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Fundação BIAL - A Ciência em busca do Espirito?!?

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    Fundação BIAL - A Ciência em busca do Espirito?!?

    Aqui vai mais uma polemica:

    Fundação BIAL

    Somos um ser puramente fisico?
    Tudo acaba com a morte do corpo fisico?


    É uma das questões que a fundação Bial se propõem a resolver e demostrar.


    Fonte: http://www.bial.com

    [u]Objectivos </u>

    Criada em 1994, a Fundação Bial tem como objectivo primordial o incentivo do estudo científico do Homem, tanto do ponto de vista físico como espiritual, distinguindo, apoiando e promovendo o trabalho e o esforço de todos aqueles que procuram trilhar novos passos no caminho da Investigação, da Ciência e do Conhecimento.Considerada uma instituição de utilidade pública pelo governo português, a Fundação Bial conta com os altos patrocínios do Senhor Presidente da República, do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e da Ordem dos Médicos. A Fundação canaliza a sua atitude incentivadora da investigação científica na área da Saúde através de duas acções distintas: o Prémio Bial, bianual, um dos maiores prémios no campo da Saúde na Europa e as Bolsas de Investigação Científica que apoiam ou apoiaram já como bolseiros várias centenas de investigadores na área da Saúde, de diversos países: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, França, Islândia, Portugal, Reino Unido, Rússia e SuéciaComo forma de fomentar o diálogo e o debate de ideias entre os seus bolseiros e toda a comunidade científica a Fundação Bial organiza bianualmente o Simpósio Aquém e Além do Cérebro.

    Link: http://www.bial.com/gca/?id=15



    [u]6º Simpósio "Aquém e Além do Cérebro".</u>



    Edições Anteriores: http://www.bial.com/gca/index.php?id=69

    Para que os seus bolseiros possam ter um espaço alargado de discussão dos seus projectos, a Fundação Bial levou a cabo cinco Simpósios, subordinados ao tema "Aquém e Além do Cérebro". Para além dos bolseiros foram convidados e estiveram presentes como conferencistas alguns investigadores norte-americanos e europeus: António Damásio (Iowa), Dean Radin (Nevada), Dietrich Lehmann (Zurich), Edwin May (Palo Alto), Fernando Lopes da Silva (Amesterdão), Fernando Gil (Sorbonne), Hoyt Edge (Florida), Ian Stevenson (Virginia), Jerome Kagan (Harvard), Peter Fenwick (Londres) e Robert Morris (Edinburgh). Como resultado dos trabalhos desenvolvidos publicou a Fundação Bial os respectivos livros de Actas dos Simpósios.

    Link: http://www.bial.com/gca/?id=18



    Orgãos Sociais


    Conselho de Administração

    - Dr. Luís Portela, Presidente
    - Prof. Doutor Nuno Grande, Vogal designado pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas
    - Prof. Doutor Daniel Bessa, Vogal designado por BIAL - Portela & Cª., S.A.


    Conselho Científico

    - Prof. Doutor Adriano Vaz Serra - Coimbra
    - Prof. Doutor Alexandre Castro-Caldas - Lisboa
    - Prof. Doutor António Coimbra - Porto
    - Prof. Doutor António Damásio - Los Angeles
    - Prof. Doutor António Fernandes da Fonseca - Porto
    - Doutora Caroline Watt - Edimburgo
    - Prof. Doutor Daniel Sampaio - Lisboa
    - Doutor Dean Radin - Califórnia
    - Prof. Doutor Dietrich Lehmann - Zurique
    - Doutor Edwin May - Califórnia
    - Prof. Doutor Fernando Lopes da Silva - Amesterdão
    - Prof. Doutora Hanna Damásio - Los Angeles
    - Prof. Doutor Jerome Kagan - Harvard
    - Prof. Doutor Peter Fenwick - Londres
    - Prof. Doutor Stephen Kosslyn - Harvard


    #2
    Interessante...

    Comentário


      #3
      [^][^][^]

      Comentário


        #4
        Para quem interessar abaixo estão algumas referencias a cientistas de renome que estudam os fenómenos extrapessoais ou transpessoais, fenómenos que servem de evidencia e que sustentam a tese espiritualista da natureza humana. Esses investigadores não tem nada haver com os “esotéricos”, “místicos ou excêntricos” que por vezes deturpam o tema, nem com cientistas de mentalidade acanhada, preconceituosa ou sectária que caracteriza infelizmente a uma boa parte dos cientistas, os cientistas abaixo indicados que estudam os fenómenos que referi anteriormente fazem parte de uma selecta e avançada comunidade de cientistas, há quem os considere avançados demais para os tempos actuais, alguns deles são colaboradores da Fundação BIAL. Quem se interessar pelo tema pode a partir das referencias abaixo encontrar muita informação interessante pela net.


        David Fontana

        Presidente do Society's Survival Research Committee e Vice-Presidente da Society for Psychical Research, GB. Professor de Psicologia Transpessoal, Liverpool, Inglaterra e Professor Visitante de Psicologia nas Universidades de Cardiff, GB, Minho e Algarve. Interesses científicos: sobrevivência humana após a morte física, mediunidade entre outros.



        Ian Stevenson

        Professor de Psiquiatria e Director do Departamento de Medicina Comportamental e de Psiquiatria, Charlottesville, EUA. Vice-Presidente da Society for Psychical Research, EUA. Interesses científicos: medicina psicossomática, efeitos psicológicos de drogas e evidência da sobrevivência da personalidade humana após a morte.



        Edwin May

        Doutorado em Física pela Universidade de Pittsburg. Director Executivo do Laboratório de Ciências Cognitivas Palo Alto, Califórnia. Experiência no campo da física nuclear experimental. Tem gerido projectos de investigação complexos e interdisciplinares para o Governo norte-americano desde 1985. Está ligado à investigação sobre fenómenos mentais anómalos desde 1972.


        Patricia Churchland

        Professora de Filosofia (Neurociência, Mente e Ciência), também com especialização em Ética Médica e Ambiental, Departamento de Filosofia, Universidade da Califórnia, La Jolla, EUA. Autora de artigos e livros de neurofilosofia e teoria da consciência. Interesses científicos: neurofilosofia, modelos com****cionais do cérebro e teorias da consciência.



        Robert Morris

        Professor, Psicólogo e Investigador em Parapsicologia, Edimburgo, Escócia. Interesses científicos: experiências excepcionais de tipo cognitivo, psicologia do paranormal e da simulação, sociologia do paranormal, experimentação e verificação laboratorial de capacidades paranormais.



        Jiri Wackermann

        Doutorado em Psicologia, Director do Departamento de Psicofísica Empírica e Analítica, Institut für Grenzgebiete der Psychologie und Psychohygiene, Freiburg, Alemanha. Interesses científicos: psicobiologia de estados modificados de consciência e de doenças mentais, percepção do tempo, processos perceptivos e cognitivos anómalos, seus modelos matemáticos e correlatos fisiológicos.



        Mário Simões

        Professor de Psiquiatria, Director de Cursos de Pós-Graduação em Hipnose Clínica e (Psico)Terapia pela Reestruturação Vivencial e Cognitiva (sob estado modificado de consciência), Lisboa. Interesses científicos: psicologia e fisiologia dos estados modificados de consciência, etnomedicina e experiências excepcionais humanas.


        Pim van Lommel

        Médico Cardiologista, Hospital Universitário Nijmegen, Holanda. Fundador das Associações Holandesa e Internacional de Estudos sobre Experiências de Quase-Morte. Interesses científicos: reanimação, substituição valvular aórtica, estudos prospectivos e longitudinais sobre experiências de quase-morte.


        Olaf Blanke

        Chefe de Clínica Científica, Laboratório de Mapeamento Funcional Cerebral, Departamento de Neurologia, Universidade de Genebra, Suiça.Interesses científicos: correlatos neuronais de experiências fora do corpo, da percepção motora em cegos e surdos e da percepção luminosa em normais.


        De tempos em tempos vou atualizando esta lista ;)

        Comentário


          #5
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_****n_Doyle



          Como já devem ter reparado no web site da Google hoje (22-MAIO-2006) comemora-se o aniversario do nascimento de Artur ****n Doyle autor das obras literarias: "Sherlock Holmes" e "O Mundo Perdido"... Para quem não sabe Artur ****n Doyle foi também um dos pioneiros nas pesquisas cientificas envolvendo estados alterado de consciência, tem tudo a ver com o tema proposto neste topico.

          Comentário


            #6
            citação:Originalmente colocada por eu

            citação:Originalmente colocada por Mendes77
            A prova inequivoca de: "vida depois da morte" é a fornecida pela "mediunidade", isto é a capacidade que tem algumas pessoas de percepcionarem "algo mais"...
            E existe algum fenómeno medium comprovado com métodos científicos? E não estou a falar de testemunhos pessoais, mas de algo irrefutável como por exemplo fenómenos de materialização sem ser em ambientes escuros e comprovados através de câmaras de vídeo e na presença de cépticos;)

            Não deixa de ser curioso que a maior parte dos mediums gosta de ambientes escuros;) Porque será? Os mortos têm medo da luz?:D Ou serão os mediums?;)

            Obrigado pelo link para a fundação BIAL. Estive a ver o programa e a maior parte dos artigos científicos refere-se a explicações neurológicas (envolvendo a memória) para experiências sensoriais anómalas.;)
            Esta na cara que não tens muito interesse pelo assunto parece-me que teu "julgamento" sobre o tema se baseiam em conhecimentos muito distorcido, vagos, incompletos... Tens razão em insinuar que existe charlatanismo, existe de facto, mas tirando esses tristes cenas fica sempre algo de interesse, de verdadeiro. Os Cientistas que colaboram com a fundação bial seguem uma abordagem tipicas da ciencia ortodoxa, ou seja suas pesquisas acenta numa visão reducionista-mecanicista da vida, toda abordagem que foge a esse parametro é considerado "não-cientifico" o que não implica que seja "mentira"... Mas mesmo assim as conclusões de certas pesquisas feitas com "mediuns" não deixam de ser interessantes para quem defende "a causa".

            Ninguém possui a verdade integral, quer em ciência, seja em filosofia. Justamente por isso, devemos procurar o conhecimento, observando, estudando e raciocinando sem preconceitos.

            EU, antes de mais nada recomendo que leias atentamente o seguinte artigo, se entenderes o que esta escrito tens boas possibilidades de comprender a “verdade” do fenómeno mediunico, das pesquisas em torno da vida depois da morte e aceita-las.

            Até recomendaria que o imprimas para ler num ambiente confortavel, se leres devagar com atenção talves entendas as dificuldades que a "ciencia do espirito" tem em se impor...

            Aqui vai o artigo é longo mas vale a pena ler, é muito lucido:

            Holismo x Mecanicismo: o conflito de percepções

            O Que é a vida?

            Escrito por Carlos Antonio Fragoso Guimarães
            http://br.geocities.com/carlos.guimaraes/carlos.html



            "Podemos afirmar definitivamente, com base em investigações estreitamente
            empíricas, que a pura e simples inversão de nossa ênfase analítica do
            universo, separando componetes constituintes como peças, para proceder de
            maneira inversa, unindo o que foi cortado em pedaços - seja na realidade ou
            tão só em nossa mente -, não pode explicar por si só o comportamento sequer do
            mais elementar sistema vivo".
            Paul Weiss

            Talvez a melhor maneira de se compreender as diferenças fundamentais entre
            as duas atuais visões de mundo - a do paradigma da ciência cartesiana (hoje
            dominante) e da concepção chamada holística, sistémica ou ecológica (em sua
            acepção profunda. O termo ecológico é mais abrangente, menos gasto, por isso
            talvez seja preferível à holismo), hoje emergente - possa ser adquirida
            através do estudo de como estas diferentes formas de entender e perceber, de
            se posicionar ante o que julgamos ser a realidade, explicam o porquê da
            existência - ou da origem e finalidade - de um dado fenômeno, ou a sua
            ocorrência. Assim, partindo deste princípio, resolvi tomar como ilustração das
            diferenças entre o Holismo - mais precisamente a Teoria Sistêmica da Vida - e
            o Reducionismo Mecanicista a maneira como cada uma destas diferentes concepções
            teórico-filosóficas entendem, percebem e/ou explicam o que é a vida, quais
            suas características, objetivos e finalidade.

            Como vemos a vida

            Apesar do discurso ideológico, em grande parte calcada no sucesso
            tecnológico e no conseqüente poder político e econômico daí resultante, a
            ciência ocidental - muitíssimo bem sucedida em várias áreas de atuação - é uma
            espécie de saber especializado e aceito como válido por uma civilização mas,
            de modo bem mais amplo, constitui-se em uma modalidade de saber entre tantas
            outras tão válidas e coerentes quanto ela mesma, e que são próprias das
            atualmente violentadas e moribundas (situação esta causada pela dominante
            civilização ocidental) civilizações, culturas ou tradições não industriais...
            Como bem esclarece o pofessor Renato Machado, "a ciência não é um objeto
            natural, um objeto dado; é uma produção cultural, um objeto construído,
            produzido. (...) A ciência é essencialmente discurso, um conjunto de
            proposições articuladas sistematicamente. Mas, além disso, é um tipo
            específico de discurso: é um discurso que tem a pretensão de verdade"
            (MACHADO, Ciência e Saber, A Trajetória Arqueológica de Foucault, p. 20,
            edições Graal, Rio de Janeiro, 1988). Um pouco mais além, o mesmo autor afirma
            que "a questão da verdade significa a dos critérios do conhecimento dito
            verdadeiro, que dependem da própria ciência enquanto processo de produção do
            conhecimento ou daquilo que Canguilhem chama veridicidade: 'A veridicidade ou
            o dizer-o-verdadeiro da ciência não consiste em uma reprodução fiel de alguma
            verdade inscrita desde sempre nas coisas ou no intelecto. O verdadeiro é o
            dito do dizer científico'. A ciência não reproduz uma verdade; cada ciência
            produz sua verdade. Não existem critérios universais ou exteriores para julgar
            da verdade de uma ciência"(MACHADO, op. cit., p. 21). Em um uma nota, o autor
            ainda cita Fraçois Jacob, que diz: "Como as outras ciências, a biologia perdeu
            hoje muitas de suas ilusões. Ela não procura mais a verdade. Ela constrói a
            sua".
            A biologia moderna, como de resto todas as outras ciências, não escapou ao
            triunfo olímpico do modelo newtoniano de mundo e de sua Física. Mais que isso,
            ela abraçou ardorosamente a filosofia subjacente a tal modelo, elaborada por
            René Descartes e que estabelecia o universo e todos os seres vivos como sendo
            máquinas semelhantes em sua constituição às máquinas construídas pelos homens,
            cabendo, portanto, apenas desmontar estas e analisar suas peças e a forma como
            elas se relacionam na estrutura para entender seu funcionamento.
            O físico Fritjof Capra, com bastante clareza, cita que:

            Empolgados pelos êxitos do método reducionista (analítico), com
            especial destaque, recentemente, no campo da engenharia genética, eles
            tendem a acreditar que este é o único enfoque válido, e organizaram a
            pesquisa biológica de acordo com ele. Os estudantes não são encorajados
            a desenvolver conceitos integrativos, relacionais, e as instituições de
            pesquisa dirigem suas verbas quase exclusivamente para a solução de
            problemas formulados no âmbito dos conceitos cartesianos. Os fenômenos
            biológicos que não podem ser explicados em termos reducionistas são
            considerados indignos de investigação científica. Por conseguinte, os
            biólogos desenvolveram métodos muito curiosos para lidar com os
            organismo vivos. Como sublinhou o eminente biólogo e ecologista René
            Dubos, eles usualmente sentem-se muito à vontade quando a coisa que
            estão estudando já não vive" (CAPRA, 1986, p. 96)
            Dentre os principais problemas não explicados pelo método analítico
            reducionista estão os mais encantadores fenômenos biológicos, em especial a
            regeneração celular de feridas, a integração mente/corpo, o desenvolvimento e
            diferenciação embrional, a integração harmônica do sistema nervoso e seu
            permamente contato integrativo interrelacional com o meio, que afinal sustenta
            o organismo. E só em nosso século a Ecologia começou a ser aceita - ainda que
            como inimiga para o sistema Industrial, em especial o que se calca na
            exploração e poluição do meio-ambiente. De qualquer modo, a biologia, adotando
            um determinado modelo mecanicista da vida, está dando retorno a um segmento
            social que a financia e espera, de qualquer modo, algo em troca, se possível
            algo que dê lucro. Desta forma, fazendo dos organismos vivos "máquinas", não é
            preciso ter uma ética "humanista" de pleno respeito a estes organismos, que
            podem ser plenamente explorados comercialmente. Da mesma forma, a indústria
            faramacêutica, visando mais o lucro que a ajuda humanitária, pouco se importa
            se quem pode comprar seus produtos constitua apenas um setor mínimo da
            população. A educação médica, sendo prioritariamente interventiva que
            preventiva, faz parte desta estrutura mercadológica, já que a industria não só
            contribui para a manutenção de cursos de medicina, como também está o tempo
            todo, às custas de uma extraordinária máquina de propaganda, impondo
            referenciais de tratamento aos médicos.
            É interessante notar o modo como o discurso científico é um discurso
            cultural. Basta olha a história de uma ciência para perceber isso... Toda a
            forma de saber e toda a ciência, por ser uma aproximação e por ser uma
            construção, é coerente com o contexto político e econômico onde se situa e
            triunfa. Conceitos superados e conceitos sancionados estão mais ligadas à
            ideologia de uma sociedade do que se pensa, o que não significa que o que foi
            rejeitado num dia não possa ser ressuscitado, totalmente ou reformado, em
            outro. Canguilhem explicita isso em seu conceito de "ideologia cienífica",
            que é um discurso que, por ser aceito e apoiado por um conjunto de pessoas
            socialmente reconhecidas como especialistas, tem a presunção de verdade -
            mesmo que seja de uma verdade contextualmente temporária. Por ter a ambição de
            cientificidade, este discurso imita os procedimentos de ciências
            tecnologicamente e teoricamente mais bem sucedidas, em especial a Fìsica.
            Adotando critérios análogos, entra a perspectica de poder que é utilizada com
            ambição à totalidade explicativa. No caso, o modelo de máquina abarcaria todas
            as áreas da biologia.
            Há pouco mais de cem anos, seguindo uma análise feita pelo físico Paul
            Davies em seu livro Deus a e Nova Física, com a publicação dos trabalhos de
            Darwin e Wallace, o tema da origem e da evolução dos sistemas vivos tornou-se
            o mais visível ponto de colisão e conflito entre entre a ciência e a religião,
            ou, mais precimanete, entre duas formas diferentes de se entender a natureza.
            Antes, era lugar comum que a vida era, ou pareceia ser, a manifestação mais
            óbvia da sabedoria e do poder da Divindade, sendo que a vida humana era
            considerada o ápice do plano universal de Deus. Todas as formas vivas pareciam
            fazer sentido como a resultante visível dos desígnios da Suprema Mente de um
            Grande Arquiteto, cabendo ao homem usufruir de uma localização privilegiada na
            hierarquia dos seres vivos. Hoje em dia, a vida continua a ser um fenômeno
            espantoso, mas a autoria de tal milagre foi transferida, pela ciência, de Deus
            para um complexo jogo de forças determinísticas e, em última análise, cegas,
            regidas pelo acaso, que, combinando elementos "casualmente" apropriados em
            ambientes igualmente propícios, teriam, de modo absolutamente aleatório e
            através dos milênios, possibilitado a eclosão da imensa e rica variedade de
            formas vivas que nos cercam e encantam. É interessante observar uma certa
            ingenuidade reducionista de tal concepção. Dificilmente uma enciclopéida seria
            feita a partir da explosão de um saco de jornais, mas é mais ou menos assim
            que a ciência diz que se formou o universo. As conseqüências de tal mudança de
            "crenças", é claro, resultaram em um profundo abalo na mentalidade humana: a
            ciência mudou a perspectiva que o homem tinha de si mesmo e do universo, e de
            sua relação para com este. Como tudo o mais no mundo, esta revolução de
            crenças trouxe coisas boas e outras nem tanto, e, de igual forma, mostrou um
            certo limite de aplicabilidade e de exatidão: embora, em linhas gerais, a
            evolução seja um fato inquestionável, o prédio especulativo mecanicista que se
            construiu ao redor e à pretexto dela tem demonstrado um lado negro e, em
            última instância, nocivo à própria sobrevivência da vida no planeta, como
            veremos adiante.
            Para a ciência oficial, especialmente para as disciplinas científicas mais
            atreladas ao modelo científico advindo da Física Clássica, as duas facetas
            básicas que distinguem e caracterizam os sistemas vivos dos não-vivos são a
            Organização e a Complexidade (Davies). Ora, mesmo um "primitivo" organismo
            unicelular, como uma ameba, por exemplo, por mais simples que seja apresenta
            uma intrincada estrutura biológica (Complexidade) que nunca se encontrará em
            qualquer que seja o produto do engenho humano. Qualquer modificação sintética
            numa estrutura desse tipo sempre partirá da matéria prima básica que o homem
            irá utilizar, ou seja, o próprio organismo uniceluar já existente. Este mesmo
            organismo uniceluar, em seu funcionamento interno, apresenta-se como uma
            grande cidade muito bem organizada. Ela é formada por organelas muito
            especializadas que trabalham de forma altamente sincronizada para que o ser
            unicelular possa sobreviver, auto-renovar-se, locomover-se, alimentar-se,
            atacar, fugir e se reproduzir. As estruturas químicas que dirigem e controlam
            toda esta "cidade" minúscula encontram-se codificadas em moléculas localizadas
            no interior do núcleo da célula: o DNA.
            O mais incrível é que os componentes elementares básicos de um sistema
            biológico qualquer é formado por átomos perfeitamente comuns, encontrados em
            toda a parte. Qualquer que seja o átomo que se encontre dentro da célula viva
            - quer seja um átomo de carbono, de hidrogênio ou de qualquer outro elemento -
            não apresentará ele difeeerença alguma de qualquer dos átomos do mesmo
            elemento que se encontrem no meio inanimado externo. Aliás, há uma corrente
            ininterrupta de trocas de componentes internos da célula com o meio externo e,
            apesar disso, a célula continua a ser e a se desenvolver como um organismo
            independente, de onde se deduz que a vida não pode ser reduzida a uma
            propriedade de mera junção ou união das suas partes constituintes. Estas
            partes constituintes estão em constante transformação. Seus átomos estão
            sempre sendo trocados, mas o padrão do conjunto se mantém. É este padrão, não
            a estrutura, que é responsável pela existência do conjunto. A vida não é um
            fenômeno cumulativo. Se o fosse, um biólogo poderia muito bem formar uma
            célula viva a partir da junção de todos os seus componentes. O máximo que ele
            conseguirá é um saquinho gelatinoso muito parecido com uma célula morta.
            Na biologia acadêmica, de modo geral, a concepção mecanicista dos
            organismos vivos como máquinas, consituídas de partes definidas e,
            fundamentalmente, passívies de separação e análise - como peças de um relógio
            -, ainda é a base conceitual dominante. Empolgados e estimulados pelo êxitos
            inquestionáveis do método analítico, cartesiano, ou científico, eles tendem a
            conceber que esse método é o que possibilita o único enfoque válido para a
            compreensão dos fenômenos biológicos, e organizam todas as pesquisas de acordo
            com ele. Os fenômenos biológicos que não podem ser coerentemente explicados
            dentro dos termos reducionistas, como, por exemplo, o processo de cura de
            ferimentos, a concentração da atenção, são considerados indignos de
            investigação científica, ou como fatos sujeitos à explicação futura, dentro
            dos moldes reducionistas.
            Muito embora o conceito simplista de seres vivos como máquinas próximas a
            de um relógio fosse, na prática, superado na biologia, a essência conceitual
            da idéia, porém, permaneceu, já que a obsessão na pesquisa está em se reduzir
            todos os aspectos ao processo de reação de constituintes moleculares nas
            células. Quanto à parte da fisiologia e da anatomia, a aproximação ao ideal
            mecanicista cartesiano ainda é dominante. O tratado de La Mettrie, escrito no
            século XVIII e intitulado "O Homem-Máquina" deu o ponta pé inicial de toda a
            abordagem mecanicista em fisiologia por mais de dois séculos:

            "Será preciso mais (...) para provar que o Homem nada mais é que um
            Animal, ou uma montagem de molas que se engatam umas nas outras de tal
            modo que não é possível dizer em que ponto do círculo humano a Natureza
            começou?... Na verdade. não estou equivocado; o corpo humano é um relógio,
            mas imenso e construído com tanto engenho e habilidade que, se a roda
            denteada, cuja função é marcar os segundos, pára, a dos minutos continua
            girando em seu curso" (cit. in CAPRA, 1986, p. 101).

            Muitos importantes biólogos ainda defendiam esta forma de "entendimento"
            da vida em pleno século XX.
            Ora, o interessante é que a ênfase na pesquisa científica, em geral, e,
            muito particularmente, em biologia está em se isolar e classificar sempre mais
            e mais os chamados constituíntes fundamentais dos sitemas vivos, ou seja, em
            se decobrir quais as moléculas - e sua composição - respoonsáveis pela
            manutenção e/ou ação dos processos biológicos. Pretende-se com isso ter uma
            visão compreensiva e mais aprofundada do que seja a vida. No final das contas,
            o que descobrimos é que enquanto aprofundamos mais e mais o conhecimento das
            estruturas microscópicas que constituem a base biofísica e bioquímica das
            células, perdemos a visão de relação ou a visão do conjunto da vida em si em
            em suas manifestações dinâmicas. Cria-se, assim, a ilusão de que a
            superespecialização linear aumenta o conjunto geral do conhecimento. Na
            verdade, aumenta-se o conjunto de conhecimento sobre os detalhes de um
            determinado aspecto da vida. Pouco se faz para se ter uma idéia de relação
            funcional das partes com o todo. O erro fundamental reside no fato de a
            ciência não levar realmente em conta que um conjunto pode muito bem apresentar
            propriedades que não se encontram nos seus componentes individuais. Um exemplo
            clássico para demonstrar tal fato é o da fotografia de jornal que é
            constituída por inúmeros pontinhos. Ora, nenhum desses pontinhos, quando
            isolados, revela o que quer que seja sobre a figura que o conjunto representa.
            Só quando nos afastamos do nível dos componentes individuais e ascendemos ao
            todo, é que temos idéia da informação, da mensagem, da figura que surge da
            fotografia de jornal. Ou seja, a figura não é a resultante das propriedas dos
            pontinhos, mas sim a resultante do padrão do todo formado tanto pelos
            pontinhos, quanto pelo espaço entre eles.
            Da mesma forma, o erro básico do paradigma científico atual subjacente ao
            modelo biomédico reside na fato de que se confunde a vida com os seus
            elementos contituintes. Não é nos átomos, enquanto conetúdo, que reside o
            segredo da vida ou suas moléculas constituintes per si, mas no padrão, na
            informação que emerge de sua associação. É a informação contida no DNA que
            possibilita que alguém tenha olhos claros ou escuros, e não que uma coleção de
            um átomo específico possa estabeler que a pessoa tenha olhos dessa ou daquela
            cor. É a informação, expressa na síntese protéica, que utilizará os mesmos
            átomos presentes em todos os seres vivos para estabelecer características
            fenotípicas diversas.
            Pela lúcida análise de Capra, percebemos que no conturbado e tecnicista
            século XX, a genética tornou-se a área mais ativa, mais sedutora e mais
            poderosa na pesquisa biológica, médica e farmacêutica. Os sucessos na
            descrição e entendimento da estrutra do DNA proporcionou um forte reforço à
            abordagem mecanicista dos organimos vivos. Ao ficar claro que o material
            hereditário estava contido nos cromossomos, em posicões especiais ao longo dos
            filamentos que os constituem, os geneticistas acreditavam ter fixados os
            "átomos da hereditariedade", e passaram a explicar as características
            biológicas em termos de suas "unidades elementares": os genes, sendo, de
            início, considerado que cada gene corresponderia a um traço hereditário
            específico, em causação lienar. Porém, logo se descobriu que esta linearidade
            não era perfeita pois pesquisas mostraram que um único gene pode afetar vários
            traços e que, inversamente, muitos genes separados combinam-se frequentemente
            para produzir um só traço. Obviamente, o estudo da cooperação e da atividade
            integrativa, holística, dos genes separados se apresentou como sendo de
            profunda importância, mas a estrutura conceitual cartesiana-mecanicista tornou
            difícil lidar com estas questões. Como diz Fritijof Capra, "quando os
            cientistas reduzem um todo a seus constituintes fundamentais - sejam eles
            células, genes ou partículas elementares - e tentam explicar todos os
            fenômmmenos em função desses elementos, eles perdem a capacidade de entender
            as atividades coordenadoras do sistema como um todo" (Capra, 1986, pág. 107).
            Ainda segundo Capra, "uma outra falácia da abordagem reducionistas em genética
            é a crença de que os traços de caráter de um organismo são determinados
            unicamente por sua composição genética ( ou são mais profundamente
            determinados por eles). Esse 'determinismo genético' é uma conseqüência direta
            do fato de se considerar os organismos vivos como máquinas controladas por
            cadeias lineares de causa e efeito. Ele ignora o fato de que os organismos são
            sistemas de múltiplos níveis, estando os genes implatados nos cromossomos,
            estes funcionando dentro dos núcleos de suas células, estas embutidas nos
            tecidos, e assim por diante. Todos esses níveis estão envolvidos em interações
            mútuas que influenciam o desenvolvimento do organismo e resultam em amplas
            variações da 'cópia genética' ".
            Ainda mais recentemente, o fascínio do determinismo genético deu origem a
            uma teoria que reabilitaria o próprio Joseph Mengele frente à comunidade
            científica: a sociobiologia, na qual todo o comportamento social é entendido
            como predeterminado, ou mesmo totalmente determinado pela estrutura genética.
            Vários críticos apontaram para o perigo que esta teoria representa, inclusive
            por dar uma base pseudo-científica para o racismo. Esta teoria também é
            conhecida como o neodarwinismo social.

            Duas visões de mundo

            A distinção fundamental entre uma perspectiva reducionista e uma outra de
            conjunto, ou sistêmica, é representada por duas abordagens paradigmáticas
            amplamente distintas: a abordagem mecanicista (reducionista) e a abordagem
            holísitca (do grego holos, totalidade). A ênfase básica e característica da
            ciência acadêmica oficial, nos últimos três séculos e meio, tem sido
            mecanicista-reducionista. Na verdade, o tão caro vocábulo científico análise
            bem ilustra o hábito, ou melhor, a crença, de que o único processo válido de
            pesquisa científica é o da dissecação de um problema, separando seus
            componentes, para o resolver. Só que, hoje em dia, a análise leva sempre a
            mais análise, e, frequentemente, o problema original fica sem solução. Se
            pegarmos o exemplo do quebra-cabeças, poderemos chegar à conclusão de que
            existem problemas que só se solucionam quando temos uma visão de conjunto,
            casos esses em que o todo possui característcas bem mais específicas que as
            suas partes constituintes.
            O aspecto mecanicista-reducionista que se apresenta na ciência atual se
            consolidou definitivamente com os extraordinários sucessos da física clássica
            dos séculos XVIII e XIX, e ficou ainda mais forte com o desenvolvimento da
            teoria atômica da matéria. Com o exemplo dado pela física, e o grande
            reconhecimento que esta ciência obteve nos meios intelectuais, não é de se
            surpreender que a biologia e, ainda mais, a medicina tenham enveredado pelo
            mesmo caminho, obtendo sucessos estrondosos em deslindar as bases moleculares
            da vida, tendo como um dos pontos altos a descoberta dos componentes e da
            estrutura, por exemplo, do DNA. Todo esse sucesso condicionou a pesquisa e a
            escolha de tópicos de estudo que se retroalimentaram, exigindo novos
            experimentos a análises reducionistas e encorajando, ad infinitum, a
            replicação do processo e a adoção do mesmo sistema em quase todas as outras
            áreas da investigação humana resultando em verdadeiras enxurradas de trabalhos
            cientificistas, em chuvas de aberrações de explicações causais para todo tipo
            de fenômeno, incluindo os psicológicos e sociais.
            Tanto exagero na crença de que o método reducionista é o único válido
            acabou por provocar reações enérgicas de muitos críticos inteligentes, mas que
            foram ridicularizadas, minimizadas ou abafadas pelo status quo da ciência
            normal padrão. Só que o próprio procedimento científico começou a se mostrar
            impotente para solucionar inúmeros problemas importantes, o que abriu um
            espaço para que estas críticas pudessem, finalmente, ser ouvidas e aceitas.
            Arthur Koestler, por exemplo, deixou muito claro uma das principais mazelas
            desta abordagem: "Ao se negar um lugar para os valores, um sentido e um
            objetivo para a tão decantada interação casual de forças cegas, a atitude
            reducionista acabou por lançar a sombra de sua influência para além dos
            confins da ciência, afetando todo o nosso clima cultural e político". Ou seja,
            as tentativas para explicar a nossa existência e a de todos os organismos
            vivos como se nada mais se tratassem a não ser de aglomerados atômicos
            casualmente formados levou a um processo de desvalorização moral e de uma
            supervalorização mercantil, egoísta e hedonista da vida, linearizando a
            própria existência como uma coisa fútil, acidental e sem sentido.

            O neurobiofisiologista britânico Donald MacKey chama esta atitude
            reducionista em biologia de "nada mais que". Ele tenta exemplificar o atual
            estado de coisas na abordagem biomédica usando como exemplo um letreiro
            luminoso. Neste instrumento, um conjunto de lâmpadas acendem e apagam
            alternadamente com o propósito de transmitir uma mensagem. Qualquer engenheiro
            elétrico poderia descrever exatamente o modo como funciona o letreiro em
            termos da teoria dos circuitos elétricos. Mas ele seria ridículo se afirmasse
            que a função desta máquina é apenas o de acender e pagar lâmpadas devido a
            pulsações elétricas num circuito elétrico complexo. A função do letreiro é o
            de passar mensagens. E estas se utilizam do substrato eletro- físico para
            expressar estas mensagens. Na verdade, a descrição do engenheiro está correta,
            mas muito incompleta, pois não mencionou o fundamental: [u]a mensagem.</u>
            O conceito

            de mensagem, de informação, está além do referencial teórico do engenheiro,
            assim como o de psique está frequentemente fora do referencial teórico de um
            neurologista. Estas limitações, porém, só se tornam evidentes quando a
            operação de exibição como um todo é levado em consideração: a mensagem que o
            letreiro expressa está num nível acima do nível dos circuitos elétricos: ela
            está num nível holístico.
            Outra crítica profunda feita à concepção mecanicista da vida deve-se ao
            Prêmio Nobel de Química, 1977, Ilya Prigine. Ele demonstrou que a ciência
            normal teima em retratar a vida em consonância com a ideologia cultural
            dominante na ciência, ou seja, como um acidental processo linear, ocorrido ao
            acaso. Um acidente especial que, a partir de então, se encontra numa fútil
            luta quixotesca contra a imperioso segunda lei da termodinâmica, que impele os
            sistemas químico-físicos a bsucarem um equilíbrio térmico, o que, em termos
            orgânicos, teria como resultado o esgotamento funcional do sistema vivo. Mas
            Prigogine demonstrou que isso não ocorre em sistemas complexos. Certas reações
            químicas têm a especial capacidade de manterem o grau de entropia baixo, como
            ocorre nos seres vivos. Através do estudo das chamadas Estruturas
            Dissipativas, Prigogine chegou ao entendimento da ordem através da flutuação,
            ou seja, em condições dinâmicas de troca de informações e matéria com o meio,
            um equilíbrio dinâmico, longe do que ocorre em estrutras fechadas, como as
            máquinas. Esse princípio não se limita a processos químicos complexos, mas se
            estendem aos domínios dos átomos, células, pessoas e galáxias.
            Prigogine demonstrou, juntamente com outros biólogos sistêmicos, que um
            organismo biológico é um sistema aberto, cuja saga evolutiva os tornam aptos a
            assegurar a vida em regimes dinâmicos de trocas com o meio. Eles são sistemas
            autotranscendentes e auto-organizadores, coisa que falta às máquinas
            convencionais, que são sistemas fechados. Esta tendência do organismo de se
            auto-atualizar e de se autorealizar também tem uma importância fundamental
            para a Psicologia, notadamente a Psicologia Humanista, como a de Carl Rogers,
            a Psicologia Holística, como a de Kurt Goldstein, e a Psicologia Transpessoal.

            Como muito bem nos fala o físico Paul Davies em seu livro Deus e a Nova
            Física, ninguém pode negar que um organismo é uma coleção de átomos,
            moléculas, tecidos, etc. O erro está exatamente em se supor que ele é nada
            mais que isso. Semelhante pretensão, logicamente, é tão ou mais ridícula
            quanto dizer que a Nona Sinfonia de Beethoven nada mais é que uma coleção de
            notas, ou que um poema de Augusto dos Anjos é apenas um conjunto de palavras,
            embora seja exatamene isso que muitos cientistas dizem quando falam dos
            processos biológicos e até mesmo psicológicos. A vida, o tema de uma sinfonia
            ou o enredo de um romance são qualidades que emergem do nível mais basico de
            seu substrato físico, e não podem ser percebidas a nível de seus componentes.
            O fato de um conceito ser abstrato em vez de concreto ou substancial não o
            torna, por isso, irreal ou ilusório. O pensamento de uma pessoa não pode ser
            pesado ou medido, e nem ocupa nenhum lugar no espaço e, contudo, ele é parte
            integrante do que ela é. Conceitos como sonhos, entropia, informação não
            envolvem objetos ou corpos defindos, mas relações e condições entre objetos,
            ou entre idéias, e se destacam deles. Muitos dos antigos problemas do
            entendimento da vida desaparecem quando se considera que conceitos "abstratos"
            e de alto nível - como o de software - podem ser tão reais como as estruturas
            concretas e de baixo nível que as suportam - o hardware. O nosso mundo está
            cheio de coisas que não são nem misteriosas nem fantasmagóricas, mas que
            tampouco são constituídos de tijolinhos atômicos. Pena que as pessoas não
            pensem muito nisso, pois as conclusões e conseqüências disso tudo seriam
            consideráveis. "Essas coisas não são objetos físicos com massa ou composição
            química definidas, mas tampouco são objetos puramente fantasiosos, como o
            valor do número grego Pi, que é imutável e não pode ser localizado no espaço
            ou no tempo. Estas coisas têm um lugar de nascimento e uma história. Podem
            mudar e é possível que lhes aconteça algo. Podem mover-se tanto quanto uma
            espécie, uma doença ou uma epidemia. Não devemos supor que a ciência atual nos
            ensina que tudo o que se pretende estudar seriamente se pode identificar como
            um conjunto de partículas movendo-se no espaço e no tempo. Poder-se-á talvez
            pensar que é senso comum - ou até muito bom pensamento científico - supor que
            cada um de nós não passa de um ser particular, um organismo físico montado de
            forma compreensível - um montão de átomos em movimento - mas, na realidade,
            esta idéia revela uma falta de imaginação científica, não uma sofosticação
            fora do vulgar. Não é necessário acreditar em fantasmas para que se acredite
            no Eu, que tem uma identidade que transcende qualquer corpo vivo em
            particular" - D. R. Hosfstadter. (Davies, s/d, pág. 93).
            O fato muito pouco percebido é o de que a visão de mundo que a ciência
            normal nos dá é condicionado por um paradigma, uma ideologia culturalmente
            determinada que estabelece, a priori, o modo como o mundo deve se comportar
            para que faça sentido dentro dos pressupostos básicos do paradigma adotado
            pela comunidade científica. Nossa percepção de mundo é condicionada pelos
            conceitos que nos foram passados pela nossa formação e educação intelectual.
            Conceitos clássicos de matéria e energia, tempo e espaço, causalidade linear,
            entre outros, contribuiram de modo definitivo para o estabelecimento de
            valores e expectativas "lógicas" que determinam a explicação e o entendimento
            de fenômenos, bem como na formulação de teorias compatíveis como o background
            perce****l adotado. Este peso cultural, que é inconsciente, representa um
            risco. Em face de uma ciência oficial - sustentada nos moldes de uma estrutura
            econômica e de relações de poder cristalizadas - que se associa a um complexo
            de noções como causalidade, determinismo, mecanicismo, racionalismo, surgiu um
            conjunto de temas humanos que são estranhos a este corpo de concepções, como o
            de vida, liberdade, etc. Não reconhecendo qualquer lugar para estas concepções
            dentro de sua estrutura, a ciência clássica viu esses temas se tornarem pontos
            de fixação que serviram de base para o seu questionamento valorativo. A partir
            de então, ficou claro que tinhamos montado anteriormente uma ciência que
            procurava obter o máximo controle sobre a natureza, e, para isso, era muito
            bom que buscássemos ve-la como uma máquina. Ficou claro, assim, que os
            problemas que marcam uma cultura têm uma grande influência no conteúdo e no
            desenvolvimento das teorias científicas.
            É necessário que prestemos atenção ao fato de que nossa visão de mundo
            condiciona nossa percepção das coisas. Devemos resgatar a importância da
            distinção de níveis para não cairmos na presunção de que nossa "especialidade"
            pode ser generalizada para tudo. Por exemplo, todos os jovens que gostam de
            com****ção sabem muito bem distinguir, no funcionamento do computador, dois
            níveis diferentes de realidades que, juntas, explicam como a máquina funciona.
            Temos o nível físico denomindo hardware e o nível lógico, denominado software.
            Ambos os níveis explicam muito bem determinado aspecto do funcionamento do
            computador, mas nenhum dos dois se mantêm para explicar o desempenho total da
            máquina. Eles decrevem muito bem coisas que se encontram em níveis conceptuais
            inteiramente diferentes. Tudo depende do que se pretende saber, mas a visão
            que emerge das duas abordagens é a mais próxima da realidade, pois nenhuma das
            duas, isoladas, pode ser a única correta.
            Todos os programadores, técnicos, operadores e pessoas que mexem com
            computadores sabem que não existe incompatibilidade entre conexões causais a
            nível de hardware e software. Da mesma forma, pegando a deixa e fazendo uma
            comparação, o cérebro humano consiste em bilhões de neurônios, zumbindo
            interminavelmente, cada um deles ignorando o plano do conjunto cérebro (como
            provavelmente uma formiga desconhece o sistema formigueiro em toda a sua
            complexidade). Este mundo primário dos neurônios em si é o mundo físico, ou
            bio-físico e bio-químico, que forma um hardware. Por outro lado, temos
            pensamentos, sentimentos e emoções. Este outro nível superior, e mais
            abstrato, totalizante e mental, ignora o funcionamento das células cerebrais;
            podemos pensar alegremente ignorando totalmente a ajuda que os neurônios nos
            prestam. Mas o fato de que o nível do hardware ser regulado pela lógica da
            bioquímica não entra em contradição com o fato de o nível do software ser
            ilógico ou emocional, regido por leis psicológicas mais complexas, do mesmo
            modo que um romance bem escrito, rigidamente fiel às regras da gramática, não
            impede que seus personagens possam se comportar de maneira totalmente
            irracional. Exigir que a vida se comporte do modo que pensamos ser o mais
            racionalmente correto é querer confundir a realidade com nossos desejos do que
            qeremos que ela seja. Implica em confundir os níveis de percepção. Parece não
            existir qualquer razão para que a mente não possa evoluir no tempo, embora não
            possa localizar-se no espaço (Davies). Desta forma, disciplinas psicológicas
            que se fundamentam em teorias como o behaviorismo e a psicanálise clássica
            precisam ser revistas, por se basearem na concepção clássica mecanicista de
            reação à forças mais ou menos independentes do indivíduo.
            Uma área em que as limitações da abordagem reducionista fica muito
            evidente é o da neurobiologia. O sistema nervoso é um sistema integrativo,
            holísitco por excelência. Questões como as que envolvem a percepção, a memória
            e a inteligência não podem ser compreendidas apenas no âmbito de uma estrutura
            reducionista. Como disse Paul Weiss, eminente biólogo e ecologista, "não
            existe nenhum fenômeno em um sistema vivo que não seja molecular, mas tampouco
            existe um que seja unicamente molecular". Francis Crick, por sua vez, nos diz
            que "todo o trabalho biológico genético e molecular dos últimos sessenta anos
            pode ser considerado um longo interlúdio. (...) Agora que esse programa foi
            completado, temos de voltar ao princípio - de voltar aos problemas deixados
            para trás sem solução. Como um organismo ferido se regenera? Como é que o
            zigoto forma o organismo?".
            Como muito bem expressou Sidney Brenner, "nos próximos 25 anos teremos de
            ensinar aos biólogos uma outra linguagem. (...) O que se almeja, penso eu, é
            resolver o problema fundamental da teoria de sistemas elaborados. (...) E aí
            nos deparamos com um grave problema de níveis: talvez seja um erro acreditar
            que toda a lógica está no nível molecular. Talvez seja preciso ir além dos
            mecanismos de relógio".(Capra, 1986, p.115)

            Comentário


              #7
              Obrigado pelo texto, que li com muito interesse. Trata-se claramente de um texto assumidamente filosófico, a defender a tese de que o método científico que tão bons resultados dá na física não pode ser aplicado à biologia. É sem dúvida um texto muito interessante, mas baseia-se acima de tudo em opiniões subjectivas em vez de factos concretos.

              Passo a comentar algumas passagens:

              citação:A ciência não reproduz uma verdade; cada ciência produz sua verdade. Não existem critérios universais ou exteriores para julgar
              da verdade de uma ciência"(MACHADO, op. cit., p. 21). Em um uma nota, o autor ainda cita Fraçois Jacob, que diz: "Como as outras ciências, a biologia perdeu hoje muitas de suas ilusões. Ela não procura mais a verdade. Ela constrói a sua".
              Aqui o autor é falacioso. Há muito tempo que a ciência deixou de procurar a verdade absoluta; aliás, é a própria ciência que equaciona a impossibilidade teórica de termos acesso à verdade absoluta. Se tiveres tempo lê algo sobre uma área da física chamada mecânica quântica: há fenómenos quânticos mais misteriosos que a "mediunidade".;)

              Qual é a diferença para a mediunidade? É que estes fenómenos são replicáveis. Qualquer laboratório em qualquer parte do mundo, nas mesmas condições de teste obtém os mesmos resultados.

              O método científico é isto mesmo. Pouco interessa quem é o cientista que afirma uma teoria qualquer, tanto pode ser o Einstein como um maçarico qualquer. A teoria só será aceite se puder ser demonstrada na prática, através da repetição sistemática de experiências.

              As teorias científicas não são a verdade absoluta, são apenas modelos que representam a realidade física com um determinado grau de certeza. Por exemplo, a gravidade começou por ser explicada por Newton, através de uma lei matemática. Essa lei explicava de uma forma bastante precisa a acção da gravidade, explicando até com bastante precisão o movimento dos corpos celestes. No entanto, o movimento do planeta mercúrio era ligeiramente diferente da previsão da lei de Newton. Portanto, a lei de Newton era apenas uma aproximação à realidade e não uma verdade absoluta.

              Mais tarde, Einstein apresentou a sua teoria da relatividade geral, que explica a gravidade de uma forma diferente. Testes e experiências demonstraram nomeadamente que a teoria explicava o movimento de Mercúrio com bastante precisão, daí ter sido aceite. É uma teoria que representa de forma infalível a realidade? Não! Mas explica com um elevado grau de precisão o fenómeno gravítico.

              Mas repara mais uma vez: os cientistas marimbaram-se para o facto da teoria ser de Einstein: só após os testes e as medições terem demonstrado que a teoria estava correcta é que ela foi aceite. É assim o método científico, que também se aplica à biologia.

              É por isso que a ciência precisa de factos e provas para aceitar a existência de fenómenos paranormais. Não é uma excepção ou má vontade, é o comportamento habitual para aceitar as novas teorias científicas.

              citação:Dentre os principais problemas não explicados pelo método analítico reducionista estão os mais encantadores fenômenos biológicos, em especial a regeneração celular de feridas, a integração mente/corpo, o desenvolvimento e diferenciação embrional, a integração harmônica do sistema nervoso e seu permamente contato integrativo interrelacional com o meio, que afinal sustenta o organismo
              Aqui o autor é outra vez falacioso: deveria ter escrito "problemas ainda não explicados". Obviamente a ciência ainda não sabe tudo, nem nunca saberá, mas todos os anos o conhecimento científico avança e fenómenos que eram misteriosos passam a ser compreendidos com um grande grau de certeza.

              Provavelmente, há uns anos atrás este tipo de autores diria que o método analítico reducionista era incapaz de explicar muitas das coisas que hoje são conhecidas, como a genética por exemplo.

              De qualquer maneira, devemos rejeitar uma teoria porque ela ainda só explica 95% dos casos? É lícito dizer que como os restantes 5% ainda não são explicados, a teoria é inválida?

              citação:Canguilhem explicita isso em seu conceito de "ideologia cienífica", que é um discurso que, por ser aceito e apoiado por um conjunto de pessoas socialmente reconhecidas como especialistas, tem a presunção de verdade
              Tretas. Em ciência o que conta são os factos e a sua replicabilidade e não o prestígio do mensageiro desses factos. Ver o que escrevi em cima. O autor demonstra mais uma vez desconhecer o método científico.

              citação:embora, em linhas gerais, a evolução seja um fato inquestionável
              Quem diria? O autor aceita a evolução? Por ser uma teoria engraçada ou por existirem provas?

              citação:A vida não é um fenômeno cumulativo. Se o fosse, um biólogo poderia muito bem formar uma célula viva a partir da junção de todos os seus componentes. O máximo que ele conseguirá é um saquinho gelatinoso muito parecido com uma célula morta.
              Presumo que quando a ciência conseguir sintetizar uma célula viva a partir de moléculas "mortas", toda esta teoria não materialista da vida vai ruir com grande estrondo. E repara que é uma questão de tempo até isto acontecer. O estudo da genética avança a um ritmo imparável... para desgosto de muita gente, pelos vistos...

              Já agora gostava se saber o que é que os seguidores desta "crença" pensam do seguinte:

              - Um vírus é um ser vivo?
              - Um esporo de bactéria é um ser vivo?

              citação:Os fenômenos biológicos que não podem ser coerentemente explicados dentro dos termos reducionistas, como, por exemplo, o processo de cura de ferimentos, a concentração da atenção, são considerados indignos de investigação científica, ou como fatos sujeitos à explicação futura, dentro dos moldes reducionistas.
              Outra vez este discurso? E já agora... o processo de cura de ferimentos não está explicado? Tens a certeza...?

              citação:É a informação contida no DNA que possibilita que alguém tenha olhos claros ou escuros, e não que uma coleção de um átomo específico possa estabeler que a pessoa tenha olhos dessa ou daquela cor.
              Aqui o autor trocou-se todo. Primeiro diz que a informação sobre a cor dos olhos está no DNA e depois diz que não está numa colecção de átomos? É que o DNA é feito de moléculas, e são essas moléculas que determinam a cor dos olhos.

              Fiquei surpreendido por não haver uma única palavra sobre clonagem...

              Este longo texto, na minha opinião, falha redondamente na questão principal: autor tenta demonstrar que a ciência reducionista é incapaz de explicar a vida, no entanto...

              Graças as métodos científicos reducionistas, praticamente todos os meses são feitas novas descobertas e o conhecimento científico avança.

              Esta contradição arrasa completamente a tese do autor.

              Comentário


                #8
                Acho que não percebeste bem, o autor do artigo não diz que os metodos cientificos usados na Biologia estão errados apena diz que a visão reducionista-mecanicista (base do método cientifico) são incompletos para se perceber de forma integral o que é a vida assim como certos fenómenos da natureza e do Homem, o exemplo do “letreiro luminoso” do neurobiofisiologista britânico Donald MacKey citado pelo autor do texto exemplifica bem essa falha.

                Basta observar as dificuldades encontradas no estudo da “Consciência”: muita pesquisa, muita teoria mas poucas soluções...

                Já que o tema central deste tópico trata da “suposta” existência do “espirito”, “ser extracorporeo”, “alma” ou como queiram chamar vou mencionar um exemplo classico de mediunidade...

                Como já ouviste falar existe pessoas com qualidades especiais que são objectos de estudo pela ciência, existe um grupo em particular de pessoas que em determinadas condições entram em estado de transe ou como se convencionou chamar estados alterados de consciência (não tem nada a ver com doenças, pelo menos não se consegue enquadrar como tal), a abordagem para se estudar cientificamente o fenómeno incide no estudo dos aspectos psicobiologicos do transe, portanto a ciência recorrendo ao método cientifico apenas pode falar em alterações fisiológicas e pouco mais, não pode explicar certas particularidades do transe... exemplo: certas pessoas ditas “mediuns” em estado de transe podem escrever mensagens de varias folhas, podendo ser escritos em idiomas que desconhecem, abordando temas de uma complexidade que elas mesmas no seu estado normal não poderiam saber, a surpresa aumenta mais ainda quando esses mesmos “mediuns” em estado de transe escrevem ou falam assuntos como se de um “falecido” se trata-se!!! podendo até em certas ocasiões estabelecer um dialogo com os assistentes como se por um instante a “consciência do falecido” encarnasse o “medium”... Podes acreditar que isso acontece e não é um caso isolado, o mais famosa sociedade de pesquisas psíquicas do mundo que fica em Londres tem mais de 100 anos e conta com um repertório impressionante de relatórios de experiências do género, existem milhares de sociedade psíquicas e espiritas no mundo, em Portugal tem dezenas delas e quase todas lidam com o “fenómeno” semanalmente.

                Como podes ver as especialidades cientificas explicam relativamente bem as alterações fisiológicas que acontecem a nível cerebral ou neurológico mas não tem competência para ir além, mas mesmo assim há quem se aventure como é o caso do Presidente da Fundação Bial o Dr. Luis Portela que esta arriscando a sua re****ção ao tentar estimular o debate em torno das teorias sobre a sobrevivência da consciência a morte física, as evidencias são muitas logo devem ser encaradas de frente sem medo do ridiculo.

                Algumas citações do Dr. Luis Portela:

                - “os cientistas têm a obrigação e o dever de olhar para o homem sem medos e receios atávicos, daquilo que estudam em laboratório e das experiências vivenciadas por eles próprios - de as transmitirem à humanidade. O Homem é um ser dotado de espírito. v O Objectivo desta fundação é demonstrar cientificamente que o homem é um ser físico e espiritual. Pretendemos apresentar os trabalhos dos bolseiros à comunidade cientifica em geral. Levando o Homem ao encontro da Paz e Harmonia como ser espiritual que o é." (1º Simposio: “Aquem e alem do cerebro”)

                - O presidente da Bial, Luís Portela, no terminus do 3º Simpósio, coloca uma questão, aos 400 cientistas presentes, incluindo o Ministro Português da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago.

                "Quem de vocês acredita que o homem é puramente um ser material? Os que acreditarem levantem o braço."

                Para espanto ou não, somente seis braços levantaram.

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por Mendes77
                  Basta observar as dificuldades encontradas no estudo da “Consciência”: muita pesquisa, muita teoria mas poucas soluções...
                  Ai se o António Damásio te ouve...

                  citação:exemplo: certas pessoas ditas “mediuns” em estado de transe podem escrever mensagens de varias folhas, podendo ser escritos em idiomas que desconhecem, abordando temas de uma complexidade que elas mesmas no seu estado normal não poderiam saber, a surpresa aumenta mais ainda quando esses mesmos “mediuns” em estado de transe escrevem ou falam assuntos como se de um “falecido” se trata-se!!! podendo até em certas ocasiões estabelecer um dialogo com os assistentes como se por um instante a “consciência do falecido” encarnasse o “medium”...
                  E quem te garante que o "medium" desconhece o idioma? Quem te garante que não se trata de uma encenação? Só uma experiência irrefutável é que garantiria a veracidade dos "poderes" do "mediuns".

                  Como sabes um dos poderes invocados pelos "mediuns" é a materialização. Que tal demonstrarem esses poderes num ambiente controlado e iluminado. Só funciona no escuro? Então deixem usar câmaras de infravermelhos ou intensificadores de visão.

                  Porque é que os mediuns não se sujeitam a este tipo de experiências? Afinal, conseguiriam desta forma calar os cépticos! Então porque não o fazem? Eu sei a resposta. Tu, provavelmente não a queres saber...

                  citação:em Portugal tem dezenas delas e quase todas lidam com o “fenómeno” semanalmente.
                  Mais uma vez pergunto: o que te garante que não são encenações ou alucinações? Se tomares LSD também tens experiências muito interessantes, mas... não são reais!

                  citação:"Quem de vocês acredita que o homem é puramente um ser material? Os que acreditarem levantem o braço."

                  Para espanto ou não, somente seis braços levantaram.
                  E o que é que isto prova? Que a maior parte das pessoas acredita na existência da alma como algo imaterial e extra-corporal. É uma questão de fé e não de factos.

                  Comentário


                    #10
                    Conheces esta senhora? Eis um exemplo dos seus "poderes":



                    Sago Mine controversy

                    Many critics say an incident involving Browne on January 3, 2006 on the U.S. radio program Coast to Coast AM with George Noory, is evidence of her deception and fraud. The incident, which was broadcast live, involved Browne making her predictions for 2006. Browne and Noory were discussing the nature of her psychic premonitions, when Noory brought up the 2006 Sago Mine disaster. At the time it was believed, due to erroneous news reports, that 12 of the 13 trapped miners had been found alive. A transcript of the conversation follows:

                    Noory: Of course, this is after the fact, with the 12 or 13 coal miners they found successfully.
                    Browne: I know.
                    Noory: Had you been on the program today, and had they not been found, would you have felt as if, because they had heard no sounds, that this was a very gloomy moment, and they might have all died?
                    Browne: No, I knew they were going to be found. Uh, you know, I hate people who say something after the fact. It's just like I knew when the Pope was dead and I said it on, thank God I was on Montel's show, and I said, according to the time, it was 9-something and whatever Rome time was, and I said he's gone, and he was.

                    In that exchange, Browne clearly states that she "knew" the miners would be found alive, a statement presented as an example of her psychic abilities.

                    A short while later in the program the news broke that the original reports were incorrect, and only one of the 13 miners was alive. Browne was still with a clearly shocked Noory and the following conversation ensued:

                    Noory: We're going to follow that story this hour when we're with you, Sylvia, taking phone calls and then...
                    Browne: Right.
                    Noory: For those of you who are with our affiliate stations, I will be live in that last hour of Coast to Coast...
                    Browne: Yeah, I don't think there's, I don't think there's, I don't really think there's anybody alive. If there is, I think maybe only one, I just don't believe that there's... I haven't heard anything because I've been with you, but I just don't think they are alive.
                    Noory: That's frustrating.
                    Browne: It's terrible, isn't it?
                    Noory: O.K, let's go the phones.

                    Later in the program, Noory once again brought the issue up with Browne, in what many see as an attempt by Noory to allow Browne to correct her previous contradiction. Instead, they claim, Browne came out looking worse.

                    Noory: Sylvia, with the accuracy rate that you have, and it is very high, of the few that you get wrong, do they sometimes become right, maybe later on?
                    Browne: Yeah, but see I never... I didn't believe that they were alive
                    Noory: What's that? The miners?
                    Browne: Uhuh.
                    Noory: Oh, okay.
                    Browne: No, I think that they're... and see I've been on the show with you, so I don't know but I don't think that there's any that are gonna make it.
                    Noory: Well, that's not a good situation.
                    Browne: No.
                    Noory: Thirteen were in there, they said one had died, 12 were alive.
                    Browne: Well, there's 12 gone
                    Noory: I think the misunderstanding for you was that I was telling you, after the fact, that they were alive. Had that story not broken while we were on the air... what do you think would have happened ? And that's where I think we threw a curve ball at you.
                    Browne: Yeah, no, I just believed that they were gone.
                    Noory: Well, I think unfortunately you may be right.

                    This has been highlighted by many as a clear example of Browne's lack of psychic abilities, citing her sudden reversal of opinion when informed of the development. James Randi wrote on his website "For anyone not familiar with the methods of these charlatans, this would appear to be a calamitous failure, a blow-out, a total screw-up - but not to anyone familiar with the callous likes of Sylvia Browne."

                    Many skeptics have also criticized Noory for failing to be more direct with Browne about this change of view. Browne has been quoted many times as saying that she is not 100% accurate.

                    Comentário


                      #11
                      citação:Originalmente colocada por eu

                      Conheces esta senhora? Eis um exemplo dos seus "poderes":



                      Sago Mine controversy

                      Many critics say an incident involving Browne on January 3, 2006 on the U.S. radio program Coast to Coast AM with George Noory, is evidence of her deception and fraud. The incident, which was broadcast live, involved Browne making her predictions for 2006. Browne and Noory were discussing the nature of her psychic premonitions, when Noory brought up the 2006 Sago Mine disaster. At the time it was believed, due to erroneous news reports, that 12 of the 13 trapped miners had been found alive. A transcript of the conversation follows:

                      Noory: Of course, this is after the fact, with the 12 or 13 coal miners they found successfully.
                      Browne: I know.
                      Noory: Had you been on the program today, and had they not been found, would you have felt as if, because they had heard no sounds, that this was a very gloomy moment, and they might have all died?
                      Browne: No, I knew they were going to be found. Uh, you know, I hate people who say something after the fact. It's just like I knew when the Pope was dead and I said it on, thank God I was on Montel's show, and I said, according to the time, it was 9-something and whatever Rome time was, and I said he's gone, and he was.

                      In that exchange, Browne clearly states that she "knew" the miners would be found alive, a statement presented as an example of her psychic abilities.

                      A short while later in the program the news broke that the original reports were incorrect, and only one of the 13 miners was alive. Browne was still with a clearly shocked Noory and the following conversation ensued:

                      Noory: We're going to follow that story this hour when we're with you, Sylvia, taking phone calls and then...
                      Browne: Right.
                      Noory: For those of you who are with our affiliate stations, I will be live in that last hour of Coast to Coast...
                      Browne: Yeah, I don't think there's, I don't think there's, I don't really think there's anybody alive. If there is, I think maybe only one, I just don't believe that there's... I haven't heard anything because I've been with you, but I just don't think they are alive.
                      Noory: That's frustrating.
                      Browne: It's terrible, isn't it?
                      Noory: O.K, let's go the phones.

                      Later in the program, Noory once again brought the issue up with Browne, in what many see as an attempt by Noory to allow Browne to correct her previous contradiction. Instead, they claim, Browne came out looking worse.

                      Noory: Sylvia, with the accuracy rate that you have, and it is very high, of the few that you get wrong, do they sometimes become right, maybe later on?
                      Browne: Yeah, but see I never... I didn't believe that they were alive
                      Noory: What's that? The miners?
                      Browne: Uhuh.
                      Noory: Oh, okay.
                      Browne: No, I think that they're... and see I've been on the show with you, so I don't know but I don't think that there's any that are gonna make it.
                      Noory: Well, that's not a good situation.
                      Browne: No.
                      Noory: Thirteen were in there, they said one had died, 12 were alive.
                      Browne: Well, there's 12 gone
                      Noory: I think the misunderstanding for you was that I was telling you, after the fact, that they were alive. Had that story not broken while we were on the air... what do you think would have happened ? And that's where I think we threw a curve ball at you.
                      Browne: Yeah, no, I just believed that they were gone.
                      Noory: Well, I think unfortunately you may be right.

                      This has been highlighted by many as a clear example of Browne's lack of psychic abilities, citing her sudden reversal of opinion when informed of the development. James Randi wrote on his website "For anyone not familiar with the methods of these charlatans, this would appear to be a calamitous failure, a blow-out, a total screw-up - but not to anyone familiar with the callous likes of Sylvia Browne."

                      Many skeptics have also criticized Noory for failing to be more direct with Browne about this change of view. Browne has been quoted many times as saying that she is not 100% accurate.
                      Não faço a mais minima ideia de quem seja, será alguma charlatã? Pelo pouco que pude perceber do ingles soa-me a fraude.
                      Vou fazer uma "pesquisada" estou curioso.

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por eu

                        citação:Originalmente colocada por Mendes77
                        Basta observar as dificuldades encontradas no estudo da “Consciência”: muita pesquisa, muita teoria mas poucas soluções...
                        Ai se o António Damásio te ouve...

                        O Dr Antonio Damasio faz parte do conselho cientifico da Fundação BIAL, o camarada Damasio sabe que area da consciencia é das mais complexas, é o maior desafio da ciencia.

                        citação:exemplo: certas pessoas ditas “mediuns” em estado de transe podem escrever mensagens de varias folhas, podendo ser escritos em idiomas que desconhecem, abordando temas de uma complexidade que elas mesmas no seu estado normal não poderiam saber, a surpresa aumenta mais ainda quando esses mesmos “mediuns” em estado de transe escrevem ou falam assuntos como se de um “falecido” se trata-se!!! podendo até em certas ocasiões estabelecer um dialogo com os assistentes como se por um instante a “consciência do falecido” encarnasse o “medium”...
                        E quem te garante que o "medium" desconhece o idioma? Quem te garante que não se trata de uma encenação? Só uma experiência irrefutável é que garantiria a veracidade dos "poderes" do "mediuns".

                        Para enganar é preciso ter um motivo, ninguem engana durante anos só pelo prazer de enganar. As pessoas que fazem parte das sociedades de pesquisas psiquicas não ganham um unico centimo, faze-no pelo prazer que estes estudos proporcionam.

                        Como sabes um dos poderes invocados pelos "mediuns" é a materialização. Que tal demonstrarem esses poderes num ambiente controlado e iluminado. Só funciona no escuro? Então deixem usar câmaras de infravermelhos ou intensificadores de visão.

                        Já participei em dezenas de sessões e nunca foi com a luz apagada ou luz fraca, foi sempre bem iluminado, nunca vi cadeiras a voar pelo ar ou levitações, nada disso:D apenas manifstações inteligentes, transes mediunicos...

                        Porque é que os mediuns não se sujeitam a este tipo de experiências? Afinal, conseguiriam desta forma calar os cépticos! Então porque não o fazem? Eu sei a resposta. Tu, provavelmente não a queres saber...

                        A experiencia tem demostrado que quanto mais se tenta convencer um "incredulo" mais ele se sente importante e maior é a sua resistencia, existem muitas mais pessoas predispostas a assimilar estas "verdades" do aqueles "cabeças duras", então, para que perder o tempo com eles? Tem "Incredulos" que são mais sinceros e dizem: "mesmo que vise não acreditaria"...

                        citação:em Portugal tem dezenas delas e quase todas lidam com o “fenómeno” semanalmente.
                        Mais uma vez pergunto: o que te garante que não são encenações ou alucinações? Se tomares LSD também tens experiências muito interessantes, mas... não são reais!

                        Certo, mas também não subestimes a inteligencia daqueles que lidam com o fenomeno a anos, tem profissionais de varias areas da medicina estudando a mediunidade... aqui em Portugal por exemplo tem uma Associação de Medicos Espiritistas!!! É isso mesmo, parece estranho mas tem, profissionais que nas suas horas vagas se dedicam ao estudo da mediunidade e fazem-no por gosto não pelo dinheiro.

                        citação:"Quem de vocês acredita que o homem é puramente um ser material? Os que acreditarem levantem o braço."

                        Para espanto ou não, somente seis braços levantaram.
                        E o que é que isto prova? Que a maior parte das pessoas acredita na existência da alma como algo imaterial e extra-corporal. É uma questão de fé e não de factos.
                        Prova é que não é uma ideia absurda como muitos auto-intitulados cepticos afirmam.

                        Comentário


                          #13
                          Mendes77, já deu para perceber que levas este assunto muito a sério. Desde já deixo aqui muito claro que não pretendo menosprezar nenhuma "crença" ou a inteligência das pessoas que pensam de maneira diferente da minha. Se algum comentário que fiz foi menos apropriado, não leves a mal.

                          citação:A experiencia tem demostrado que quanto mais se tenta convencer um "incredulo" mais ele se sente importante e maior é a sua resistencia, existem muitas mais pessoas predispostas a assimilar estas "verdades" do aqueles "cabeças duras", então, para que perder o tempo com eles? Tem "Incredulos" que são mais sinceros e dizem: "mesmo que visse não acreditaria"...
                          Pois... é pena. Se conseguissem fazer demonstrações sistemáticas da materialização em ambiente controlado, eu (e outros cépticos) passávamos a acreditar...

                          A recusa em demonstrar de forma inequívoca esses "poderes" só dá mais força aos cépticos, que interpretam essa recusa como a prova de que os "mediums" não têm afinal nenhum poder de materialização como afirmam.

                          Todos os outros "poderes", como os transes, infelizmente não servem de prova, pois é impossível comprovar que não se trata de uma encenação ou alucinação.

                          Que pena não existir um medium que não tenha medo de comprovar os seus poderes de materialização...

                          Comentário


                            #14
                            Como alguém diria: para quem acredita, nenhuma palavra é necessária, para quem não acredita, nenhuma palavra basta.

                            Comentário


                              #15
                              cá pra mim é mais uma "fundação mete ao bolso!" [:P]

                              :D

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por eu

                                Mendes77, já deu para perceber que levas este assunto muito a sério. Desde já deixo aqui muito claro que não pretendo menosprezar nenhuma "crença" ou a inteligência das pessoas que pensam de maneira diferente da minha. Se algum comentário que fiz foi menos apropriado, não leves a mal.

                                Não há crise! Estas concentrado em atacar a ideia e não a mim e isso já é bom. ;)


                                citação:A experiencia tem demostrado que quanto mais se tenta convencer um "incredulo" mais ele se sente importante e maior é a sua resistencia, existem muitas mais pessoas predispostas a assimilar estas "verdades" do aqueles "cabeças duras", então, para que perder o tempo com eles? Tem "Incredulos" que são mais sinceros e dizem: "mesmo que visse não acreditaria"...
                                Pois... é pena. Se conseguissem fazer demonstrações sistemáticas da materialização em ambiente controlado, eu (e outros cépticos) passávamos a acreditar...

                                Muitos das pessoas que hoje acreditam assim como muitas outras do passado passaram acreditar depois de submeterem a essas demonstrações em ambientes controlado e nem por isso deixaram de ser céptico, posso citar muitos exemplo de pessoas conhecidas. Um verdadeiro céptico questiona e não julga com bases no preconceito, o problema de alguns "cépticos" é que suas convicções partem do pressuposto de que somo seres puramente materiais, para eles falecendo o corpo físico acaba tudo, logo qualquer tentativa em demostrar o contrario será sempre infrutífera pois negando a causa NUNCA admitirão o efeito, arranjarão sempre uma teoria alternativa que explique o fenómeno por vezes muito mais extraordinário do que a própria mediunidade, as teorias incompreensíveis de certas correntes da parapsicologia é prova disso.


                                A recusa em demonstrar de forma inequívoca esses "poderes" só dá mais força aos cépticos, que interpretam essa recusa como a prova de que os "mediums" não têm afinal nenhum poder de materialização como afirmam.

                                Para os pesquisadores deste fenómeno os médiuns não tem poderes apenas aptidões naturais inerentes ao ser humano nuns mais desenvolvido do que noutros... o mundo evolui as seres vivos evoluem, não poderá ser esta “aptidão” mais uma prova dessa evolução? Não é de todo surpreendente, temos na natureza exemplos de animais com “capacidades extraordinarias”: o olfacto dos cães; a “percepção” dos ultravioletas pelas abelhas e há muitos mais exemplo... Não poderá o Homem estar a desenvolver esta “aptidão” a milhares de anos? Não poderá o ser humano daqui a mais alguns milhares ou milhões de anos adquirir definitivamente a capacidade de percepcionar uma outra realidade que hoje passa despercebido maioria e a mais sofisticada ferramenta criada pelo homem? São suposições, especulações é claro, mas ajudam a assimilar a ideia...

                                Todos os outros "poderes", como os transes, infelizmente não servem de prova, pois é impossível comprovar que não se trata de uma encenação ou alucinação.

                                Para mim servem perfeitamente já vi e estudei o suficiente para ficar convencido de que a consciencia humana sobrevive a morte do corpo fisico.

                                Que pena não existir um medium que não tenha medo de comprovar os seus poderes de materialização...

                                Poderes de materialização?

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                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por andmiguel

                                  cá pra mim é mais uma "fundação mete ao bolso!" [:P]

                                  :D
                                  Muito pelo contrario, o Grupo Bial através de sua Fundação financia pesquisas cientificas numa área ignorada em que muito dificilmente se conseguira algum tipo de retorno, o interesse da Fundação BIAL é [u]puramente cientifico</u>.

                                  "Em um mundo em que todos trapaceiam, é o homem honesto que faz figura de charlatão". André Gide - Escritor humanista

                                  Dá uma olhada:

                                  Fonte: http://www.bial.com/gca/?id=17

                                  A Fundação Bial, instituição de utilidade pública, lançou em 1994 um sistema de bolsas de investigação científica destinadas a incentivar o estudo neurofisiológico e mental do homem, despertando o interesse dos investigadores das áreas da Psicofisiologia e da Parapsicologia.

                                  Nas suas seis edições, realizadas de dois em dois anos, foram apresentados 573 projectos, de 1820 investigadores, provenientes de 32 países, e apoiados 205 projectos, englobando 648 investigadores de 21 países (Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Chipre, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Hungria, Islândia, Israel, Japão, Noruega, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia e Suiça).

                                  Entre os centros de investigação apoiados pela Fundação Bial encontram-se:

                                  Alemanha

                                  International Institute of Biophysics, NeussUniversity Hospital Freiburg - Institute for Environmental Medicine and Hospital Epidemiology

                                  Argentina

                                  Instituto de Psicologia Paranormal, Buenos Aires

                                  Austrália

                                  University of Adelaide - Department of Psychology, Anomalistic Psychology Research UnitÁustriaVienna University - Austrian Society for Parapsichology and Border Areas of Science


                                  Brasil

                                  [u]Faculdades Integradas "Espírita" </u>
                                  - Centro Integrado de Parapsicologia Experimental
                                  - Laboratório de Pesquisa Ganzfeld, Curitiba Instituto Nacional de Terapia de Vivências Passadas, São PauloCanadáLaurentian University - Neuroscience Laboratory, OntarioToronto Western Hospital - Krembil Neuroscience CentreUniversity of Toronto - The Hospital for Sick Children ChipreMultidisciplinary Rehabilitation Centre - PIKA, Nicosia

                                  Espanha

                                  Universidad Autónoma de Madrid - Facultad de Psicologia


                                  EUA

                                  Duke University - Department of Electrical and Computer Engineering, Field and Matter - Interactions Research Laboratory, DurhamGeonet Technologies, Inc., Beverly HillsHarvard University - Biological Laboratories - Psychology DepartmentInstitute of Noetic Sciences, PetalumaIntuition Laboratories, Durham Laboratories for Fundamental Research, Palo AltoPrinceton University - Princeton Engineering Anomalies Research, New JerseyRhine Research Center, DurhamRollins College - College of Arts and Sciences, Florida Southern Illinois University - School of Medicine, SpringfieldUniversity of Maryland Baltimore County - Department of PhylosophyUniversity of Nevada - Harry Reid Centre for Environmental Studies, Las VegasUniversity of Virginia - Division of Personality Studies, Health System

                                  França

                                  Institut de Psychophysique Français, Nantes Institut International d'Immunologie, BouguenaisInstitut Métapsychique International, Paris

                                  Holanda

                                  Brain Resource Company B.V., NijmegenParapsychologist Institute, UtrechtUniversity of Amsterdam - Faculty of Social and Behavioural Sciences, Department of Psychology

                                  Hungria

                                  National Institute of Psychiatry and Neurology, Epilepsy Center, BudapestIslândiaUniversity of Iceland, Reykjavik IsraelWeizmann Institute of Science, Rehovot

                                  Japão

                                  Institute for Body Measurements, IRI, Schiba-shiNational Institute of Radiological Sciences, Chiba-shiNoruegaNorwegian University of Science and Technology - Department of Psychology, Developmental - Neuroscience Laboratory, TrondheimUniversity Hospital North

                                  Norway

                                  - Department of Clinical Research, TromsoUniversity of Tromso - Department of Psychology

                                  Portugal

                                  Centro das Taipas, LisboaCentro de Medicina Desportiva do Norte, PortoCentro de Saúde da Foz do Douro, PortoHospital de Santo António, PortoInstituto Português de Oncologia Francisco Gentil, LisboaInstituto Superior da Maia - Centro de Investigação, de Formação e Intervenção em SaúdeUniversidade de Coimbra - Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental - IBILI - Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem - Centro de OftalmologiaUniversidade de Lisboa - Faculdade de Ciências - Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica - Faculdade de Medicina de Lisboa - Centro de Estudos Egas Moniz, Núcleo de Lisboa do ISTEL - Instituto Bioquímica - Instituto de Medicina Molecular, Unidade de Biopatologia Vascular - Instituto de Psicologia - Laboratório de EEG e Sono - Laboratório de Estudos da Linguagem - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação - Centro de Estudos em Psicologia Cognitiva e da AprendizagemUniversidade do Algarve - Unidade das Ciências Exactas e Humanas, FaroUniversidade do Minho - Instituto de Educação e Psicologia, BragaUniversidade do Porto - Faculdade de Medicina do Porto - Instituto de Histologia e Embriologia do Prof. Abel Salazar - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação - Centro de Ciências do Comportamento Desviante - IBMC - Instituto de Biologia Molecular e CelularUniversidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - Unidade de Estudos e Pesquisa em Psicologia

                                  Grã-Bretanha

                                  Broadmoor Hospital, BerkshireCardiff University - School of Psychology, WalesCity University - Department of Psychology, LondonLiverpool Hope University CollegePriory Hospital, LondonPsi Research Centre, GlastonburyQueen Margaret University College, EdinburghSeven Experiments Project, LondonUniversity College NorthamptonUniversity of Aberdeen - School of Psychology, ScotlandUniversity of Bristol - Henry Wellcome Laboratories for Integrative Neuroscience & Endocrinology - School of Medical Sciences, Psychopharmacology UnitUniversity of Edinburgh - Institute of Cell & Molecular Biology - Koestler Parapsychology Unit, Department of Psychology University of Greenwich - Department of Psychology and Counselling, LondonUniversity of London - Birbeck College - Goldsmiths College, Anomalistic Psychology Research Unit - Imperial College - Faculty of Medicine, Department of Cognitive Neuroscience & Behaviour - King's College London, Institute of Psychiatry - Brain Image Analysis Unit - Department of Child and Adolescent Psychiatry - University College London, Institute of NeurologyUniversity of ManchesterUniversity of Sheffield - Department of PsychologyUniversity of York - Department of Sociology

                                  Rússia

                                  Moscow University for Psychology and Education - Faculty of Abnormal Psychology Russian Academy of Sciences and Education - Institute of Biomedical Problems, Moscow - Institute of Higher Nervous Activity and Neurophysiology, - Psychological InstituteSuéciaGothenburg University - Psychology DepartmentUniversity of Lund - Department of Psychology

                                  Suíça

                                  University Hospital Zurich - Neurology Clinic


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                                    #18
                                    Eu acho sinceramente que nunca se vai convencer um ceptico, porque mesmo que ele veja com os proprios olhos, nem que seja a falar de alucinação momentanea, ele vai sempre arranjar uma desculpa para justificar o que não quer ver.

                                    Comentário


                                      #19
                                      As coisas não acontecem do mesmo modo a um "céptico" como acontecem a um "crente", não sei se já repararam nisso! ;)

                                      Comentário


                                        #20
                                        mas é tão dificil pensar que não passamos de uma maquina? somos um pouco mais desenvolvidos que os animais, esses sim são maquinas autenticas, caçar comer e reproduzir, temos evoluido ao longo do tempo, mas já fomos seres primitivos, onde não se encaixa qualquer tipo de espirito. esse tipo de coisas, espiritos e almas foi criado pelas religiões, que sempre serviram para controlar o povo através de meios psicologicos

                                        Comentário


                                          #21
                                          citação:Originalmente colocada por Lino Marques

                                          As coisas não acontecem do mesmo modo a um "céptico" como acontecem a um "crente", não sei se já repararam nisso! ;)
                                          sim ... um céptico tem mais habilidade para que as coisas lhe passem ao lado ... ;)

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                                            #22
                                            citação:Originalmente colocada por Lino Marques

                                            As coisas não acontecem do mesmo modo a um "céptico" como acontecem a um "crente", não sei se já repararam nisso! ;)
                                            Concordo;)


                                            Já agora esta fundação serve para que?[:I]

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                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por Baiones

                                              Eu acho sinceramente que nunca se vai convencer um ceptico, porque mesmo que ele veja com os proprios olhos, nem que seja a falar de alucinação momentanea, ele vai sempre arranjar uma desculpa para justificar o que não quer ver.
                                              Queras dizer: "PSEUDO-CEPTICO" ;) esses há aos montes por ai...

                                              O verdadeiro ceptico mantem um menta aberta e critica ao mesmo tempo, analisa o desconhecido sem preconceitos.

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                                                #24
                                                citação:Originalmente colocada por andmiguel

                                                mas é tão dificil pensar que não passamos de uma maquina? somos um pouco mais desenvolvidos que os animais, esses sim são maquinas autenticas, caçar comer e reproduzir, temos evoluido ao longo do tempo, mas já fomos seres primitivos, onde não se encaixa qualquer tipo de espirito. esse tipo de coisas, espiritos e almas foi criado pelas religiões, que sempre serviram para controlar o povo através de meios psicologicos
                                                A "crença" nos espiritos, vida espiritual, o bem e o mal faz parte de TODAS as culturas e povos do passado, hoje mesmo se fores a uma tribu isolada da amazonia, de Africa ou de alguma ilha do pacifico ou indico vais te deparar como as mesmas crenças, elas tem um ponto de partida em comum... Que possam ter sido mal interpretadas ou usado como meios de exploração não nego mas uma não implica a inexistencia da outra.

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                                                  #25
                                                  citação:Originalmente colocada por Mendes77

                                                  citação:Originalmente colocada por Baiones

                                                  Eu acho sinceramente que nunca se vai convencer um ceptico, porque mesmo que ele veja com os proprios olhos, nem que seja a falar de alucinação momentanea, ele vai sempre arranjar uma desculpa para justificar o que não quer ver.
                                                  Queras dizer: "PSEUDO-CEPTICO" ;) esses há aos montes por ai...

                                                  O verdadeiro ceptico mantem um menta aberta e critica ao mesmo tempo, analisa o desconhecido sem preconceitos.
                                                  Concordo[^]

                                                  Eu tenho uma mente aberta não acredito é que alguem me prove que existe vida para lá da morte ou em poderes sobrenaturais ou que prove a existencia de Deus;)

                                                  Mas tenho a mente aberta;)

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    citação:Originalmente colocada por Nephilim

                                                    citação:Originalmente colocada por Mendes77

                                                    citação:Originalmente colocada por Baiones

                                                    Eu acho sinceramente que nunca se vai convencer um ceptico, porque mesmo que ele veja com os proprios olhos, nem que seja a falar de alucinação momentanea, ele vai sempre arranjar uma desculpa para justificar o que não quer ver.
                                                    Queras dizer: "PSEUDO-CEPTICO" ;) esses há aos montes por ai...

                                                    O verdadeiro ceptico mantem um menta aberta e critica ao mesmo tempo, analisa o desconhecido sem preconceitos.
                                                    Concordo[^]

                                                    Eu tenho uma mente aberta não acredito é que alguem me prove que existe vida para lá da morte ou em poderes sobrenaturais ou que prove a existencia de Deus;)

                                                    Mas tenho a mente aberta;)
                                                    :D:D Isto não é para quem quer, é para quem pode ;)

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                                                      #27
                                                      citação:Originalmente colocada por Nephilim

                                                      citação:Originalmente colocada por Mendes77

                                                      citação:Originalmente colocada por Baiones

                                                      Eu acho sinceramente que nunca se vai convencer um ceptico, porque mesmo que ele veja com os proprios olhos, nem que seja a falar de alucinação momentanea, ele vai sempre arranjar uma desculpa para justificar o que não quer ver.
                                                      Queras dizer: "PSEUDO-CEPTICO" ;) esses há aos montes por ai...

                                                      O verdadeiro ceptico mantem um menta aberta e critica ao mesmo tempo, analisa o desconhecido sem preconceitos.
                                                      Concordo[^]

                                                      Eu tenho uma mente aberta não acredito é que alguem me prove que existe vida para lá da morte ou em poderes sobrenaturais ou que prove a existencia de Deus;)

                                                      Mas tenho a mente aberta;)
                                                      nesse caso já somos dois ... também poderiam-me provar que a comida do McDonalds também é boa ... é que já ouvi dizer que so os aliens é que gostam ... [8)]

                                                      Comentário


                                                        #28

                                                        citação:Originalmente colocada por Baiones

                                                        Eu acho sinceramente que nunca se vai convencer um ceptico, porque mesmo que ele veja com os proprios olhos, nem que seja a falar de alucinação momentanea, ele vai sempre arranjar uma desculpa para justificar o que não quer ver.
                                                        É por isso que o método científico não se baseia na capacidade sensorial humana mas sim em medições feitas por aparelhos.

                                                        No caso da capacidade de materialização (ectoplasma) dos mediums, poderia ser usada uma câmara de infra-vermelhos ou um intensificador de imagem para registar tudo o que acontecia.

                                                        A ciência já se deparou no passado com fenómenos tão misteriosos como os alegados pelos mediums e aceitou-os como verdadeiros, embora sejam completamente contra o senso comum. Porque é que foram aceites? Porque existe forma de os replicar e podem ser registados com aparelhos. Raramente observações humanas são usadas como prova.

                                                        Um desses casos "misteriosos" é a dualidade onda-partícula da mecânica quântica. Se quiserem saber mais sobre isto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dualida...part%C3%ADcula

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          citação:Originalmente colocada por eu


                                                          citação:Originalmente colocada por Baiones

                                                          Eu acho sinceramente que nunca se vai convencer um ceptico, porque mesmo que ele veja com os proprios olhos, nem que seja a falar de alucinação momentanea, ele vai sempre arranjar uma desculpa para justificar o que não quer ver.
                                                          É por isso que o método científico não se baseia na capacidade sensorial humana mas sim em medições feitas por aparelhos.



                                                          No caso da capacidade de materialização (ectoplasma) dos mediums, poderia ser usada uma câmara de infra-vermelhos ou um intensificador de imagem para registar tudo o que acontecia.

                                                          De ser possível não parece que seja fácil reproduzir, no entanto existe experiências documentadas feitas com rigor cientifico por cientistas de re****ção um deles é William Croockes um cientista do começo do século XX nomeado para o prémio nobel, descobridor do 4º estado da materia, suas descobertas foram importantíssimos para o desenvolvimento da ciência, foi membro da academia de ciências de Londres e anos mais tarde tornou-se presidente da “Society for Psychical Research” de Londres. William Crookes de incrédulo passou a defender a realidade dos fenómenos mediunicos, este cientista realizou uma serie de experiências durante alguns anos com uma medium (de 15 anos) chamada Florence Cook na qual segundo ele consegui reproduzir o fenómeno da materialização o relatório completo das experiências foi mais tarde publicado num livro que pode ser conseguido na “amazon” ou noutras livrarias virtuais, o livro intitula-se: “Fatos Espiritas”...

                                                          http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookes
                                                          http://pt.wikipedia.org/wiki/Katie_King

                                                          No 1º link podes encontrar um breve biografia, entre outras coisas fala no seu interesse nos fenómenos espirituais, só discordo na parte em que sugerem que as conclusões de seus estudos não foram suficientes para convence-lo da realidade espiritual, é uma distorção! no final da sua vida os cépticos esperavam a sua retractação, que se pronuncia-se contra os fenómenos ditos espirituais, mas ele foi firme na defesa dos fenómenos que eles mesmo estudou durante mais de 10 anos, foi lhe perguntado se acreditava na existência dos espíritos e na possibilidade de comunicação deles, William Crooks respondeu: “Não é possível... é real!!! Acontece!!!” No livro Fatos Espiritas faz referencia a esse episódio...

                                                          Mas também existem cientista modernos que afirmam terem conseguido reproduzir o fenómeno, um bom exemplo é Hernani Guimarães Andrade (1913- 2003), http://pt.wikipedia.org/wiki/Hernani_Guimar%C3%A3es
                                                          deve ser dos cientista da área mais respeitado e conceituado dos últimos tempos, recomendo que leias sobre ele, seus trabalhos, suas teorias.



                                                          A ciência já se deparou no passado com fenómenos tão misteriosos como os alegados pelos médiuns e aceitou-os como verdadeiros, embora sejam completamente contra o senso comum. Porque é que foram aceites? Porque existe forma de os replicar e podem ser registados com aparelhos. Raramente observações humanas são usadas como prova.

                                                          Os fenómenos da natureza podem diferir muito pelo que a sua replicação não respeitam a mesma lógica, por exemplo um biólogo que queira provar o comportamento de determinado animal não pode reproduzi-lo a seu belo prazer, tem que se sujeitar as condições necessárias de observação que exige a experiencia... os fenómenos ditos mediunicos não dependem exclusivamente da vontade do médium dependem de forças externas (aparentemente inteligentes) pouco conhecidas, pode acontecer que em algumas sessões não aconteça nada de relevante mas poderá haver outras que surpreendam.


                                                          Um desses casos "misteriosos" é a dualidade onda-partícula da mecânica quântica. Se quiserem saber mais sobre isto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dualida...part%C3%ADcula

                                                          Não posso opinar sobre o assunto porque não entendo exactamente do se trata, mas posso citar algumas referencias que talvez interesse alguém, falo do cientista físico Nuclear Amit Goswami que desenvolveu uma teoria relacionando a física Quântica com os fenómenos espirituais, tem muita informação sobre ele na WEB, outro cientista o mesmo que citei um pouco mais acima: Hernani Guimarães Andrade também faz uma abordagem no livro “Psi-Quantico” relacionando os 2 temas

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Mendes77, vou repetir-me: em ciência o prestígio das pessoas que defendem determinada teoria pouco contribuem para a veracidade dessa teoria. O próprio Einstein defendeu teorias que nunca foram aceites pela comunidade científica, porque... não eram compatíveis com as experiências.

                                                            A sua célebre frase "Deus não joga aos dados" (referia-se à mecânica quântica) revelou-se afinal ERRADA, porque as experiências demonstram afinal a validade da mecânica quântica. (É graças a ela que temos muitas maravilhas da actualidade, como por exemplo a Internet).

                                                            No caso da materialização, pouco importa se vários prémios Nobel ou cientistas nucleares afirmam que ela existe. É necessário que essa experiência seja replicada em ambiente controlado em vários laboratórios independentes e registada por câmaras, para poder ser aceite.

                                                            Espero que te tenha esclarecido sobre a forma como funciona a ciência. Basicamente, baseia-se em experiências e testes que podem ser replicados e não em afirmações pessoais e no prestígio dessas pessoas.

                                                            Comentário

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