Idosa aos gritos afugentou ladrão armado
Ao final da manhã de ontem, Gracinda Borges, de Valizelos, no concelho de Valpaços, ainda não tinha conseguido "meter nada à boca", nem mesmo para tomar os "remédios do coração". Tudo por causa do susto que apanhou no dia anterior.Cerca das 21 horas, ao abrir a porta da cozinha onde alguém batera, deparou-se com um encapuzado que lhe apontou uma arma e que, inexplicavelmente, fugiu mal Gracinda soltou um grito. O caso está a ser investigado pela PJ do Porto, que suspeitará de uma tentativa de assalto, que terá "abortado" por um "imprevisto".
Segundo a sexagenária, antes de bater à porta, o indivíduo terá pronunciado algumas palavras. "Ouvi falar qualquer coisa, mas não percebi o quê", explicou Gracinda. Ainda pensou que eram os cunhados, que costumam ir passar "um bocado de tempo" com ela e o marido, incapacitado após ter sofrido uma trombose.
Enganara-se. "Mal abri a porta, deparei logo com o encapuzado com a pistola apontada. "Eu só disse Ai meu Deus! E ele, mal me ouviu falar no nome de Deus, fugiu!" , contou Gracinda, antes de correr para a cozinha, onde o telefone tocava. "Sãos os meus filhos. Coitados, não nos largam! Estão preocupados", justificava, com lágrimas nos olhos.
Depois do sucedido, Gracinda ligou para a GNR e para a cunhada. "O meu marido e o meu filho foram logo a correr. Eu até achei graça ao meu filho. Com apenas 13 anos, pegou num sacho e foi atrás do pai", recordou a cunhada. Chegados a casa de Gracinda, o cunhado disparou dois tiros para o ar para "assustar o ladrão".
A GNR de Carrazedo de Montenegro também já não encontrou nada quando chegou ao local . Na aldeia moram pouco mais de 20 pessoas e muitos só souberam do caso ontem. "Eu bem ouvi dois tiros, tau, tau, mas não imaginei nada disso", disse um habitante.Margarida Luzio
In JN
Ao final da manhã de ontem, Gracinda Borges, de Valizelos, no concelho de Valpaços, ainda não tinha conseguido "meter nada à boca", nem mesmo para tomar os "remédios do coração". Tudo por causa do susto que apanhou no dia anterior.Cerca das 21 horas, ao abrir a porta da cozinha onde alguém batera, deparou-se com um encapuzado que lhe apontou uma arma e que, inexplicavelmente, fugiu mal Gracinda soltou um grito. O caso está a ser investigado pela PJ do Porto, que suspeitará de uma tentativa de assalto, que terá "abortado" por um "imprevisto".
Segundo a sexagenária, antes de bater à porta, o indivíduo terá pronunciado algumas palavras. "Ouvi falar qualquer coisa, mas não percebi o quê", explicou Gracinda. Ainda pensou que eram os cunhados, que costumam ir passar "um bocado de tempo" com ela e o marido, incapacitado após ter sofrido uma trombose.
Enganara-se. "Mal abri a porta, deparei logo com o encapuzado com a pistola apontada. "Eu só disse Ai meu Deus! E ele, mal me ouviu falar no nome de Deus, fugiu!" , contou Gracinda, antes de correr para a cozinha, onde o telefone tocava. "Sãos os meus filhos. Coitados, não nos largam! Estão preocupados", justificava, com lágrimas nos olhos.
Depois do sucedido, Gracinda ligou para a GNR e para a cunhada. "O meu marido e o meu filho foram logo a correr. Eu até achei graça ao meu filho. Com apenas 13 anos, pegou num sacho e foi atrás do pai", recordou a cunhada. Chegados a casa de Gracinda, o cunhado disparou dois tiros para o ar para "assustar o ladrão".
A GNR de Carrazedo de Montenegro também já não encontrou nada quando chegou ao local . Na aldeia moram pouco mais de 20 pessoas e muitos só souberam do caso ontem. "Eu bem ouvi dois tiros, tau, tau, mas não imaginei nada disso", disse um habitante.Margarida Luzio
In JN
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