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O tópico da crítica fotográfica.

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    O tópico da crítica fotográfica.

    Este tópico é destinado a todos aqueles que pretendam colocar fotográfias para serem críticadas.
    Editado pela última vez por Nephilim; 29 June 2008, 16:26.

    #2
    Um pouco de história...


    Quando a França ainda vivia um período de instabilidade política, em meados do século XIX, conseqüência da Revolução
    Francesa e do Império Napoleônico, surgiu uma nova profissão, reconhecida mais tarde, também como arte: a fotografia.


    Na verdade, registros revelam que na época de Aristóteles já se conhecia o fenômeno de produção de imagens pela
    passagem da luz através de um pequeno orifício e boa parte dos princípios básicos da óptica e da química que envolveriam
    mais tarde o surgimento da fotografia.


    No século X, o erudito árabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma câmara obscura: um quarto
    às escuras, com um pequeno orifício aberto para o exterior.


    Durante a Renascença, uma lente foi colocada num pequeno orifício e obteu-se uma melhor qualidade da imagem. A câmara
    obscura
    começou a se tornar cada vez menor, até se transformar em um objeto que pudesse ser levado para qualquer lugar.


    Já com um tamanho portátil, no século XVII, a câmara obscura era utilizada por muitos pintores na execução de suas obras.

    Um cientista italiano, Angelo Sala, em 1604, observou o escurecimento de um certo composto de prata por exposição ao sol,
    mas não conseguia fixar a imagem que acabava desaparecendo.


    Foram muitos os estudiosos que ao passar dos anos acrescentaram novas descobertas: em 1725 com Johan Heinrich
    Schulze, um professor de medicina da Universidade de Aldorf, na Alemanha e no início do século XIX com Thomas Wedgwook,
    que, assim como Schulze obteve silhuetas fixas em negativo, mas a luz continuava a escurecer as imagens.


    Fotografia de fato, surgiu no verão de 1826, pelo inventor e litógrafo francês Joseph Nicéphore Niépce. Em fevereiro de 1827,
    Niépce recebeu uma carta de Louis Daguerre, de Paris, que manifestou seu interesse em gravar imagens. Em 1829,
    tornaram-se sócios, mas Niépce morre em 1833. Seis anos depois, em 7 de janeiro de 1839, Daguerre revela à Academia
    Francesa de Ciências um processo que originava as fotografias ou os daguerreótipos.


    A fotografia atraiu a atenção de tantas pessoas que, movidos pelo entusiasmo, tornaram-se adeptos daquela técnica. Assim,
    tanto em Londres como em Paris, houve um boom na compra de lentes e reagentes químicos.


    Os fotógrafos e suas câmeras fotográficas (caixas de formas estranhas) começavam a registrar suas imagens.

    Fotografar tornou-se uma atividade em franca expansão. Rapidamente tomou conta do mundo. Em 1853, cerca de 10 mil
    americanos produziram três milhões de fotos, e três anos mais tarde a Universidade de Londres já incluía em seu currículo
    a fotografia.


    Em junho de 1888, com George Eastman, surge a Kodak. A fotografia tornou-se mais popular com este tipo de câmera que
    era bem mais leve, de baixo custo e simples de operar.


    A fotografia deu ao homem um visão real do mundo, tornando-se assim, um instrumento de como captar imagens dos
    registros da História.

    Comentário


      #3
      A câmera escura, o princípio da fotografia

      A fotografia não tem um único inventor. Ela é uma síntese de várias observações e inventos em momentos distintos. A primeira descoberta importante para a photographia foi a "câmara obscura". O conhecimento de seus princípios óticos se atribui a Aristóteles, anos antes de Cristo, e seu uso para observação de eclipses e ajuda ao desenho, a Giovanni Baptista Della Porta.

      Sentado sob uma árvore, Aristóteles observou a imagem do sol, durante um eclipse parcial, projetando-se no solo em forma de meia lua quando seus raios passarem por um pequeno orifício entre as folhas. Observou também que quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem.

      Séculos de ignorância e superstições ocuparam a Europa, sendo os conhecimentos gregos resguardados no oriente. Um erudito árabe, Alhazem, descreveu a câmara escura em princípios do século XI.

      No século XIV já se aconselhava o uso da câmara escura como auxílio ao desenho e à pintura. Leonardo da Vinci fez uma descrição da câmara escura em seu livro de notas, mas não foi publicado até 1797. Giovanni Baptista Della Porta, cientista napolitano, publicou em 1558 uma descrição detalhada da câmara e de seus usos. Esta câmara era um quarto estanque à luz, possuía um orifício de um lado e a parede à sua frente pintada de branco. Quando um objeto era posto diante do orifício, do lado de fora do compartimento, sua imagem era projetada invertida sobre a parede branca.

      Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem projetada, diminuíam o tamanho do orifício, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossível ao artista identificá-la.

      Este problema foi resolvido em 1550 pelo físico milanês Girolamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder a nitidez.

      Isto foi possível graças à capacidade de refração do vidro, que tornava convergentes os raios luminosos refletidos pelo objeto. Assim, a lente fazia com que a cada ponto luminoso do objeto correspondesse um pequeno ponto de imagem, formando-se assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme.

      Desse modo, o uso da câmara escura se difundiu entre os artistas e intelectuais da época, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distâncias da lente. Ou se focalizava o objeto mais próximo, variando a distância da lente / visor (foco), deixando todo o mais distante desfocado, ou vice-versa. Danielo Brabaro, em 1568, no seu livro "A prática da perspectiva" mencionava que variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na câmara escura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o primeiro "diaphragma".

      Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos a distâncias diferentes da lente.

      Nesta altura, já tínhamos condições de formar uma imagem satisfatoriamente controlável na câmara escura, mas gravar essa imagem diretamente sobre o papel sem intermédio do artista era a nova meta, só alcançada mais tarde com o desenvolvimento da química.


      Comentário


        #4
        ehehe

        Esse título de fotografia avançada até assusta

        Comentário


          #5





          Estas duas imagem a 1ª de 1825 ( Foto tirada em 1825 por Joseph Niepce, parte do acervo da Biblioteca Nacional Francesa)e a 2ªde 1826 são vistas como as primeiras imagens fotograficas conhecidas da história

          Em 1793, junto com o seu irmão Claude, oficial da marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833) tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari. Aos 40 anos, Niépce se retirou do exército francês para dedicar-se a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família possuia. Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa. Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico. Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas.
          Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judéia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura fabricada pelo ótico parisiense Chevalier, conseguiu uma imagem do quintal de sua casa. Apesar desta imagem não conter meios tons e não servir para a litografia, todas as autoridades na matéria a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo". Esse processo foi batizado por Niépce como heliografia, gravura com a luz solar.
          Em 1827, Niépce foi a Kew, perto de Londres, visitar Claude, levando consigo várias heliografias. Lá conheceu Francis Bauer, pintor botânico que de pronto reconheceu a importância do invento. Aconselhado a informar ao Rei Jorge IV e à Royal Society sobre o trabalho, Niépce, cauteloso, não descreve o processo completo, levando a Royal Society a não reconhecer o invento. De volta para a França, deixa com Bauer suas heliografias do Cardeal d'Amboise e da primeira fotografia de 1826.
          Em 1829 substitui as placas de metal revestidas de prata por estanho, e escurece as sombras com vapor de iodo. Este processo foi detalhado no contrato de sociedade com Daguerre, que com estas informações pode descobrir em 1831 a sensibilidade da prata iodizada à luz. Niépce morreu em 1833 deixando sua obra nas mãos de Daguerre

          Comentário


            #6
            Bom Tópico!

            Mais logo posso colocar aqui um trabalho que fiz no mês passado, em relação ao Fotojornalismo.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Real Ver Post
              ehehe

              Esse título de fotografia avançada até assusta
              Não é para assustar é para quem quiser saber os segredos e as tecnicas da fotografia profissional.

              Comentário


                #8
                Nephilim, força nisso, é como quem diz com o tópico

                Comentário


                  #9
                  Ora aqui está um tópico interessantissimo, pelo menos para mim.

                  Tenho na fotografia o meu maior hobby, só limitado pela pequenez da carteira.

                  Tento humildemente fazer algumas coisas e publico muito poucas nos sites habituais:

                  http://olhares.aeiou.pt/utilizadores...s.php?id=22832
                  http://www.reflexosonline.com/reflex...tilizador=1919

                  Um dos temas que seria interessante debater aqui seria a iluminação de estúdio, ou o aproveitamento da luz para obter alguns efeitos.

                  Devido à já referida pequenez da carteira, não tenho para já possibilidade de adquirir material de iluminação. Mas é algo que me fascina, as possibilidades que se abrem ao poder jogar com a luz.
                  Por isso, é algo que está também aberto ao improviso e ao aproveitamento de materiais e recursos que estejam "à mão".


                  Deixo, por isso, aqui o repto para para que relatem aqueles truques que usam para alcançar os resultados desejados.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                    Este tópico é destinado a todos aqueles que querem aprender e debater tecnicas de fotografia e desvendar os segredos das fotografias.
                    Excelente iniciativa! Parabéns.

                    Permite-me, com a devida vénia, deixar aqui uma nota de referência a outro excelente tópico desta área, by jcpr!

                    Comentário


                      #11
                      O titulo do tópico está pomposo... Vamos lá à fotografia então

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                        Excelente iniciativa! Parabéns.

                        Permite-me, com a devida vénia, deixar aqui uma nota de referência a outro excelente tópico desta área, by jcpr!
                        Conheço e gostei do topico, destinado á fotografia automovel, aliás há aqui neste forom algumas pessoas já especializadas nessa tecnica, adoro alguns trabalhos que por aqui tenho visto de fotografia automovel especialmente em movimento. É um tipo de fotografia que requer técnica e experiencia.

                        Comentário


                          #13
                          Mais um texto sobre o impacto da fotografia na 1ª metade do seculo XX

                          Século XX (1.ª metade)
                          Um dos principais fotógrafos dos inícios do século XX, responsável tanto pela renovação da linguagem da fotografia e dos seus requisitos estéticos como pelo reconhecimento desta como forma autónoma de arte foi Alfred Stieglitz. Em 1902 este artista formou um grupo designado "Photo-Secession" e publicou entre 1903 e 1917 o jornal Camera Work, com objectivo de divulgar as obras deste conjunto de fotógrafos, de entre os quais se destacaram Alvin Coburn e Paul Strand. A importância deste movimento artístico estendeu-se dos Estados Unidos à Europa, produzindo uma grande influência na obra de alguns fotógrafos ingleses e franceses. A temática fundamental desenvolvida por estes artistas ligava-se à representação da agitada vida social urbana dos tempos que antecederam a Primeira Guerra Mundial.
                          Após a guerra, tornou-se mais forte a influência de alguns movimentos artísticos de vanguarda, como o Cubismo, o Construtivismo, o Futurismo, sobre a evolução da fotografia. Gradualmente, a fotografia vai-se libertando das suas funções exclusivamente ilustrativas e figurativas, transformando-se num instrumento de pesquisas plásticas, num meio de produção de imagens que, muitas vezes, se tornavam abstractas.
                          A fotografia modernista teve como pioneiro o russo Alexander Rodchenko que, inspirado pela vida urbana e assumindo a câmara como um instrumento de revolução estética, realizou algumas composições vertigionas, baseadas em diagonais, bem representadas pelo trabalho "Clube Dínamo" de 1930. O seu colega construtivista, El Lissitsky desenvolveu também este meio expressivo, cruzando-o com pesquisas ao nível das artes gráficas, do cinema e da tipografia.
                          No âmbito da escola Bauhaus, László Moholy-Nagy, criou imagens provocativas, escolhendo pontos de vista inusitados, como o testemunha "Varandas da Bauhaus", realizada em 1925. Uma das contribuições mais originais deste artista foi, no entanto, a invenção da photo-collage e a criação de imagens totalmente abstractas através de "fotogramas" obtidos por impressão directa de objectos sobre o papel e para os quais dispensava o uso da máquina fotográfica.
                          Um dos mais prolíficos artistas do século XX foi Man Ray, instalado em Paris desde 1921. Influenciado inicialmente pelo Dadaísmo e posteriormente pelo Surrealismo, tornou-se a figura central das vanguardas fotográficas, abordando inúmeras linguagens e técnicas. Inventou os rayogramas e a solarização, imagens misteriosas, indefinidas e quase abstractas, obtidas de forma directa, sem uso da câmara, que se aproximavam dos fotogramas de Moholy-Nagy. Uma das suas obras mais conhecidas é a fotografia surrealista "Violon d'Ingres", realizada em 1924.
                          Paralelamente a estas pesquisas de carácter abstracto ou surrealista, alguns fotógrafos ligados à corrente da Nova Objectividade (Neue Sachlichkeit), como August Sander, abordaram temas ligados à vida urbana e ao quotidiano dos pós-guerra. Neste contexto destacaram-se também os fotógrafos Erich Salomon e André Kertész, este mais fortemente influenciado pelos trabalhos de Moholy-Nagy, como se observa na fotografia "O garfo", de 1928.
                          Próximos desta corrente figurativa que recusava a abstracção, alguns artistas americanos continuaram a linha do movimento secessionista, desenvolvendo uma linguagem estética de sentido lírico, fortemente alicerçada na realidade. De entre estes salientou-se Edward Weston que, em 1932 funda o influente o grupo F/64.
                          O realismo fotográfico teve um dos seus apogeus com a corrente estética ligada aos fascismos e ao Realismo Socialista. O uso da fotografia como instrumento de propaganda política conheceu o seu apogeu com o trabalho de Leni Riefenstahl, uma das artistas oficiais do regime nazi.
                          Desde meados da segunda década do século, a fotografia assumiu cada vez mais o carácter de meio de comunicação de massas, tornando-se obrigatória, enquanto elemento de ilustração, em jornais e revistas.
                          Nos anos 30 surgiram revistas de grande divulgação especialmente vocacionadas para a produção de imagens, na qual trabalharam alguns dos principais fotógrafos da altura. De entre estas tiveram especial relevo a Vogue e a Life. O progresso do fotojornalismo associado a esta revistas, que teve um importante impulso com a Segunda Guerra Mundial, culminou com a fundação, em 1947, da mítica agência "Magnum Photos" pelos fotógrafos Robert Capa e Henri Cartier-Bresson.
                          Paralelamente ao fotojornalismo, a fotografia alia-se à moda e ao capitalismo, associando-se a revistas como a já referida Vogue ou a Vanity Fair. Caracterizados pelas imagens sedutoras e requintadas de personagens masculinos ou femininos ou de objectos de luxo, destacam-se nesta área os trabalhos de Helmut Newton, de Irving Penn ou Hoyningen-Huene (autor da conhecida foto "Fatos de Banho Izod", de 1930).
                          Editado pela última vez por Nephilim; 10 December 2007, 23:52.

                          Comentário


                            #14
                            Século XX (2.ª metade)
                            Na segunda metade do século XX, acentuou-se a importância artística e o valor de mercado deste meio expressivo. O triunfo dos fotógrafos independentes, como Robert Frank ou Diane Arbus, sustentado pelos circuitos comerciais das galerias e legitimados pelas cíclicas exposições internacionais, levou à multiplicação dos géneros, dos temas e das linguagens.
                            Aproximando-se de correntes conceptualistas, Bernd e de Hilda Becker, desenvolvem séries de fotografias neutras e frias de edifícios industriais. A obra de Jeff Wall e de Thomas Ruff apresenta tendências para um realismo ainda mais intenso e artificial que a própria realidade que alinha pelas tendências hiper-Realistas. A Arte Pop encontra-se representada em alguns dos retratos de celebridades realizados por Andy Warhol, aos quais associa geralmente a serigrafia. Gilbert e George, cruzando influências da Arte Pop e da Arte Conceptual, fazem montagens de grande dimensão sobre vidro.
                            A instalação é o meio preferido por Boltanski, enquanto Cindy Sherman desenvolve uma obra autobiográfica na qual questiona o papel da mulher na sociedade contemporânea, abordando um dos temas recorrentes de finais do século, das sexualidade e seus tabus, questões igualmente presentes nos trabalhos classicistas do americano Robert Mapplethorpe.

                            Comentário


                              #15
                              http://olhares.aeiou.pt/utilizadores...s.php?id=95822

                              Comentário


                                #16
                                Umas noções basicas da técnica

                                A Focalização
                                A focagem é um dos responsáveis pela nitidez na imagem fotográfica. Basicamente encontramos três tipos de focagem: o que usa telêmetro, o de tela de vidro despolido e o autofocus que utiliza raios infravermelhos e é o mais utilizado nas câmaras mais modernas..
                                O Diafragma
                                O diafragma é a parte da câmara que regula a quantidade de luz que passa através da lente. Pode-se aumentar ou diminuir a abertura do mesmo e assim controlar a luz. Os valores do diafragma são padronizados em números f, que são os seguintes: f/1.0, f/1.4, f/2.0, f/2.8, f/4.0, f/5.6, f/8.0, f/11.0, f/16.0, f/22.0, f/32.0, f/45.0, f/64.0, etc.
                                O valor do número f é o resultado da divisão da distância focal da lente pelo valor do diâmetro do orifício do diafragma.
                                Sendo que os números f menores são os que mais luz deixam passar através deles. E pelos números f maiores passam menores quantidades de luz. O número f/1.0 deixa passar o dobro de luz que o próximo que é o f/1.4 e este o dobro do seguinte e assim sucessivamente. No uso geral do diafragma podemos dizer que quando temos muita luz podemos utilizar aberturas pequenas: f/11.0, f/16.0 e até menores. E se temos pouca luz a disposição usaremos grande aberturas: f/2,8, f/2.0 ou maiores.
                                A utilização de cada uma das aberturas do diafragma resulta não só em controlar a quantidade de luz mas também conjuntamente em alterar para maior ou menor a profundidade de campo. Que é a área adicional que apresentará nitidez a frente e atrás do objeto focado pelo fotógrafo. Servindo assim como um elemento de controle das áreas que ficarão com maior prioridade e importância pela sua nitidez ou a falta desta. As aberturas do diafragma grandes produzem uma pequena profundidade de campo e as pequenas uma grande profundidade de campo. O que também dependerá do tipo de objetiva utilizada. Nas grande-angulares a tendência é de oferecerem sempre muito mais profundidade de campo do que uma objetiva normal. E muito mais ainda há se compararmos com as teleobjetivas.
                                O Obturador
                                O obturador é o elemento que controla quanto tempo a luz irá passar pelo diafragma. Nas câmaras mais simples encontramos as vezes apenas uma velocidade do obturador. Enquanto em câmaras mais sofisticadas podemos encontrar muitas regulagens para a o tempo de exposição das fotos. Estas podem variar por exemplo: de 30 segundos, passando por 1 único segundo, até milésimos de segundo (1/8000seg. numa câmara sofisticada). A vantagem de termos tantas variações de velocidades do obturador é podermos fazer fotografias com tempos de exposição longos como em locais com pouca iluminação (ex.: 1/15 de seg.), ou tempos curtos se tivermos muita iluminação a nossa disposição (ex.: 1/500 de seg.). E tempos intermediários se a quantidade de luz for média (ex.: 1/125 de seg).
                                O uso de baixas velocidades do obturador acarreta nas fotos em que o objeto fotografado se encontra em movimento, uma tendência a uma imagem levemente ou muito borrada. Nas altas velocidades do obturador o oposto ocorre, ou seja: a imagem do elemento em movimento ao ser fotografado se apresentará congelada e portanto nítida.
                                Fotômetro
                                É a parte da câmara que mede a quantidade de luz que chega até o filme, possibilitando ao fotógrafo fazer as regulagens precisas para determinada foto. Normalmente o fotômetro vem acoplado a câmara e mede a luz refletida. Mas pode ser de mão, neste caso poderá medir a luz de vários tipos: refletida, incidente ou de flash. Normalmente os fotômetros medem a área central da imagem enquadrada no visor. Mas existem outros que fazem a leitura de apenas uma pequena parte da imagem e são chamados spot. E ainda outros mais complexos que a fazem por zonas. Máquinas fotográficas mais sofisticadas possuem fotômetros que podem fazer leituras destes três tipos citados acima.

                                Comentário


                                  #17
                                  Ora aqui está um óptimo tópico para se aprender e trocar impressões neste fórum...já o outro aqui colocado do JCPR eu tinha adorado e aprendido muito sobre fotos mais especificas do mundo automóvel que sempre me agradaram

                                  Os meus parabéns aos 2 e que desenvolvam mais os respectivos tópicos.

                                  No que puder irei contribuír, se bem que agora será mais para aprender pois sou um novato nestas coisas...mas cheio de vontade de aprender. Falta-me só tempo e dinheiro para mais material

                                  O que tenho lido sobre a coisa tem sido no mais conhecido www.dpreview.com e seus vastos fóruns.

                                  Mas também, e devido ao AHO ;), nesta página: http://www.luminous-landscape.com/
                                  Editado pela última vez por Nightlord; 11 December 2007, 10:43.

                                  Comentário


                                    #18
                                    eu não tenho paciencia para essas coisas, aponto a máquina no modo automático e disparo, se não gosto da foto apago-a (maravilha das máquinas digitais). uso um pouco de matemática aplicada á fotografia.
                                    se tirar uma fotografia, tenho 50% de hipoteses de ela sair bem e 50% de hipoteses de ela sair mal, se aumentar o número de fotografias aumento a probabilidade de tirar uma fotografia boa (quem dizia que aquelas aulas de estatistica na faculadade não servia para nada )

                                    em contrapartida o meu sogro demora para aí 5 minutos antes de tirar uma foto a escolher o melhor angulo, a fazer o enquadramento da foto, etc etc. mas tenho que reconhecer que a técnica dele é mais eficentes do que a minha

                                    Uma das coisas que ele me ensinou, é quando se tirar fotografias a paisagens, monumentos, etc, é tentar encontrar sempre alguma coisa para fazer um 1º plano, uma árvore, um arbusto, uma flor, um marco de correio, um vendedor de castanhas, etc. E tenho que reconhecer que um 1º plano numa fotografia dá mais vida à mesma.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                                      uso um pouco de matemática aplicada á fotografia.
                                      se tirar uma fotografia, tenho 50% de hipoteses de ela sair bem e 50% de hipoteses de ela sair mal
                                      Então porquê?

                                      Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                                      , se aumentar o número de fotografias aumento a probabilidade de tirar uma fotografia boa
                                      A probabilidade mantém-se

                                      Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                                      (quem dizia que aquelas aulas de estatistica na faculadade não servia para nada )
                                      Eu cá fazia uma revisão nos apontamentos

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                                        eu não tenho paciencia para essas coisas, aponto a máquina no modo automático e disparo, se não gosto da foto apago-a (maravilha das máquinas digitais). uso um pouco de matemática aplicada á fotografia.
                                        se tirar uma fotografia, tenho 50% de hipoteses de ela sair bem e 50% de hipoteses de ela sair mal, se aumentar o número de fotografias aumento a probabilidade de tirar uma fotografia boa (quem dizia que aquelas aulas de estatistica na faculadade não servia para nada )

                                        (...)
                                        Mesmo na minha máquina de filme, poucas vezes usei outro modo que não o P (automático).

                                        Há uma boa solução para pessoas como nós. Comprar uma máquina de filmar, filmar tudo e depois escolher os melhores frames

                                        Comentário


                                          #21
                                          Excelente tópico.
                                          Prometo passar por cá muitas vezes.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                                            se tirar uma fotografia, tenho 50% de hipoteses de ela sair bem e 50% de hipoteses de ela sair mal, se aumentar o número de fotografias aumento a probabilidade de tirar uma fotografia boa (quem dizia que aquelas aulas de estatistica na faculadade não servia para nada )
                                            Eu percebi o que querias dizer...mas aceito isso em fotos normalissimas...

                                            As fotos elaboradas e fantasticas que as vezes vimos em revistas ou posteres podem demorar largos minutos a serem feitas e horas a serem preparadas. As de fotojornalismo sao feitas rapidamente para captar o momento mas antes a preparação demora imenso tempo.

                                            Resumindo... tudo o que é bem feito leva tempo

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Rodrigo Fernandes Ver Post
                                              Então porquê?



                                              A probabilidade mantém-se



                                              Eu cá fazia uma revisão nos apontamentos
                                              Está certa a versão "original"

                                              Com o aumento do numero de fotografias tiradas a uma foto (vamos supor que X fotografias ao mesmo objecto), a probabilidade de se ter pelo menos UMA foto boa aumenta (com o 50%, ao fim de 7 fotografias, se as coisas funcionassem apenas segundo a lei das probabilidades, já teria 99% de hipoteses de ter pelo menos uma foto boa.)

                                              Agora o que talvez terás tentado corrigir é que a probabilidade de tirar uma boa foto não depende do número de fotos que se tirou anteriormente (tal como a probabilidade de sair caras ou coroas não depende das jogadas anterioreS), o que também é verdade.

                                              Deixando a estatística, penso é que pensando que premindo o gatilho vai sair uma boa foto deverá funcionar melhor para retratos / desporto, porque já sempre acontecimentos aleatórios que o fotógrafo não pode prever, mas uma MUITO boa foto dificilmente fará parte de uma série de fotos feitas para "aparecer pelo menos uma boa".

                                              O trabalho antes, composição, parâmetros é que levará a que uma foto seja boa, na maior parte dos casos!

                                              Comentário


                                                #24
                                                Quem gosta de fotografia, anda sempre á procura da tal fotografia.
                                                Essa tal, até pode ser a próxima, por isso há que tentar, uma, duas, três vezes,Sempre!

                                                Um amante da fotografia tem sempre uma ideia em mente....a próxima vai ser melhor !

                                                Por isso é que as fotografias, não se tiram, fazem-se e cada uma é única, irrepetível.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                                                  Quem gosta de fotografia, anda sempre á procura da tal fotografia.
                                                  Essa tal, até pode ser a próxima, por isso há que tentar, uma, duas, três vezes,Sempre!

                                                  Um amante da fotografia tem sempre uma ideia em mente....a próxima vai ser melhor !

                                                  Por isso é que as fotografias, não se tiram, fazem-se e cada uma é única, irrepetível.
                                                  Grande verdade...

                                                  Não há 2 fotos iguais... por muito parecidas que sejam, cada uma é única por si.

                                                  Basta um pequeno desvio da tomada de vista, uma nuvem que passou, etc. Uma pequena coisa pode ser o suficiente para alterar o ambiente de uma foto...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Bem isto de falar de fotografia sem exemplos não tem piada nenhuma...
                                                    Por isso aqui vão alguns exemplos de os mestres pioneiras da fotografia de grande qualidade.

                                                    Ansel Adans - Mestre na arte de imprimir e na arte da fotografia de paisagem de grande definição (primeira metade do sec XX) (Aqui na net não se consegue ver a verdadeira grandeza e definição destas imagens)

                                                    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ansel_Adams









                                                    Editado pela última vez por Nephilim; 11 December 2007, 18:02.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Outro mestre...

                                                      http://www.fotonadia.art.br/areadeacesso/bresson/

                                                      Henri Cartier-Bresson





                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Man Ray , um dos inovadores na composição fotografica artistica.

                                                        http://www.fotodicas.com/biografias/...ubrealist.html








                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          André Kertész

                                                          http://www.sergiosakall.com.br/monta...afo-andre.html








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                                                            #30
                                                            Eu só gostava de ter 1/10 do talento destes senhores...

                                                            Comentário

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