O desembarque de Dom João VI na Baía foi um acontecimento acidental.
A meio da viagem para o Brasil, uma tempestade acabou por dividir a frota que conduzia a corte portuguesa.
Metade das embarcações seguiu a rota prevista, chegando ao Rio de Janeiro.
A outra parte, na qual se incluía o navio em que viajava o rei, desviou-se do percurso e acabou atracando na capital baiana, onde Dom João permaneceu até 7 de Março, quando seguiu para o Rio.
27° Rei de Portugal, Duque de Bragança, Barcelos e Guimarães, Marquês de Viçosa, Conde de Arraiolos, é baixo, gordo, bonacheirão, comilão chegando a devorar 3 frangos seguídos, arrematados por 4 ou 5 mangas, acompanhados por água, uma vez que raramente bebia vinho, era sossegado e sem vaidades, não gostava de roupas novas, muito carola e só foi rei porque seu irmão José morre de varíola em 1788 e a mãe é declarada louca!!!, oficialmente em 1799, tornando-o Príncipe Regente, uma das causas desta loucura pode ter sido a tremenda culpa que Dona Maria sentiu por não ter permitido que D. José se vacinasse contra a varíola.
Porém, apesar de uma aparente fraqueza ele representa a visão do futuro e da adaptabilidade à nova ordem, pós-revolução francesa na Corte portuguesa, é ele a querer vir para o novo mundo, é ele a querer ficar, e a fazer o Brasil, Colônia e Vice Reino de 1500 a 1808, virar Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1808-1822), é ele em janeiro de 1808 a abrir os portos brasileiros num ato que é considerado o início da nossa emancipação econômica, é ele em abril de 1808 a dar o Alvará de Liberdade Industrial que permite a abertura da tecelagem, da manufatura de metais e alimentos, porém a alegria dura pouco e os ingleses forçam-no a taxar a mercadoria brasileira em 16%, enquanto que a inglesa tem apenas taxa de 15%, o que faz fracassar a indústria brasileira e o Brasil ser inundado com produtos ingleses sem penetração na Europa por conta do Bloqueio de Napoleão, é ele que em 1808 funda o Banco do Brasil para regular a moeda, porém o desmando e a corrupção são de tal ordem e se emite tanto dinheiro que o lastro de ouro é superado, o dinheiro perde o valor e a respeitabilidade e o Banco fecha as portas em 1828, insolvente, é ele a quem o Brasil deve o futuro grande esplendor econômico do café no Império, pois entrega com as próprias mãos aos vassalos, mais chegados à corte, as mudas de café que manda trazer da África.
É ele, finalmente, a ter a perspicácia e visão política do futuro ao fazer o filho ficar, cá no Brasil, quando urge voltar a Portugal para acalmar os ânimos dos reinóis indignados com a ausência do rei, é ele, injustiçado pela história oficial que não lhe dá a unanimidade ao julgar como sua, a decisão de vir para o Brasil como estrategista competente que era, é ele, sem dúvida, a grande figura da Casa de Bragança desta corte no exílio e a quem o Brasil deve sua existência como Nação.
Ele foi um dos poucos monarcas europeus a reinar continuamente durante a época napoleônica o único a me enganar o tempo todo como escreveu, sobre ele, Napoleão em Santa Helena.
Sua vida no Rio, na Quinta da Boa Vista, é muito simples, acorda às 6:00 horas, assiste à missa, é barbeado, toma o café da manhã e discute a administração da cidade. Almoça ao meio dia numa grande mesa oval e cercado por todos os nobres e dignitários e ao fim é assistido por D. Pedro que segura a bacia de prata e por D. Miguel que derrama água para que ele lave as mãos após a refeição.
A meio da viagem para o Brasil, uma tempestade acabou por dividir a frota que conduzia a corte portuguesa.
Metade das embarcações seguiu a rota prevista, chegando ao Rio de Janeiro.
A outra parte, na qual se incluía o navio em que viajava o rei, desviou-se do percurso e acabou atracando na capital baiana, onde Dom João permaneceu até 7 de Março, quando seguiu para o Rio.
27° Rei de Portugal, Duque de Bragança, Barcelos e Guimarães, Marquês de Viçosa, Conde de Arraiolos, é baixo, gordo, bonacheirão, comilão chegando a devorar 3 frangos seguídos, arrematados por 4 ou 5 mangas, acompanhados por água, uma vez que raramente bebia vinho, era sossegado e sem vaidades, não gostava de roupas novas, muito carola e só foi rei porque seu irmão José morre de varíola em 1788 e a mãe é declarada louca!!!, oficialmente em 1799, tornando-o Príncipe Regente, uma das causas desta loucura pode ter sido a tremenda culpa que Dona Maria sentiu por não ter permitido que D. José se vacinasse contra a varíola.
Porém, apesar de uma aparente fraqueza ele representa a visão do futuro e da adaptabilidade à nova ordem, pós-revolução francesa na Corte portuguesa, é ele a querer vir para o novo mundo, é ele a querer ficar, e a fazer o Brasil, Colônia e Vice Reino de 1500 a 1808, virar Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1808-1822), é ele em janeiro de 1808 a abrir os portos brasileiros num ato que é considerado o início da nossa emancipação econômica, é ele em abril de 1808 a dar o Alvará de Liberdade Industrial que permite a abertura da tecelagem, da manufatura de metais e alimentos, porém a alegria dura pouco e os ingleses forçam-no a taxar a mercadoria brasileira em 16%, enquanto que a inglesa tem apenas taxa de 15%, o que faz fracassar a indústria brasileira e o Brasil ser inundado com produtos ingleses sem penetração na Europa por conta do Bloqueio de Napoleão, é ele que em 1808 funda o Banco do Brasil para regular a moeda, porém o desmando e a corrupção são de tal ordem e se emite tanto dinheiro que o lastro de ouro é superado, o dinheiro perde o valor e a respeitabilidade e o Banco fecha as portas em 1828, insolvente, é ele a quem o Brasil deve o futuro grande esplendor econômico do café no Império, pois entrega com as próprias mãos aos vassalos, mais chegados à corte, as mudas de café que manda trazer da África.
É ele, finalmente, a ter a perspicácia e visão política do futuro ao fazer o filho ficar, cá no Brasil, quando urge voltar a Portugal para acalmar os ânimos dos reinóis indignados com a ausência do rei, é ele, injustiçado pela história oficial que não lhe dá a unanimidade ao julgar como sua, a decisão de vir para o Brasil como estrategista competente que era, é ele, sem dúvida, a grande figura da Casa de Bragança desta corte no exílio e a quem o Brasil deve sua existência como Nação.
Ele foi um dos poucos monarcas europeus a reinar continuamente durante a época napoleônica o único a me enganar o tempo todo como escreveu, sobre ele, Napoleão em Santa Helena.
Sua vida no Rio, na Quinta da Boa Vista, é muito simples, acorda às 6:00 horas, assiste à missa, é barbeado, toma o café da manhã e discute a administração da cidade. Almoça ao meio dia numa grande mesa oval e cercado por todos os nobres e dignitários e ao fim é assistido por D. Pedro que segura a bacia de prata e por D. Miguel que derrama água para que ele lave as mãos após a refeição.
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