Este é um tópico que ando para abrir à já algum tempo. Mas sempre evitei tocar neste assunto porque sei que com certeza trará memórias dolorosas a alguns utilizadores, como tal fui adiando a abertura do mesmo.
Mas hoje, houve um triste acontecimento, que fez com que decidisse abrir este tópico, faleceu pela manhã o meu avô, o avô com o qual tinha grande ligação, pois vivi em cada dele com os meus pais até aos meus 7 anos, e ao longo da minha vida, sempre me ajudou bastante, sempre demonstrou forte carinho e afecto pelos netos. Isto para alem de ser uma excelente pessoa, com uma personalidade exemplar.
Faleceu sem gozar tudo o que construiu, sem tirar partido do trabalho, e do sofrimento que teve ao longo da vida, tinha andado ontem a arrancar batatas, e os anos já pesam, à noite, conta a minha avó, estava muito ofegante, de manhã foi ao quarto de banho, e faleceu lá. A idade e cansaço terão sido com certeza, as causas. Aproveito assim para, de certa forma, lhe enviar um forte abraço, onde quer que ele esteja, e o meu desejo para que descanse em paz.
A morte, é sempre um acontecimento que muito ou pouco, nos toca, é algo que nos faz parar, pensar, reflectir. Creio que todos temos formas diferentes de a encarar. Também a encaramos em função da forma como acontece.
O que quero com isto dizer, é que, um filho compreende melhor a morte do pai, do que um pai compreende a morte de um filho. Isto porque, penso eu, um filho está previamente mentalizado que um dia, pela ordem natural das coisas, o triste dia chegará, de uma forma ou de outra chegará. Já em relação a um pai, ou uma mãe… é completamente impensável ver um filho falecer.
Recordo-me de um professor que tinha, cujo filho faleceu com 21 anos na Torreira, quando se atirou à água para ir salvar uma rapariga em apuros. Nunca mais foi o mesmo, nas aulas, quase todos os dias recordava, e falava no filho.
São coisas que nos chocam.
Mas é a ordem natural da vida, eu, por exemplo, encaro a morte como algo tão natural como o nascer. É cruel, é triste, perdemos pessoas que adoramos, mas é uma coisa que está previamente destinada. Por vezes até temos medo de falar nisso, ou pelas memorias, ou não sei, mas acho que é bom que se fale abertamente sobre este tema, para que dentro de nós se transforme em algo mais natural.
Eu não sou o género de pessoa de me por a chorar, ou a "fazer pranto" quando falece alguém. Por muito que eu goste da pessoa. Há quem diga que sou um insensível, não sei, mas a verdade é que, cá dentro fica uma dor… que não consigo explicar, mas para o exterior, pouco ou nada passa.
E vocês? Como encaram estas situações? O que fazem? Em que pensam?
Um forte abraço a todos, e um Adeus ao meu avô, uma grande perda para a nossa família, era uma pessoa fabulosa!
Mas hoje, houve um triste acontecimento, que fez com que decidisse abrir este tópico, faleceu pela manhã o meu avô, o avô com o qual tinha grande ligação, pois vivi em cada dele com os meus pais até aos meus 7 anos, e ao longo da minha vida, sempre me ajudou bastante, sempre demonstrou forte carinho e afecto pelos netos. Isto para alem de ser uma excelente pessoa, com uma personalidade exemplar.
Faleceu sem gozar tudo o que construiu, sem tirar partido do trabalho, e do sofrimento que teve ao longo da vida, tinha andado ontem a arrancar batatas, e os anos já pesam, à noite, conta a minha avó, estava muito ofegante, de manhã foi ao quarto de banho, e faleceu lá. A idade e cansaço terão sido com certeza, as causas. Aproveito assim para, de certa forma, lhe enviar um forte abraço, onde quer que ele esteja, e o meu desejo para que descanse em paz.
A morte, é sempre um acontecimento que muito ou pouco, nos toca, é algo que nos faz parar, pensar, reflectir. Creio que todos temos formas diferentes de a encarar. Também a encaramos em função da forma como acontece.
O que quero com isto dizer, é que, um filho compreende melhor a morte do pai, do que um pai compreende a morte de um filho. Isto porque, penso eu, um filho está previamente mentalizado que um dia, pela ordem natural das coisas, o triste dia chegará, de uma forma ou de outra chegará. Já em relação a um pai, ou uma mãe… é completamente impensável ver um filho falecer.
Recordo-me de um professor que tinha, cujo filho faleceu com 21 anos na Torreira, quando se atirou à água para ir salvar uma rapariga em apuros. Nunca mais foi o mesmo, nas aulas, quase todos os dias recordava, e falava no filho.
São coisas que nos chocam.
Mas é a ordem natural da vida, eu, por exemplo, encaro a morte como algo tão natural como o nascer. É cruel, é triste, perdemos pessoas que adoramos, mas é uma coisa que está previamente destinada. Por vezes até temos medo de falar nisso, ou pelas memorias, ou não sei, mas acho que é bom que se fale abertamente sobre este tema, para que dentro de nós se transforme em algo mais natural.
Eu não sou o género de pessoa de me por a chorar, ou a "fazer pranto" quando falece alguém. Por muito que eu goste da pessoa. Há quem diga que sou um insensível, não sei, mas a verdade é que, cá dentro fica uma dor… que não consigo explicar, mas para o exterior, pouco ou nada passa.
E vocês? Como encaram estas situações? O que fazem? Em que pensam?
Um forte abraço a todos, e um Adeus ao meu avô, uma grande perda para a nossa família, era uma pessoa fabulosa!
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