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Cooperação internacional ou colaboração num único sentido?

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    Cooperação internacional ou colaboração num único sentido?

    Andava aqui pela net e dei de caras com isto:
    Guine-Bissau: Funcionários da PJ recebem em Portugal formação em recolha de impressões digitais

    Bissau, 30/03 - Seis funcionários da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, viajam hoje, domingo a Portugal, para uma formoção em lofoscopia, ao abrigo da cooperação existente entre as polícias dos dois países e no âmbito do combate ao narcotráfico.

    O curso, financiado pelo Estado português e que vai especializar seis funcionários em peritagem de impressões digitais, vai decorrer durante um mês e meio, no Instituto Superior da Polícia Judiciária e Ciências Criminais português, em Loures.

    É a primeira vez que a Polícia Judiciária guineense vai ter peritos em lofoscopia em mais de 20 anos de existência.

    No âmbito da cooperação disponibilizada por Portugal para ajudar as forças guineenses a combater o narcotráfico, foram já dadas várias formações a agentes da Polícia Judiciária, nomeadamente em Direito Penal e Processual Penal, tráfico ilícito de estupefacientes, técnicas de investigação, português utilitário e informática.

    Portugal foi um dos primeiros países doadores a anunciar estar disposto a cooperar e ajudar a Guiné-Bissau no combate ao tráfico de droga.

    Nesse sentido, organizou a Conferência Internacional Contra o Narcotráfico na Guiné-Bissau, que decorreu em Dezembro, em Lisboa, durante a qual foram doados fundos internacionais para ajudar a combater o tráfico de droga.
    http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=606224

    Não conheço bem este tema, sobretudo neste tipo de matéria (valências em áreas de investigação, lofoscopia e outras), mas, pergunto, haverá possibilidade de retorno desta nossa ajuda, por exemplo com formação de gente nossa lá?

    Pessoal, agradeço que mantenham o tema dentro das regras e evitem as derrapagens para abordagens que não ajudam à discussão do que aqui se pretende ver esclarecido! Obrigado.

    #2
    Sinceramente penso que é apenas unilateral, de lá não estou a ver os agentes portugueses retirarem grandes vantagens. Tenho inclusive grandes dúvidas no quanto à utilidade desta formação, já que a policia judiciária Guineense tem apenas um carro a funcionar. Deveria-se primeiro pensar em pôr ordem na casa. Por exemplo, Portugal doou 2 computadores à PJ Guineense, mas para cúmulo, não funcionam porque não há electricidade.
    Um polícia qualquer da Scotland Yard teve de doar 6 ou 8 pares de algemas, porque eles não as tinham em número suficiente. Na Guiné-Bissau, não há uma única prisão, é tudo celas pertencentes às esquadras da polícia, onde evidentemente a segurança.....

    O pior disto é o Nino Vieira aparecer no aeroporto de Hummer novo, para ir a Paris ao seu médico particular, num jacto particular.
    Portanto penso que é apenas uma forma de Portugal gastar dinheiro e tempo.

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      #3
      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
      Andava aqui pela net e dei de caras com isto:
      http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=606224

      Não conheço bem este tema, sobretudo neste tipo de matéria (valências em áreas de investigação, lofoscopia e outras), mas, pergunto, haverá possibilidade de retorno desta nossa ajuda, por exemplo com formação de gente nossa lá?

      Pessoal, agradeço que mantenham o tema dentro das regras e evitem as derrapagens para abordagens que não ajudam à discussão do que aqui se pretende ver esclarecido! Obrigado.
      Penso que a análise a esta cooperação internacional/nacional neste campo com a PJ da Guiné-Bissau não se deve centrar exclusivamente na questão do retorno em termos de formação profissional dos nossos recursos humanos na área em questão pois em teoria estes terão mais valências/habilitações técnicas a expôr e partilhar com os operacionais da PJ da Guiné-Bissau.

      Neste caso concreto o retorno desta cooperação poderá surgir em campos mais latos e diversificados da sociedade com claros ganhos para esta, Pé Leve.

      Em http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?sid=ex.sections/23415&mid1=ex.menus/22

      Comentário


        #4
        Um relatório recente da Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes (JIFE), com sede em Viena, Áustria, refere que 25 por cento do total das 200 a 300 toneladas de cocaína consumidas na Europa chegam ao Velho Continente via África Ocidental, nomeadamente através da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, entre outros países.

        Segundo o documento, divulgado pelo Escritório da Organização das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), cerca de 60 por cento da cocaína que chega à Guiné-Bissau passa pelo Brasil e 40 por cento vem directamente da Colômbia.
        Em http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/315870

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          #5
          São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau marcam passo no cumprimento dos Objectivos do Milénio (ODM), assumiram hoje os seus representantes na iniciativa "Dias do Desenvolvimento", enquanto Moçambique regista progressos em direcção às metas sociais de 2015.

          Roberto Cacheu, secretário Estado da Cooperação guineense, afirmou hoje que, "na actual conjuntura, é impossível" atingir as metas sociais assumidas no âmbito das Nações Unidas em 2000 - nos domínios da educação, saúde, redução da mortalidade infantil, promoção da igualdade, entre outros.

          Isto, justificou, porque o cumprimento exigiria um crescimento médio do PIB guineense superior a sete por cento até 2015, e um nível de investimento próximo dos 40 por cento da riqueza criada no país - níveis de que a Guiné-Bissau está longe de alcançar.

          "O crescimento económico hoje é metade do necessário. O País não consegue atingir os níveis que tinha até 1997, antes do conflito político. Neste momento, a realização dos Objectivos está fora do nosso alcance", afirmou Cacheu no evento de três dias organizado pela Cooperação Portuguesa (IPAD) em Lisboa.

          Os Objectivos do Milénio traçam metas em oito áreas: erradicar a pobreza extrema e fome, alcançar a universalidade do ensino primário, promover a igualdade de género e a promoção das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar os cuidados de saúde maternos combater a SIDA, Paludismo e outras doenças, assegurar a sustentabilidade ambiental e desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.

          Tal como os representantes de São Tomé e Príncipe e de Angola, Roberto Cacheu afirmou não dispor de dados estatísticos para fazer o retrato da evolução do país nos diferentes campos sociais.

          Para inverter a situação de dificuldade, agravada pela "escassez de recursos para implementar políticas", Cacheu afirmou que o governo guineense está a apostar na "qualidade da governação", no sentido de "retomar o diálogo com os parceiros", o que está a trazer alguns frutos.

          Segundo Ovídeo Pequeno, ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, para o país atingir os ODM o pequeno arquipélago debate-se com problemas no acesso à saúde e com a falta de escolas, principalmente nos meios rurais.
          Em http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/338471

          Perante estes factos Pé Leve toda a cooperação internacional é bem vinda para estes países mesmo que pontualmente seja só num úncio sentido.

          Comentário


            #6
            Acho muito bem que Portugal ajude países subdesenvolvidos a terem policias um pco mais eficazes.


            Retorno? Fico mto contente se a ajuda que PT deu, servir para apanhar ladrões, assassinos e outros.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
              Não conheço bem este tema, sobretudo neste tipo de matéria (valências em áreas de investigação, lofoscopia e outras), mas, pergunto, haverá possibilidade de retorno desta nossa ajuda, por exemplo com formação de gente nossa lá?
              Um factor de destinção de uma sociedade civilizada, é a generosidade das suas gentes.

              Eu estou disponível a dar, sem contrapartidas, porque simplesmente aquela gente precisa muito mais do que nós.

              A longo prazo, estabelecem-se laços de confiança, imprescindíveis para uma evolução conjunta.

              Querer algo em troca? Parece uma coisa desajustada com a imensa miséria daquela gente.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                Um factor de destinção de uma sociedade civilizada, é a generosidade das suas gentes.

                Eu estou disponível a dar, sem contrapartidas, porque simplesmente aquela gente precisa muito mais do que nós.

                A longo prazo, estabelecem-se laços de confiança, imprescindíveis para uma evolução conjunta.

                Querer algo em troca? Parece uma coisa desajustada com a imensa miséria daquela gente.
                Mas nem tudo é assim tão linear.

                Demos e damos imenso a Timor-Leste e em troca, estes deram a exploração do petroleo á Australia.

                Todos são amigos e ficam em divida para com Portugal mas no final, o que interessa é quem paga melhor

                Por isso, nem sempre partilho dessa visão.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                  Mas nem tudo é assim tão linear.

                  Demos e damos imenso a Timor-Leste e em troca, estes deram a exploração do petroleo á Australia.

                  Todos são amigos e ficam em divida para com Portugal mas no final, o que interessa é quem paga melhor

                  Por isso, nem sempre partilho dessa visão.
                  E eu a pensar que as gentes de Timor estariam muito melhor, se integradas na Indonésia.

                  Como tal, forçámos e bastante o seu destino.

                  Daí, não estarem enquadradas neste tópico.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                    Um factor de destinção de uma sociedade civilizada, é a generosidade das suas gentes.
                    A distinção de uma Sociedade civilizada de uma sub-desenvolvida (e não estou a particularizar) é saber honrar as relações de troca. Saber dar e receber é uma das virtudes humanas mais importantes. E olha que não me estou a circunscrever a trocas materiais!

                    Eu estou disponível a dar, sem contrapartidas, porque simplesmente aquela gente precisa muito mais do que nós.
                    Toda a gente dá esperando contrapartidas. Muitas vezes a contrapartida é apenas o sorriso de quem recebe, mas quem dá quer muito essa contrapartida! Depois, repartir pelos que mais precisam é um conceito muito lato e de abrangência transversal.

                    Mais uma vez sem particularizar, devo dizer que me faz espécie muitos dos exemplos que conheço de perto dos pseudo-caridosos que ostentam o que dão aos pobres mais para se exibirem do que, de facto, para ajudar quem precisa. É por isso que prefiro dar sem dizer que o faço, pois basta-me saber que o fiz!

                    A longo prazo, estabelecem-se laços de confiança, imprescindíveis para uma evolução conjunta.
                    Às vezes a muito longo prazo a parte que ajuda ainda está à espera do simples obrigado, quanto mais...

                    Querer algo em troca? Parece uma coisa desajustada com a imensa miséria daquela gente.
                    Achas mesmo? Tu achas que todos aqueles países que ajudam os países com com pessoas extremamente pobres, mas plenos de recursos, o faz sem qualquer interesse?... Petróleo, diamantes, ouro... Mais uma vez não estou a particularizar!

                    Comentário


                      #11
                      Enquanto a geração que fez o 25 de Abril não desaparecer, o estigma colonialista não vai desaparecer.

                      Quando isso acontecer, daqui por uns 30 anos, estaremos de igual para igual.
                      O caso de Angola é gritante: têm o rei na barriga e ainda hoje julgam que lhes devemos este mundo e o outro.

                      Nenhuma outra potência colonial - à excepção do UK com a commonwealth, mas em moldes completamente diferentes - tem tanta despesa sem nada receber em troca.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                        Enquanto a geração que fez o 25 de Abril não desaparecer, o estigma colonialista não vai desaparecer.

                        Quando isso acontecer, daqui por uns 30 anos, estaremos de igual para igual.
                        O caso de Angola é gritante: têm o rei na barriga e ainda hoje julgam que lhes devemos este mundo e o outro.

                        Nenhuma outra potência colonial - à excepção do UK com a commonwealth, mas em moldes completamente diferentes - tem tanta despesa sem nada receber em troca.
                        Estás lá.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                          Achas mesmo? Tu achas que todos aqueles países que ajudam os países com com pessoas extremamente pobres, mas plenos de recursos, o faz sem qualquer interesse?... Petróleo, diamantes, ouro... Mais uma vez não estou a particularizar!
                          Estamos a falar de quê?

                          As pessoas que mais precisam, são aquelas que mais apreciam.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                            Estamos a falar de quê?

                            As pessoas que mais precisam, são aquelas que mais apreciam.
                            Bem, começámos na cooperação internacional e já estamos na ajuda humanitária. Mas tudo bem... Agora já estamos a falar de ajuda às pessoas dos países onde o fosso entre os absurdamente ricos e os demais que vivem em miséria extrema é vergonhosamente referencial.

                            Essas pessoas são pobres não porque não tenham recursos, ou porque lhes faltem capacidades empreendedoras ou de trabalho, mas porque quem os governa viu caminho livre para desbravar muito para além do exagero e da decência e não hesitou em percorrê-lo.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                              Estamos a falar de quê?

                              As pessoas que mais precisam, são aquelas que mais apreciam.
                              Carlos, não sejamos ingénuos...sabemos bem que as ajudas estatais raramente chegam a quem precisa.

                              Os países africanos têm recursos naturais que são um atractivo para países predadores como os EUA, China, Holanda, França ou Itália.
                              Se em qualquer PALOP houver uma fonte de riqueza que tenha que ser explorada por um país desenvolvido, Portugal tem que andar a subornar este mundo e o outro, apesar de toda a relação histórica existente.

                              E se nos é atribuído algum privilégio, somos logo acusados - nalguns casos até por compatriotas - de exploração e colonialismo.
                              Quem é que está a explorar o petróleo angolano?
                              E os diamantes?

                              Onde é que somos "Reis"? Em S.Tomé temos umas quintas de cacau (até ver - se houver petróleo, somos despachados no primeiro barco da Exxon que lá chegar) em Cabo Verde e em Moçambique (valha o turismo e S.Pestana).
                              De resto, somos meros mercadores de coca-cola enlatada, esse bem raro e pago a peso de ouro naquelas terras.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                Bem, começámos na cooperação internacional e já estamos na ajuda humanitária. Mas tudo bem... Agora já estamos a falar de ajuda às pessoas dos países onde o fosso entre os absurdamente ricos e os demais que vivem em miséria extrema é vergonhosamente referencial.

                                Essas pessoas são pobres não porque não tenham recursos, ou porque lhes faltem capacidades empreendedoras ou de trabalho, mas porque quem os governa viu caminho livre para desbravar muito para além do exagero e da decência e não hesitou em percorrê-lo.
                                Tu e a referência às contrapartidas da Guiné-Bissau é que não têm jeito nenhum.

                                Em especial vinda de alguém que está sempre contra os previlégios dos outros.

                                Mas se até os que não têm nada te incomodam, o que te poderei dizer? Nada.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                  Tu e a referência às contrapartidas da Guiné-Bissau é que não têm jeito nenhum.

                                  Em especial vinda de alguém que está sempre contra os previlégios dos outros.

                                  Mas se até os que não têm nada te incomodam, o que te poderei dizer? Nada.
                                  Tu adoras desvirtuar o que os outros dizem...

                                  O Vorsprung durch Technik referiu aí a "pedra de toque" desta deriva ao tema principal, "...sabemos bem que as ajudas estatais raramente chegam a quem precisa"!

                                  Qual foi a parte que não percebeste?

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                                    Carlos, não sejamos ingénuos...sabemos bem que as ajudas estatais raramente chegam a quem precisa.
                                    Posso ser optimista, nunca um ingénuo.

                                    Qual o problema de sermos solidários com quem mais precisa?

                                    Qual o problema de tentar também, de captar a atenção dos nossos futuros parceiros comerciais?

                                    Porra, neste fórum e em especial algumas pessoas vê-se que não percebem e nunca irão perceber o que é a realpolitik.

                                    Qual o problema de ajudar aqueles que mais interagem connosco?

                                    Qual o problema de dar bolsas de estudo a alunos angolanos nas nossas universidades?

                                    O que me parece que há aqui muita pobreza de espírito.

                                    O único país africano que nos pode recompensar monetariamente é Angola. Mas será sempre por acções positivas. E claro que se eu investir na formação da classe média angolana, com quem é que eles quererão fazer negócios. Com os chineses e russos?

                                    Não abram esses olhos não. É isto que marca o nosso destino. Somos pobres e burros como a *****.

                                    O UK é uma potência por ter voltado as costas às suas ex-colónias, não é?

                                    Sabem qual é o retorno por formar um quadro de uma ex-colónia?

                                    É por isto que este povo há ficar sempre na porcaria. Porque se torce de inveja com as coisas pequeninas e as grandes, nem têm olhos para as ver.
                                    Passa tudo ao lado.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                      Tu adoras desvirtuar o que os outros dizem...

                                      O Vorsprung durch Technik referiu aí a "pedra de toque" desta deriva ao tema principal, "...sabemos bem que as ajudas estatais raramente chegam a quem precisa"!

                                      Qual foi a parte que não percebeste?
                                      Pessoas como tu, que estão sempre a olhar para o pouco que as pessoas recebem.

                                      Tu é que lançaste o tópico em relação à Guiné-Bissau.

                                      Ou estás a tentar dar a volta?

                                      Custa aceitar fornecer ajuda a quem precisa? Andam toneladas de droga a vir daquele sítio e nós, sim nós que estamos a ser inundados daquela porcaria não fazemos um esforço para ajudar as autoridades locais?

                                      Só porque a ti não te agrada ser um pouco solidário...?

                                      Ainda se fosses tu a mandar neste país, mas até lá faz o favor de aceitar aquilo que os outros têm para te dizer.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                        Posso ser optimista, nunca um ingénuo.

                                        Qual o problema de sermos solidários com quem mais precisa?

                                        Qual o problema de tentar também, de captar a atenção dos nossos futuros parceiros comerciais?

                                        Porra, neste fórum e em especial algumas pessoas vê-se que não percebem e nunca irão perceber o que é a realpolitik.

                                        Qual o problema de ajudar aqueles que mais interagem connosco?

                                        Qual o problema de dar bolsas de estudo a alunos angolanos nas nossas universidades?

                                        O que me parece que há aqui muita pobreza de espírito.

                                        O único país africano que nos pode recompensar monetariamente é Angola. Mas será sempre por acções positivas. E claro que se eu investir na formação da classe média angolana, com quem é que eles quererão fazer negócios. Com os chineses e russos?

                                        Não abram esses olhos não. É isto que marca o nosso destino. Somos pobres e burros como a *****.

                                        O UK é uma potência por ter voltado as costas às suas ex-colónias, não é?

                                        Sabem qual é o retorno por formar um quadro de uma ex-colónia?

                                        É por isto que este povo há ficar sempre na porcaria. Porque se torce de inveja com as coisas pequeninas e as grandes, nem têm olhos para as ver.
                                        Passa tudo ao lado.
                                        Falei em ingenuidade precisamente num ambito de realpolitik, eu sei que não és ingénuo.
                                        Sei também que a perspectiva portuguesa em Angola é de longo prazo, enquanto que os EUA estão lá apenas enquanto lhes interessar.

                                        Mas precisamente por isso, somos aquilo a que num relacionamento homem-mulher se chama "microondas".
                                        O microondas é aquele gajo simpático, amigo, que faz programinhas e cineminhas com uma rapariga e anda ali a tentar qualquer coisa durante algum tempo, até que chega um amigo vistoso e/ou bem-falante e na primeira noite lhe caça a presa.

                                        Nós andamos com os angolanos nas palminhas das mãos desde sempre - não acho mal, até porque tenho ligações familiares e é uma terra que me diz alguma coisa, mas precisamente por isso, sei qualquer coisa do assunto.
                                        Curiosamente começámos agora a receber a contrapartida: milhões - provenientes do petróleo - que estão a ser injectados no nosso sistema financeiro por troca de participações significativas em empresas portuguesas, a maioria delas em posições estratégicas.

                                        O fluxo financeiro é um excelente retorno nesta época de crise financeira e está a servir de amortecedor às graves crises de liquidez que a nossa banca muito endividada estaria a enfrentar neste momento.
                                        Só que, vistas as coisas a frio, o saldo final vai ser assustador para qualquer patriota.

                                        Não me faz qualquer confusáo que tenhamos muitas quanzas angolanas no PSI20 - o mercado é global - mas chateia-me ficarmos sempre com o epíteto de exploradores e eles de coitadinhos.

                                        O problema de Angola não é falta de coisa alguma.
                                        Quanto aos restantes, concordo com o teu ponto de vista - apostar na formação desses quadros é um investimento para Portugal.

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                                          Falei em ingenuidade precisamente num ambito de realpolitik, eu sei que não és ingénuo.
                                          Sei também que a perspectiva portuguesa em Angola é de longo prazo, enquanto que os EUA estão lá apenas enquanto lhes interessar.

                                          Mas precisamente por isso, somos aquilo a que num relacionamento homem-mulher se chama "microondas".
                                          O microondas é aquele gajo simpático, amigo, que faz programinhas e cineminhas com uma rapariga e anda ali a tentar qualquer coisa durante algum tempo, até que chega um amigo vistoso e/ou bem-falante e na primeira noite lhe caça a presa.

                                          Nós andamos com os angolanos nas palminhas das mãos desde sempre - não acho mal, até porque tenho ligações familiares e é uma terra que me diz alguma coisa, mas precisamente por isso, sei qualquer coisa do assunto.
                                          Curiosamente começámos agora a receber a contrapartida: milhões - provenientes do petróleo - que estão a ser injectados no nosso sistema financeiro por troca de participações significativas em empresas portuguesas, a maioria delas em posições estratégicas.

                                          O fluxo financeiro é um excelente retorno nesta época de crise financeira e está a servir de amortecedor às graves crises de liquidez que a nossa banca muito endividada estaria a enfrentar neste momento.
                                          Só que, vistas as coisas a frio, o saldo final vai ser assustador para qualquer patriota.

                                          Não me faz qualquer confusáo que tenhamos muitas quanzas angolanas no PSI20 - o mercado é global - mas chateia-me ficarmos sempre com o epíteto de exploradores e eles de coitadinhos.

                                          O problema de Angola não é falta de coisa alguma.
                                          Quanto aos restantes, concordo com o teu ponto de vista - apostar na formação desses quadros é um investimento para Portugal.
                                          Só não percebe quem não quer!

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                            Pessoas como tu, que estão sempre a olhar para o pouco que as pessoas recebem.

                                            Tu é que lançaste *o tópico em relação à Guiné-Bissau.

                                            Ou estás a tentar dar a volta?

                                            Custa aceitar fornecer ajuda a quem precisa? Andam toneladas de droga a vir daquele sítio e nós, sim nós que estamos a ser inundados daquela porcaria não fazemos um esforço para ajudar as autoridades locais?

                                            Só porque a ti não te agrada ser um pouco solidário...?

                                            Ainda se fosses tu a mandar neste país, mas até lá faz o favor de aceitar aquilo que os outros têm para te dizer.
                                            *É Carlos L.

                                            As pessoas que mais precisam, são aquelas que mais apreciam.
                                            Nem mais.

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                                              #23
                                              Citação:
                                              Originalmente Colocado por Carlos.L
                                              Um factor de destinção de uma sociedade civilizada, é a generosidade das suas gentes.

                                              A distinção de uma Sociedade civilizada de uma sub-desenvolvida (e não estou a particularizar) é saber honrar as relações de troca. Saber dar e receber é uma das virtudes humanas mais importantes. E olha que não me estou a circunscrever a trocas materiais!


                                              Citação:
                                              Eu estou disponível a dar, sem contrapartidas, porque simplesmente aquela gente precisa muito mais do que nós.
                                              Toda a gente dá esperando contrapartidas. Muitas vezes a contrapartida é apenas o sorriso de quem recebe, mas quem dá quer muito essa contrapartida! Depois, repartir pelos que mais precisam é um conceito muito lato e de abrangência transversal.

                                              Mais uma vez sem particularizar, devo dizer que me faz espécie muitos dos exemplos que conheço de perto dos pseudo-caridosos que ostentam o que dão aos pobres mais para se exibirem do que, de facto, para ajudar quem precisa. *É por isso que prefiro dar sem dizer que o faço, pois basta-me saber que o fiz!


                                              Citação:
                                              A longo prazo, estabelecem-se laços de confiança, imprescindíveis para uma evolução conjunta.
                                              Às vezes a muito longo prazo a parte que ajuda ainda está à espera do simples obrigado, quanto mais...


                                              Citação:
                                              Querer algo em troca? Parece uma coisa desajustada com a imensa miséria daquela gente.
                                              Achas mesmo? Tu achas que todos aqueles países que ajudam os países com com pessoas extremamente pobres, mas plenos de recursos, **o faz sem qualquer interesse?... Petróleo, diamantes, ouro... Mais uma vez não estou a particularizar!
                                              * E bem.

                                              ** Muitas vezes.

                                              De resto Pé Leve, penso que houve aqui uma pequena deriva sobre o tema do tópico (cabeçalho) pois quanto aos factos apresentados a resposta à pergunta feita no 1º post mesmo que não seja 100% possível vantagens no sentido de quem fornece ajuda externa existem e não 100% de cariz económico.

                                              Não conheço bem este tema, sobretudo neste tipo de matéria (valências em áreas de investigação, lofoscopia e outras), mas, pergunto, haverá possibilidade de retorno desta nossa ajuda,por exemplo com formação de gente nossa lá?

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                Posso ser optimista, nunca um ingénuo.


                                                Qual o problema de sermos solidários com quem mais precisa?
                                                Nenhum.

                                                Qual o problema de tentar também, de captar a atenção dos nossos futuros parceiros comerciais?
                                                Nenhum.

                                                Porra, neste fórum e em especial algumas pessoas vê-se que não percebem e nunca irão perceber o que é a realpolitik.

                                                Qual o problema de ajudar aqueles que mais interagem connosco?
                                                Nenhum.

                                                Qual o problema de dar bolsas de estudo a alunos angolanos nas nossas universidades?
                                                Nenhum.

                                                O que me parece que há aqui muita pobreza de espírito.
                                                Muita, herança muito antiga.

                                                O único país africano que nos pode recompensar monetariamente é Angola. Mas será sempre por acções positivas. E claro que se eu investir na formação da classe média angolana, com quem é que eles quererão fazer negócios. Com os chineses e russos?

                                                Não abram esses olhos não. É isto que marca o nosso destino. Somos pobres e burros como a *****.

                                                O UK é uma potência por ter voltado as costas às suas ex-colónias, não é?

                                                Sabem qual é o retorno por formar um quadro de uma ex-colónia?
                                                Sim, o capital humano captado é a porta de entrada para outros níveis.

                                                É por isto que este povo há ficar sempre na porcaria. Porque se torce de inveja com as coisas pequeninas e as grandes, nem têm olhos para as ver.
                                                Passa tudo ao lado.
                                                E muito, principalmente investimentos oriundos da RPC.

                                                Reposta a bold no posta acima.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                  * E bem.

                                                  ** Muitas vezes.

                                                  De resto Pé Leve, penso que houve aqui uma pequena deriva sobre o tema do tópico (cabeçalho) pois quanto aos factos apresentados a resposta à pergunta feita no 1º post mesmo que não seja 100% possível vantagens no sentido de quem fornece ajuda externa existem e não 100% de cariz económico.
                                                  Ora aí está, inicialmente foi essa a ideia do tema, retorno não económico mas, em vez disso, em retribuição de colaboração da mesma natureza ou de natureza diversa. Havendo só posso apoiar!

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    no caso da guiné, e depois da eleição para presidente dum tipo que tinha sido deposto anos antes eu não espero nada.
                                                    no entremeio aproveitaram para destruir as infra-estruturas que sobravam de pé.


                                                    no entanto, neste caso em relação a policia, fico feliz por portugal ajudar.

                                                    porque a PJ de lá trabalha por gosto, completamente( ver reportagem da candida pinto sobre o narcotrafico).

                                                    assim, se portugal está ""a ajudar os bons"" já é positivo.


                                                    não fazer nada é ajudar os narcotraficantes.


                                                    alem disso esta é uma ajuda em conhecimento, a mais util, não em dinheiro ou generos facilmente desviados para a entourage do presidente...



                                                    cumprimentos

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      De facto, mas por vezes o incompreensível acontece!

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post

                                                        não é incompreensivel.


                                                        alguem se sentiu incomodado pela presença do inspector


                                                        cumprimentos

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post


                                                          Os gajos pediram escooperação!
                                                          Batatas, esgasolina, picapes e uns escontentores com chouriças!
                                                          Quem é que mandou o bófia?

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                            Sejamos optimistas e algo ingénuos mesmo(!?) Pé Leve , de certo que se tratou de uma mera confusão burocrática de âmbito de controlo de entrada no país em questão e nunca de um digamos pequeno conflito de âmbito organizacional e de pequenos grandes interesses talvez (!?).

                                                            Comentário

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