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    Apoio Social

    Quando houve o tiroteio em Loures, veio a lume a questão do rendimento minimo e coisas que tal, mas no entanto continuam dia a dia a surgir situações com a que podem ler em baixo...


    Idosa de 92 anos sozinha e com fome

    Em Tejão, Mondim de Basto, numa aldeia perdida da Serra do Alvão, uma mulher de 92 anos vive na miséria e solidão. Sem água, luz ou casa de banho faz as necessidades num balde e às vezes tem a fome por companhia. "As pernas já não aguentam a ida à mercearia. Escondo a fome com fruta, outras vezes fico com ela", diz-nos Benedita Martins.

    "A casa era um cortelhinho de porcos da minha irmã. Comprei-a à minha sobrinha para não viver na rua", continua a mulher , enquanto mostra o barraco onde vive: "Só tem uma divisão, não tem luz, casa de banho, fogão e chaminé. O fumo espalha-se no Inverno ou no Verão".
    A idosa não tem meios para subsistir com dignidade e movimenta-se com dificuldade. Quem por vezes ainda a ajuda é uma sobrinha da aldeia. "Ninguém faz nada para que tenha uma casinha com o mínimo de condições. Não tem ajuda do Estado, nem de qualquer instituição", afirma a familiar, recordando que é a única que lhe presta algum apoio.


    Fonte: CM

    #2
    Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
    Quando houve o tiroteio em Loures, veio a lume a questão do rendimento minimo e coisas que tal, mas no entanto continuam dia a dia a surgir situações com a que podem ler em baixo...


    Idosa de 92 anos sozinha e com fome

    Em Tejão, Mondim de Basto, numa aldeia perdida da Serra do Alvão, uma mulher de 92 anos vive na miséria e solidão. Sem água, luz ou casa de banho faz as necessidades num balde e às vezes tem a fome por companhia. "As pernas já não aguentam a ida à mercearia. Escondo a fome com fruta, outras vezes fico com ela", diz-nos Benedita Martins.

    "A casa era um cortelhinho de porcos da minha irmã. Comprei-a à minha sobrinha para não viver na rua", continua a mulher , enquanto mostra o barraco onde vive: "Só tem uma divisão, não tem luz, casa de banho, fogão e chaminé. O fumo espalha-se no Inverno ou no Verão".
    A idosa não tem meios para subsistir com dignidade e movimenta-se com dificuldade. Quem por vezes ainda a ajuda é uma sobrinha da aldeia. "Ninguém faz nada para que tenha uma casinha com o mínimo de condições. Não tem ajuda do Estado, nem de qualquer instituição", afirma a familiar, recordando que é a única que lhe presta algum apoio.


    Fonte: CM
    Isto não esta relacionado com o rendimento minimo (se a senhora nem tem condições de ir à mercearia) mas sim de falta de acompanhamento adequado. Lares de apoio a idosos sem habitação ou sem condições de cuidar deles proprios e sem familia que possa cuidar deles.
    Se calhar com o dinheiro que se poupava de se cortar o rendimento minimo a quem pode trabalhar dava ou pelo menos ajudava para haver dinheiro para apoio social domiciliario ou em lares...

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      #3
      Mas então ninguém a ajuda sem ser a sobrinha que lhe VENDEU! um pardieiro para dormir?

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        #4
        Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
        Mas então ninguém a ajuda sem ser a sobrinha que lhe VENDEU! um pardieiro para dormir?
        Era o que estava a pensar... nem a familia a ajuda. A pobre da senhora com a idade que tem nem sabe como pode pedir ajuda. A ajuda primeiro deveria começar na familia a solicitar juntos dos serviços competentes o apoio adequado...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
          Quando houve o tiroteio em Loures, veio a lume a questão do rendimento minimo e coisas que tal, mas no entanto continuam dia a dia a surgir situações com a que podem ler em baixo...


          Idosa de 92 anos sozinha e com fome

          Em Tejão, Mondim de Basto, numa aldeia perdida da Serra do Alvão, uma mulher de 92 anos vive na miséria e solidão. Sem água, luz ou casa de banho faz as necessidades num balde e às vezes tem a fome por companhia. "As pernas já não aguentam a ida à mercearia. Escondo a fome com fruta, outras vezes fico com ela", diz-nos Benedita Martins.

          "A casa era um cortelhinho de porcos da minha irmã. Comprei-a à minha sobrinha para não viver na rua", continua a mulher , enquanto mostra o barraco onde vive: "Só tem uma divisão, não tem luz, casa de banho, fogão e chaminé. O fumo espalha-se no Inverno ou no Verão".
          A idosa não tem meios para subsistir com dignidade e movimenta-se com dificuldade. Quem por vezes ainda a ajuda é uma sobrinha da aldeia. "Ninguém faz nada para que tenha uma casinha com o mínimo de condições. Não tem ajuda do Estado, nem de qualquer instituição", afirma a familiar, recordando que é a única que lhe presta algum apoio.


          Fonte: CM
          O que não falta em Portugal são destes casos (infelizmente ), mas senão me engano, aquele programa da TVI que dá á tarde , apresentado pela Júlia Pinheiro já está a ajudar esta idosa, em que as pessoas podem depositar dinheiro numa conta para ajudar esta senhora, para uma melhor qualidade de vida nos últimos anos da sua vida.

          Mesmo assim, estes casos não podem continuar assim, uma idosa de 92 anos sem nenhum bem essencial, como a água, comida e luz é um perigo.

          Comprimentos

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            #6
            Parece-me ser tabú em Portugal falar no abandono e maus tratos de que são alvo os idosos, na maioria dos casos, OS PAIS e AVÓS dos agressores.

            Pelo menos sinto que se fala mais do abandono de cães do que de pessoas idosas.

            Conheço tantos casos

            E velhotes ricos e doentes que têm famílias imensas a rezarem pela sua morte, que só os desprezam, à espera da fortuna a que terão direito...

            Comentário


              #7
              Essa senhora tem, quase de certeza, direito a uma quantidade de ajudas por parte do Estado.

              O problema é que a senhora não tem instrução para se informar e se dirigir aos serviços competentes.

              Houvesse uma alma caridosa que a guiasse nessa visita de capelinhas burocráticas...

              Comentário


                #8
                O problema é que ng quer saber

                Comentário


                  #9
                  é uma pena que existam situações destas, é de ficar mesmo incomodado. mais ainda vendo que os familiares mais próximos não tentam informa-se sobre o apoio que pode ser dado a esta senhora. não digo que sejam necessários grandes luxos, mas um apoio médico, casa de banho e um fogão é necessário para que essa senhora possa viver.


                  p.s.-a tal sobrinha bem que lhe podia ir buscar as coisas À mercearia...

                  Comentário


                    #10
                    As pessoas esquecem-se que um dia também vão ser idosas

                    Bela sobrinha essa, que vendeu essa "casa".

                    Tal como já disseram, de certeza que essa idosa tem várias ajudas, apenas não deve saber/conseguir ter mobilidade para tratar dessas coisas.

                    É uma questão de alguem entrar em contacto com a segurança social, e perguntar o que é necessário.

                    Enquando a segurança social não actua (demora sempre tempo), podia-se tentar entrar em contacto com a camara municipal/junta de freguesia/santa casa da mesericordia para alguem ir levar comida à senhora.

                    Comentário


                      #11
                      92 anos, já deve estar com os pés para a cova, dêm casas e subsidios e outras ajudas estatais aos ciganos que esses é que precisam, coitadinhos com tantos filhos precisam de casas grandes para ter quartos para todos.

                      Comentário


                        #12
                        Trsites de nós que na nossa ignorancia, esquecemos que também lá vamos chegar



                        Deviamos todos recear e muito a velhice, a solidão, o abono e o desprezo de quem mais demos de nós.



                        Alguem chamou irracionais aos animais, apenas conheço um com essa designação : NÓS

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
                          Essa senhora tem, quase de certeza, direito a uma quantidade de ajudas por parte do Estado.

                          O problema é que a senhora não tem instrução para se informar e se dirigir aos serviços competentes.

                          Houvesse uma alma caridosa que a guiasse nessa visita de capelinhas burocráticas...
                          Exacto, ou pelo menos comunicasse a situação à Segurança Social... a tal sobrinha que a "ajuda"

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Diogo32 Ver Post
                            p.s.-a tal sobrinha bem que lhe podia ir buscar as coisas À mercearia...
                            Se a sobrinha lhe vendeu a "vivenda" era bem capaz de cobrar taxa de deslocação...

                            Comentário


                              #15
                              Um perfeito país de esquerda...ajuda aqueles que nao precisam e que so querem mamar a custa dos outros e despreza e ignora aqueles que realmente necessitam de ajuda como é o caso de muitos idosos...viver nessas condiçoes hoje em dia é desumano..

                              Comentário


                                #16
                                Li esta notícia pelas 8 da manhâ. Apostei q serviria maravilhosamente os populistas e... foi mm assim.
                                N vou dizer q é o mais triste por respeito a esta(s) pessoas(s). É só obsceno.
                                Já agora, tentem infomar-se sobre a Serra do Alvão. A ideia q têm sobre aquilo q esta senhora passa será ainda mais real. Depois, multipliquem essa imagem, replicando-a em tantos "Alvões". São seres humanos e acontece mesmo.

                                Ainda há quem veja o interior rural como um lugar idílico onde as almas, moradoras nas suas lindas aldeias, são todas belas e caridosas. Mas n, n é assim. Pior: à medida q as dificuldades aumentam, a brutalidade e o individualismo crescem.
                                Esta senhora é só um caso q ganhou visibilidade. Trabalhei 13 anos em muitas aldeias, umas mais desacompanhadas e desconsoladas do q outras, e digo-vos q situações destas (ou quase) são muito menos inusuais do q se possa pensar. De resto, tenho família em aldeias e sei bem o quão tão pouco por vezes é tanto.
                                O interior rural tb é isto e infelizmente nunca deixou de o ser. Por mas bonitas q as histórias de back to basics o pintem. Por mais q se discuta a situação de solidão, abandono e miséria da 3ª idade nas grandes urbes, mais visíveis e a melhor servirem propósitos populistas. Como é possível q a esta senhora (tantas senhoras) n seja possível guardar um pouco de dignidade q n aquela q lhe permita sobreviver miserávelmente?
                                Porque as pessoas são-nos muito mais próximas qd têm um rosto,cá vai:

                                Benedita Martins

                                N vou falar aqui dos apoios sociais mal distribuidos. Como já disse noutros tópicos, o problema está muito mais a montante.
                                Podemos apontar o dedo à família, encarnada na senhora q sublinha ser a única q acode à vítima e q até teve a "bondade" de lhe "ceder" o curral, mas então e a comunidade/rede de vizinhança, o forte desse tal de interior rural? Postal ilustrado. Vira a cara e diz, caridosa, "coitadinha...". Mas n se pense q isto é só de agora... Nada disso!
                                E onde estávam/estão os seviços sociais e/ou os comunitários?
                                A culpa, de colectiva, n pode ser inexistente, dissolvida. É objectiva e também é nossa - como já disse, infelizmente este caso n é único e é tão inaceitável como todos os outros q existem, miserávelmente.
                                Então, onde estamos/estaremos nós? Vamos começar por abrir os olhos. E depois n esperamos - AGIMOS! É mm possível fazer a diferença!


                                Desculpem o tom.



                                Desculpem, mas este tópico separado, de futuro, só faz sentido se as pessoas aqui denunciarem e pedirem ajuda p ajudar q precisa, caso contrário, bem pode ser colado a um ou outro q por aí anda (porque dizer qq coisa sobre estes casos tb pode fazer bem ás pessoas...).
                                Editado pela última vez por hifi; 19 August 2008, 15:50.

                                Comentário


                                  #17
                                  Concordo contigo Hifi, eu quando dei o nome ao topico de apoio social era a isso mesmo que me referia, apoio social ( sociedade ), porque os vizinhos também podem ajudar, a Camara, a Junta sei lá, mas tem que haver alguem que possa ajudar.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
                                    Concordo contigo Hifi, eu quando dei o nome ao topico de apoio social era a isso mesmo que me referia, apoio social ( sociedade ), porque os vizinhos também podem ajudar, a Camara, a Junta sei lá, mas tem que haver alguem que possa ajudar.
                                    Sim. A começar pelas pessoas, sem esperar pelo tipo ao lado.
                                    Esta ideia do alguém q resolva e sei lá o quê está entranhada no nosso país, de forma transversal.

                                    Comentário


                                      #19
                                      A noticia está um pouco mal construída...

                                      Dá-me a entender que a sobrinha que lhe vendeu a casa é uma pessoa e a sobrinha que lhe ajuda é outra, ou seja, duas sobrinhas diferentes e não a mesma.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Stormskaer Ver Post
                                        A noticia está um pouco mal construída...
                                        Fonte: CM

                                        Comentário


                                          #21
                                          Mm q seja assim, afinal falariamos de q ajuda?
                                          Pergunta retórica, deixa lá.
                                          Editado pela última vez por hifi; 19 August 2008, 18:15.

                                          Comentário


                                            #22
                                            acho que apoio psicologico, companhia, ir ao super mercado buscar compras, umas limpezas...

                                            Comentário


                                              #23
                                              Este é um país de carpideiras.

                                              Quando vemos uns gajos aos tiros, dizemos logo que são uns malandros, que só nos expremem o dinheiro dos impostos pois recebem uma fortuna do Estado, sem andar a fazer corno. Esquecendo-se de que como há cerca de 40,000 ciganos em Portugal e o RSI atribuído cobre 340,000 pessoas, de que a larga maioria que recebe é não cigano. Mas não faz mal, que o espírito tolda-se e os números só servem para atrapalhar aos demagogos que existem por aí.

                                              Esquecem-se de que existe pobreza em Portugal e que a missao do Estado é o de proteger quem não tem. Independentemente da sua origem, idade ou condição física.

                                              Ninguém é pobre por vontade própria.

                                              Mas infelizmente, o maior inimigo do pobre é aquele que apenas tem mais um pouco que ele.

                                              Comentário


                                                #24
                                                dizer que só os ciganos recebem RSI é o mesmo que dizer que so os « pretos » são maus.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por hifi Ver Post
                                                  Mm q seja assim, afinal falariamos de q ajuda?
                                                  Pergunta retórica, deixa lá.
                                                  Quis dizer q dá vontade de perguntar:
                                                  - Qual ajuda? Cadê a vergonha?

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                    Este é um país de carpideiras.

                                                    Quando vemos uns gajos aos tiros, dizemos logo que são uns malandros, que só nos expremem o dinheiro dos impostos pois recebem uma fortuna do Estado, sem andar a fazer corno. Esquecendo-se de que como há cerca de 40,000 ciganos em Portugal e o RSI atribuído cobre 340,000 pessoas, de que a larga maioria que recebe é não cigano. Mas não faz mal, que o espírito tolda-se e os números só servem para atrapalhar aos demagogos que existem por aí.

                                                    Esquecem-se de que existe pobreza em Portugal e que a missao do Estado é o de proteger quem não tem. Independentemente da sua origem, idade ou condição física.

                                                    Ninguém é pobre por vontade própria.

                                                    Mas infelizmente, o maior inimigo do pobre é aquele que apenas tem mais um pouco que ele.
                                                    Pois...
                                                    A essa porcaria chama-se demagogia populista. Preferi nem entrar por aí e chamar a atenção p aquilo q acho q vale a mm a pena.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por AlCoEntre Ver Post
                                                      Parece-me ser tabú em Portugal falar no abandono e maus tratos de que são alvo os idosos, na maioria dos casos, OS PAIS e AVÓS dos agressores.

                                                      Pelo menos sinto que se fala mais do abandono de cães do que de pessoas idosas.

                                                      Conheço tantos casos

                                                      E velhotes ricos e doentes que têm famílias imensas a rezarem pela sua morte, que só os desprezam, à espera da fortuna a que terão direito...

                                                      Alcoentre, uma coisa não tem nada a ver com a outra, ambos estão errados,...

                                                      Não estão em concorrência,...ainda há tempos exactamente num fórum e de animais, se ajudou ambos, uma senhora que tinha arteriosclerose, a quem uns chicos espertos estavam a roubar tudo. Roubaram-lhe o dinheiro que o marido lhe deixou, cobrando-se por uns pregos que colocaram na parede e, iam na altura da reforma pagar-se da renda dizendo que eram o sobrinho da senhoria, ficando ela sem poder pagar depois as refeições que a Santa casa lhe levava. Foi exactamente as pessoas, que resolveram o problema dos animais que essa senhora tinha, que a ajudaram. Cada um ajuda e define a sua intervenção onde tem mais sensibilidade,...uns serão animais, outros pessoa,...outros ninguém. Se há alguém que me poderá fazer mossa serão estes últimos,...
                                                      Há comportamentos errados, em termos de cidadania,falta de sensibilidade, de responsavilidade e sobretudo falta de compaixão. São todos errados e não consequência uns dos outros.
                                                      Começa por não deixarmos somente o Estado como entidade de certa forma "incógnita" responsabilizar-se e ficar à espera que actue,... mas por nos mexermos e agirmos, quando as coisas se passam ao nosso lado. A indiferença é uma das coisas piores que há,...

                                                      A família devia ter vergonha, mas outras pessoas, que sabem da situação e que lhes passa ao lado, sem tentar fazer algo,...
                                                      Editado pela última vez por MariaHelena; 19 August 2008, 19:55. Razão: erros

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Tens toda a razão.

                                                        Comentário

                                                        AD fim dos posts Desktop

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