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    Precariedade laboral e cargas horárias elevadas são queixas

    Precariedade laboral e cargas horárias elevadas são queixas
    Mais de 70 mil pessoas trabalham no transporte de mercadorias em Portugal, um sector marcado pela precariedade laboral e com cargas horárias «muito elevadas», disse à agência «Lusa» o dirigente da dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).

    De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o sector do transporte de mercadorias empregava 73.665 pessoas em 2006, das quais 59 por cento eram motoristas e 3% não tinha remuneração fixa.
    Das cerca de 5 mil empresas que operam actualmente em Portugal, a «maioria são micro-empresas», algumas delas com apenas um único trabalhador, disse Victor Pereira, dirigente da FECTRANS.
    Relativamente ao tipo de transporte realizado, os dados do INE demonstram que nas pequenas empresas (1 a 4 veículos) o transporte predominante é o interno longo curso, enquanto nas médias (5 a 19 veículos) e grandes empresas (20 e mais veículos) destaca-se o transporte regional e longo curso/internacional.
    Em 2006 foram transportados 163,4 milhões de toneladas de mercadorias por via rodoviária, menos 2,5% face ao ano anterior.
    Em transporte nacional foram movimentados 136,7 milhões de toneladas em 2006, destacando-se o segmento do transporte regional (distâncias inferiores a 100 quilómetros), com 101,2 milhões de toneladas, o equivalente a 62% do tráfego total.
    O transporte internacional, que no mesmo período representou 16% do tráfego total, registou um crescimento de 2% face a 2005.
    A maior parte das cargas transportadas e viagens efectuadas por via rodoviária em 2006 fizeram-se com países da União Europeia, sendo de destacar a Espanha, a França e a Alemanha.
    As transportadoras portuguesas fizeram 542.851 viagens para Espanha, 68.933 para França e 57.357 para a Alemanha.
    A quota das transportadoras portuguesas no tráfego internacional foi de 78%, sendo a quota das exportações (79%) superior à das importações (77%).
    Há falta de fiscalização
    Precariedade laboral, «cargas horárias muito elevadas, muitas vezes de 14, 15 e 16 horas» e falta de fiscalização são alguns dos problemas que caracterizam o sector do transporte de mercadorias em Portugal, de acordo com o dirigente da FECTRANS.
    «É um sector muito indisciplinado, marcado por vínculos laborais muito frágeis e onde há muita precariedade laboral», disse Victor Pereira, referindo que os motoristas que fazem transportes internacionais «ficam duas ou três semanas fora de casa, a comer e a dormir dentro do camião».
    «É uma profissão muito desgastante», disse, sublinhado que os camionistas chegam a trabalhar «até 16 horas seguidas para aumentarem o seu vencimento base de 550 euros, o que muitas vezes tem como consequência acidentes graves causados pela excessiva sonolência».
    O aumento do preço dos combustíveis é outro dos problemas que tem afectado a estrutura de custos das empresas de transporte de mercadorias.
    Entre Janeiro de 2007 e finais de Maio desde ano, o gasóleo aumentou 50%, tendo como consequência um impacto de 50% nos custos das empresas, de acordo com os dados da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
    Este aumento provocou um agravamento nos preços dos serviços de transporte na ordem dos 25%.

    Fonte:
    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/...85&div_id=1730

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