Portugueses culpados por endividamento
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, considera que os portugueses são culpados de enfrentarem problemas com o excesso de endividamento, por serem pouco cuidadosos quando se endividam junto das instituições de crédito.
Para este responsável, as dificuldades sentidas pelos portugueses com as subidas das taxas de juro devem-se em grande parte à “cultura do desenrasca”, própria de quem “não faz contas à vida”.
Em entrevista à rádio TSF, João Salgueio refere que o endividamento começa logo nas campanhas publicitárias. “Quando há uma campanha agressiva para passar férias no Brasil, as pessoas convertem dívidas para aproveitar a viagem”, assinala, sublinhando que a decisão não é tomada pelo endividamento mas sim pela compra.
Para o presidente da Associação de Bancos, o problema do estilo de vida dos portugueses é uma “questão de mentalidade estimulada pelas campanhas de publicidade”. “Houve muita gente que se endividou para comprar roupa de marca, para as férias ou para mudar de carro, não foi só para a casa”, sublinhou, alegando que os portugueses não antecipam o futuro.
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, considera que os portugueses são culpados de enfrentarem problemas com o excesso de endividamento, por serem pouco cuidadosos quando se endividam junto das instituições de crédito.
Para este responsável, as dificuldades sentidas pelos portugueses com as subidas das taxas de juro devem-se em grande parte à “cultura do desenrasca”, própria de quem “não faz contas à vida”.
Em entrevista à rádio TSF, João Salgueio refere que o endividamento começa logo nas campanhas publicitárias. “Quando há uma campanha agressiva para passar férias no Brasil, as pessoas convertem dívidas para aproveitar a viagem”, assinala, sublinhando que a decisão não é tomada pelo endividamento mas sim pela compra.
Para o presidente da Associação de Bancos, o problema do estilo de vida dos portugueses é uma “questão de mentalidade estimulada pelas campanhas de publicidade”. “Houve muita gente que se endividou para comprar roupa de marca, para as férias ou para mudar de carro, não foi só para a casa”, sublinhou, alegando que os portugueses não antecipam o futuro.
Se é verdade que os portugueses, no que toca à cultura financeira, são muito fracos e invejosos, onde copiam o vizinho para ter o que não podem ter e não fazem grande controlo das despesas mensais...
A verdade é que são os bancos, com publicidade agressiva e enganosa (quase sempre), a conceder os créditos sem grandes cuidados...
Como se aprovam os créditos ao consumo, sem conhecimento de todos os créditos que uma pessoa tem, baseando-se apenas na palavra da pessoa?
Como se aprovam créditos à habitação a pessoas no fio da navalha...
Enfim,
os portugueses são responsáveis, mas as entidades bancárias são muito mais!
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