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EXPO 98 - Os Oceanos - Vinte anos depois

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    EXPO 98 - Os Oceanos - Vinte anos depois

    Dez anos após a Expo 98, a Exposição Universal de Lisboa cujo tema foram os Oceanos.

    Comemoram-se hoje exactamente 10 anos sobre a data da sua inauguração.






    Seria curioso saber o que de positivo trouxe a Expo98 em termos globais para a protecção dos Oceanos.

    O que se verifica é cada vez mais atentados ambientais e desrespeito pela mais vasta área de cobre o planeta.



    Ficam os relatos de quem viveu a Expo "por dentro".

    Expo'98

    Dez anos depois

    Carlos ganhou um concurso de TV. Diamantino cruzou-se com Tony Blair. Maria voltou à Psicologia. Sandra foi ‘Chiquitita’ e Nuno ‘deitou-se’ com Soraia Chaves e Merche Romero. Histórias de quem trabalhou na Expo

    Pergunte-se pela mudança mais radical em dez anos. Carlos Santos tira a mão do bolso e exibe os cinco dedos. O brilho no anelar responde por ele. 'Nunca pensei casar--me, e casei. Agora não tenho tantas asas!' Sorri. Quando a Expo abriu as suas portas, a 21 de Maio de 1998, o finalista de Engenharia Civil tinha 21 anos. O estado civil encorajava outros voos. A vontade de fugir ao mergulho de cabeça no mercado de trabalho também. 'Estava assustado. Tinha que arranjar algo antes.'
    Um furo no horário reconduziu os destinos do estudante do ISEL. 'Vim com um colega ver as obras da Expo. Disse-lhe que tinha que vir trabalhar para aqui'. Assim foi. Mil euros, em moeda actual, por cada um dos meses em funções na Expo foi ouro sobre azul. Disseram-lhe que era puxado, mas Carlos 'até vinha de borla!'. A 30 de Abril desse ano começou a formação para as 108 pessoas destacadas para o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, actual Pavilhão da Ciência e Conhecimento. 'Eram 45 postos. Tanto fazíamos visitas guiadas, como carimbávamos os passaportes ou distribuíamos folhetos.' Quando o relógio anunciava as seis da tarde e a ordem de soltura do trabalho, 'qual ir para casa! Fui ao Oceanário umas cem vezes!'
    Talvez a culpa seja do Zodíaco, diz Carlos, um ‘touro’ com ascendente em reunião de antigos colegas a quem custa cortar relações. Há dias juntou à mesa 45 amigos da Expo, evento que o despertou para outros desafios. 'Foi a Expo que me fez ir para o Euro’2004 como coordenador de voluntários.'
    Após o certame dedicado aos oceanos, o diploma fê-lo descer à terra. 'Lá fui para um gabinete de projectos de engenharia'. Em 99 choveram as saudades dos tempos de boa vida. As águas só amainaram quando o tema dos mares se voltou a cruzar com ele. 'Apareceu um concurso para engenheiros civis para a Marinha. Fui dirigir a direcção de infra-estruturas'. Ficou. Em 2003, sentado na cadeira da final do concurso ‘Um Contra Todos’, voltou a saborear a quantia com que recheava a carteira durante a Expo. 'Devo ter sido o que menos ganhou: 1000 euros!'
    Entre passar o Verão à sombra da bananeira e passá-lo à sombra da pala de Siza Vieira, a lisboeta Maria Galhardo não hesitou. As dúvidas que desassossegavam os 29 anos só faziam cama no futuro profissional. 'Tinha o curso de Psicologia Clínica. Estava a trabalhar com toxicodependentes. Quis pensar se queria continuar com aquilo. Enviei o meu curriculum'. Curriculum aceite. Maria ficou responsável pela equipa de 54 hospedeiros do Pavilhão de Portugal. 'Foi uma experiência muito rica. Abria e fechava o pavilhão. Fazíamos de tudo. E todos os dias havia festas!'
    Em tempos de salutar 'vaidade em ser português', vestiu a camisola e o espírito de missão. Embarcou na viagem 'como se fôssemos nas caravelas do século XVI'. Navegou nas horas de almoço pelo recinto a degustar outros pontos de interesse. Arrepiou-se com a actuação dos Madredeus em pleno 10 de Junho e recebeu o fado da amiga Mafalda Arnauth. Também ela intérprete da canção nacional, Maria, que já levou a voz ao Japão, Suécia e Coreia, foi convidada para actuar no recinto. O horário chocou com a agenda e comprometeu o privilégio. Terminada a experiência sabática, 'pensei que tinha sido o meu último dia de juventude'. Os pés voltaram ao chão da Psicologia. 'Até hoje'. Maria exerce funções num estabelecimento prisional.
    De regresso à sombra da pala - 'Todos os dias perguntava: como é que isto se aguenta?!' - lamenta o estado do pavilhão. 'Gostava de o ver funcionar mais'. Quanto à Expo, não faria sentido pecar por excesso. 'Foi tão intenso. Acabou por ser uma lição de vida. Mas é como aquelas grandes paixões. Teve o seu ‘timing’ certo.'
    Se há coisa que a Expo’98 restaurou foi o espírito de dar novos mundos ao de Diamantino Serafim. 'Com o dinheiro, eu e a família viajámos para o Brasil. E agora estamos a pensar ir à Croácia e à Expo de Saragoça. Abriu-nos horizontes'. Há 10 anos, era técnico orçamentista numa empresa de limpezas que concorreu ao desempenho do serviço na Exposição. 'Apresentei preços e ganhámos certos espaços.' Diamantino, na altura com 41 anos, supervisionava 70 encarregadas e serventes de limpeza – tudo senhoras, incluindo a filha, que aqui amealhou os primeiros escudos - no Teatro Camões, e em sete pavilhões. Durante o dia cumpria funções na empresa. À noite, rumava à Expo. 'Dormia uma noite sim, uma noite não'. A rotina louca, que o afastava do leito, na Póvoa de Santo Adrião, não defraudou as aspirações de visitante. Trabalho dobrado, salário também em dobro. 800 contos (4000 euros) mensais, nada mau para os dias que correm – excelente, na altura 'Deu muito tempo para ver a Expo. Recordo o final e, dois dias depois, tudo a ficar destruído. Estivemos cá até final de Outubro, em limpezas'. Na memória ficam ainda as 'borgas no final do trabalho', os concertos de Lou Reed e Kussundulola.
    Actualmente, é responsável pela limpeza de ruas nas câmaras de Almada, Barreiro e Seixal. Diamantino, que se estreou a lavar os vidros do Hotel Sheraton aos 18 anos, recorda momentos únicos ao longo da última década. Pouco tempo depois da Expo, em funções na antiga FIL, a casa de banho foi ponto de encontro inesperado entre o técnico orçamentista e o então primeiro-ministro britânico. 'Foi engraçado. Cruzei-me com Tony Blair!'
    21 máquinas grandes e 16 peregrimóveis. Os protagonistas do inusitado desfile eram as máquinas, mas elas de pouco seriam sem os adjuvantes peregrinos. De cabeça rapada pela rebeldia dos 19 anos, máscara neutra, com enganadoras feições de zangada, traje tão transpirante que fez a balança descer até aos 47 quilos, Sandra Barata deu vida ao grupo da ‘Peregrinação’. 'Já tinha feito coisas com o Teatro O Bando, que organizava a ‘Peregrinação’. Fizeram audições para várias máquinas e escolhemos um peregrimóvel para duas pessoas'. Duas rodas gigantes unidas por um eixo torto. Dois depósitos em baixo. Um cano com um chuveiro para molhar a assistência na Alameda dos Oceanos, ponto de passagem da trupe, cujos membros faziam de motor. 'A máquina pesava toneladas. Adorava aquele esforço', recorda Sandra, formada pela companhia Chapitô em Artes do Espectáculo e Animação.
    A menina que queria ser actriz, e 'não gostava da escola normal', que ganhou o gosto pela técnica da máscara, partilhou os meses quentes de 98 com inúmeros artistas internacionais de performance de rua. 'Era a loucura. Lembro-me que já estava farta de ver tantos espectáculos! Marcou-me a enchente cultural'. Terminada a Expo, deixou-se 'de palhaçadas' e inscreveu-se em Animação Sócio-cultural no Instituto Piaget. Fez uma pausa e foi viver um ano para Barcelona. De regresso, continuou a investir no teatro e na animação, que sempre lhe garantiu ganha-pão. A publicidade ao BES, Yorn ou Pleno tem sorrido. A televisão abriu-lhe as portas em séries como ‘A Família Galaró’ e as ‘Chiquititas’. O final do ano promete-lhe novidades quentes. Tal como os deuses, Sandra vai zelando pelo segredo. É questão de conferir num grande ecrã perto de nós.
    Nuno Dionísio nunca pensou vestir a pele do diabo para a Clix ou tirar a roupa no Meco para a Mimosa. E muito menos dividir a cama com Soraia Chaves e Merche Romero a pedido da Vodafone. 'Não estava mesmo nada à espera de fazer anúncios'. Aos 20 anos, quando trabalhou na Expo, os spots publicitários não faziam parte dos sonhos do então técnico de iluminação. 'Respondi a um anúncio... Na altura estava a fazer iluminação no teatro da Trindade. Tinha as mãos frescas.'
    A dimensão do evento aqueceu a vontade de fazer parte da família Expo. Estava a concluir disciplinas de Artes em Lisboa mas descartou o curso de Arquitectura. Uns tempos antes do arranque oficial, 40 técnicos chegaram ao recinto. Montaram palcos, fizeram concertos para convidados em antevisão dos dias ‘D’ que aí viriam. Nuno passou pelos principais palcos. No anfiteatro da Doca integrou a equipa que acompanhou Ney Matogrosso, uma das experiências mais marcantes.
    Quando a aventura da Expo chegou ao fim, ainda permaneceu como técnico no Atlântico, uma vez reaberto ao público. Na última década, assumiu as funções de director técnico da companhia teatral Inestética e deu os primeiros passos como actor. Neste momento, anda em digressão com o Teatro Invisível. No derradeiro dia da Exposição, em que a diversão durou até ao raiar do sol, bem se pode gabar de ter sido o último dos últimos. 'Fechei a Expo. Depois dos concertos na Praça Sony estava no after hours do Midnight Tea. Fui a pessoa que desligou o último botão.' Caíam as luzes. E o pano.
    A 30 de Setembro de 1998 a Expo fechou as suas portas. Reabriu ao público a 16 de Outubro como Parque das Nações, distante do antigo cenário industrial que abrigou navios, desperdícios militares e de munições e que serviu de armazenamento de petróleo. Dez anos passaram sobre a Exposição Mundial de Lisboa, que custou 1.3 biliões de euros, incluindo as acessibilidades como a ponte Vasco da Gama, a maior da Europa, e a Gare do Oriente, que será ampliada sob projecto do seu arquitecto, Santiago Calatrava, de modo a acolher o TGV. Os 330 hectares que compõem a zona ribeirinha, geridos pela empresa Parque Expo, estão hoje preenchidos por empresas, hotéis, salas de espectáculo, 920 espaços comerciais e milhares de fogos - 8.244 já licenciados - habitados por entre 20 a 22 mil pessoas.
    TEATRO CAMÕES
    O Teatro Camões, propriedade do Ministério da Cultura, permanece como sala de espectáculos no Passeio de Neptuno. Durante a exposição mundial de Lisboa foram vários os concertos que aqui se realizaram. Hoje distingue-se pelos espectáculos de teatro, dança e bailado que recebe, funcionando inclusivamente como a sede da Companhia Nacional de Bailado. Foi aqui que a 31 de Julho de 2005 se despediu a companhia do Ballet Gulbenkian, com o seu último espectáculo. De Benvindo Fonseca a Katia Guerreiro, vários nomes têm passado pelo edifício frente ao rio, vizinho do Jardim das Rolas.
    PAVILHÃO DO CONHECIMENTO E DOS MARES
    O Pavilhão do Conhecimento dos Mares tornou-se o pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Com uma média de 800 visitantes por dia, é hoje um dos museus mais visitados de Portugal. Desde a sua abertura até finais de Dezembro de 2007, recebeu 2 110 391 visitantes. 53% das visitas na área expositiva são grupos, na sua maioria escolares, de crianças e jovens dos 3 aos 18 anos. Bill Clinton e Bill Gates são duas das personalidades que já passaram pelo Pavilhão. ‘Vê, Faz e Aprende’, ‘Explora’, ‘Casa Inacabada’ e ‘Matemática Viva’ são as exposições permanentes.
    PAVILHÃO DOS OCEANOS
    Durante a Expo’98, funcionou como Pavilhão dos Oceanos, apresentando-se então como uma das suas principais atracções. Em Outubro de 1998 o Oceanário de Lisboa, o maior aquário da Europa, dedicado aos oceanos e à sua conservação, abriu definitivamente ao público na Doca dos Olivais. A casa das lontras Amália e Eusébio custou 70 milhões de euros. Solicitado por milhares de visitantes, promove acções de educação ambiental, festas de aniversário, ioga, ateliês, sessões de música e outras actividades e acolhe reuniões. O bilhete de família (pais mais crianças até 12 anos) custa 26,50 euros.
    PAVILHÃO DO FUTURO
    Foi o Pavilhão do Futuro. Deu lugar ao Casino de Lisboa. Inaugurado a 19 Abril de 2006, este edifício minimalista é um espaço dedicado ao jogo, mas não só. O Arena Lounge e o Auditório dos Oceanos recebem espectáculos variados, da dança ao novo circo. Os concertos gratuitos são uma das principais atracções. A galeria de arte, bem como os bares e restaurantes são outros chamarizes. O casino possui dois parques de estacionamento: um situado por baixo do seu edifício com capacidade de 300 lugares e um outro a 25 metros da porta principal, o parque da Doca, para 300 lugares (aberto 24 horas).
    PAVILHÃO DE PORTUGAL
    O Pavilhão de Portugal, um dos ex-libris da exposição, célebre pela sua à pala, desenhada pelo premiado arquitecto Siza Vieira - ainda não tem futuro definido, abrindo as suas portas pontualmente para alguns eventos. Na Expo eram seis as suas zonas de lazer: a Sala dos Banquetes, Sala das Caras, Sala do Protocolo, Pátio, Sala da Viagem e Sala de Entrada / Porta Atlântico. Depois da Exposição, o Governo manifestou a intenção de adquirir o pavilhão, que custa 24 milhões de euros, mas recuou. Actualmente, a Parque Expo aguarda que a CM de Lisboa cumpra o propósito de o comprar e conferir utilização.
    PAVILHÃO DA UTOPIA
    O antigo Pavilhão da Utopia, albergue do espectáculo ‘Oceanos e Utopias’, é hoje o multipremiado Pavilhão Atlântico, o maior espaço multi-usos de Lisboa. Este espaço, construído entre 1996 e 1998, recebeu nos quatro meses da Expo perto de quatro milhões de espectadores. É composto pela Sala Atlântico, Sala Tejo e Centro de Negócios. Dos banquetes às convenções, da moda ao desporto, dos espectáculos aos lançamentos de produto, o Pavilhão Atlântico tem uma capacidade para 20 mil pessoas. Por lá já passaram nomes como Prince, Marilyn Manson, Xutos & Pontapés ou Daniela Mercury.
    PRAÇA SONY E TORRE VASCO DA GAMA
    Foi um dos maiores emblemas da diversão durante a Expo’98. Palco de inúmeros concertos, a Praça Sony, com o famoso ‘Jumbotron’, atraiu milhares. Findo o evento, chegou a albergar várias estruturas para desportos radicais e voltou a atrair multidões durante a campanha de Portugal no Euro’2004, para o visionamento dos jogos em ecrã gigante. O espaço, em obras, está vedado. Também encerrada ao público encontra-se a Torre Vasco da Gama, que após ter acolhido o pavilhão da Comissão Europeia e um restaurante, será o Torre Vasco da Gama Royal Hotel, a inaugurar em 2009.
    PRINCIPAIS PAVILHÕES
    Os principais pavilhões da Exposição são hoje a Feira Internacional de Lisboa (FIL), que antes de transitar para o Parque das Nações funcionava na Junqueira. Acolhe anualmente cerca de 40 eventos. As actividades da FIL vão desde a organização de feiras, passando pelo aluguer de espaço para iniciativas de terceiros, até serviços complementares. Com periodicidade anual, bianual e bienal, as feiras estendem-se a vários sectores de actividade económica, como o Turismo, o Mobiliário, a Alimentação, a Hotelaria, a Decoração, a Construção, o Artesanato ou a Arte. Em 2005 recebeu mais de 500 mil visitantes.
    PORTA DO SOL
    A principal porta de acesso à Expo, a Porta do Sol, converteu--se no Centro Comercial Vasco da Gama. Aberto ao público desde 27 de Abril de 1999, o concorrido espaço possui 164 lojas, que vão da popular Zara ao hipermercado Continente. Alberga ainda 36 restaurantes, 10 salas de cinema, um health club, recreio infantil e diversos serviços de atendimento ao cliente. Localizado a 10 minutos do centro da cidade de Lisboa e a 5 minutos do Aeroporto Internacional de Lisboa, o Centro Vasco da Gama dispõe de estacionamento coberto com capacidade para cerca de 2 700 lugares.
    VIVER NA EXPO
    VIVER NA EXPO Industrial e pouco apetecível até à Expo, a zona oriental de Lisboa entrou na lista dos favoritos para quem procura casa junto ao rio. O sonho não é barato e ainda há muito a realizar ao nível de infra-estruturas. Segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), o preço médio do metro quadrado varia entre os 2.058 euros (T5) e os 2.572 euros (T0). Para manter o Parque das Nações a funcionar, a Parque Expo, presidida por Rolando Borges Martins, recorre ao serviço de cerca de 15 empresas. Alguns aspectos inovadores do Parque - como as infra-estruturas para a racionalização do consumo energético dos edifícios ou o sistema de recolha automática de resíduos sólidos - merecem boas críticas dos moradores. As principais falhas apontadas são à segurança, à ausência de um centro de saúde, à existência de uma única escola, sobrelotada. As queixas estendem-se ainda ao estado degradado da ‘Marina’. Os moradores reclamam ainda três promessas por cumprir: um centro equestre, um campo de golfe e um parque temático.
    UM PATRIMÓNIO PARA O FUTURO
    Entre 21 de Maio e 30 de Setembro de 98 todos os caminhos iam dar à Expo, ideia lançada por António Mega Ferreira e Vasco Graça Moura em 1989, à frente da extinta Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. O tema ‘Os Oceanos, um Património para o Futuro’ celebrou o quinto centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia. 9 637 451 pessoas visitaram o recinto. O projecto foi inicialmente comissariado por António Cardoso e Cunha, e mais tarde por Torres Campos, já sob o governo socialista. A mascote ‘Gil’, homenagem a Gil Eanes, foi um dos símbolos da Expo, cujo bilhete diário para adultos custava 5 mil escudos (25 euros).
    OS CASOS
    O evento, que terá custado 1.3 biliões de euros (acessibilidades e ‘derrapagens’) não se livrou de episódios à margem da festa. Em Junho de 2003 saía da prisão o ex-director da contabilidade e tesouraria da Parque Expo, João Caldeira, detido em Agosto de 98, acusado de desviar milhões em cheques. A 31 Outubro de 2007, o MP acusou quatro arguidos de corrupção e branqueamento e dois arguidos de corrupção passiva no caso do fretamento de navios para convidados. Em 2008, a transferência da gestão da maior parte do recinto para a CM de Lisboa está por concretizar. Por ano, a sua gestão urbana custa sete milhões de euros.

    Maria Ramos Silva
    Editado pela última vez por SilverArrow; 25 May 2018, 07:53. Razão: Correcção do titulo

    #2
    Sobre a Expo, pela sociedade Gestora, a Parque Expo 98, SA.


    Microcosmos de Culturas

    Projectado na dupla perspectiva de ser um lugar para um acontecimento efémero por excelência e, na perspectiva da articulação da realização da Exposição com a reabilitação urbana, um futuro centro urbano metropolitano, o Recinto onde decorreu a EXPO’98 possui uma frente ribeirinha com cerca de 2 km de extensão, que acabou por ultrapassar os 70 hectares.
    Tratou-se de um Recinto vedado, que abria as suas portas às 09:00 e encerrava às 03:00, com excepção (a partir do primeiro mês de Exposição) das quintas-feiras, sextas-feiras e sábados, em que encerrava às 05:00.
    Concebido essencialmente para a circulação pedonal, o desenho do Recinto assentou nas ideias chave de uma estrutura urbana que fosse facilmente memorizável pelos visitantes, numa referência forte ao tema da Exposição e numa imagem articulada para toda a Exposição, em que as diferentes arquitecturas fossem integradas num discurso coerente.
    Assim, existem dois eixos ortogonais, um na direcção norte-sul, coincidente com a Alameda, nos extremos dos quais se localizavam as Portas do Norte e do Mar (actual Porta Sul), e o outro, que passa pela Estação do Oriente, na direcção nascente-poente, que tinha como extremos as Portas do Sol (actual Centro Vasco da Gama) e do Tejo.
    Para além dos Pavilhões Temáticos, que desenvolviam o tema da Exposição e que se distribuiam na zona central do Recinto, existiam os pavilhões dos diversos participantes, agrupados em cinco áreas: Internacional Norte, Internacional Sul, Organizações Internacionais, Organizações Nacionais e Empresas. A Área Internacional Norte deu lugar às novas instalações da FIL. Parte das áreas mencionadas encontram-se em processo de demolição, para dar origem a outros edifícios.
    Existiram também no Recinto espaços de lazer e animação cultural, zonas de restauração e espaços comerciais, serviços públicos, bem como diversos serviços de apoio ao visitante.
    A água constituiu o elemento chave da EXPO’98, assumindo funções lúdicas e estéticas, manifestando-se em jogos de água, fontes e lagos, integrados em alamedas, largos, jardins e até ao nível do pavimento, como se de espelhos se tratassem.
    Pavilhões e Áreas Temáticas
    • Exibição Náutica
    • Jardins de Água
    • Jardins Garcia de Orta
    • Pavilhão do Conhecimento dos Mares
    • Pavilhão do Futuro
    • Pavilhão dos Oceanos
    • Pavilhão de Portugal
    • Pavilhão da Realidade Virtual
    • Pavilhão da Utopia
    Exposições
    Por iniciativa de algumas empresas e instituições, a EXPO’98 contou com quatro exposições de carácter permanente.
    As Conchas e o Homem
    A participação da Shell Portuguesa na EXPO ’98 incluiu uma exposição dedicada ao tema das conchas, promovida com o objectivo de mostrar ao público aspectos relevantes dos moluscos e da sua relação com o homem. A apresentação das conchas foi completada pela exibição de um vídeo onde era privilegiada a relação das conchas com o homem, quer como fonte de inspiração artística, quer como símbolo religioso ou moeda de troca. Também a contribuição dos cientistas portugueses no campo da malacologia foi focada nesta exposição, que esteve patente ao público no Edifício de Apoio da Área Internacional Norte. Para a realização desta exposição, a Shell contou com o apoio científico do Centro Português de Actividades Subaquáticas, através do Departamento de Malacologia, dirigido pela Dra. Maria Cândida Macedo, de cuja colecção pessoal proveio a quase totalidade das conchas que estiveram expostas.

    Caminhos da Porcelana
    Nesta exposição promovida pela Fundação Oriente, estiveram expostas porcelanas chinesas que vieram para Portugal entre o séc. XVI e o séc. XX. A exposição "Caminhos da Porcelana" reportou-se à viagem destas peças entre o Extremo Oriente e as cortes europeias, os salões nobres ou as casas dos burgueses endinheirados. Para a realização da exposição, que estava localizada no Pavilhão de Exposições, recorreu-se a exemplares da Fundação Oriente e a colecções particulares, generosamente emprestadas pelos proprietários.

    Mundo Coca-Cola
    Esta exposição, que podia ser visitada no Edifício de Apoio da Área Internacional Norte, englobou 40 esculturas, de 1 a 3 metros de altura, concebidas por artistas de vários países e inspiradas na conhecida forma Contour das garrafas Coca-Cola. Portugal marcou presença com uma garrafa de 2 m de altura, inspirada nos azulejos tradicionais e reunindo 450 motivos diferentes, criada por um grupo de finalistas do curso de Design da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Na EXPO'98 alguns países apresentaram pela primeira vez as suas garrafas, como foi o caso da Suíça, Finlândia, Venezuela e Polónia.

    Leonardo Da Vinci@expo98 - La Dinamica Dell' Acqua
    Uma obra única foi dada a conhecer ao público pela MICROSOFT, Patrocinadora e Marca Oficial da EXPO'98, nesta exposição que esteve patente no Pavilhão de Exposições: o Códice de Leicester, um dos livros de apontamentos de Leonardo Da Vinci, cientista, artista e filósofo italiano do séc. XVI. O Códice terá sido escrito entre 1506 e 1510, depois de Da Vinci, na altura com cerca de 50 anos de idade, ter pintado o seu famoso quadro "Mona Lisa". Os apontamentos versam temas como o estudo da água, da luz e da gravidade. Depois da morte do autor, o Códice esteve desaparecido, tendo sido encontrado em 1960 pelo pintor Giuseppe Ghezzi, na arca de um escultor milanês. Em 1717 foi vendido ao Conde de Leicester, tendo permanecido na posse desta casa nobre até 1980. Antes de ter sido adquirido por Bill Gates, em 1994, fora adquirido pelo magnata do petróleo Armand Hammer.


    Portas
    O Recinto tinha quatro portas de entrada para o público: portas do Norte, do Mar, do Sol e do Tejo. Por estas quatro portas foram contabilizadas 10 128 204 visitas.
    Porta do Norte
    Situada no extremo Norte do Recinto, esta porta servia maioritariamente os visitantes que se deslocavam em viatura própria. Da autoria do arquitecto Manuel Tainha, a Porta do Norte dispõe de uma frente a toda a largura da Alameda, com um vão de cerca de 43m de frente, por 12 de profundidade e 2.7m de altura. Nesta porta existiam bilheteiras assistidas e automáticas, junto às quais funcionavam os torniquetes de entrada. Uma vez transpostos os torniquetes, os visitantes dispunham, na Praça da Porta, de uma zona de serviços que incluia, entre outros, Informações, Polícia, WC, Sala de Apoio a Bebés, Objectos Perdidos, Pessoas Perdidas e Depósito de Bagagens.
    Porta do Mar
    Da autoria dos arquitectos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, e tendo como ex-libris a Torre da Petrogal, esta porta acolheu sobretudo os utilizadores de autocarros de turismo que estacionavam nos parques sul. A Porta do Mar estava também dotada de bilheteiras assistidas e automáticas, junto aos torniquetes de entrada. Para além dos serviços existentes nas outras portas, dispunha de um serviço de Atendimento a Grupos.
    Porta do Sol
    Quase 50% do número de visitas contabilizadas pelas quatro portas, corresponde a entradas pela Porta do Sol. Da autoria do arquitecto Daciano Costa, esta porta ocupava uma posição central no Recinto e destinava-se sobretudo a receber aqueles que utilizavam as redes de transportes públicos com destino à Estação do Oriente, junto da qual estava localizada. Dispunha também, em maior número, de bilheteiras assistidas e manuais, junto dos torniquetes de entrada. Para além dos serviços ao visitante existentes nas outras portas, aqui também ficavam localizados o Espaço Criança, uma Unidade Médica de Primeiros Socorros e uma galeria comercial com 900 m2.
    Porta do Tejo
    Esta porta, da autoria da arquitecta Lívia Tirone, assegurou o acesso dos visitantes transportados nas carreiras de barco. Situada na Doca, no enfiamento do eixo Nascente-Poente que atravessa o Recinto até à Estação do Oriente, dispunha de serviços ao visitante, bem como de bilheteiras junto aos torniquetes.

    Comentário


      #3
      Os Oceanos

      Sobre o tema da exposição, uma vez mais da Parque Expo98 SA.

      Os Oceanos, Um Património para o FuturoA última década do nosso século será marcada pelo grande debate sobre as modalidades de integração do espaço oceânico e dos seus recursos no desenvolvimento sustentado do planeta. Face à crescente e intensiva exploração dos recursos e do meio marinho, torna-se urgente evitar a ameaça de uma destruição acelerada do formidável potencial de vida e de recursos, decisivo para o equilíbrio ecológico global. Por isso, o tema da Exposição de 1998 foi "Os Oceanos, Um Património para o Futuro".
      A noção de património foi entendida em dois aspectos - por um lado, tratava-se de valorizar os bens físicos e culturais oferecidos pelos oceanos e, por outro, estava directamente ligada à ideia de conservação e de responsabilidade face às futuras gerações. Deste modo, o discurso da exposição, que pretendeu configurar um novo modo de reflexão numa base científica e ética sobre as perspectivas do futuro, foi articulado em diversas categorias, que se integraram em cada um dos subtemas propostos:
      Como fio condutor, o tema da EXPO'98 transmitiu a unidade entre os Pavilhões Temáticos e dos participantes, oficiais e não oficiais, tendo estado representado, quer nos espaços públicos, quer na actividade cultural realizada no Recinto da Exposição. Deste modo, o tema esteve sempre presente em qualquer local do Recinto.
      Conhecimento dos mares, recursos dos oceanos
      • Da costa para o largo, da superfície para as grandes profundidades
      • As evoluções naturais
      • As redes de vida nos ecossistemas marinhos
      • A dinâmica das correntes e a zona litoral
      • A deriva dos continentes e a formação dos fundos marinhos
      • Os recursos tradicionais (vivos e não vivos)
      • Os recursos do futuro (energias renováveis). Vigilância (monitoring) do mar e troca de conhecimentos
      • Oceanos e desenvolvimento (A empresa marinha do século XXI, conhecimento e know-how)
      • O papel da cooperação internacional
      Os oceanos e os lazeres
      • Democratização do oceano lúdico e dos lazeres
      • Turismo de massas e turismo cultural
      • Os novos "povos" do mar: Argonautas, Neptunos e Ícaros
      • A tecnologia e os desportos aquáticos: os novos materiais
      • Sonhos e evasões: cruzeiros e paquetes
      • Os safaris marinhos : parques e reservas submarinas
      • Arqueologia subaquática
      Os oceanos e o equilíbrio planetário
      • Oceanos e mudanças climatéricas (previsão e impactos)
      • Distribuição e fusão dos gelos polares
      • As catástrofes naturais
      • O estado de saúde dos oceanos: a poluição dos mares
      • A gestão integrada das zonas costeiras
      Os oceanos, fonte de inspiração artística
      • O Mar, paisagem dos pintores (A pintura)
      • Os barulhos do mar e os cantos do homem (humanos)
      • A representação do medo e dos medos marinhos (A religião, os mitos)
      • A forma das ondas (A escultura)
      • As marés cheias e o sopro que anima o corpo (A dança)
      • O mar em cena
      • A iconografia popular (Ex-votos e artesanato)
      • O mar dos poetas e o oceano da História (A literatura, a História)
      • O mar que afasta, o labirinto dos oceanos (A ópera)
      Música Oficial

      Pangea, a única massa terrestre que existia no planeta antes da deriva dos continentes e da sua definitiva separação, é o nome da música oficial da Exposição. Na opinião do seu compositor, Nuno Rebelo, esta é uma «música de encontros»: de culturas, de diferentes instrumentos musicais - tradicionais, oriundos de várias partes do mundo e de orquestra, de interpretações pessoais dos músicos que nela colaboraram. A guitarra portuguesa é, nestes «encontros», uma presença manifestamente importante.




      Logotipo
      O logotipo da EXPO'98 simboliza o Mar e o Sol. Foi concebido por Augusto Tavares Dias, então director criativo de uma agência de publicidade, que venceu o concurso lançado em 1993 e para o qual foram apresentados 1288 propostas, tendo o processo de selecção decorrido entre Abril e Junho de 1993.


      Mascote
      O Gil foi a mascote oficial da EXPO'98. Concebida pelo pintor António Modesto e pelo escultor Artur Moreira, foi seleccionada de entre 309 projectos. O seu nome evoca um grande navegador português (Gil Eanes que dobrou o cabo Bojador em 1434). De entre 765 propostas, o nome que acabaria por ser escolhido veio da Escola do Ensino Básico de Barrancos, pela mão do aluno José Luís Coelho.


      © 1998, 2003 Parque EXPO 98, S.A.
      Fica o link para Musica e Video

      Video e Spots da Expo 98

      Comentário


        #4
        Grandes recordações!!! Excelente tópico Excalibur!!


        Pessoalmente acho que foi das melhores coisas que aconteceu à cidade de Lisboa!

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          #5
          Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
          Grandes recordações!!! Excelente tópico Excalibur!!



          Sim grandes recordações, fui lá 4 dias e fui no Encerramento ver aquele Monumental Fogo de Artificio.

          Pessoalmente acho que foi das melhores coisas que aconteceu à cidade de Lisboa!
          Sim aquela parte Oriental com as antigas instalações petroliferas, os armazens abandonados, os terrenos baldios, o deposito de Braço de Prata, o Trancão só ficaram a ganhar.

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            #6
            Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
            Fica o link para Musica e Video

            Video e Spots da Expo 98
            Fantástica musica... para quem não sabe chama-se Pangea e o autor é Nuno Rebelo.

            Link prá musica: http://resources.imeem.com/resources...dio_player.swf

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              #7
              Reportagem de 3 Minutos RTP1 - Encerramento Fogo de Artificio


              "Só" 3 minutos

              Completo foi fabuloso

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Audigy Ver Post
                Fantástica musica... para quem não sabe chama-se Pangea e o autor é Nuno Rebelo.

                Link prá musica: http://resources.imeem.com/resources...dio_player.swf


                Fica outro Video

                Expo 98 Video

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                  #9
                  Pessoalmente penso que foi das coisas que mais marcou a minha juventude...Era novo...vivia os momentos da descoberta...das paixonetas...das saídas...e enquanto a expo existiu, a noite acabava sempre no Bugix ou nos bares da zona norte, onde
                  se respirava loucura e segurança...
                  Não vou esquecer o ultimo dia da Expo...Penso que dos milhares que la estiveram, até á ultima mesmo, foi um sentir de coraçao vazio, por aqueles momentos que aquele recinto tinha proporcionado, estavam a desaparecer...
                  Penso que foram dias em que os portugueses se juntaram todos para aplaudir uma grande obra que foi a Expo, pela sua infraestrutura, pela sua dimensao, pela sua organizaçao, pela sua intençao, pela capacidade de unir alguem sem ser pelo proposito de
                  uma exposiçao mundial...
                  Mais tarde veio o Euro2004, mas o toque de surpresa e de novidade foi a Expo98 que trouxe...
                  Abraço

                  Comentário


                    #10
                    Que saudades!!
                    Fui lá 4 vezes e não consegui ver tudo o que pretendia.

                    Lembro-me de uma grande molha no último dia de visita! Lembro-me de ver um Gil a cair na frente de várias dezenas de pessoas que esperavam para entrar no Pavilhão de Macau, etc....

                    O que a Expo deixou de bom á cidade de Lisboa, foi a transformação num espaço de lazer. Não vou falar da construção desordenada!

                    Este ano é em Zaragoza.

                    Comentário


                      #11
                      Recordações:

                      um casal de idade me perguntar onde se podiam ver os bebés a nadar.

                      Comentário


                        #12
                        E ainda se lembram como se chamava a namorada do Gil




                        Não, não era a Gillette como alguns disseram.

                        Comentário


                          #13
                          Sem dúvida o evento que mais me marcou até hoje. O último dia foi a loucura

                          Comentário


                            #14
                            Lembro-me de ir à zona da expo algumas vezes no inicio dos anos 90, e não conseguía acreditar que iam conseguir fazer uma transformação tão radical e deixar tal como está hoje. Era um sitio tenebroso!

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                              E ainda se lembram como se chamava a namorada do Gil




                              Não, não era a Gillette como alguns disseram.

                              Não era a Onda? Ainda hoje vinha no carro a falar disso...

                              PS. Lembrei-me!! Era a Docas!

                              Comentário


                                #16
                                E quem é que adquiriu o passaporte para colocar os ditos carimbos ?





                                E os selos do Gil ?
                                Editado pela última vez por Excalibur; 21 May 2008, 10:48. Razão: Nova foto

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Mrs X Ver Post
                                  Não era a Onda? Ainda hoje vinha no carro a falar disso...


                                  Não .

                                  Era a D....

                                  Comentário


                                    #18
                                    Marcou-me imenso isto

                                    E a transformação que a zona foi submetida é realmente impressionante, era engraçado arranjar umas fotos "antes e depois"

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Mrs X Ver Post

                                      PS. Lembrei-me!! Era a Docas!


                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                        E quem é que adquiriu o passaporte para colocar os ditos carimbos ?




                                        E os selos do Gil ?
                                        Selos não comprei nenhum, mas comprei o passaporte... já não sei é onde é que ele anda ...

                                        Estive na Expo por 7 vezes, incluindo o dia de encerramento... foram dias fantásticos!

                                        Comentário


                                          #21
                                          eu tenho o passaporte... ainda ha pouco tempo ele passou-me pelas maos

                                          Comentário


                                            #22
                                            Aquilo que digo é que foi um evento muito marcante, organizado com muita qualidade.
                                            Foi excelente. Passei lá belos dias.

                                            Quanto área, vivo na zona à muitos anos, e de facto a transformação foi enorme e muito positiva.
                                            Quem conheceu aquilo antes ... e depois ... uma autêntica revolução,
                                            e uma zona que conseguiu sobreviver muito bem a esta revolução, tendo tido continuidade.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Trabalhei, não na Expo, mas numa empresa que geria alguns pavilhões e um restaurante...

                                              Embora o escritório fosse fora da Expo ia lá quase todos os dias.

                                              Devo ter visto 4 ou 5 pavilhões.

                                              Gostava era de ir à tardinha e ficar a fazer horas extra para a noite !! :D

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                                E quem é que adquiriu o passaporte para colocar os ditos carimbos ?




                                                E os selos do Gil ?

                                                Eu!!!

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por andre__pereira Ver Post
                                                  Marcou-me imenso isto

                                                  E a transformação que a zona foi submetida é realmente impressionante, era engraçado arranjar umas fotos "antes e depois"

                                                  Antes






                                                  Editado pela última vez por Excalibur; 21 May 2008, 10:57.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Depois








                                                    Editado pela última vez por Excalibur; 21 May 2008, 11:17. Razão: Adicionar fotos

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Um estudo sobre a transformação da Zona Oriental de Lisboa

                                                      Transformação de Uma Zona Industrial - Beirolas~Expo 98

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por aquicas Ver Post
                                                        Eu!!!
                                                        Toma lá outra





                                                        Eu também tenho.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Pavilhão da Água (patrocionado por uma marca de cervejas)

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Optimo topico!!!!

                                                            Eu na "epxco" tb tinha 21 anos, fui lá 2 vezes. Uma delas apanhei uma narsa de Gin no Peters que nem me lembro de metade, lembro-me de chegar a casa com um amigo e mais duas "desconhecidas", vindos do tal Bugix. hehehe

                                                            Pena hoje haver muita coisa que não está preservada como deveria, mas no global foi muito bom para Lisboa.

                                                            Comentário

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