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Testemunhas de Jeová e as transfusões de sangue

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    Testemunhas de Jeová e as transfusões de sangue

    Suponham q pertenciam a essa religião/seita e tinham um acidente grave mas estavam conscientes à entrada na urgencia hospitalar. Qd entraram foi-vos dito q a situação era grave, iriam precisar de ser operados e iam ter q fazer várias transfusões sanguineas, sem as quais dificilmente iriam resistir, pela gravidade da situação. Prontamente diziam q não, q recusavam qq transfusão, dado q era contra os vossos principios, e q preferiam morrer a ficar "sujos" e deixar ficar mal os valores religiosos q tanto defendem e acreditam...

    E tinham vinte e poucos anos...

    Gostavam q os profissionais respeitassem a vossa opção ou preferiam q, não estando conscientes, os mesmos profissionais fizessem tudo ao seu alcançe, incluindo transfusões, p vos tentar salvar?

    #2
    É uma situação complicada e mais que debatida!

    Sou católico não-praticante. E há muita coisa que não concordo na religião.

    Se fosse Jeová muito provavelmente não concordaria com essa situação.

    Comentário


      #3
      Não concordo com essa linha de pensamento, as religiões têm certas "coisas" não consigo perceber...


      Mas se é a própria pessoa a dizer que prefere morrer...

      Comentário


        #4
        A religião não passa de um negócio.

        Ainda ontem nas noticias um "coitado " de um paroco tinha de presidir a 18 paróquias diferentes..... deslocava-se num X5 novinho


        Eu para me deslocar num X5 tinha de fazer muitas "rezas"
        Editado pela última vez por PAKITO; 23 September 2008, 09:30.

        Comentário


          #5
          Por muito que queiram, os profissionais NÃO PODEM ir contra as crenças religiosas de cada um, nem que para isso tenha de morrer gente...

          No dia em que eu nasci, nasceu também uma bebé filha de testemunhas de Geová. Essa bebé estava em perigo de vida, e o meu pai, acabadinho de ser pai pela 1ª vez, e por não haver na altura uma ambulância disponível, foi com o pai da criança e a criança para o Hospital D. Estefânia para a criança se salvar. A criança precisava urgentemente de uma transfusão de sangue, caso contrário perdia a vida... e perdeu mesmo, porque os pais não autorizaram a transfusão. Nõa preciso de explicar o quão enraivecido o meu pai ficou pois não?

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por manucas Ver Post
            Suponham q pertenciam a essa religião/seita e tinham um acidente grave mas estavam conscientes à entrada na urgencia hospitalar. Qd entraram foi-vos dito q a situação era grave, iriam precisar de ser operados e iam ter q fazer várias transfusões sanguineas, sem as quais dificilmente iriam resistir, pela gravidade da situação. Prontamente diziam q não, q recusavam qq transfusão, dado q era contra os vossos principios, e q preferiam morrer a ficar "sujos" e deixar ficar mal os valores religiosos q tanto defendem e acreditam...

            E tinham vinte e poucos anos...

            Gostavam q os profissionais respeitassem a vossa opção ou preferiam q, não estando conscientes, os mesmos profissionais fizessem tudo ao seu alcançe, incluindo transfusões, p vos tentar salvar?
            Antes de mais o paciente tem direito de escolher os seus tratamentos...
            Se concordamos o discordamos não é a questão, temos de respeitar os outros com as crenças ou ideologias...
            Nem sempre é assim, pois conheço um caso pessoalmente, de uma pessoa (Testemunha de Jeova) que morreu porque a médica não respeitou a sua crença não lhe dando os tratamentos alternativos que existem e são comuns (basta ter conhecimentos médicos para saber quais são), deixou-a sem qualquer tratamento chegar a uma taxa de hemoglobina que ja não dava para fazer nada, quando outros médicos tentaram trata-la ja era tarde... O processo esta em tribunal mas a vida perdeu-se...
            Quando não existe respeito começa a xenofofia e o tratamento diferenciado e na saude e na Justiça isso não deve acontecer...

            Comentário


              #7
              Bons exemplos:

              http://www.youtube.com/watch?v=N34itB4H0dw

              Assim se faz boa medicina...

              Respeitando as crenças e ideiologias dos outros.

              Não gostamos de ser respeitados? Primeiro temos de respeitar os outros...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Texuga Ver Post
                Por muito que queiram, os profissionais NÃO PODEM ir contra as crenças religiosas de cada um, nem que para isso tenha de morrer gente...
                Não é bem assim... há muitas nuances e situações previstas na lei... mas ok, são adultos (já vi uns quantos mudarem de opinião quando começaram a colocar um pé na cova, mas isso são outras questões).

                E quanto a crianças... meus amigos... venha quem vier, se precisar de fazer uma transfusão a um miúdo para lhe salvar a vida.. faço! É possível inibir temporariamente e de urgência o poder paternal com base no interesse da criança.

                Pais que não colocam a vida dos filhos em 1º lugar não me merecem muitos comentários..

                Comentário


                  #9
                  Todos temos o direito à vida e o expoente máximo desse direito, passa, por em ultimo caso termos o direito à morte.

                  Comentário


                    #10
                    Pergunta e tema pertinente para entrarmos numa discussão sobre a eutanásia

                    Apesar de não concordar e não me ver nessa situação...acho que as crenças religiosas e mais! as vontades de cada um deve estar acima disso!

                    Ou seja se a pessoa está consciente, e comprovadamente sã de mente (o que coloca aqui algumas questões) os médicos devem respeitar a sua vontade...fazendo à mesma tudo o que está ao seu alcance sem ir contra as vontades de cada um para o seu corpo -> mesmo que isso signifique a sua morte

                    Mas acredito que, uma vez explicada e sendo os médicos persuasivos...lá se vai a religião

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                      É uma situação complicada e mais que debatida!

                      Sou católico não-praticante. E há muita coisa que não concordo na religião.

                      Se fosse Jeová muito provavelmente não concordaria com essa situação.
                      Apesar de não seres Católico praticante podias ter aprendido qualquer coisinha acerca de religião. Jeová é o nome de Deus quer na parte hebraica da biblica quer na grega, não são pessoas, logo tu nunca podias ser Jeová.
                      A palavra é vertida do hebraico YaHVeH que em portugues é Javé ou YeHoVaH ( Jeová).

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por fmiguel79 Ver Post
                        Antes de mais o paciente tem direito de escolher os seus tratamentos...
                        Se concordamos o discordamos não é a questão, temos de respeitar os outros com as crenças ou ideologias...
                        (...) .
                        Eu falo por mim: Não consigo respeitar uma religião que prive as pessoas de fazerem o que quer que seja.

                        Todas as pessoas têm o direito de fazer o que querem, desde que não prejudique os outros, óbvio.

                        Cada a acção tem a sua consequência. Não acho correcto que um grupo de pessoas imponha regras e os crentes tenham de as seguir sem modo de as refutar... Isso é estupidez.

                        No caso da trasfusão de sangue, conseguiria respeitar essa religão se me fosse dado a escolher, mesmo que soubesse que receber sangue era algo negativo e não proibido.

                        É por isso que gosto tanto do budismo!

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por NaoInteressa Ver Post
                          Eu falo por mim: Não consigo respeitar uma religião que prive as pessoas de fazerem o que quer que seja.

                          Todas as pessoas têm o direito de fazer o que querem, desde que não prejudique os outros, óbvio.

                          Cada a acção tem a sua consequência. Não acho correcto que um grupo de pessoas imponha regras e os crentes tenham de as seguir sem modo de as refutar... Isso é estupidez.

                          No caso da trasfusão de sangue, conseguiria respeitar essa religão se me fosse dado a escolher, mesmo que soubesse que receber sangue era algo negativo e não proibido.

                          É por isso que gosto tanto do budismo!
                          Mas isso já é outra discussão...sobre a validade das religiões e algumas imposições forçadas! que elas nos impõem.

                          Penso como tu, mas nesse caso temos de assumir que não seguimos essa religião. Ou seja...ou somos ou não somos, não há cá "sou para o que me convém"

                          Por isso é que eu digo que sigo a minha religião

                          Comentário


                            #14
                            Talvez por não ser religioso, não consigo entender como é possível por-se as crenças religiosas á frente da vida, que é o mais preciso que existe.

                            Acho que um médico acima de tudo, deveria poder fazer o que é melhor para o doente, mesmo que isso implique ir contra a crença deste. Se mais tarde o doente não estiver satisfeito e preferia ter morrido, então que se atire de uma ponte, mas pelo menos o médico terá feito tudo ao seu alcançe.

                            E quanto a um pai (ou mãe) que prefere que um filho morra a levar uma transfusão de sangue, nem sei o que dizer, é demasiado confuso para mim sequer equacionar isso.
                            Eu pela minha filha, se fosse preciso seria capaz de dar o meu sangue até á ultima gota, por isso não sei como alguém pode preferir que um filho morra em vez de levar uma transfusão.
                            Um pai que faz isso, devia ser acusado de homicídio.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                              Mas isso já é outra discussão...sobre a validade das religiões e algumas imposições forçadas! que elas nos impõem.

                              Penso como tu, mas nesse caso temos de assumir que não seguimos essa religião. Ou seja...ou somos ou não somos, não há cá "sou para o que me convém"

                              Por isso é que eu digo que sigo a minha religião
                              Eu sou baptizada, andei na catequese e não me sinto minimamente interessada com a religião dita católica. Nem com a religião, nem com a igreja e muito menos com as beatas, essas seguidoras à risca de Deus...

                              Sou mais humana do que divina.
                              Editado pela última vez por NaoInteressa; 23 September 2008, 10:34.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por fmiguel79 Ver Post
                                Antes de mais o paciente tem direito de escolher os seus tratamentos...
                                Se concordamos o discordamos não é a questão, temos de respeitar os outros com as crenças ou ideologias...
                                Nem sempre é assim, pois conheço um caso pessoalmente, de uma pessoa (Testemunha de Jeova) que morreu porque a médica não respeitou a sua crença não lhe dando os tratamentos alternativos que existem e são comuns (basta ter conhecimentos médicos para saber quais são), deixou-a sem qualquer tratamento chegar a uma taxa de hemoglobina que ja não dava para fazer nada, quando outros médicos tentaram trata-la ja era tarde... O processo esta em tribunal mas a vida perdeu-se...
                                Quando não existe respeito começa a xenofofia e o tratamento diferenciado e na saude e na Justiça isso não deve acontecer...

                                Pois mas supõe q a doente tem uma hemoglobina de 2,5 (fundamentalmente incompativel c a vida) e onde todas as outras tecnicas medicamentosas não vão a tempo de reverter a morte iminente, são de efeito mais demorado, menos fiavel e até bastante mais dispendiosas q a "vulgar" transfusão...deve a jovem morrer por ter alertado à entrada tem determinada convicção/fé, sem se saber se efectivamente uma pessoa acidentada, c hemorragias varias, em choque mas consciente, está capaz de decidir se deve morrer ou não?


                                E a convicção do profissional de saúde, as regras por q se regem, de salvar a vida de outrém a todo o custo, devem ser colocadas em 2º plano, qd está em risco a vida de alguem? Não estamos a falar no doente q decide não ser operado, decide não colocar a prótese, c os inconvenientes q daí possam advir...estamos a falar de omissão de tratamento voluntario q vai provocar a morte.
                                Editado pela última vez por manucas; 23 September 2008, 10:47.

                                Comentário


                                  #17
                                  Essa é uma das grandes falhas do mundo moderno...

                                  Nos cursos de saúde, nomeadamente de medicina, é ensinado, é marcado no futuro médico que, a todo o custo se deve salvar uma vida.
                                  É um facto que uma religião e uma religião, mas, para mim, a vida humana está acima de tudo.
                                  Existem variadissimos casos de crianças que foram salvas pelos médicos, recorrendo a praticas que não foram autorizadas pelos pais, que estão em tribunal. Existem casos de licenças médicas retiradas a médicos que foram contra este tipo de crenças.
                                  É ridiculo alguêm deixar morrer uma criança porque os pais desta acreditam em X, Y ou Z.

                                  Esta é a minha opinião e não tem a ver com xenofobia. Cada um é livre de escolher o que acha melhor para si próprio, mas, com a saúde de uma criança, devia de existir um protocolo de defesa da vida da mesma, mesmo contra todo o tipo de crenças religiosas dos ditos pais.

                                  Bottom line: para mim, um pai que deixa morrer um filho por crença religioso não é um pai, é um assassino, como se o tivesse violado, cortado aos bocadinhos e comido o filho ao jantar.

                                  É a minha opinião pessoal e tenho noção que posso estar a ferir algumas susceptibilidades, mas, como futuro profissional de saúde, não admito que nada se interponha entre a saúde e o salvar a vida de uma criança.

                                  Já quando é o próprio a decidir a sua própria vida, cada um é livre de fazer o que quiser e bem lhe apetecer com o seu corpo. E, como todos sabem, se a estupidez pagasse imposto, havia aí gajos que estavam bem carimbados...

                                  E, para os que acham que os pais é que sabem do que é melhor para os filhos, lembro que existem pais que violam os filhos, que lhes dão porrada, que os abandonam, que os prostituem. Se isso tudo é proibido, porque é que não há de ser para o bem, também??

                                  Comentário


                                    #18
                                    hehehhe
                                    uma pessoa não pode escolher se quer levar uma transfusão ou não, mas já pode escolher se quer que outra futura pessoa possa chegar, ou não, a ver a luz do dia....
                                    esta sociedade......


                                    ld

                                    Comentário


                                      #19
                                      É estúpido, a meu ver, rejeitar a vida só por causa da religião, mas obviamente tem que se respeitar a opinião e as crenças dos outros...


                                      Um caso que se passa frequentemente com testemunhas de Jeová é nas cirurgias cardíacas... Eles acreditam que o sangue que sai do corpo fica automaticamente sujo e não pode voltar a entrar.

                                      Pois bem, nas cirurgias cardíacas, o sangue anda por fora do corpo, em tubos.

                                      Solução arranjada para poderem efectuar as cirurgias, sem "ferir" a religião: como é um sistema de tubos (complemento da circulação sanguínea), e o sangue não contacta directamente com o exterior, posso ser operado.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
                                        hehehhe
                                        uma pessoa não pode escolher se quer levar uma transfusão ou não, mas já pode escolher se quer que outra futura pessoa possa chegar, ou não, a ver a luz do dia....
                                        esta sociedade......


                                        ld
                                        Primeiro sempre o defendi que cada um é livre, desde que na posse de todas as suas capacidades! e adulto (crianças como estavam para aí a levantar já é outra conversa e não me referi a elas porque não é a situação aqui descrita), deve poder decidir sobre o que faz com o seu corpo.

                                        Cabe ao médico nesta situação, visto que está lúcido e havendo tempo (senão houver por defeito a defesa da vida deve ser o objectivo!), explicar as consequências da sua decisão -> e se, se mantiver...fazer o que o doente deseja -> se o paciente é burro, que fazer

                                        Quanto à outra farpazita Futura pessoa...dizes bem ainda não o é

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                          Primeiro sempre o defendi que cada um é livre, desde que na posse de todas as suas capacidades! e adulto (crianças como estavam para aí a levantar já é outra conversa e não me referi a elas porque não é a situação aqui descrita), deve poder decidir sobre o que faz com o seu corpo.

                                          Cabe ao médico nesta situação, visto que está lúcido e havendo tempo (senão houver por defeito a defesa da vida deve ser o objectivo!), explicar as consequências da sua decisão -> e se, se mantiver...fazer o que o doente deseja -> se o paciente é burro, que fazer

                                          Quanto à outra farpazita Futura pessoa...dizes bem ainda não o é
                                          vou-te perguntar se chegas a doutor sem passares pela primária.....
                                          (isso do 'não é' tem muito que se lhe diga... ou melhor... até nem tem. depende é do que se defenda. e isso é que está muito mal....)
                                          ld

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
                                            vou-te perguntar se chegas a doutor sem passares pela primária.....

                                            ld
                                            O que é que uma coisa tem a ver com a outra?

                                            Sendo assim, vamos extrapolar (parvoice por parvoice ), espero que nunca desperdices o teu esperma (isto é tirado dos Monty Pithon ) pois estás a matar o teu filho

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Spinnaker Ver Post

                                              Bottom line: para mim, um pai que deixa morrer um filho por crença religioso não é um pai, é um assassino, como se o tivesse violado, cortado aos bocadinhos e comido o filho ao jantar.

                                              É a minha opinião pessoal e tenho noção que posso estar a ferir algumas susceptibilidades, mas, como futuro profissional de saúde, não admito que nada se interponha entre a saúde e o salvar a vida de uma criança.

                                              Como é que julgas que o meu pai se sentiu quando assistiu a esta barbaridade? Se os médicos não tivessem respeitado a vontade do pai, a esta hora haveria mais um português com 31 anos...

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post

                                                (isso do 'não é' tem muito que se lhe diga... ou melhor... até nem tem. depende é do que se defenda. e isso é que está muito mal....)
                                                ld
                                                Tens toda a razão...mas lições de religião aqui não obrigado

                                                Se está mal ou não, só depende da consciência de cada um -> e pegando no mesmo que "vocês" me dizem no tópico dos casamentos homosexuais, a maioria até falou e tá falado...ou aqui já não dá jeito?

                                                O que eu defendo? Defendo a vontade de um ser (ou casal) sobre o seu corpo

                                                Quando nascer já é outra coisa.

                                                Aliás, nem vamos tão longe, é só durante 10 semanitas. Acho que como está, está muito correcto -> e se formos a ver, o que se ganhou desde que passou para as claras (sim, porque quem queria continuava a fazê-lo)...

                                                PS: Desculpem o OT, mas tinha de responder à farpazita de quem ainda passados anos continua com certas coisas atravessadas. Vamos voltar à discussão do tópico sff

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Texuga Ver Post
                                                  Como é que julgas que o meu pai se sentiu quando assistiu a esta barbaridade? Se os médicos não tivessem respeitado a vontade do pai, a esta hora haveria mais um português com 31 anos...
                                                  Há gente parva infelizmente...e neste caso deveria haver uma estrutura no hospital que se sobrepusesse a estas questões -> falamos da vida de um 3º

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
                                                    hehehhe
                                                    uma pessoa não pode escolher se quer levar uma transfusão ou não, mas já pode escolher se quer que outra futura pessoa possa chegar, ou não, a ver a luz do dia....
                                                    esta sociedade......


                                                    ld
                                                    infelizmente, a liberalização do aborto, foi um mal necessário.

                                                    A quantidade de urgencias devido a abortos mal efectuados por pseudo-parteiras, a quantidade de pessoas que ficavam com sequelas devido á pratica clandestina dos abortos, o dinheiro que circulava por esse tipo de meandros era incalculavel.

                                                    Existem, também, varios medicamentos de venda livre que, se tomados nas doses correctas, são abortivos de elevada eficácia.

                                                    A medida veio trazer varios beneficios. O custo é elevado, é certo, mas, como eu disse á bocado, a vida humana deve ser respeitada.

                                                    A grande discussão é: quando é que o ser que cresce dentro da barriga da mãe, deixa de ser um aglomerado de células e passa a ser uma vida independente. E essa discussão é demasiado filosofica para entrar por aqui...

                                                    (Para mim a vida começa na mesma altura em que a biologia o reconheçe como corpo separado da mãe, por volta dos 2 meses de idade do feto (8 semanas).
                                                    Practicamente todos os abortos expontaneos ocorrem antes desta data. A partir daqui já é preciso algum problema bastante mais grave para ocorrer um aborto)


                                                    A ideia de um "tribunal do direito á vida dos dependentes de 3ºs estupidos" não é mal pensada...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Mas alguma vez eu preferia morrer a ficar supostamente "sujo" com uma transfusão???? Só se fosse maluco! É por isso que a religião padrão me passa ao lado mas ao lado mesmo...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por warmthboy Ver Post
                                                        Mas alguma vez eu preferia morrer a ficar supostamente "sujo" com uma transfusão???? Só se fosse maluco! É por isso que a religião padrão me passa ao lado mas ao lado mesmo...
                                                        O que é a religião padrão?

                                                        (ou então)

                                                        Qual é a religião padrão?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                                          O que é que uma coisa tem a ver com a outra?

                                                          Sendo assim, vamos extrapolar (parvoice por parvoice ), espero que nunca desperdices o teu esperma (isto é tirado dos Monty Pithon ) pois estás a matar o teu filho
                                                          vá.
                                                          não exageres...

                                                          ld

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por manucas Ver Post
                                                            Suponham q pertenciam a essa religião/seita e tinham um acidente grave mas estavam conscientes à entrada na urgencia hospitalar. Qd entraram foi-vos dito q a situação era grave, iriam precisar de ser operados e iam ter q fazer várias transfusões sanguineas, sem as quais dificilmente iriam resistir, pela gravidade da situação. Prontamente diziam q não, q recusavam qq transfusão, dado q era contra os vossos principios, e q preferiam morrer a ficar "sujos" e deixar ficar mal os valores religiosos q tanto defendem e acreditam...

                                                            E tinham vinte e poucos anos...

                                                            Gostavam q os profissionais respeitassem a vossa opção ou preferiam q, não estando conscientes, os mesmos profissionais fizessem tudo ao seu alcançe, incluindo transfusões, p vos tentar salvar?
                                                            Como eu te entendo...
                                                            Eu respeito !
                                                            No entanto quando a situação envolv um menor e o seu pai...aí.....

                                                            ....utilizaria os mecanismos que a lei faculta.

                                                            Comentário

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