 150 pessoas, na sua maioria membros de cargos directivos da Caixa Geral de Depósitos e da sua filial o Banco Simeón, Mário Lino proferiu uma conferência sobre "O papel das infra-estruturas no desenvolvimento do Noroeste Peninsular", e o ponto central do seu discurso consistiu em realçar a importância das relações que Portugal deve manter com a Espanha para traçar a sua rede de infra-estruturas.
    "Sou iberista confesso. Temos uma história comum e uma língua comum. Há uma realidade histórica e cultural e a Ibéria é uma realidade que persegue tanto o governo Espanhol como o Português. E se há algo importante para estas relações são as infra-estruturas de transporte", comentou o ministro, três horas depois de se reunir com Perez-Touriño e num almoço-conferência.
    Mário Lino justificou a demora em definir os prazos do AVE entre Vigo e o Porto porque é "absolutamente necessário" que esta infra-estrutura "seja um êxito", pelo que se trabalha com "o máximo rigor". Mas não deu mais detalhes. Alguém do público questionou sobre os prazos, e o ministro pôs-se à defesa: "Esta é a pergunta de um jornalista para ver se concretizo um prazo e me engano. A resposta será conhecida no final do ano, na cimeira luso-espanhola". Mas a questão não foi colocada por nenhum jornalista, mas sim por um elemento da Direcção do Grupo Caixa Geral de Depósitos.
    Outro responsável da multinacional financeira portuguesa tentou colocar em dificuldades o ministro ao perguntar-lhe por que razão o AVE Vigo-Porto não se chamava Vigo-Braga, já que é um projecto português e a maior parte do percurso se situa em Portugal. Mário Lino procurou torneaer os argumentos, dizendo que na verdade a linha principal era Lisboa-Porto, que realmente se procurava ligar o maior número de povoações...mas deixou sem resposta a pergunta.
    Lino defendeu a competição entre todas as infra-estruturas galegas e as do norte de Portugal, mas avisou que se devem "conceber em conjunto para se tirarem maiores proveitos" para ambos os territórios. Acompanhando o ministro estiveram o delegado do Governo na Galiza, Manuel Ameijeiras, a Conselheira de Política Territorial, Maria José Caride, ou o presidente da patronal galega, Antonio Fontenla."

    #2
    Qual é o mal? Eles também se consideram europeístas. Não é com cada um para o seu cantinho que se vão vencer os grandes desafios.

    Comentário


      #3
      Portugal está entregue em boas mãos.

      Comentário


        #4
        se os ministros fizessem algo pelo pais...ja podia comentar alguma coisa mas ha ministro que fica a coçar os tomates e pouco faz de util e recebe um salario elevado quando muitos podiam fazer melhor...com vencimento baixo

        Comentário


          #5
          Qual é o mal de um Ibérico se autodeclarar-se como Iberista Confesso?

          Dá o teu tempo por mais útil e preocupa-te antes com a gripe das aves.... ;)

          EDIT:

          iberista:
          pessoa partidária da união ibérica ou do iberismo.
          (etc)


          Ok... confesso que tinha a ideia que Iberista não fosse um termo com uma carga política e nacional tão "forte".
          Neste caso só tenho a lamentar a gafe deste ministro. (admitindo que se trate de uma gafe) e espero que o mesmo se retrate publicamente. Não custa nada.

          Comentário


            #6
            REACÇÕES NA BLOGOSFERA:


            Líricos, pobres e ibéricos
            http://aspirinab.weblog.com.pt

            A nossa caixa de comentários mostra como é difícil a um português entender isto: que a auto-declaração de «iberista» feita pelo ministro Mário Lino é infelicíssima. Alguns pontos mais de reflexão.

            1. Numa Espanha cada dia mais plural, chamar-se «iberista» é, no mínimo dos mínimos, bizarro. (E foi em Espanha - por ironia, logo na Galiza - que Mário Lino se o declarou). Pode-se, com isso, agradar a Madrid, claro. Mas galegos, bascos, catalães e andaluzes (as comunidades que se desejam tratadas como «nações») franzem a testa. É muita gente. São já a maioria dos espanhóis.

            2. «Iberista» é um conceito português. É uma doutrina resvaladia, de espíritos destravados, mesmo se (como Antero ou Oliveira Martins) inteligentes. É uma pancada que dá aos portugueses em épocas de crise. Não, o corrector ortográfico do castelhano não reconhece esse vocábulo, «iberista».

            3. Ainda nenhum governo português desenvolveu uma «política espanhola». Uma que respondesse à questão: o que é exactamente a Espanha para nós? Tudo o que existe é jurisprudência interjeccional. Pergunta-se ao PM qual é a prioridade internacional portuguesa, e ele responde: «Espanha. Espanha. Espanha». E o PR não deixou passar uma oportunidade, na campanha das presidenciais, para lembrar quanto a Espanha se está (e está) a desenvolver.

            4. José Manuel Rodríguez Zapatero não dura sempre. As sondagens continuam a dar a Aznar (digo bem, Aznar) uma razoável esperança de retorno. É bom lembrar que a extrema-direita espanhola (que não tem partido próprio) está em postos de comando do PP espanhol.

            5. Declarar-se «iberista» é uma forma de lirismo. Ser líricos (e submissos, e pobres, e ibericamente migrantes) será o nosso particular papel na Ibéria - na Ibéria com que, segundo informa Mário Lino, o Governo de José Sócrates sonha.

            6. A Espanha é um país magnífico de mais para ser tão desconhecido por portugueses responsáveis. Uma declaração de «iberismo» é, também, uma de incultura.


            Mário Lino mete a pata na poça
            http://cabalas.blogspot.com

            Segundo o jornal Faro de Vigo, Mário Lino, Ministro do actual governo português declarou numa conferência intitulada El papel de las infraestructuras en el desarrollo del Noroeste Peninsular que

            Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués


            Uma declaração destas é espantosa! O senhor Mário Lino não é um cidadão qualquer, o senhor Mário Lino é Ministro do Governo português e parece ter falado em nome do Governo português.
            De realçar que nunca nenhum partido português, nem o socialista nem qualquer outro, alguma vez se apresentou a eleições com um programa de União Ibérica. Se o PS o tivesse feito e se mesmo assim tivesse sido eleito o senhor Mário Lino tinha todo o direito de dizer o que disse. Mas assim não.
            Mais, depois de um disparate destes quer o Primeiro Ministro quer o Presidente da República têm de tomar medidas, Para já o senhor engenheiro Sócrates deve esclarecer se o tal iberismo é um devaneio de um Ministro já com indícios de Alzheimer ou se é a política oficial do governo português.

            É nosso dever não deixar passar este disparate em claro e perguntar ao senhor engenheiro Sócrates e ao senhor Presidente da República se concordam com estas afirmações do senhor Mário Lino.


            Iberismo
            http://estrangeiros.blogspot.com/

            "Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués."

            Estas frases foram proferidas por Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. O ministro discursava numa conferência realizada em Espanha, durante a qual assumiu o iberismo. Numa breve auscultação de qualquer dicionário qualificado, apercebemo-nos de que "iberismo" é tributário do desejo de fusão entre Portugal e Espanha, assomando uma União Ibérica. As declarações são graves. Muito graves. Prevejo cataclismos, embora continue à espera de clarificações.


            Obviamente, demiti-lo!
            http://www.garfos.letrascomgarfos.ne...nte-demiti-lo/

            Estas declarações de Mário Lino, na sua qualidade de Ministro português das Obras Públicas, para além de violarem a Constituição Portuguesa, consubstanciam um acto de traição à Pátria, dado que falava em representação do Estado Português.
            É inaceitável que esse senhor continue em funções, depois do que aconteceu. Não é possível que o Presidente da República não faça nada, depois de uma enormidade destas. Não acredito na mínima possibilidade desse senhor continuar a exercer o cargo que ocupa.
            Mário Lino, como indivíduo, pode ser tudo o que ele quiser, "iberista" incluído; mas na sua qualidade de ministro português, vir defender publicamente o fim de Portugal como país, é inacreditável. Esse senhor tem que sair do Governo, porque de outra forma, passamos a acreditar todos que só uma intervenção das Forças Armadas porá fim à pandilha que prolifera no Terreiro do Paço.

            Comentário


              #7
              Também sou um europeista confesso, deverei por isso penitenciar-me e pedir perdão a um qualquer deus por tamanha vergonha? Talvez flagelar-me e mutilar-me por tamanha afronta não seja castigo que baste...

              Agora as pessoas já não podem dizer aquilo que pensam e aquilo em que acreditam??

              Raio de ditadores que alguns de vocês pensam ser...

              Comentário


                #8
                "Obviamente demití-lo"...

                Com sentimentos desses dos nossos políticos começo a achar que tinha razão (...), o país poderá ter vindo a ser, ao longo dos anos, reiterada e intencionalmente desvalorizado...

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por Rasec

                  Também sou um europeista confesso, deverei por isso penitenciar-me e pedir perdão a um qualquer deus por tamanha vergonha? Talvez flagelar-me e mutilar-me por tamanha afronta não seja castigo que baste...

                  Agora as pessoas já não podem dizer aquilo que pensam e aquilo em que acreditam??

                  Raio de ditadores que alguns de vocês pensam ser...
                  A única coisa em comum entre "iberísta" e "europeísta" é mesmo o sufixo "ísta"...;)

                  Comentário


                    #10
                    citação:Originalmente colocada por Rasec

                    Também sou um europeista confesso, deverei por isso penitenciar-me e pedir perdão a um qualquer deus por tamanha vergonha? Talvez flagelar-me e mutilar-me por tamanha afronta não seja castigo que baste...

                    Agora as pessoas já não podem dizer aquilo que pensam e aquilo em que acreditam??

                    Raio de ditadores que alguns de vocês pensam ser...
                    Em [u]primeiro lugar</u>, sugiro que moderes os modos como te referes a mim e a outros. A melhor maneira de se ser respeitado, é respeitar os outros.

                    Em [u]segundo lugar</u>, e porque "a ignorância é má conselheira", sugiro que consultes um dicionário. Pode ser o da Porto Editora ou o da Priberam que até está online - http://www.priberam.pt/dlpo/
                    Aí irás perceber que Iberismo significa "ideologia política dos partidários da união política de Portugal com a Espanha".
                    Qualquer semelhança semântica com "europeísmo" é pura coincidência.

                    Em [u]terceiro lugar</u>, as declarações do ministro são particularmente graves porque este jurou cumprir a Constituição e nesta está estabelecido que: "O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce."

                    Em [u]quarto lugar</u>, a "Traição à Pátria" é crime previsto no Código Penal (art. 308º):
                    Aquele que, por meio de usurpação ou abuso de funções de soberania:
                    a) Tentar separar da Mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira todo o território português ou parte dele; ou
                    b) Ofender ou puser em perigo a independência do País;
                    é punido com pena de prisão de 10 a 20 anos."



                    As pessoas são livres de pensarem e dizerem o que quiserem, desde que em respeito pela legalidade e princípios fundamentais. Recordo que não estamos a discutir declarações do âmbito privado, mas sim declarações públicas de um ministro da República Portuguesa num país estrangeiro.

                    Fui claro?

                    Comentário


                      #11
                      Não estarão e exagerar as palavras do ministro?
                      Ele não falou em criar uma nação ibérica...

                      Comentário


                        #12
                        Tudo muito bonito, mas se esqueceres o dicionário e pensares no conceito de europeista, é mais do que admirar "coisas europeias", é defender uma constituição comum, e defender a criação de regras que aumentem o actual estado de igualdade entre cidadãos dentro da Europa. Sendo europeista, sou também Iberista por inerência, mas nem é disso que se trata o tópico afinal de contas...

                        O que está em causa, é o facto de um homem livre, um cidadão de um estado democrático e de direito, ter dito que acreditava em algo, e alguém está a exigir a sua cabeça por isso! O que tem o facto de ter de cumprir a constituição com as suas convicções pessoais? Não será a pessoa em causa um profissional competente e capaz de discernir entre as suas convicções pessoais e as suas obrigações políticas e estatais?

                        Desde quando, alguém assumir-se Iberista, é considerado traição?? Por favor, tenham paciência... então o Socrates também é um traidor por ter dito que admirava o sistema de ensino da Finlândia, e o Durão Barroso deve ser condenado à morte pela forca por ter abandonado as suas funções enquanto elemento soberano do governo para ir para um lugar fora do estado... É preciso separar as águas meus amigos... Traição?? Estamos um bocado extremistas não...

                        Quantos de nós fazemos algo (todos os dias nas pequenas coisas em ambiente familiar, até às coisas maiores, num ambiente profissional) que somos contra por convicções pessoais? Se dissermos ao nosso chefe que temos um posição contrária á sua e aquilo que vem expresso nos princípios da empresa numa reunião aberta devemos ser demitidos e condenados por isso?

                        Pensem nisso...

                        Comentário


                          #13
                          se fosse pra passarmos a ter o mesmo nivel de vida dos espanhois,nem me importava de haver uma união iberica,é k o patriotismo é muito bonito,mas não dá de comer a ninguem.;)

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por AceleraDemais

                            Não estarão e exagerar as palavras do ministro?
                            Ele não falou em criar uma nação ibérica...
                            Mas isso é que devia ser feito :D

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                              "Obviamente demití-lo"...

                              Com sentimentos desses dos nossos políticos começo a achar que tinha razão (...), o país poderá ter vindo a ser, ao longo dos anos, reiterada e intencionalmente desvalorizado...
                              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                              "Obviamente demití-lo"...

                              Com sentimentos desses dos nossos políticos começo a achar que tinha razão (...), o país poderá ter vindo a ser, ao longo dos anos, reiterada e intencionalmente desvalorizado...
                              Eu já nem queria chegar aí!!!
                              Mas é um facto que "arruinando" o país se conseguirá mais facilmente que o povo fique desencantado com Portugal e seduzido com a perspectiva de integrar Espanha...

                              Comentário


                                #16
                                Vamos lá enforcar o homem que ele merece! [8)]

                                As pessoas não se mentalizam que o mal e as más interpretações estão na cabeça de cada um...enfim...

                                Comentário


                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por AceleraDemais

                                  Não estarão e exagerar as palavras do ministro?
                                  Ele não falou em criar uma nação ibérica...
                                  Diz a sabedoria popular que:

                                  "Com papas e bolos se enganam tolos".

                                  "Há muitas maneiras de esfolar um gato".

                                  Comentário


                                    #18
                                    citação:Originalmente colocada por Rasec

                                    Tudo muito bonito, mas se esqueceres o dicionário e pensares no conceito de europeista, é mais do que admirar "coisas europeias", é defender uma constituição comum, e defender a criação de regras que aumentem o actual estado de igualdade entre cidadãos dentro da Europa. Sendo europeista, sou também Iberista por inerência, mas nem é disso que se trata o tópico afinal de contas...

                                    O que está em causa, é o facto de um homem livre, um cidadão de um estado democrático e de direito, ter dito que acreditava em algo, e alguém está a exigir a sua cabeça por isso! O que tem o facto de ter de cumprir a constituição com as suas convicções pessoais? Não será a pessoa em causa um profissional competente e capaz de discernir entre as suas convicções pessoais e as suas obrigações políticas e estatais?

                                    Desde quando, alguém assumir-se Iberista, é considerado traição?? Por favor, tenham paciência... então o Socrates também é um traidor por ter dito que admirava o sistema de ensino da Finlândia, e o Durão Barroso deve ser condenado à morte pela forca por ter abandonado as suas funções enquanto elemento soberano do governo para ir para um lugar fora do estado... É preciso separar as águas meus amigos... Traição?? Estamos um bocado extremistas não...

                                    Quantos de nós fazemos algo (todos os dias nas pequenas coisas em ambiente familiar, até às coisas maiores, num ambiente profissional) que somos contra por convicções pessoais? Se dissermos ao nosso chefe que temos um posição contrária á sua e aquilo que vem expresso nos princípios da empresa numa reunião aberta devemos ser demitidos e condenados por isso?

                                    Pensem nisso...
                                    SUGESTÃO DE LEITURA:




                                    ESPANHA E PORTUGAL
                                    http://semiramis.weblog.com.pt/arqui...a_e_portu.html

                                    Os meios de comunicação portugueses têm sido percorridos nestes últimos tempos pelo espectro do iberismo.

                                    A Espanha estará a comprar Portugal? Essa aquisição não será a primeira fase da anexação? E que tal uma jogada de antecipação e pedirmos nós a incorporação no Reino da Espanha? E se selarmos essa união com o matrimónio de Filipe VI com Ana Sá Lopes (ela já lançou a escada ...) que, pelo menos, não corre o risco de despertar qualquer emoção estética a algum pintor estival?

                                    José Manuel de Mello, que liderava a CUF antes do 25 de Abril, e que viveu a sua vida empresarial espojado nas delícias de Cápua da protecção do Estado Novo, encostado ao regime, ao abrigo da imprensa, das greves, dos sindicatos e da concorrência graças à Lei do Condicionamento Industrial que lhe facilitava um mercado monopolista, alargado ainda às colónias, está muito pessimista quanto ao futuro de Portugal. Não vê saída para os portugueses - «talvez sermos arrumadores de carros», diz - e defende que «devíamos dividir Portugal em duas ou três regiões e juntarmo-nos rapidamente à Espanha».

                                    Alguns opinion makers interrogam-se angustiados: Será Portugal viável? Poderemos continuar a ser independentes?

                                    Mas que se passará no nosso país, para esta celeuma? Celeuma que, felizmente, não sai do âmbito dos meios de jornais que serão comprados por menos de 10% da população, lidos por 2 ou 3% e compreendidos por menos de 1%.

                                    Quais seriam as nossas probabilidades de sobrevivência nacional em 1383, perante a legitimidade dinástica de um poderoso rei estrangeiro, apoiado por parte significativa da nobreza portuguesa, émula de José Manuel de Mello? 20%? 30%? Nessa época não havia ainda corretores para sabermos a nossa posição no mercado de apostas. Todavia sobrevivemos e inaugurámos uma época de prosperidade e expansão que nos colocou de forma duradoura na História Universal.

                                    E quando proclamámos a restauração da independência, em 1640, sem exército, sem marinha de guerra, sem tesouro público, face à principal potência militar da Europa continental? Que probabilidades de sobrevivência nacional teríamos? 10%? 5%? Provavelmente menos, pois logo que fez a paz com a Espanha, Mazarino nem quis saber de incluir Portugal no Tratado dos Pirinéus. Portugal era apenas um sítio dispensável, um ninho de irresponsáveis condenados à anexação, que só tinham valia para incomodarem a Espanha enquanto durasse a guerra com a França. Todavia sobrevivemos e mantivemos a parte mais significativa do nosso domínio colonial.

                                    Foi no início do século XIX que uma série de ocorrências aproximaram Portugal e Espanha pois as violentas invasões francesas destruíram muitos dos valores tradicionais criados durante séculos e é neste quadro que se compreende a cumplicidade quer entre os liberais quer entre os absolutistas de ambos países: as guerras civis desta época são vividas em Espanha e Portugal como fenómenos ligados.

                                    Por sua vez, e face à decadência dos povos peninsulares, ganha força a ideia de que só uma união ibérica permitiria fortalecer a Península frente ao poderio cada vez mais evidente das outras nações europeias. Vivia-se então a ilusão de um darwinismo dos países, em que os maiores devorariam, inexoravelmente, os mais pequenos. E era um facto que, na Europa da segunda metade do século XIX, se exceptuarmos Portugal, Países Baixos, Dinamarca e Suiça, só havia grandes potências. Diversos intelectuais portugueses (e espanhois) comungaram destas ideias (Geração de 70, por exemplo - Antero Quental propõe em 1872, para a península ibérica, uma federação republicano-democrática, Oliveira Martins avança com as ideias sobre a reconstrução federativa, etc.).

                                    O iberismo tem estado sempre ligado a uma crise de valores e de identidade. Portugal, no século XIX, depois da secessão do Brasil e das violentas guerras civis, ficou numa situação muito fragilizada, política e economicamente. A melhoria económica e social do último quartel do século XIX e o renascer da expansão colonial nos finais desse século permitiu, senão resolver a crise de valores, pelo menos colocá-la num nível diferente para o qual o iberismo era irrelevante e a identidade nacional muito vivaz.

                                    O “iberismo” do início deste milénio está igualmente ligado a uma crise de valores, mas não de identidade. Há a convicção na sociedade civil da incapacidade da classe política em nos governar satisfatoriamente e dos impasses e estrangulamentos sociais existentes em todo o tecido social e produtivo português. Essa crise de valores agravou-se sobremaneira pela crise financeira e pela sensação de que não seremos capazes de sair dela: o governo não tem coragem política, a oposição está presa de concepções retrógradas e não constitui alternativa viável, o empresariado é, numa percentagem significativa, pouco competente e tenta resolver a sua incapacidade de gestão pelo recurso a métodos autoritários, os sindicatos continuam a ver a relação trabalhador-empresário em termos de luta de classes obstinada e sem tréguas, o trabalhador português que, no estrangeiro, subtraído ao enquadramento sindical e à gestão deficiente pública e privada, trabalha disciplinadamente e com competência, em Portugal tem escassa produtividade e pouca disciplina, etc..

                                    A reunião do Beato mostrou, porém, um conjunto de empresários e gestores portugueses de uma geração que não viveu das prebendas do anterior regime nem foi traumatizada pela revolução de Abril. Uma andorinha não faz a primavera e, para além destes empresários e gestores de ideias modernas e arejadas, ainda há uma larga maioria de empresários pouco preparados e com concepções retrógradas. Mas este movimento pode ser um núcleo dinamizador do tecido empresarial português. Não foi certamente por acaso que o nome que serviu de epígrafe à reunião foi «Compromisso Portugal». Constituiu igualmente uma tomada de posição face à descrença de alguns portugueses perante a alegada invasão espanhola. Foi principalmente o assumir público da ideia que se a Espanha constitui uma ameaça, também constitui uma oportunidade e que aproveitar essa oportunidade depende exclusivamente de nós. E ainda que a viabilidade como país depende de nós e que ninguém nos governará melhor que nós próprios, por muito mal que nos governemos.

                                    Não me parece que a actual crise de valores constitua igualmente uma crise de identidade. Portugal tem nove séculos de história, tem uma forte identidade nacional, homogeneidade linguística e a nossa língua é o quinto idioma mais falado no mundo. Isso são valores que estão bem alicerçados na nossa consciência colectiva. São valores que julgamos em crise quando ouvimos algum chiste sobre a nossa inviabilidade como Estado. Mas são apenas chistes. A experiência da nossa existência como nação multi-secular mostra que é exactamente quando sentimos em risco a nossa identidade nacional que nos unimos e que opomos uma resistência inamovível à perda dessa identidade.

                                    Queria apenas terminar com a transcrição da parte final de um belíssimo e notável texto do Eça, «A Catástrofe», muito apropriado a esta problemática, publicado no fim do «Conde d’Abranhos»»:

                                    ---------------------------------------------------------------------------------------
                                    Dias amargos! Todos os meus cabelos encaneceram.
                                    E pensar que durante anos nos podíamos ter preparado! E pensar que, à maneira da Inglaterra, podíamos ter criado corpos de voluntários, fazendo de cada cidadão um soldado, e preparando assim, de antemão, um grande exército nacional de defesa, armado, equipado, enérgico e tendo recebido, no hábito da disciplina, o orgulho da farda...
                                    Mas de que vale agora pensar no que se podia ter feito!.. O nosso grande mal foi o abatimento, a inércia em que tinham caído as almas! Houve ainda algum tempo em que se atribuiu todo o mal ao Governo! Acusação grotesca que ninguém hoje ousaria repetir.
                                    Os Governos! Podiam ter criado, é certo, mais artilharia, mais ambulâncias; mas o que eles não podiam criar era uma alma enérgica ao País! Tínhamos caído numa indiferença, num cepticismo imbecil, num desdém de toda a ideia, numa repugnância de todo o esforço, numa anulação de toda a vontade... Estávamos caquéticos! O Governo, a Constituição, a própria Carta tão escarnecida, dera-nos tudo o que nos podia dar: uma liberdade ampla. Era ao abrigo dessa liberdade que a Pátria, a massa dos portugueses tinha o dever de tornar o seu País próspero, vivo, forte, digno da independência. O Governo! O País esperava dele aquilo que devia tirar de si mesmo, pedindo ao Governo que fizesse tudo o que lhe competia a ele mesmo fazer!... Queria que o Governo lhe arroteasse as terras, que o Governo criasse a sua indústria, que o Governo escrevesse os seus livros, que o Governo alimentasse os seus filhos, que o Governo erguesse os seus edifícios, que o Governo lhe desse a ideia do seu Deus!
                                    Sempre o Governo! O Governo devia ser o agricultor, o industrial, o comerciante, o filósofo, o sacerdote, o pintor, o arquitecto – tudo! Quando um país abdica assim nas mãos dum governo toda a sua iniciativa, e cruza os braços esperando que a civilização lhe cai feita das secretarias, como a luz lhe vem do Sol, esse país está mal: as almas perdem o vigor, os braços perdem o hábito do trabalho, a consciência perde a regra, o cérebro perde a acção. E como o governo lá está para fazer tudo – o país estira-se ao sol e acomoda-se para dormir. Mas, quando acorda – é como nós acordámos com uma sentinela estrangeira à porta do Arsenal!
                                    Ah! Se nós tivéssemos sabido!
                                    Mas sabemos agora! Esta cidade, hoje, parece outra. Já não é aquela multidão abatida e fúnebre, apinhada no Rossio, nas vésperas da catástrofe. Hoje, vê-se nas atitudes, nos modos, uma decisão. Cada olhar brilha dum fogo contido, mas valente; e os peitos levantam-se como se verdadeiramente contivessem um coração! Já não se vê pela cidade aquela vadiagem torpe: cada um tem a ocupação dum alto dever a cumprir.
                                    As mulheres parecem ter sentido a sua responsabilidade, e são mães, porque têm o dever de preparar cidadãos. Agora trabalhamos. Agora, lemos a nossa história, e as próprias fachadas das casas já não têm aquela feição estúpida de faces sem ideias, porque, agora, por trás da cada vidraça, se pressente uma família unida, organizando-se fortemente.
                                    Por mim, todos os dias levo os meus filhos à janela, tomo-os sobre os joelhos e mostro-lhes a SENTINELA! Mostro-lha, passeando devagar, de guarita em guarita, na sombra que faz o edifício ao cálido sol de Julho e embebo-os do horror, do ódio daquele soldado estrangeiro...
                                    Conto-lhes então os detalhes da invasão, as desgraças, os episódios temerosos, os capítulos sanguinolentos da sinistra história... Depois aponto-lhes o futuro – e faço-lhes desejar ardentemente o dia em que, desta casa que habitam, desta janela, vejam, sobre a terra de Portugal, passear outra vez uma sentinela portuguesa! E, para isso, mostro-lhes o caminho seguro – aquele que nós devíamos ter seguido: trabalhar, crer, e, sendo pequenos pelo território, sermos grandes pela actividade, pela liberdade, pela ciência, pela coragem, pela força de alma... E acostumo-os a amar a Pátria, em vez de a desprezarem, como nós fizéramos outrora.
                                    Como me lembro! íamos para os cafés, para o Grémio, traçar a perna, e entre duas fumaças, dizer indolentemente:
                                    – Isto é uma choldra! Isto está perdido! Isto está aqui, está nas mãos dos outros!...
                                    E em lugar de nos esforçarmos por salvar "isto" pedíamos mais conhaque e partíamos para o lupanar.
                                    Ah! geração covarde, foste bem castigada!...
                                    Mas agora, esta geração nova é doutra gente. Esta já não diz que "isto" está perdido: cala-se e espera; se não está animada, está concentrada...
                                    E depois, nem tudo são tristezas: também temos as nossas festas! E para festa, tudo nos serve: o 1º de Dezembro, a outorga da Carta, o 24 de Julho, qualquer coisa, contando que celebre uma data nacional. Não em público – ainda o não podemos fazer – mas cada um na sua casa, à sua mesa. Nesses dias colocam-se mais flores nos vasos, decora-se o lustre com verduras, põe –se em evidência a linda velha Bandeira, as Quinas de que sorríamos e que hoje nos enternecem – e depois, todos em família cantamos em surdina, para não cha mar a atenção dos espias, o velho hino, o Hino da Carta... E faz-se uma grande saúde a um futuro melhor!
                                    E há uma consolação, uma alegria íntima, em pensar que à mesma hora, por quase todos os prédios da cidade, a geração que se prepara está celebrando, no mistério das suas salas, dum mundo quase religioso, as antigas festas da Pátria!


                                    ----------------------------------------------------------------------------------------

                                    Gostaria que todos reflectíssemos sobre este trecho

                                    Comentário


                                      #19
                                      E os espanhóis que nos devolvam o que é nosso...

                                      OLIVENÇA É PORTUGAL!

                                      http://www.olivenca.org/

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                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por Migas_

                                        E os espanhóis que nos devolvam o que é nosso...

                                        OLIVENÇA É PORTUGAL!

                                        http://www.olivenca.org/

                                        Qualquer dia ainda aparecem os mulcumanos a exigir portugal de volta [}]

                                        Comentário


                                          #21
                                          a questão é... será que o pessoal de olivença quer pertencer a portugal? :D

                                          Comentário


                                            #22
                                            citação:Originalmente colocada por Rasec

                                            Desde quando, alguém assumir-se Iberista, é considerado traição?? Por favor, tenham paciência... então o Socrates também é um traidor por ter dito que admirava o sistema de ensino da Finlândia, e o Durão Barroso deve ser condenado à morte pela forca por ter abandonado as suas funções enquanto elemento soberano do governo para ir para um lugar fora do estado... É preciso separar as águas meus amigos... Traição?? Estamos um bocado extremistas não...
                                            Então, afinal, para ti o que constitui "Traição à Pátria"?
                                            E de acordo com o nosso Código Penal?

                                            Explica-me como se fosse uma criança com menos 9 anos do que tu.

                                            Comentário


                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por Diplo

                                              citação:Originalmente colocada por AceleraDemais

                                              Não estarão e exagerar as palavras do ministro?
                                              Ele não falou em criar uma nação ibérica...
                                              Diz a sabedoria popular que:

                                              "Com papas e bolos se enganam tolos".

                                              "Há muitas maneiras de esfolar um gato".
                                              Talvez não tenhas percebido o que escreveste.
                                              Fazes assim:


                                              1º Lês isto:

                                              "o ponto central do seu discurso consistiu em realçar a importância das relações que Portugal deve manter com a Espanha para traçar a sua rede de infra-estruturas."

                                              2º Lês isto(mas só depois de perceber o que está escrito antes):

                                              "Sou iberista confesso. Temos uma história comum e uma língua comum. Há uma realidade histórica e cultural e a Ibéria é uma realidade que persegue tanto o governo Espanhol como o Português. E se há algo importante para estas relações são as infra-estruturas de transporte"


                                              Agora tens de reflectir sobre o que leste...
                                              Ele não se referia a uma nação como tu queres fazer entender, mas sim a uma área especifica...
                                              Obras Públicas, Transportes, Comunicações...TGV ;)

                                              Comentário


                                                #24
                                                citação:Originalmente colocada por Diplo

                                                citação:Originalmente colocada por Rasec

                                                Desde quando, alguém assumir-se Iberista, é considerado traição?? Por favor, tenham paciência... então o Socrates também é um traidor por ter dito que admirava o sistema de ensino da Finlândia, e o Durão Barroso deve ser condenado à morte pela forca por ter abandonado as suas funções enquanto elemento soberano do governo para ir para um lugar fora do estado... É preciso separar as águas meus amigos... Traição?? Estamos um bocado extremistas não...
                                                Então, afinal, para ti o que constitui "Traição à Pátria"?
                                                E de acordo com o nosso Código Penal?

                                                Explica-me como se fosse uma criança com menos 9 anos do que tu.

                                                Se eu ia ter de explicar tu nunca irias entender... nem vale a pena dar-me ao trabalho...

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  citação:Originalmente colocada por Rasec

                                                  citação:Originalmente colocada por Diplo

                                                  citação:Originalmente colocada por Rasec

                                                  Desde quando, alguém assumir-se Iberista, é considerado traição?? Por favor, tenham paciência... então o Socrates também é um traidor por ter dito que admirava o sistema de ensino da Finlândia, e o Durão Barroso deve ser condenado à morte pela forca por ter abandonado as suas funções enquanto elemento soberano do governo para ir para um lugar fora do estado... É preciso separar as águas meus amigos... Traição?? Estamos um bocado extremistas não...
                                                  Então, afinal, para ti o que constitui "Traição à Pátria"?
                                                  E de acordo com o nosso Código Penal?

                                                  Explica-me como se fosse uma criança com menos 9 anos do que tu.

                                                  Se eu ia ter de explicar tu nunca irias entender... nem vale a pena dar-me ao trabalho...
                                                  É melhor não...

                                                  A diferença entre nós é que eu fiz um juramento em convicção e que não me permite fazer vista grossa a actos de traição à Pátria.

                                                  «Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares. Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.»

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    citação:Originalmente colocada por AceleraDemais

                                                    citação:Originalmente colocada por Diplo

                                                    citação:Originalmente colocada por AceleraDemais

                                                    Não estarão e exagerar as palavras do ministro?
                                                    Ele não falou em criar uma nação ibérica...
                                                    Diz a sabedoria popular que:

                                                    "Com papas e bolos se enganam tolos".

                                                    "Há muitas maneiras de esfolar um gato".
                                                    Talvez não tenhas percebido o que escreveste.
                                                    Fazes assim:


                                                    1º Lês isto:

                                                    "o ponto central do seu discurso consistiu em realçar a importância das relações que Portugal deve manter com a Espanha para traçar a sua rede de infra-estruturas."

                                                    2º Lês isto(mas só depois de perceber o que está escrito antes):

                                                    "Sou iberista confesso. Temos uma história comum e uma língua comum. Há uma realidade histórica e cultural e a Ibéria é uma realidade que persegue tanto o governo Espanhol como o Português. E se há algo importante para estas relações são as infra-estruturas de transporte"


                                                    Agora tens de reflectir sobre o que leste...
                                                    Ele não se referia a uma nação como tu queres fazer entender, mas sim a uma área especifica...
                                                    Obras Públicas, Transportes, Comunicações...TGV ;)
                                                    O ministro (ainda que a propósito de Obras Públicas) falou ou não falou na Ibéria? O que é a Ibéria?
                                                    Se fizeres uma pesquisa na internet (especialmente na blogosfera), irás encontrar referências a movimentos iberistas e então perceberás...

                                                    O ministro (ainda que a propósito de Obras Públicas) falou ou não falou num futuro comum entre Espanha e Portugal?

                                                    Falou ou não falou que Portugal e Espanha têm uma língua comum? ("Gaffe", decerto!)

                                                    Se não era isto que Mário Lino queria dizer é bom que o clarifique publicamente...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Pois, a grande diferença entre nós os dois é mesmo essa... eu optei pensar, reflectir e decidir por mim sempre de acordo com a minha consciência...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Diplo, na volta o ministro Mário Lino é o Anti-Cristo e nós não sabemos!

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          citação:Originalmente colocada por Diplo


                                                          O ministro (ainda que a propósito de Obras Públicas) falou ou não falou na Ibéria? O que é a Ibéria?
                                                          Se fizeres uma pesquisa na internet (especialmente na blogosfera), irás encontrar referências a movimentos iberistas e então perceberás...

                                                          O ministro (ainda que a propósito de Obras Públicas) falou ou não falou num futuro comum entre Espanha e Portugal?

                                                          Falou ou não falou que Portugal e Espanha têm uma língua comum? ("Gaffe", decerto!)

                                                          Se não era isto que Mário Lino queria dizer é bom que o clarifique publicamente...
                                                          E arranjares argumentos que sustentem as tuas afirmações?
                                                          Leste "ibéria" e "lingua em comum" e pronto...não passas daí!
                                                          Vê o contexto em que foi dito...

                                                          Obras públicas, transportes e comunicações...nesse tipo de infra-estruturas é necessario que se unam os países, pelo menos para Portugal poder retirar algum beneficio deles...

                                                          E um exemplo é o TGV...um projecto ibérico!

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Eu também me revejo muito mais numa Iberia do que neste bairrismo patrioteiro do Portugal-Espanha...

                                                            Comentário

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