Este tópico é dedicado a todas as mulheres e adolescentes do fórum. Actualmente na nossa sociedade pensamos que somos todos pessoas esclarecidas, mas tal facto não é verdade, pois ainda existe muita ignorância sobre os mais variados assuntos. Mas o mais grave é quando são assuntos relativamente ao nosso corpo e intimidade e higiene.
Sei que vão pensar que estou maluca em abrir este tópico e principalmente com a informação que lá vou colocar, mas assim muitos de vós podem ajudar as mulheres que fazem parte da vossa vida a ter mais cuidados afim de serem mais saudáveis. Muitos de vós não tem a noção do desleixo de muitas mulheres e as consequências na sua saúde mais íntima.
O ideal é mesmo fazer uma consulta no ginecologista para sermos bem orientadas para o devido cuidados.
Para além da higiéne intima outra factor muito importate a ter atenção é na nossa saude, pois o teste do papanicolau pode prevenir a doença do cancro do colo do útero.
Sobre este assunto havia muito mais a dizer mas para já fico só por estes dois assuntos de uma forma resumida. Estas informaçóes encontram-se facilmente na internet.
Higiene Intima
Fórmulas adequadas
Uma higiene íntima cuidada não é sinónimo de utilização de produtos antisépticos ou irrigações, «uma forma desadequada a que muitas mulheres recorrem para desinfectar a zona vaginal», refere Ana Isabel Machado, ginecologista.
É fundamental que a higiene íntima feminina seja realizada duas vezes por dia, uma de manhã e uma à noite, evitando duches vaginais e variados produtos anti-sépticos, agressores da mucosa vaginal.
Os produtos indicados para uma boa higiene íntima são, preferencialmente, neutros, pois a vagina tem um pH ácido, entre 3.8 a 4.2.
«A utilização de produtos com pH diferente pode alterar esta composição e favorecer o aparecimento de bactérias nocivas, ao nível de candidíases e das vaginoses bacterianas», sublinha a ginecologista.
Acção preventiva
O risco de transmitir uma infecção através de um sabonete é elevado, sendo que aquele que usa na sua higiene íntima deve ser exclusivamente seu. Aplique-o (ou o gel) na mão e só então na zona íntima, passando depois água em abundância, de preferência morna, uma vez que se estiver muito quente poderá irritar os tecidos vaginais.
Durante a menstruação, aumentam também os riscos de infecções, pelo que as lavagens são prioritárias e a mudança do penso ou tampão não devem exceder as quatro horas, caso contrário ficará mais susceptível de contrair uma infecção.
Também após as relações sexuais é importante cumprir a higiene íntima. «Está provado que mais de quatro relações sexuais por semana proporciona o aumento de microrganismos favoráveis ao aparecimento infecções, por isso é imprescindível que se tenha maior atenção», explica.
«Quando as células ficam irritadas e originam infecções, as relações sexuais tornam-se muito mais difíceis e dolorosas», acrescenta ainda a ginecologista.
Cuidados essenciais
Para assegurar um bom equilibro da flora vaginal, deve privilegiar produtos neutros, com fórmulas sem álcool e perfumes agressores da região íntima feminina.
Não é aconselhável que a higiene íntima exceda as duas vezes diárias, pois em excesso pode alterar a flora vaginal.
Idealmente a roupa interior deve ser de algodão e larga, já que o calor aumenta o risco de infecções e irritabilidade da zona vaginal. É também aconselhável dormir sem cuecas.
Cancro do Colo do Útero:
O que é?
O cancro do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na mulher, seguido do cancro da mama e do cólon e recto. Portugal tem uma das mais altas taxas a nível europeu.
Números:
O cancro no colo do útero atinge 15 em cada 100 mil mulheres por ano. Todos os anos surgem 500 mil novos casos de cancro do colo do útero e ocorrem cerca de 300 mil mortes anuais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Grupos de risco:
Antecedentes cancerígenos – Tratamentos por radiação contra outros tipos de cancro, que podem ter danificado o ADN das células, principalmente na zona pélvica. Nesta situação, o diagnóstico surge cinco a 25 anos depois da exposição à radiação;
Mais de 50 anos – mais vulgares entre a meia-idade mas, podem surgir tumores em idade mais jovem;
Obesidade;
Diabéticos;
Menstruação antes dos 12 anos e menopausa depois dos 52 anos.
Sintomas:
Hemorragia vaginal (sangramento anormal, principalmente se já estiver na menopausa);
Dispareunia (dor durante a relação sexual);
Dor pélvica.
Rastreio:
Teste Papanicolau ou Citologia – consiste na recolha de uma pequena porção de tecido do colo do útero para análise, com objectivo de detectar anomalias antes do desenvolvimento de um eventual tumor.
Ecografia transvaginal é utilizada para identificar alterações nas paredes do útero, por exemplo, o aumento da sua espessura.
Biópsia para fazer um diagnóstico mais preciso.
Tratamentos:
Cirurgia;
Radioterapia;
Quimioterapia;
Terapia hormonal.
Cenários:
O teste Papanicolau (criado pelo doutor George Papanicolau em 1940) reduz a morte por cancro do colo do útero em 70 % e serve para determinar o risco de uma mulher vir a desenvolver o cancr
Sei que vão pensar que estou maluca em abrir este tópico e principalmente com a informação que lá vou colocar, mas assim muitos de vós podem ajudar as mulheres que fazem parte da vossa vida a ter mais cuidados afim de serem mais saudáveis. Muitos de vós não tem a noção do desleixo de muitas mulheres e as consequências na sua saúde mais íntima.
O ideal é mesmo fazer uma consulta no ginecologista para sermos bem orientadas para o devido cuidados.
Para além da higiéne intima outra factor muito importate a ter atenção é na nossa saude, pois o teste do papanicolau pode prevenir a doença do cancro do colo do útero.
Sobre este assunto havia muito mais a dizer mas para já fico só por estes dois assuntos de uma forma resumida. Estas informaçóes encontram-se facilmente na internet.
Higiene Intima
Fórmulas adequadas
Uma higiene íntima cuidada não é sinónimo de utilização de produtos antisépticos ou irrigações, «uma forma desadequada a que muitas mulheres recorrem para desinfectar a zona vaginal», refere Ana Isabel Machado, ginecologista.
É fundamental que a higiene íntima feminina seja realizada duas vezes por dia, uma de manhã e uma à noite, evitando duches vaginais e variados produtos anti-sépticos, agressores da mucosa vaginal.
Os produtos indicados para uma boa higiene íntima são, preferencialmente, neutros, pois a vagina tem um pH ácido, entre 3.8 a 4.2.
«A utilização de produtos com pH diferente pode alterar esta composição e favorecer o aparecimento de bactérias nocivas, ao nível de candidíases e das vaginoses bacterianas», sublinha a ginecologista.
Acção preventiva
O risco de transmitir uma infecção através de um sabonete é elevado, sendo que aquele que usa na sua higiene íntima deve ser exclusivamente seu. Aplique-o (ou o gel) na mão e só então na zona íntima, passando depois água em abundância, de preferência morna, uma vez que se estiver muito quente poderá irritar os tecidos vaginais.
Durante a menstruação, aumentam também os riscos de infecções, pelo que as lavagens são prioritárias e a mudança do penso ou tampão não devem exceder as quatro horas, caso contrário ficará mais susceptível de contrair uma infecção.
Também após as relações sexuais é importante cumprir a higiene íntima. «Está provado que mais de quatro relações sexuais por semana proporciona o aumento de microrganismos favoráveis ao aparecimento infecções, por isso é imprescindível que se tenha maior atenção», explica.
«Quando as células ficam irritadas e originam infecções, as relações sexuais tornam-se muito mais difíceis e dolorosas», acrescenta ainda a ginecologista.
Cuidados essenciais
Para assegurar um bom equilibro da flora vaginal, deve privilegiar produtos neutros, com fórmulas sem álcool e perfumes agressores da região íntima feminina.
Não é aconselhável que a higiene íntima exceda as duas vezes diárias, pois em excesso pode alterar a flora vaginal.
Idealmente a roupa interior deve ser de algodão e larga, já que o calor aumenta o risco de infecções e irritabilidade da zona vaginal. É também aconselhável dormir sem cuecas.
Cancro do Colo do Útero:
O que é?
O cancro do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na mulher, seguido do cancro da mama e do cólon e recto. Portugal tem uma das mais altas taxas a nível europeu.
Números:
O cancro no colo do útero atinge 15 em cada 100 mil mulheres por ano. Todos os anos surgem 500 mil novos casos de cancro do colo do útero e ocorrem cerca de 300 mil mortes anuais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Grupos de risco:
Antecedentes cancerígenos – Tratamentos por radiação contra outros tipos de cancro, que podem ter danificado o ADN das células, principalmente na zona pélvica. Nesta situação, o diagnóstico surge cinco a 25 anos depois da exposição à radiação;
Mais de 50 anos – mais vulgares entre a meia-idade mas, podem surgir tumores em idade mais jovem;
Obesidade;
Diabéticos;
Menstruação antes dos 12 anos e menopausa depois dos 52 anos.
Sintomas:
Hemorragia vaginal (sangramento anormal, principalmente se já estiver na menopausa);
Dispareunia (dor durante a relação sexual);
Dor pélvica.
Rastreio:
Teste Papanicolau ou Citologia – consiste na recolha de uma pequena porção de tecido do colo do útero para análise, com objectivo de detectar anomalias antes do desenvolvimento de um eventual tumor.
Ecografia transvaginal é utilizada para identificar alterações nas paredes do útero, por exemplo, o aumento da sua espessura.
Biópsia para fazer um diagnóstico mais preciso.
Tratamentos:
Cirurgia;
Radioterapia;
Quimioterapia;
Terapia hormonal.
Cenários:
O teste Papanicolau (criado pelo doutor George Papanicolau em 1940) reduz a morte por cancro do colo do útero em 70 % e serve para determinar o risco de uma mulher vir a desenvolver o cancr
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