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Gestão da Saúde - 3 Exemplos de vergonha !? Post 11

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    Gestão da Saúde - 3 Exemplos de vergonha !? Post 11

    Muito se fala de Saúde e da gestão da mesma.

    Vou colocar aqui três exemplos de que tive conhecimento de forma mais ou menos directa desde o inicio do ano.

    No fim gostava de saber a vossa opinião sobre os factos que relato, e que podem sem qualquer sombra de duvida ser verificados como verdadeiros.



    1º Exemplo

    As carências do INEM são conhecidas, principalmente quando vêm a publico a falta de pessoal, falta essa que tem implicado a paragem pontual das viaturas do INEM.

    Em Janeiro/ Fevereiro o INEM lançou um concurso para admissão de tripulantes de viaturas.

    O curso processou-se durante Março/Abril.

    Os cursos do INEM incluem técnicas de condução em situações de emergência controlo de viatura e condução defensiva, com aulas teóricas e práticas.

    Cursos de indole técnica no que toca a assistência, desencarceramento, reanimação, práticas de socorrismo assistência,etc, com aulas ptráicas e teóricas.

    O INEM é o unico organismo a credenciar os tripulantes das suas viaturas, o curso do INEM é dos mais valorizados neste aspecto, o grau de exigência é extremamente elevado, neste curso foram aceites centenas de inscrições, e apenas concluíram o curso 5 ELEMENTOS.
    Para que se compreenda o grau de exigência a titulo de exemplo foram eliminados enfermeiros e profissionais de saúde com formação superior e experiência.

    Todos os formados são sujeitos a testes escritos e práticos que avaliam a sua capacidade de decisão sob "stress" e em momentos críticos, sabendo que escassos segundos fazem a diferença entre a vida e a morte.

    CONCLUSÃO:
    O INEM não admitiu os formados no mês de Março/Abril, dado que continua aguardar que um qualquer Ministério e a respectiva burocracia liberte as verbas para processar a admissão dos Membros Formados.

    Estamos a falar de ordenados base na casa do 600€ mês.



    2º Exemplo

    Um conhecido Hospital da zona de Lisboa Admitiu 3 funcionários a área da saúde.

    O hospital contratou dois estudantes e um formado.

    O referido Hospital já recebera candidaturas espontâneas de pessoal recem licenciado, alguns que inclusive foram a entrevistas aos Recursos Humanos e que haviam estagiado no referido hospital.

    O Hospital contudo preteriu a admissão de pessoal já formado , em prol de pessoal que ainda se encontra em fase de conclusão ou na frequência do curso.

    Neste momento há pessoal formado no desemprego, porque a gestão dos recursos humanos resolveu contratar dois estudantes para executarem o trabalho que deveria ser realizado por pessoal já credenciado (com carteira profissional e carta de curso).



    3º Exemplo


    Um Hospital também da Zona de Lisboa admitiu pessoal com formação académica em cuidados de saúde, para uma zona critica que exige trabalho por turnos todos os dias da semana.

    Contudo a gestão exigiu a aceitação da seguinte condição para a admissões se realizarem.

    Trabalho a qualquer hora a qualquer dia da semana, com RECIBOS VERDES, e o máximo pago por hora de trabalho será de 6€, independentemente do trabalho se realizar à noite, num fim de semana ou feriado.





    Agora, gostava de saber a vossa opinião, sobre estes 3 casos que vos relato.


    Editado pela última vez por Excalibur; 25 August 2008, 11:51. Razão: Edição do Titulo

    #2
    Tendo em consideração o 3º exemplo, abri a seguinte sondagem.

    Contratação de Estudantes vs Pessoal Formado

    Comentário


      #3
      Fonte?

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
        Fonte?

        A fonte é fidedigna

        Segue PM

        Comentário


          #5
          Obrigado pelo esclarecimento.

          O 2º caso estamos a discutir aqui ao lado.

          O 1º acho vergonhoso, mas infelizmente não é caso único. Infelizmente nos últimos anos tornou-se moda fazer os concursos e depois logo a seguir congelá-los... Vão sendo libertados alguns, mas a conta gotas.

          No 3º posso dar como termo de comparação que um médico ganha 4€/hora de suplemento quando faz bancos em condições semelhantes. De qualquer forma tem sempre a possibilidade de não aceitar essas condições...

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por pacxito Ver Post

            No 3º posso dar como termo de comparação que um médico ganha 4€/hora de suplemento quando faz bancos em condições semelhantes. De qualquer forma tem sempre a possibilidade de não aceitar essas condições...
            Mas sempre são 4€ de suplemento.

            Ali são 6€ sempre, em qualquer altura.

            Sabes que já há empregadas domésticas (sem qualquer desprimor pela profissão) que cobram 7 a 8€ hora !

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
              Mas sempre são 4€ de suplemento.

              Ali são 6€ sempre, em qualquer altura.

              Sabes que já há empregadas domésticas (sem qualquer desprimor pela profissão) que cobram 7 a 8€ hora !
              Sim, apenas quis completar a tua informação com um valor pago na mesma área.

              Mas também podemos fazer as contas por outro prisma:

              6€*8horas*22dias=1056€

              É certo que deste valor temos que retirar os impostos e são horários "esquisitos". Mas tal como disse, só cabe ao funcionário aceitar ou não. Uma coisa é certa, infelizmente há licenciados em PT a receber muito menos do que isso.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                Sim, apenas quis completar a tua informação com um valor pago na mesma área.

                Mas também podemos fazer as contas por outro prisma:

                6€*8horas*22dias=1056€

                É certo que deste valor temos que retirar os impostos e são horários "esquisitos". Mas tal como disse, só cabe ao funcionário aceitar ou não. Uma coisa é certa, infelizmente há licenciados em PT a receber muito menos do que isso.

                Era bom era, o horário e a escala de serviço dão no máximo 15 dias de trabalho, que incluem como digo fins de semana e feriados, noites, é como calhar

                É só fazer contas.

                Comentário


                  #9
                  Temos de começar por qualquer lado mas isso que se passa na Saúde está acontecer em muitos lados.

                  Já não é valorizado o profissional mas o custo em bruto o que é 1 erro brutal de gestão.

                  Como dizem os ingleses: You pay peanuts you get monkeys

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Superfast Ver Post
                    Temos de começar por qualquer lado mas isso que se passa na Saúde está acontecer em muitos lados.

                    Já não é valorizado o profissional mas o custo em bruto o que é 1 erro brutal de gestão.

                    Como dizem os ingleses: You pay peanuts you get monkeys
                    Exactamente. Qualquer empresa privada com uma gestão minimamente decente sabe que o melhor capital que a empresa tem são os recursos humanos; os melhores profissionais em cada áreas são acerrimamente disputados no mercado. Nos hospitais "empresas" (salvo raras excepções) acha-se que a boa gestão é apertar a torneira dos custos com pessoal o mais possível, contratos individuais de trabalho absurdos e medidas "big-brotherianas". Depois vêem-se os resultados.

                    Outros números não sei, mas o ano passado 800 médicos abandonaram definitivamente a função pública.

                    Mas talvez isso venha de acordo ao discurso que o bloco central anda a preparar do "SNS não pode ser para todos".

                    Comentário


                      #11
                      INEM a confirmação da VERGONHA !!

                      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post



                      1º Exemplo

                      As carências do INEM são conhecidas, principalmente quando vêm a publico a falta de pessoal, falta essa que tem implicado a paragem pontual das viaturas do INEM.

                      Em Janeiro/ Fevereiro o INEM lançou um concurso para admissão de tripulantes de viaturas.

                      O curso processou-se durante Março/Abril.

                      Os cursos do INEM incluem técnicas de condução em situações de emergência controlo de viatura e condução defensiva, com aulas teóricas e práticas.

                      Cursos de indole técnica no que toca a assistência, desencarceramento, reanimação, práticas de socorrismo assistência,etc, com aulas ptráicas e teóricas.

                      O INEM é o unico organismo a credenciar os tripulantes das suas viaturas, o curso do INEM é dos mais valorizados neste aspecto, o grau de exigência é extremamente elevado, neste curso foram aceites centenas de inscrições, e apenas concluíram o curso 5 ELEMENTOS.
                      Para que se compreenda o grau de exigência a titulo de exemplo foram eliminados enfermeiros e profissionais de saúde com formação superior e experiência.

                      Todos os formados são sujeitos a testes escritos e práticos que avaliam a sua capacidade de decisão sob "stress" e em momentos críticos, sabendo que escassos segundos fazem a diferença entre a vida e a morte.

                      CONCLUSÃO:
                      O INEM não admitiu os formados no mês de Março/Abril, dado que continua aguardar que um qualquer Ministério e a respectiva burocracia liberte as verbas para processar a admissão dos Membros Formados.

                      Estamos a falar de ordenados base na casa do 600€ mês.



                      Tal como havia aqui colocado há uns meses ...



                      21 Agosto 2008 - 15h00
                      Saúde: Instituto gasta milhares de euros na formação e desperdiça recursos

                      INEM forma técnicos mas não os contrata

                      O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), organismo tutelado pelo Ministério da Saúde, investe na formação de técnicos de ambulância de emergência, mas na maioria dos casos acaba por não os contratar, desperdiçando recursos e perdendo o investimento profissional. Estima-se que 1500 técnicos não exerçam.

                      Cada formação custa entre 500 a 1000 euros, o que totaliza cerca de 1,5 milhões de euros.***


                      Os técnicos de ambulância de emergência (TAE) adquirem vastos conhecimentos na área do socorro, em cursos com duração de 210 horas.



                      A esta formação soma-se o curso de formação de desfibrilhação automática externa, com a duração de, pelo menos, oito horas, essencial para salvar a vida de uma pessoa em situação de risco de vida.


                      Vários formandos de TAE acabam por desistir de esperar, durante meses, por uma contratação por parte do INEM, e acabam por procurar trabalho em empresas privadas de transporte de doentes ou em corporações de bombeiros, exibindo como qualificações o certificado de competências adquirido com a formação no INEM.


                      Esta situação é do conhecimento de Nelson Baptista, presidente da Associação Nacional de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar. 'No País existem mais de três mil pessoas com formação mas apenas metade exerce, o que revela como se está a desperdiçar recursos'.
                      Questionado pelo CM, o INEM recusou prestar quaisquer esclarecimentos.


                      FORMANDOS ESTÃO EM DESESPERO
                      Vários formandos ouvidos pelo CM garantem que 'serão cerca de cem as pessoas que, desde o início do ano, receberam formação nos vários cursos do INEM para técnicos de ambulância de emergência (TAE), mas que, em muitos casos, desistem de esperar por um contrato e vão procurar trabalho noutra empresa'.

                      Apesar de o anúncio que pede candidatos para a formação de TAE referir a 'criação de uma bolsa de recursos humanos especializados para eventual contratação', alguns formandos ouvidos pelo CM garantem que lhes foram criadas não só expectativas como também foram dadas 'garantias verbais de contratação por formadores e dirigentes do INEM'.
                      'O INEM está a abrir concursos para ter pessoas em reserva, quando tem muitas pessoas já formadas e não abre concursos para vaga', queixa-se um formando.


                      SOCORRO PRÉ-HOSPITAL DESCOORDENADO
                      A formação de técnicos de ambulância de emergência e a aquisição de novas ambulâncias e helicópteros para o socorro das populações são medidas que surgem na sequência da reforma na Saúde, com a requalificação das Urgências. OMinistério da Saúde decidiu reforçar a assistência pré-hospitalar com estes meios técnicos e humanos, especialmente vocacionados para as localidades que perderam as Urgências hospitalares, além das populações que viram ser encerrados os serviços de atendimento permanente no período nocturno. Nelson Baptista, da Associação Nacional de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, acusa a 'descoordenação do socorro'.

                      APONTAMENTOS
                      ASSISTÊNCIA VARIADA
                      Os TAE recebem formação para lidar com vítimas de intoxicação, de paragem cardiorrespiratória, de acidente vascular cerebral, com grávidas em trabalho de parto, e para assistir crianças, entre outras competências técnicas.


                      TRATAR OS SINTOMAS
                      Os técnicos não são médicos nem enfermeiros e não fazem diagnósticos. Tratam sinais e sintomas das vítimas até à entrada no hospital. Estão em comunicação permanente com o INEM, através do CODU.



                      Cristina Serra


                      Diário de Referência
                      *** Esta informação deve pecar por defeito. Os cursos ministrados no INEM, incluem desde curso avançado de técnicas de condução, aulas teóricas, desencarceramento, cuidados e procedimentos de socorro, manuseamaento de equipamentos (desfibrilhador, etc.), etc.

                      A taxa de reprovação é elevada e de 100 cadidatos que se apresentam a cada curso é normal formarem só cerca de 10 a 6 elementos.


                      Como é bom de ver, alguém continua a gerir bem ( NOT ) os recursos do Estado, os Dinheiros Públicos e os Impostos dos Contribuintes.


                      Editado pela última vez por Excalibur; 25 August 2008, 11:53.

                      Comentário


                        #12
                        Para que é que ministram os cursos se depois não integram ninguém?

                        Comentário


                          #13
                          A má gestão e burocracia é um problema de há muito no sistema público.

                          A precaridade desses profissionais, quando muitas vezes há falta de pessoal é das coisas que simplesmente não entendo... principalmente quando depois querem combater essa precaridade nos privados.

                          Enfim...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por citroen_c5_2 Ver Post
                            Para que é que ministram os cursos se depois não integram ninguém?


                            eu nao queria um sapateiro a desencarcerar-me de um carro. Se nao passa no curso não serve

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
                              eu nao queria um sapateiro a desencarcerar-me de um carro. Se nao passa no curso não serve

                              Leste ou interpretaste mal.

                              Quem não está a ser integrado nos serviços do INEM, são precisamente os elementos formados e que passaram nos cursos ministrados.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                Leste ou interpretaste mal.

                                Quem não está a ser integrado nos serviços do INEM, são precisamente os elementos formados e que passaram nos cursos ministrados.


                                ops sorry

                                Comentário


                                  #17
                                  Ainda e sobre o que anda a ocorrer no INEM

                                  26 Agosto 2008 - 00h30
                                  Saúde: Dirigentes dos recursos humanos e das finanças

                                  Razia no INEM gera tensão

                                  A destituição inesperada de duas dirigentes do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que obtiveram a melhor nota (Excelente) na avaliação de desempenho a que estão sujeitos os funcionários públicos, está a deixar em pé de guerra todos os trabalhadores.

                                  O corpo dirigente da instituição teme que a razia continue.

                                  A decisão do INEM apanhou todos desprevenidos e está a criar um clima de grande instabilidade interna, com os funcionários a sentirem que têm a cabeça a prémio e a admitirem que isso não ajuda ao desempenho profissional.
                                  A saída das dirigentes – a directora dos serviços administrativos e financeiros e a directora dos recursos humanos – tidas como 'grandes profissionais e competentes' surpreendeu a estrutura dirigente. Segundo apurou o CM, uma das dirigentes soube da decisão no primeiro dia de serviço após o período de férias, a 18 de Agosto. A segunda foi chamada ontem à direcção, interrompendo as suas férias.


                                  O fim das comissões de serviço das dirigentes é considerado 'estranho' e 'uma grande coincidência', pois transitaram da anterior direcção, liderada por Cunha Ribeiro. Questionado pelo CM, o gabinete de Comunicação do INEM escusou-se a esclarecer os despedimentos, alegando 'questões de gestão interna'.
                                  Cristina Serra
                                  Diário de referência


                                  Pelos vistos, EXCELENTE não é suficiente.

                                  Comentário


                                    #18
                                    INEM... Tenho uma amiga que trabalha lá e conta-me com cada história por lá...

                                    a ver se combino um cafezito para saber das novidades.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
                                      INEM... Tenho uma amiga que trabalha lá e conta-me com cada história por lá...

                                      a ver se combino um cafezito para saber das novidades.

                                      Certamente histórias que levam a isto

                                      16 Novembro 2008 - 00h30
                                      Vila Real: Mais um caso a gerar polémica na prestação dos meios de auxílio

                                      Morreu após três horas sem socorro

                                      Três horas e meia à espera de socorro foram fatais para José Marta Sousa, de 74 anos, um idoso que morreu anteontem em Magalhã (Vila Real). Os familiares não se conformam com a situação e acusam o INEM de uma demora fatal, mesmo depois de terem pedido ajuda ao 112.

                                      Por sua vez, o INEM justifica que a demora se deveu a um problema de comunicação. Não conseguiram encontrar a casa e, quando tentaram voltar a contactar a família pelo número fixo, ninguém atendeu. Atribuem culpas a uma troca de moradas no serviço telefónico, que não lhes permitiu encontrar o local.
                                      'Quem ligou no caso do idoso depois já não atendeu. A morada também não coincidia e não podemos andar a percorrer todas as estradas de Portugal à procura de quem precisa de socorro ' disse ao CM Ana Ros, porta-voz do INEM.
                                      A família de José Sousa está indignada. 'Foi no quintal da casa que ele se sentiu mal. Depois, por volta das 11h00 perdeu os sentidos. Caiu em cima do portão, entrámos em pânico e muitos vizinhos ligaram para o 112. O socorro só chegou pelas 14h30, mas já era tarde de mais', contou, revoltada, Purificação Sousa, viúva do septuagenário, garantindo que nas três horas e meia que esperaram por auxílio 'não pararam de pedir uma ambulância'. 'Se tivessem chegado mais cedo, o meu marido talvez ainda hoje fosse vivo', sublinha a mulher, que não se conforma com o tempo de espera.
                                      'Agora, ficará sempre esta dolorosa dúvida. Seria possível salvá-lo?', interroga-se, não escondendo a revolta contra as regras que obrigam a que os cadáveres só sejam levantados após a chegada do delegado de saúde. 'Chegaram três horas e meia depois. E ele ainda ficou ali no chão, estendido, até às 17h00', continuou. Quando os elementos de socorro chegaram ao local, a indignação da população era evidente. Os bombeiros ainda tentaram reanimar o idoso, mas sem êxito.

                                      INEM DIZ QUE NÃO TEM CULPAS NO ATRASO
                                      A porta-voz do INEM, Ana Ros, recusa responsabilidades na demora do socorro. 'Às 11 h00 de ontem [anteontem], o INEM recebeu uma chamada relativa a uma queda e prostração de um idoso. Foi accionada uma ambulância para a morada indicada, mas às 11h40 a tripulação ligou ao CODU a dizer que não tinha encontrado o local. Tentámos contactar para o telefone da rede fixa de onde tinha sido dado o alerta, mas ninguém atendeu. Ligámos para o 1820 e o número de contacto não correspondia sequer à morada indicada' acrescentou. 'Não tínhamos mais formas de descobrir onde se encontrava o doente. E só às 12h50 é que recebemos nova chamada', concluiu.

                                      FORAM A UM ACIDENTE À MESMA HORA
                                      António Martins, testemunha no local, contou ao CM que outros vizinhos viram a mesma ambulância , algum tempo depois, a prestar socorro a um acidente rodoviário que tinha ocorrido perto de Guiães. 'Como foram para um local a oito quilómetros de distância, demoraram mais tempo a chegar', contou. Ana Ros, do INEM, recusa também essa teoria. 'O INEM não encontra situações no caminho e deixa outra. Pelas 11h52 recebemos uma chamada a pedir socorro para uma ambulância e a VMER de Vila Real recebeu outra chamada para a mesma zona do idoso, mas relativa a um acidente com uma mota. Acorremos aos dois casos de forma independente', garante.

                                      PORMENORES
                                      SINALIZAÇÃO
                                      Alguma falta de sinalização no sentido da aldeia de Magalhã é patente em certas estradas de acesso. Aliando a isto a sinuosidade do seu traçado, não é fácil o acesso a quem não conhece o destino.
                                      15 A 20 MINUTOS
                                      Desde o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes em Vila Real, onde está estacionada a VMER, até Magalhã, no mesmo concelho, distam 12 quilómetros. O tempo médio de viagem é de cerca de 15 a 20 minutos.

                                      Diário de referência


                                      Será que nestes meios ainda ninguém ouviu falar de GPS

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                        Certamente histórias que levam a isto





                                        Será que nestes meios ainda ninguém ouviu falar de GPS
                                        E por falar em negligência grosseira, o que dizes disto?

                                        Tentámos contactar para o telefone da rede fixa de onde tinha sido dado o alerta, mas ninguém atendeu.
                                        Ninguém atendeu?!

                                        Quanto ao GPS, isso é falar no vazio. Não será assim por todo o país, mas por exemplo, da última vez que usei este sistema para encontrar a minha rua, fui direccionado para um local a mais de 20 kms de onde moro. Portanto duvido que em Vila Real, que ainda mais rural é que aqui, estas trocas e omissões em nomes de ruas não sejam tão comuns.

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                                          #21
                                          Vocês falam assm porque nunca andaram dentro duma ambulância à procura duma "casa azul no fundo do povo" ou se "perguntar no cimo d'aldeia toda a gente sabe"..pois muitas vezes é assim que as pessoas identiicam o local onde estão..

                                          Eu sei que o nervossismo essas alturas está muito presente,mas é necessário manter a calma.pois pode ser fulcral para um rápido auxilio..

                                          Nem sempre a culpa é de quem dá no duro..

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por worldtiki Ver Post
                                            E por falar em negligência grosseira, o que dizes disto?


                                            Ninguém atendeu?!

                                            Quanto ao GPS, isso é falar no vazio. Não será assim por todo o país, mas por exemplo, da última vez que usei este sistema para encontrar a minha rua, fui direccionado para um local a mais de 20 kms de onde moro. Portanto duvido que em Vila Real, que ainda mais rural é que aqui, estas trocas e omissões em nomes de ruas não sejam tão comuns.
                                            Originalmente Colocado por sgarcsa Ver Post
                                            Vocês falam assm porque nunca andaram dentro duma ambulância à procura duma "casa azul no fundo do povo" ou se "perguntar no cimo d'aldeia toda a gente sabe"..pois muitas vezes é assim que as pessoas identiicam o local onde estão..

                                            Eu sei que o nervossismo essas alturas está muito presente,mas é necessário manter a calma.pois pode ser fulcral para um rápido auxilio..

                                            Nem sempre a culpa é de quem dá no duro..

                                            Meus caros acho que se estão a precipitar.

                                            Acho que se estão a esquecer que existe um centro de comando e coordenação, comando e coordenação que deve encaminhar e orientar uma viatura em socorro.

                                            É ai que a má gestão entra.
                                            Há mapas virtuais ou em GPS, ou na falta de destes existem BONS e EXCELENTES mapas realizados pelos serviços Geográficos e Cadastrais ou do Exército, e esse garantidamente até indica o curral da burra em Caçarelhos de Baixo, o que pressupôe que o socorre pode demorar em vez de 5, 10 minutos, mas que não se perde.

                                            Haja é vontade e deixe de haver inépcia de quem chefia, porque chefiar e gerir neste caso não é só ver números e administrar verbas.

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