O mais importante nesse texto, para mim, nem sequer é a questão do estado separado da igreja. Eu sou católico praticante e consigo achar lógica nisso. O que é mau é haver esse fanatismo em condenar tudo o que é opinião e prática católica que se imponha na sociedade e por outro lado permitir-se (e até 'bater palmas') a outras religiões. Ah pois, nesses não se pode tocar porque senão vem um lá do deserto e rebenta-se numa estação de metro...
O mais importante nesse texto, para mim, nem sequer é a questão do estado separado da igreja. Eu sou católico praticante e consigo achar lógica nisso. O que é mau é haver esse fanatismo em condenar tudo o que é opinião e prática católica que se imponha na sociedade e por outro lado permitir-se (e até 'bater palmas') a outras religiões. Ah pois, nesses não se pode tocar porque senão vem um lá do deserto e rebenta-se numa estação de metro...
Mas qual é a real influência das outras religiões em Portugal?!...
E a da religião católica tem que continuar a decrescer e resumir-se, por exemplo, ao peso que tem em França.
Concordo completamente. Existe uma "ditadura" de temas politicamente correctos na imprensa, quem duvida tem a opinião suprimida ou acusado de estar a soldo de interesses obscuros.
Concordo com o que está escrito no texto.
Sem tirar nem pôr, antigamente era "crime" ser de outra religião que não a dominante, depois passou a ser tolerado, depois passou a ser permitido e agora parece que é mesmo obrigatório!
O Catolicismo caminha no sentido inverso...
Parece que a Europa quer perder a sua identidade católica, dar uma de intelectuais muito avantgarde, enqt que vemos os mulcumanos ferverosos a manter tudo como até agora ( esses sim podiam mudar qq coisa ) e ainda a "obrigar" nos a mudar pq as "meninas" se ofendem facilmente com qq coisa.
è caso para perguntar de quem é a "casa"!
A campanha contra a religião catolica é acompanhada de um crescimento enorme do numero de seguidores da religião islâmica na Europa, e de uma força crescente das interpretações mais radicais do Islão entre a crescente comunidade muçulmana residente na Europa.
O cristianismo em retirada na Europa vai progressivamente cedendo, sem sequer oferecer muita resistencia, perante o islamismo que avança rapidamente neste continente. http://www.timesonline.co.uk/tol/com...cle2402973.ece
Que eu saiba, nenhum governo Europeu proibiu alguém de continuar a ser católico, daí não perceber este tipo de opiniões...
O que o Pulido Valente fala é na falta de tolerância para com a manifestação dos que acham que a Igreja tem um papel no ensino, por exemplo.
De um manifesto anti-laicismo disfarçado de politicamente correcto que dita o que é legítimo ou não legítimo de poder vir a ser alvo de manifestação no que à religião diz respeito.
Acho que não percebeste bem o que é que ele está a criticar
As mesmas pessoas que querem combater todos os sinais relativos à herança cristã da civilização europeia, são curiosamente muito tolerantes relativamente à crescente islamização da Europa, tolerancia essa que radica, supostamente, na defesa que querem fazer do multiculturalismo e da sã convivencia entre pessoas de culturas diferentes.
Finalmente alguns responsaveis das igrejas cristãs começam a levantar a voz contra todo este processo. http://www.telegraph.co.uk/news/main.../nislam106.xml
O que o Pulido Valente fala é na falta de tolerância para com a manifestação dos que acham que a Igreja tem um papel no ensino, por exemplo.
De um manifesto anti-laicismo disfarçado de politicamente correcto que dita o que é legítimo ou não legítimo de poder vir a ser alvo de manifestação no que à religião diz respeito.
Acho que não percebeste bem o que é que ele está a criticar
Por acaso também é a minha, mas isso não interessa.
Quem pensa o contrário tem todo o direito em manifestar-se.
A sua opinião não é menos legítima que a tua.
Sinceramente hoje as coisas de tal forma inverteram-se que a caça às bruxas está mesmo ao contrário.
E, mais te digo, é profundamente perigoso a longo prazo, que agora se tente fazer o que tanto se criticou que a Igreja fez ao longo dos tempos.
E outra coisa.
Se o Estado financia parcialmente o ensino privado (como acontece em inúmeros países, incluindo o nosso), não pode nem deve faz discriminação por esse ensino ser laico ou religioso.
Haver uma independência entre o Estado e a Igreja não deve significar que o Estado se queira substituir à Igreja ou que lhe dê um tratamento discriminatório.
Editado pela última vez por Andre; 06 January 2008, 22:15.
O que o Pulido Valente fala é na falta de tolerância para com a manifestação dos que acham que a Igreja tem um papel no ensino, por exemplo.
Falta de tolerância com a manifestação? Por acaso a manifestação foi proibida? Esta agora...
Fanatismo anti-catolicismo? Onde? Que eu saiba sempre que há uma manifestação, há sempre pessoas (ou governos) que discordam do ponto de vista dos manifestantes e as críticas de parte a parte são habituais. Neste caso há uma clara divergência entre Governo e Igreja. Se a Igreja se pode manifestar, o governo também não pode?
Fanatismo? Este artigo é que me parece fanatismo anti-Zapatero... Principalmente quando ele usa expressões como "inibir uma manifestação".
Editado pela última vez por eu; 06 January 2008, 22:44.
Haver uma independência entre o Estado e a Igreja não deve significar que o Estado se queira substituir à Igreja ou que lhe dê um tratamento discriminatório.
E onde é que o Zapatero quer substituir a Igreja pelo Estado?
E onde é que a Igreja tem um tratamento discriminatório relativamente às outras religiões?
O que ele está a fazer é a acabar com a discriminação positiva que a Igreja católica gozou durante muitos anos.
Por acaso também é a minha, mas isso não interessa.
Quem pensa o contrário tem todo o direito em manifestar-se.
A sua opinião não é menos legítima que a tua.
Sinceramente hoje as coisas de tal forma inverteram-se que a caça às bruxas está mesmo ao contrário.
E, mais te digo, é profundamente perigoso a longo prazo, que agora se tente fazer o que tanto se criticou que a Igreja fez ao longo dos tempos.
E outra coisa.
Se o Estado financia parcialmente o ensino privado (como acontece em inúmeros países, incluindo o nosso), não pode nem deve faz discriminação por esse ensino ser laico ou religioso.
Haver uma independência entre o Estado e a Igreja não deve significar que o Estado se queira substituir à Igreja ou que lhe dê um tratamento discriminatório.
Parece haver algumas coisas que desconheces: tudo o que não seja passível de atribuição de valor lógico não tem valor algum no plano dialéctico, relacional. As opiniões nada fundamentam ou devem pretender fundamentar e/ou validar. A opinião nada pode legitimar, já que a legitimidade não advém da opinião.
Direito à manifestação é uma coisa (o cão que ladra também se manifesta!), pretensão de por essa opinião interferir na dimensão da lei é outra bem diferente e de tolerância questionável.
Um estado verdadeiramente ciente e responsável das suas funções integrais, não deveria financiar o ensino privado salvo imperativo excepcional, para mais sendo este caracterizado por difusão de ideologias místico-religiosas.
O único dever do Estado para com qualquer religião é tolerá-la desde que esta não interfira com as funções e poderes do Estado. O Estado não deve discriminar qualquer religião, seja positiva ou negativamente. A única relação aceitável é a da neutralidade, sem qualquer interdependência: o plano terreno da religião não deve obstar ou competir com o do Estado.
E sempre que refiro Estado refiro-me a Estado democrático, característica que as principais religiões desprezam de modo mais ou menos silencioso.
Editado pela última vez por ex-machina; 06 January 2008, 23:16.
A questão aqui não é tolerância, mas sim respeito pelas opções dos outros...não é com a falta de tolerância que os homosexuais vão deixar de existir, nem que as religiões vão deixar de existir.
O único dever do Estado para com qualquer religião é tolerá-la desde que esta não interfira com as funções e poderes do Estado. O Estado não deve discriminar qualquer religião, seja positiva ou negativamente. A única relação aceitável é a da neutralidade, sem qualquer interdependência: o plano terreno da religião não deve obstar ou competir com o do Estado.
Quadro com o titulo ´´A rendição de Granada``
Celebrou-se há poucos dias uma efeméride importante na historia de Espanha.
No dia 2 de Janeiro de 1492 rendeu-se à rainha Isabel ´´a catolica`` o ultimo reduto muçulmano em Espanha, Granada, tendo ficado assim completa a reconquista cristã da peninsula iberica aos arabes, que a haviam ocupado séculos antes. Esse momento é retratado neste quadro.
O cristianismo teve na historia de Espanha uma importancia enorme, que não tem comparação possivel com o papel que outras religiões desempenharam na historia do país. É portanto normal que o estado reconheça essa herança historica do cristianismo em Espanha e a tome em consideração na sua atitude perante as diferentes religiões.
Não se pode querer tornar igual aquilo que a historia tornou imensamente desigual....não se pode querer comparar o papel do cristianismo na herança historica de Espanha com o papel do Islão, por exemplo.
Editado pela última vez por Panzerfaust; 07 January 2008, 00:30.
Falta de tolerância com a manifestação? Por acaso a manifestação foi proibida? Esta agora...
Parece-me que queres reduzir um pouco a "guerra" a governo vs Igreja
Achas que a falta de tolerância para com esta manifestação se vê pelo governo?
Não, não se vê, como é natural.
Aconselho-te a ver o tratamento dado pela maioria dos meios de comunicação social portugueses por exemplo, à manifestação para perceberes onde está o cerne da crítica do VPV.
Isto é apenas um acontecimento, não é a causa ou sequer a exclusiva expressão do que está em causa.
Meus caros voltamos ao mesmo tema que outros tópicos...
Zapatero é membro da Maçonaria espanhola como são grande parte dos políticos do PSOE, do PS português e da Internacional Socialista.
Espanha é o berço da Opus Dei e a guerra entre estes dois poderosos lobbies está ao rubro há muitas décadas mas podemos resumir tudo a palavrões como "laicismo". O casamento entre homossexuais, por exemplo, foi uma chapada de mão virada na cara dos conservadores católicos e essencialmente no topo da hierarquia dos Opus Dei.
Como sabemos o Liberalismo moderno foi em grande parte catapultado pelos ideais maçónicos do Liberté, Égalité, Fraternité e pauta-se por ser essencialmente laico.
Coloca-se um laico e agnostico, no meio desta discução e temos o ser prefeito , lamentavel é depois não existir discordância
Quanto á opinião do VPV, é como soi dizer-se uma opinião,... vale o que vale, sendo que á posteriori temos os que estão a favor e os que estão contra...
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