Fundação Champalimaud abriu centro na Índia
Investigação de técnicas para recuperar a visão
A Fundação Champalimaud inaugurou, ontem, na Índia, um centro de investigação dedicado à reconstrução de tecidos dos olhos a partir de células estaminais adultas, permitindo aos pacientes recuperar a visão. O Centro Champalimaud de Investigação Translacional (C-TRACER), localizado em Hyderabad, será o modelo para outras delegações do mesmo género em Portugal, Moçambique e Angola.
De acordo com um comunicado divulgado hoje pela Fundação, já foram efectuadas mais de 400 intervenções bem sucedidas com esta técnica baseadas nas céululas estaminais adultas, que permite a reconstrução da córnea a partir de células do limbo, que são depois cultivadas e aplicadas no olho afectado.
Nos casos em que o paciente perdeu os dois olhos, a Fundação explica que os cientistas do centro começaram a desenvolver "uma técnica única e revolucionária a partir de tecidos do lábio inferior que são cultivados de forma a gerarem tecido equivalente ao da córnea (epitelial), sendo posteriormente transplantados para o doente".
Na cerimónia de inauguração do centro, ontem, a presidente da Fundação, Leonor Beleza, anunciou que está prevista a criação de centros móveis para prestar cuidados de saúde na visão através destas técnicas em países em vias de desenvolvimento, com prioridade para Moçambique, Angola e outros países africanos de expressão portuguesa.
O C-TRACER inaugurado em Hyderabad resulta de uma parceria entre a Fundação Champalimaud e o LV Prasad Eye Institute (Hyderabad, Índia) e é dirigido pelo cientista indiano P. Balasubramanian.
A inauguração foi precedida de um encontro científico entre investigadores da Europa, Estados Unidos, Austrália e Índia.
A Fundação Champalimaud é uma organização portuguesa de apoio à investigação biomédica, especialmente na área das doenças da vista, criada por testamento do empresário António de Sommer Champalimaud em 2004.
A organização atribui nos anos ímpares o Prémio de Visão António Champalimaud, no valor de um milhão de euros, a instituições mundiais que, especialmente nos países em vias de desenvolvimento, se destaquem no combate a doenças nesta área.
Investigação de técnicas para recuperar a visão
A Fundação Champalimaud inaugurou, ontem, na Índia, um centro de investigação dedicado à reconstrução de tecidos dos olhos a partir de células estaminais adultas, permitindo aos pacientes recuperar a visão. O Centro Champalimaud de Investigação Translacional (C-TRACER), localizado em Hyderabad, será o modelo para outras delegações do mesmo género em Portugal, Moçambique e Angola.
De acordo com um comunicado divulgado hoje pela Fundação, já foram efectuadas mais de 400 intervenções bem sucedidas com esta técnica baseadas nas céululas estaminais adultas, que permite a reconstrução da córnea a partir de células do limbo, que são depois cultivadas e aplicadas no olho afectado.
Nos casos em que o paciente perdeu os dois olhos, a Fundação explica que os cientistas do centro começaram a desenvolver "uma técnica única e revolucionária a partir de tecidos do lábio inferior que são cultivados de forma a gerarem tecido equivalente ao da córnea (epitelial), sendo posteriormente transplantados para o doente".
Na cerimónia de inauguração do centro, ontem, a presidente da Fundação, Leonor Beleza, anunciou que está prevista a criação de centros móveis para prestar cuidados de saúde na visão através destas técnicas em países em vias de desenvolvimento, com prioridade para Moçambique, Angola e outros países africanos de expressão portuguesa.
O C-TRACER inaugurado em Hyderabad resulta de uma parceria entre a Fundação Champalimaud e o LV Prasad Eye Institute (Hyderabad, Índia) e é dirigido pelo cientista indiano P. Balasubramanian.
A inauguração foi precedida de um encontro científico entre investigadores da Europa, Estados Unidos, Austrália e Índia.
A Fundação Champalimaud é uma organização portuguesa de apoio à investigação biomédica, especialmente na área das doenças da vista, criada por testamento do empresário António de Sommer Champalimaud em 2004.
A organização atribui nos anos ímpares o Prémio de Visão António Champalimaud, no valor de um milhão de euros, a instituições mundiais que, especialmente nos países em vias de desenvolvimento, se destaquem no combate a doenças nesta área.
Fabuloso!
Comentário