Após ter participado no tópico, a Guerra http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=41940, e por sugestão do user CLIO_thoris, abro este tópico sobre o Império -colonial- Português e o processo que levou à descolonização.
Segundo a história recente, do mundo ocidental e das potências Europeias, Portugal foi o primeiro, e o mais duradouro Império Colonial.
Para tal, fazendo uma resenha da história temos
Portugal sempre se mostrou mais conciliador e mais flexivel no trato com os povos indigenas, houve abusos - ainda hoje os há, perguntem aos aborigenes Australianos, a determinadas ex republicas soviéticas o dominio e influencia da Russia, e porque não a alguns paises invadidos e dominados militarmente.
Contudo e apesar de tudo, Portugal foi forçado a abdicar, ou a abrir mão dos seus territórios ultramarinos.
Porque uma onda de marxismo era usada para instigar e destabilizar, ou porque interesses de determindas potências estrangeiras, com o unico fito dos recursos naturais, assim impeliam que determinados povos se rebelassem contra as potencias administrantes/coloniais.
No especial caso de Angola é visível quem lucrou nos negócios com Diamantes e Petróleo.
E no caso da descolonização Portuguesa, Portugal e o governo Português pela mão de alguns politicos, abandonou simplesmente os seus filhos à sua - má - sorte.
Um processo atabalhoado, mal conduzido, que privou muitos dos seus cidadãos de liberdade e direitos, mas sobretudo e havendo acima de tudo a lamentar, a alguns privou-os da sua própria vida.
Esses politicos, que foram práticamente elevados ao estatuto de intocáveis, impolutos e meros "sobas" de brancos.
Portugal, certamente pelo mudar dos tempos teria que descolonizar, mas o processo conduzido no pós 25 de Abril, significou simplesmente:
Perda
Dor
Vergonha
Descredito
Desonra e Traição
Portugal pode agradecer aos seus amigos EUA, ao PCP e a mais uns quantos interesseiros Europeus, mas sobretudo Portugal deve lembrar o rosto e o nome dos políticos nacionais que se portaram como autênticos vendidos a soldo de interesses externos, no topo e encabeçando a lista temos o Dr. Mário Soares.
A minha sincera visão, de um processo, que, cheirou a podre, e a ainda hoje repugna muitos filhos da pátria lusitana.
Agradeço, todas as participações, e opiniões sobre o assunto.
Segundo a história recente, do mundo ocidental e das potências Europeias, Portugal foi o primeiro, e o mais duradouro Império Colonial.
Império Colonial Português
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Império Português ou Império Colonial Português foi o primeiro e o mais duradouro dos impérios coloniais (1415-1999) da Era dos Descobrimentos. Com o culminar da Reconquista moura da Península Ibérica, Portugal ocupou-se da sua expansão territorial, explorando terra desconhecida e estabelecendo rotas comerciais a uma escala global, obtendo um dos maiores, senão o maior e mais influente império da altura.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Império Português ou Império Colonial Português foi o primeiro e o mais duradouro dos impérios coloniais (1415-1999) da Era dos Descobrimentos. Com o culminar da Reconquista moura da Península Ibérica, Portugal ocupou-se da sua expansão territorial, explorando terra desconhecida e estabelecendo rotas comerciais a uma escala global, obtendo um dos maiores, senão o maior e mais influente império da altura.
Para tal, fazendo uma resenha da história temos
História
Século XV e XVI
Com a tomada de Ceuta em 1415 e a descoberta das ilhas da Madeira (1418) e das Canárias (1432), que eram territórios de colonização e exploração agropecuária, atestada a sua pobreza mineral, Portugal marcava assim o início da sua expansão territorial.
Os conquistadores portugueses começaram a explorar a costa de África em 1419, impulsionando desenvolvimentos nos campos da navegação, como a cartografia, e nas próprias embarcações, como a caravela, de maneira a encontrar um caminho marítimo que intersectasse o lucrativo comércio de especiarias que se fazia no Oriente.
Conquistam-se mais praças a partir de 1458 em Ceuta - pontos de apoio logístico e material às navegações portuguesas ou mesmo entrave ao corso e pirataria dos mouros. Estabelecendo em Arguim uma feitoria comercial, com guarnição militar, os portugueses fundam uma nova plataforma de acção e comércio em plena área de navegação, sondando e obtendo as riquezas necessárias para o financiamento e continuidade da gesta marítima.
Grandes navegadores como Diogo Cão e Bartolomeu Dias exploraram a costa africana, o último passando, em 1487, o Cabo das Tormentas, mais tarde renomeado para Cabo da Boa Esperança pelo rei João II de Portugal. Mais tarde, Vasco da Gama aproveitou os traçados marítimos para estabelecer uma rota marítima para a Índia, em 1498. Pouco depois, Pedro Álvares Cabral, em 1500, chegava ao Brasil. Outros navegadores importantes como Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa de Castela, Pedro Fernandes de Queirós e Luís Vaz de Torres exploraram o Oceano Pacífico ao serviço do Império Espanhol.
As embarcações portuguesas sulcavam o Oceano Índico, tomando conhecimento de novas terras, conquistando pontos-chave do comércio regional, estendendo-se o domínio de Ormuz, no Golfo Pérsico, ou Quíloa, na África Oriental, até Malaca, Ceilão, Insulíndia, Molucas, alcançando mais tarde a China e o Japão, para além de expedições e viagens no interior asiático e africano e a descoberta do continente australiano.
Construiu-se uma rede de feitorias, entrepostos, e fortalezas, captando riquezas e irradiando a língua portuguesa e a religião católica, num esforço de criação de uma unidade civilizacional portuguesa, quer através da ação missionária quer da miscigenação, e sobretudo pela força das armas. Do Índico e Extremo Oriente vieram as especiarias, os metais preciosos, os tesouros artísticos, as porcelanas, sedas e madeiras, entre outros produtos para venda na Europa, e Lisboa se tornou o empório da Europa.
O século XVI foi o "século de ouro" para Portugal que se tornou a maior das potências europeias - da economia e do conhecimento científico e geográfico à gastronomia e à literatura. O poeta Luís Vaz de Camões escreveu sua famosa epopeia "Os Lusíadas", em que imortaliza os feitos gloriosos, corajosos e heróicos do povo marinheiro (tenta transformar o povo português num herói que até os deuses têm de os ajudar e temer e até os monstros têm de se inclinar e desaparecer do caminho dos portugueses), exaltando os marinheiros, os guerreiros e os Reis que contribuíram para dilatar o império e a fé (Católica).
Século XVII
Portugal partilhou o mesmo rei com Espanha entre 1580 e 1640. Os problemas de Espanha com outras potências coloniais de época (Império Holandês, Império Francês, Império Britânico) traduziram-se no constante ataque a possessões coloniais portuguesas, muitas das quais não mais foram recuperadas, nem após a restauração da independência de 1640. Exemplos são Arguim, Cochim, Surate, Ceilão e Nagasaki.
Século XVIII
No século XVIII, as ambições coloniais centraram-se no Brasil. A princípio abandonado, rapidamente tornou-se a "jóia" do Império Português, com o declínio comercial no Oriente e a ascensão de novas potências da Europa (Inglaterra e Holanda) e após a derrota da Armada Invencível espanhola. Pau-brasil, açúcar, ouro, diamantes, cacau e tabaco alimentaram os cofres do erário nacional durante três séculos.
Século XIX
Com o reconhecimento da declaração de independência do Brasil, em 1825, mediante pagamento, Portugal ficou obrigado a acentuar sua expansão territorial para o interior de África para manter-se a par com as outras potências. A independência do Brasil, porém, criou uma imensa onda de choque emocional e material, pois era o baluarte do império, símbolo de orgulho nacional.
A manutenção dos territórios na Índia, de Macau e de outros pontos-chave do antigo domínio colonial português na Ásia, cada vez mais diluído, era outro ponto de honra. Mas o desígnio era a África, nomeadamente Angola e Moçambique, para além do imenso e rico território que as separava. Guarnições militares, missões católicas, formas e instituições de governo colonial foram transplantadas para África, assegurando a presença efectiva portuguesa de forma a afastar outros concorrentes. Apesar das dificuldades econômico-financeiras e climáticas, conseguiu-se ampliar alguns aglomerados urbanos e construir outros, já no interior, apoiando plantações ou zonas de mineração.
A expansão colonial africana parou com o Ultimato britânico de 1890. A Grã-Bretanha pretendia criar um grande corredor no sul da África, comunicando esta com seus territórios do nordeste do continente. A Grã-Bretanha, a maior potência do Mundo no séc. XIX, afasta os seus concorrentes menos poderosos e pequenos (no caso de Portugal) com ultimatos, ameaças, pressões econômicas e inclusivamente com alguns conflitos militares.
Século XX
O regime de Salazar designa os territórios d'além-mar como províncias ultramarinas (em teoria, seriam parte contínua do território português) após a Segunda Guerra Mundial (1951), com o intuito de manter os antigos domínios e deter as pressões políticas que condenavam o colonialismo. Em 1954, a União Indiana anexa os territórios de Dadra e Nagar-Haveli, que desde 1779 faziam parte do Estado da Índia. No início da década de 60 inicia-se a guerra colonial portuguesa em face à recusa de Portugal de garantir a independência de seus territórios africanos. O restante do Estado Português da Índia é anexado em Dezembro de 1961 à União Indiana. À altura da Revolução dos Cravos, processo revolucionário que ditou o fim do Estado Novo e do colonialismo português, é reconhecida a independência da Guiné-Bissau (10/9/1974) e garantida a independência a Moçambique (25/6/1975), Cabo Verde (5/7/1975), São Tomé e Príncipe (12/7/1975), Angola (11/11/1975) e Timor-Leste (28/11/1975).
Em Dezembro de 1999 Portugal entrega Macau à República Popular da China, o seu último território ultramarino (após a Revolução dos Cravos, Macau passou a ser designada por "Território Chinês sob Administração Portuguesa" ou simplesmente "Território de Macau"). Com esta entrega, foi ditado o fim do Império Português.
Século XV e XVI
Com a tomada de Ceuta em 1415 e a descoberta das ilhas da Madeira (1418) e das Canárias (1432), que eram territórios de colonização e exploração agropecuária, atestada a sua pobreza mineral, Portugal marcava assim o início da sua expansão territorial.
Os conquistadores portugueses começaram a explorar a costa de África em 1419, impulsionando desenvolvimentos nos campos da navegação, como a cartografia, e nas próprias embarcações, como a caravela, de maneira a encontrar um caminho marítimo que intersectasse o lucrativo comércio de especiarias que se fazia no Oriente.
Conquistam-se mais praças a partir de 1458 em Ceuta - pontos de apoio logístico e material às navegações portuguesas ou mesmo entrave ao corso e pirataria dos mouros. Estabelecendo em Arguim uma feitoria comercial, com guarnição militar, os portugueses fundam uma nova plataforma de acção e comércio em plena área de navegação, sondando e obtendo as riquezas necessárias para o financiamento e continuidade da gesta marítima.
Grandes navegadores como Diogo Cão e Bartolomeu Dias exploraram a costa africana, o último passando, em 1487, o Cabo das Tormentas, mais tarde renomeado para Cabo da Boa Esperança pelo rei João II de Portugal. Mais tarde, Vasco da Gama aproveitou os traçados marítimos para estabelecer uma rota marítima para a Índia, em 1498. Pouco depois, Pedro Álvares Cabral, em 1500, chegava ao Brasil. Outros navegadores importantes como Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa de Castela, Pedro Fernandes de Queirós e Luís Vaz de Torres exploraram o Oceano Pacífico ao serviço do Império Espanhol.
As embarcações portuguesas sulcavam o Oceano Índico, tomando conhecimento de novas terras, conquistando pontos-chave do comércio regional, estendendo-se o domínio de Ormuz, no Golfo Pérsico, ou Quíloa, na África Oriental, até Malaca, Ceilão, Insulíndia, Molucas, alcançando mais tarde a China e o Japão, para além de expedições e viagens no interior asiático e africano e a descoberta do continente australiano.
Construiu-se uma rede de feitorias, entrepostos, e fortalezas, captando riquezas e irradiando a língua portuguesa e a religião católica, num esforço de criação de uma unidade civilizacional portuguesa, quer através da ação missionária quer da miscigenação, e sobretudo pela força das armas. Do Índico e Extremo Oriente vieram as especiarias, os metais preciosos, os tesouros artísticos, as porcelanas, sedas e madeiras, entre outros produtos para venda na Europa, e Lisboa se tornou o empório da Europa.
O século XVI foi o "século de ouro" para Portugal que se tornou a maior das potências europeias - da economia e do conhecimento científico e geográfico à gastronomia e à literatura. O poeta Luís Vaz de Camões escreveu sua famosa epopeia "Os Lusíadas", em que imortaliza os feitos gloriosos, corajosos e heróicos do povo marinheiro (tenta transformar o povo português num herói que até os deuses têm de os ajudar e temer e até os monstros têm de se inclinar e desaparecer do caminho dos portugueses), exaltando os marinheiros, os guerreiros e os Reis que contribuíram para dilatar o império e a fé (Católica).
Século XVII
Portugal partilhou o mesmo rei com Espanha entre 1580 e 1640. Os problemas de Espanha com outras potências coloniais de época (Império Holandês, Império Francês, Império Britânico) traduziram-se no constante ataque a possessões coloniais portuguesas, muitas das quais não mais foram recuperadas, nem após a restauração da independência de 1640. Exemplos são Arguim, Cochim, Surate, Ceilão e Nagasaki.
Século XVIII
No século XVIII, as ambições coloniais centraram-se no Brasil. A princípio abandonado, rapidamente tornou-se a "jóia" do Império Português, com o declínio comercial no Oriente e a ascensão de novas potências da Europa (Inglaterra e Holanda) e após a derrota da Armada Invencível espanhola. Pau-brasil, açúcar, ouro, diamantes, cacau e tabaco alimentaram os cofres do erário nacional durante três séculos.
Século XIX
Com o reconhecimento da declaração de independência do Brasil, em 1825, mediante pagamento, Portugal ficou obrigado a acentuar sua expansão territorial para o interior de África para manter-se a par com as outras potências. A independência do Brasil, porém, criou uma imensa onda de choque emocional e material, pois era o baluarte do império, símbolo de orgulho nacional.
A manutenção dos territórios na Índia, de Macau e de outros pontos-chave do antigo domínio colonial português na Ásia, cada vez mais diluído, era outro ponto de honra. Mas o desígnio era a África, nomeadamente Angola e Moçambique, para além do imenso e rico território que as separava. Guarnições militares, missões católicas, formas e instituições de governo colonial foram transplantadas para África, assegurando a presença efectiva portuguesa de forma a afastar outros concorrentes. Apesar das dificuldades econômico-financeiras e climáticas, conseguiu-se ampliar alguns aglomerados urbanos e construir outros, já no interior, apoiando plantações ou zonas de mineração.
A expansão colonial africana parou com o Ultimato britânico de 1890. A Grã-Bretanha pretendia criar um grande corredor no sul da África, comunicando esta com seus territórios do nordeste do continente. A Grã-Bretanha, a maior potência do Mundo no séc. XIX, afasta os seus concorrentes menos poderosos e pequenos (no caso de Portugal) com ultimatos, ameaças, pressões econômicas e inclusivamente com alguns conflitos militares.
Século XX
O regime de Salazar designa os territórios d'além-mar como províncias ultramarinas (em teoria, seriam parte contínua do território português) após a Segunda Guerra Mundial (1951), com o intuito de manter os antigos domínios e deter as pressões políticas que condenavam o colonialismo. Em 1954, a União Indiana anexa os territórios de Dadra e Nagar-Haveli, que desde 1779 faziam parte do Estado da Índia. No início da década de 60 inicia-se a guerra colonial portuguesa em face à recusa de Portugal de garantir a independência de seus territórios africanos. O restante do Estado Português da Índia é anexado em Dezembro de 1961 à União Indiana. À altura da Revolução dos Cravos, processo revolucionário que ditou o fim do Estado Novo e do colonialismo português, é reconhecida a independência da Guiné-Bissau (10/9/1974) e garantida a independência a Moçambique (25/6/1975), Cabo Verde (5/7/1975), São Tomé e Príncipe (12/7/1975), Angola (11/11/1975) e Timor-Leste (28/11/1975).
Em Dezembro de 1999 Portugal entrega Macau à República Popular da China, o seu último território ultramarino (após a Revolução dos Cravos, Macau passou a ser designada por "Território Chinês sob Administração Portuguesa" ou simplesmente "Território de Macau"). Com esta entrega, foi ditado o fim do Império Português.
Contudo e apesar de tudo, Portugal foi forçado a abdicar, ou a abrir mão dos seus territórios ultramarinos.
Porque uma onda de marxismo era usada para instigar e destabilizar, ou porque interesses de determindas potências estrangeiras, com o unico fito dos recursos naturais, assim impeliam que determinados povos se rebelassem contra as potencias administrantes/coloniais.
No especial caso de Angola é visível quem lucrou nos negócios com Diamantes e Petróleo.
E no caso da descolonização Portuguesa, Portugal e o governo Português pela mão de alguns politicos, abandonou simplesmente os seus filhos à sua - má - sorte.
Um processo atabalhoado, mal conduzido, que privou muitos dos seus cidadãos de liberdade e direitos, mas sobretudo e havendo acima de tudo a lamentar, a alguns privou-os da sua própria vida.
Esses politicos, que foram práticamente elevados ao estatuto de intocáveis, impolutos e meros "sobas" de brancos.
Portugal, certamente pelo mudar dos tempos teria que descolonizar, mas o processo conduzido no pós 25 de Abril, significou simplesmente:
Perda
Dor
Vergonha
Descredito
Desonra e Traição
Portugal pode agradecer aos seus amigos EUA, ao PCP e a mais uns quantos interesseiros Europeus, mas sobretudo Portugal deve lembrar o rosto e o nome dos políticos nacionais que se portaram como autênticos vendidos a soldo de interesses externos, no topo e encabeçando a lista temos o Dr. Mário Soares.
A minha sincera visão, de um processo, que, cheirou a podre, e a ainda hoje repugna muitos filhos da pátria lusitana.
Agradeço, todas as participações, e opiniões sobre o assunto.
Comentário