Horários de trabalho são pouco flexíveis
Portugal é dos piores países da União Europeia no que respeita às medidas de flexibilização das horas de trabalho. Esta é uma conclusão de um estudo apresentado na Semana do Emprego 2006, que terminou ontem, em Bruxelas, na Bélgica.
Os representantes laborais a nível europeu apontam como principal condicionante do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional a flexibilidade de horários. Portugal não cumpre esta exigência, pois apenas 23% das empresas têm esquemas que tornam as horas laborais dos seus trabalhadores mais flexíveis.
Portugal fica assim em penúltimo lugar no ranking dos 21 países europeus analisados. Pior que os portugueses só mesmo o Chipre, onde apenas 17% das empresas flexibilizam horários. A liderar a lista estão Letónia e Suécia, onde 65% das entidades empregadoras dão este tipo de facilidades aos trabalhadores.
Quanto à atribuição de reformas, Portugal encontra-se na cauda da Europa. Apenas 6% das empresas portuguesas oferecem sistemas de reformas faseadas, posicionando assim o nosso país no último lugar do ranking europeu. As reformas antecipadas também são negligenciadas em Portugal, sendo que apenas 28% das empresas apresentam soluções para quem se quer reformar antes do tempo. O estudo, que foi realizado entre 2004 e 2005, aponta a maior rentabilidade das empresas como a principal vantagem da flexibilidade de horários de trabalho. Um menor absentismo e menos custos de produção são outros dos benefícios desta flexibilidade. Catarina Abreu
Portugal é dos piores países da União Europeia no que respeita às medidas de flexibilização das horas de trabalho. Esta é uma conclusão de um estudo apresentado na Semana do Emprego 2006, que terminou ontem, em Bruxelas, na Bélgica.
Os representantes laborais a nível europeu apontam como principal condicionante do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional a flexibilidade de horários. Portugal não cumpre esta exigência, pois apenas 23% das empresas têm esquemas que tornam as horas laborais dos seus trabalhadores mais flexíveis.
Portugal fica assim em penúltimo lugar no ranking dos 21 países europeus analisados. Pior que os portugueses só mesmo o Chipre, onde apenas 17% das empresas flexibilizam horários. A liderar a lista estão Letónia e Suécia, onde 65% das entidades empregadoras dão este tipo de facilidades aos trabalhadores.
Quanto à atribuição de reformas, Portugal encontra-se na cauda da Europa. Apenas 6% das empresas portuguesas oferecem sistemas de reformas faseadas, posicionando assim o nosso país no último lugar do ranking europeu. As reformas antecipadas também são negligenciadas em Portugal, sendo que apenas 28% das empresas apresentam soluções para quem se quer reformar antes do tempo. O estudo, que foi realizado entre 2004 e 2005, aponta a maior rentabilidade das empresas como a principal vantagem da flexibilidade de horários de trabalho. Um menor absentismo e menos custos de produção são outros dos benefícios desta flexibilidade. Catarina Abreu
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