Há algum tempo que tenho vindo a pensar em escrever um tópico relativo a esta matéria, mas tenho vindo a protelar a inserção do mesmo, na medida em que sei que gera controvérsia e alguma celeuma. Ainda assim, em jeito de "brainstorming", gostaria de partilhar algumas ideias com esta comunidade.
Não é de agora o fenómeno da insegurança. É de sempre. Umas vezes mais presente, outras menos. É um fenómeno que regra geral, é focado nas eleições. Se bem que os dados estatísticos que os governantes têm, nem sempre são fiéis à realidade. Mas isso será objecto de outra discussão, não desta.
Preocupa-me que o crime se tenha vindo a tornar mais violento. Envolvendo armas de fogo, empunhadas por pessoas sem qualquer tipo de escrúpulos. A vida está complicada para todos. E começa a ser muito complicado gerir várias culturas, com hábitos diferentes, com preparações (militares de países de Leste, por exemplo), que escolhem Portugal como o País das oportunidades. De melhores oportunidades, leia-se.
Os "media" aproveitam-se deste tipo de acontecimento para induzirem ou sugestionarem as nossas mentes. É certo que vivem disso. De "share", de "tiragens", etc. Mas é certo que numa altura em que a vida por cá já está tão difícil...mais assustadas andam as pessoas. O que é mau.
Há uns anos falava-se na constituição de milícias populares. E julgo que é uma realidade não tão longínqua quanto isso. Basta perceber que, a partir do momento em que 10 populares invadem uma esquadra, onde está apenas 1 (um) polícia de serviço, alguma coisa está errada. Talvez uma má gestão dos recursos. Talvez um parco número de efectivos. Talvez não seja um mal maior. Na visão e entendimento de quem disponibiliza as verbas. Visão contrária terão os moradores locais. Será uma temática que também poderemos discutir noutra altura.
O cerne da questão, a minha dúvida existencial, é simples: Temos, graças a Deus, um corpo de Forças Armadas do melhor que há no mundo. E mais...temos corpos de Forças Especiais equiparadas e com esquemas de treino similares ao da comunidade internacional. Falo por exemplo dos Fuzileiros, Pára-Comandos, GOE, Polícia de Choque (GNR), CI (PSP), Rangers de Lamego, a unidade dos Comandos (extinta, mas que timidamente reapareceu), entre outras...
Pergunta - Porquê não envolver estas unidades em acções de patrulhamento? Porque são altamente especializadas e porque seria incomportável financeiramente, poder-me-ão responder alguns de vós. Discordo. Julgo que todos os exemplos que mencionei acima, têm naturalmente esquemas de treino diário, em que são objectivamente treinados para potenciais/eventuais cenários. No campo do "Se isto acontecer...". O que é bom, sem dúvida, mas que passa inequivocamente ao lado da actual conjuntura nacional.
Na minha opinião, bem pensado, bem articulado, creio que reside uma mais-valia no envolvimento deste tipo de forças. Manutenção de Ordem Pública e da Segurança dos Cidadãos. Qual a V/opinião?
Cumpts
Não é de agora o fenómeno da insegurança. É de sempre. Umas vezes mais presente, outras menos. É um fenómeno que regra geral, é focado nas eleições. Se bem que os dados estatísticos que os governantes têm, nem sempre são fiéis à realidade. Mas isso será objecto de outra discussão, não desta.
Preocupa-me que o crime se tenha vindo a tornar mais violento. Envolvendo armas de fogo, empunhadas por pessoas sem qualquer tipo de escrúpulos. A vida está complicada para todos. E começa a ser muito complicado gerir várias culturas, com hábitos diferentes, com preparações (militares de países de Leste, por exemplo), que escolhem Portugal como o País das oportunidades. De melhores oportunidades, leia-se.
Os "media" aproveitam-se deste tipo de acontecimento para induzirem ou sugestionarem as nossas mentes. É certo que vivem disso. De "share", de "tiragens", etc. Mas é certo que numa altura em que a vida por cá já está tão difícil...mais assustadas andam as pessoas. O que é mau.
Há uns anos falava-se na constituição de milícias populares. E julgo que é uma realidade não tão longínqua quanto isso. Basta perceber que, a partir do momento em que 10 populares invadem uma esquadra, onde está apenas 1 (um) polícia de serviço, alguma coisa está errada. Talvez uma má gestão dos recursos. Talvez um parco número de efectivos. Talvez não seja um mal maior. Na visão e entendimento de quem disponibiliza as verbas. Visão contrária terão os moradores locais. Será uma temática que também poderemos discutir noutra altura.
O cerne da questão, a minha dúvida existencial, é simples: Temos, graças a Deus, um corpo de Forças Armadas do melhor que há no mundo. E mais...temos corpos de Forças Especiais equiparadas e com esquemas de treino similares ao da comunidade internacional. Falo por exemplo dos Fuzileiros, Pára-Comandos, GOE, Polícia de Choque (GNR), CI (PSP), Rangers de Lamego, a unidade dos Comandos (extinta, mas que timidamente reapareceu), entre outras...
Pergunta - Porquê não envolver estas unidades em acções de patrulhamento? Porque são altamente especializadas e porque seria incomportável financeiramente, poder-me-ão responder alguns de vós. Discordo. Julgo que todos os exemplos que mencionei acima, têm naturalmente esquemas de treino diário, em que são objectivamente treinados para potenciais/eventuais cenários. No campo do "Se isto acontecer...". O que é bom, sem dúvida, mas que passa inequivocamente ao lado da actual conjuntura nacional.
Na minha opinião, bem pensado, bem articulado, creio que reside uma mais-valia no envolvimento deste tipo de forças. Manutenção de Ordem Pública e da Segurança dos Cidadãos. Qual a V/opinião?
Cumpts
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