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    Associação Encontrar+se

    A "ENCONTRAR+SE" é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de utilidade pública, sem fins lucrativos, que surge na necessidade de desenvolver soluções para as dificuldades encontradas no desenvolvimento, implementação, avaliação e investigação de respostas adequadas às exigências próprias da reabilitação psicossocial das pessoas com doença mental grave.

    Baseada no conhecimento actual sobre esta matéria, tanto em termos de políticas de saúde mental, como de estratégias validadas e divulgadas pela comunidade científica internacional, e na experiência daqueles que têm vindo a trabalhar nesta área em Portugal, este projecto parte da realidade actual do nosso país e tem como objectivo geral contribuir para melhorar alguns dos problemas com que utentes e técnicos do Serviço de Saúde Mental se têm confrontado no domínio desta assistência.

    Na verdade, a escassez de respostas integradas de reabilitação tem condicionado a possibilidade de recuperação de muitas pessoas com doença mental grave, com repercussões a nivél pessoal, familiar e social, bem como na própria economia do país. Por outro lado, a ausência de investigação nesta área tem dificultado a implementação de estratégias adequadas, tanto a nivél individual, como na produção de evidência quanto aos beneficios individuais, sociais e económicos que a reabilitação destes doentes representa.

    Desta forma, a "ENCONTRAR+SE" procura contribuir de forma activa na reabilitação psicossocial dos doentes com perturbação mental grave, através de iniciativas cientificamente validadas ligadas à formação, à intervenção, avaliação e à investigação, minimizando a comprovada falta de resposta a nível nacional, nomeadamente.

    Para uma boa execução dos propostos a que se dispõe, a "ENCONTRAR+SE" contará com a colaboração de técnicos experientes nas diferentes áreas de intervenção em Saúde Mental, com experiência clinica e de intervenção; articulará com Instituições de Saúde, de Solideriadade Social, de Ensino e de Investigação; com os Organismos do Estado, e promoverá a participação da sociedade civil, e em especial aqueles afectados directa, ou indiectamente, pela doença mental.

    A "ENCONTRAR+SE" enquadra-se numa filosofia essistencial que se baseia num modelo científico. Em termos de paradigma de reabilitação, a "ENCONTRAR+SE" partilha, por um lado de uma perspectiva de intervenção contextualista, preveligiando o modelo cumunitário de acção, e por outro lado de uma perspectiva de "empowerment", promovendo a participação activa dos consumidores (pessoas com doença mental e familiares) nos diferentes processos ligados à recuperação e reabilitação.


    http://www.encontrarse.pt/upa08/

    http://www.encontrarse.pt/pages/homepage.php

    http://www.encontrarse.pt/pages/form...o_campanha.php

    http://www.encontrarse.pt/downloads/doencas_ficha1.pdf

    http://www.encontrarse.pt/downloads/doencas_ficha2.pdf

    http://www.encontrarse.pt/pages/doencas_testemunhos.php
    Editado pela última vez por nunomplopes; 27 September 2008, 21:24.

    #2
    Como criador deste tópico vou deixar a minha achega:
    Sempre notei da sociedade em geral um estigma falar deste tipo de doenças, as pessoas evitam, não sabem criar uma discussão acertada sobre ela, quebrar tabús, e confrontrarmos com as realidades que vivemos, mas esse preconceito existirá sempre e não vejo um ponto de ser quebrado. Seria interessante que nós vissemos as pessoas com uma doença mental, como uma parte integrante da nossa sociedade, mas não, o desprezo é mais fácil e julgando essas pessoas como seres inferiores por terem de carregar com uma doença mental que em nada se podem culpar pelo que surgiu nas suas vidas, temos de ser realistas que é uma doença como qualquer outra. Já falar de doenças é dificil ainda para mais do foro psicológico, e debater-mos sobre isto, o que nós pessoas neste "mundo integrado" podemos fazer sobre isto, as discussões com que nos podemos debater, ver o futuro desta triste realidade, mas não, mais vale enterrarmos a cabeça na areia como se nada passasse. O pior acontece quando nos vemos confrontados com situações deste tipo, e aqui quero frizar os meus aplausos por vir a ter conhecimento, e ver que existe uma associação nesta área, predisposta ajudar quem dela necessita e tentar quebrar uma barreira existente. Só espero que esse mundo (real) veja isto com outros olhos de ver.

    Cumps
    Editado pela última vez por nunomplopes; 27 September 2008, 05:17.

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      #3
      Encontrar+se


      Tenho a sorte de ser amigo da Filipa Palha. E Portugal tem a sorte de ela ser nossa amiga. Porque esta portuense criou a Encontrar+se, associação dedicada ao desenvolvimento, implementação, avaliação e investigação da reabilitação psicossocial das pessoas com doença mental grave. Artur Santos Silva e Miguel Veiga, dois homens que dispensam apresentação, conferem solidez e prestígio institucional à iniciativa. Iniciativa que começou com uma espectacular campanha contra o estigma: UPA. Sem qualquer apoio do Governo, do Ministério da Saúde ou do Conselho Nacional de Saúde Mental, a Filipa conseguiu reunir este grupo de anónimas esperanças em começo de carreira: Zé Pedro Reis (o qual concebeu o projecto musical), Paula Homem, Pedro Tenreiro, Nuno Rafael, Mariza, Xutos, Sérgio Godinho, Rodrigo Leão, Clã, Mão Morta, Camané, Rui Reininho, Xana, Boss A.C., Paulo Gonzo, Cool Hipnoise, Jorge Palma, Dead Combo, J. P. Simões, Balla, Tiago Bettencourt e J. Mário Branco. Ainda não chega? Então, espreita a Comissão de Honra. Desde 2007 que há músicos e profissionais de comunicação (de agência de publicidade a agência de meios, passando por produtoras de vídeo) a entregar — gratuitamente — o seu tempo e talento para a campanha ter peças gráficas, filmes, espaço mediático e canções originais. Vou repetir: canções originais, cujas letras versam sobre a problemática da doença mental. Sim. Do *******.
      Discutir a importância da saúde mental e da reabilitação do paciente com patologia grave é daqueles tópicos que melindram por os julgarmos evidentes ao ponto de não justificarem gasto calórico na conversa. Afinal, esgravatando na ramagem quotidiana, constata-se que é ao contrário: existe estigma, existe abandono, existe violência sobre os doentes e dos doentes sobre a família, vizinhos e estranhos. Visto pelo lado económico e familiar, e fazendo as contas aos milhares de indivíduos afectados em Portugal, é uma calamidade não conseguir reduzir o seu período de inactividade profissional ou social, nuns casos, ou não os conseguir recuperar para a autonomia, em muitos outros casos. Perde-se dinheiro, perde-se saúde, perdem-se vidas mantendo a inércia defendida pelos inertes. Chega de perder mais tempo.
      Em Portugal há outras Filipa Palha, com outros nomes, género, idade, competências, percurso, esperanças. Mas com a mesma coragem e alegria. É com elas que vamos partir para os novos descobrimentos: encontrar o caminho legítimo para a independência, fintar o Adamastor que nos afunda num medo colectivo.


      Editado pela última vez por nunomplopes; 27 September 2008, 04:51.

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        #4
        Eu tenho de dar os meus parabéns pela campanha que estão a levar a cabo para recolher donativos.


        http://www.encontrarse.pt/upa08/

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          #5
          Originalmente Colocado por Vilina Ver Post
          Eu tenho de dar os meus parabéns pela campanha que estão a levar a cabo para recolher donativos.


          http://www.encontrarse.pt/upa08/
          Eu tenho previsto fazer algo em prol desta sensibilização, e contribuirei com o meu donativo.

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            #6
            Dia mundial da saúde mental - 10 Out.

            Genebra, 9 out (EFE).- A crise financeira que atinge os mercados, mas também o cidadão comum devido seu impacto em emprego e consumo, entre outros fatores, terá repercussões na saúde mental das pessoas, aumentando os casos de stress, depressão e desordens mentais.


            A afirmação foi feita hoje pela diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, no lançamento de um programa internacional para melhorar o acesso a tratamentos de doenças mentais, neurológicas e provocadas pelo consumo de drogas e álcool.


            "A pobreza e o stress que a acompanha devido ao desemprego, à violência, à exclusão social e à insegurança constante estão muito relacionados com a origem das desordens mentais", disse Chan na apresentação do programa, no Dia Mundial da Saúde Mental.


            Segundo os dados do organismo da ONU, a depressão é um dos principais motivos de deficiências no mundo.


            O consumo excessivo de álcool causa a morte de 2 milhões de pessoas por ano, e a cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo, o que representa 1 milhão de suicídios anuais.


            Chan sustentou que a solução para estas situações não é - como era feito antes - trancar o doente em uma instituição psiquiátrica, o que, além de não resolver a origem do mal, é caro e pode expor o paciente a abusos.


            A conclusão apresentada pela comunidade médica é a de que o atendimento médico primário para tratar os transtornos mentais é, de longe, muito mais efetivo, humano e barato, acrescentou.


            O diretor da área de Saúde Mental da OMS, Benedetto Saraseno, afirmou que a prevalência das doenças mentais é muito mais alta do que se acredita e, como exemplo, citou que uma em cada quatro pessoas no mundo será atingida por uma doença deste tipo em algum momento de sua vida.


            De fato, os transtornos neuropsiquiátricos - que também incluem esquizofrenia, demência e epilepsia - somam 30% dos casos de todas as doenças não-transmissíveis.


            Além disso, Chan expôs também que "75% dessas desordens são registradas em países de baixa e média renda".


            No lançamento do programa participaram representantes de países como Ruanda - onde o genocídio de 1994 deixou graves sequelas na saúde mental da população -, e do Sri Lanka, onde um conflito interno que já dura 30 anos teve impacto semelhante.


            Para ilustrar tudo o que falta fazer neste âmbito, Saraseno citou um recente estudo da OMS em 14 países segundo o qual um total entre 76% e 85% dos casos graves que não receberam tratamento em 2007 haviam acontecido em nações de renda média.


            Mas ainda mais chocante foi descobrir que, "em países de alta renda, de 35% a 50% dos casos também não receberam nenhum tratamento" nos 12 meses anteriores, acrescentou.


            Um problema maior constatado pela OMS é que a maioria dos países dedica menos de 2% de seu orçamento sanitário à saúde mental, o que não faz sentido em termos econômicos, já esse tipo de doenças têm um alto custo não só para as famílias, mas para as economias.


            "Tomar atitudes a esse respeito faz sentido económico. Estas desordens interferem de maneira substancial na capacidade de aprendizado das crianças e dos adultos para conviver em família, no trabalho e na sociedade em geral", ressaltou a diretora geral da organização. EFE
            Editado pela última vez por nunomplopes; 10 October 2008, 05:49.

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              #7
              http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php...367445&tema=37

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                #8


                Movimento UPA edita CD
                Vinte bandas e artistas portugueses juntaram-se num movimento de alerta para o preconceito de doenças mentais e gravaram, dez temas que agora estão reunidos numa colectânea a editar esta segunda-feira, 24 de Novembro.

                Mariza, Xutos & pontapés, Sérgio Godinho, Clã, Mão morta, Dead Combo, Camané e José Mário Branco, são alguns dos nomes que interpretam oito temas inéditos e duas versões.

                Movimento UPA – Unidos Para Ajudar é um projecto da associação “Encontrar-se”, fundada há 2 anos e do guitarrista Zé Pedro, com o objectivo de criar temas originais que sensibilizem para o preconceito, que existe, em relação às doenças mentais.

                A colectânea, produzida por Nuno Rafael e editada pela Sony Music, abre com «Alguém me ouviu (mantém-te firme)», sobre desespero e esperança, que juntou pela primeira vez a fadista Mariza e o rapper Boss AC, com Bernardo Couto na guitarra portuguesa.

                Os Xutos & Pontapés juntaram-se aos Oioai para gravar «Pertencer», sobre a culpa e a tolerância, enquanto Jorge Palma cantou com os Clã sobre solidão e fraternidade em «Convite» e os Mesa colaboraram com Rui Reininho em «BI.polar», para falar de medo e compreensão.

                Com o Movimento UPA «conseguimos dar um bocadinho mais de voz a uma coisa que é parte do que somos, mas que se esconde, que não é falado e que não é prioridade política», disse Filipa Palha, da associação “Encontrar-se”, referindo-se às doenças mentais, aos estados depressivos, à esquizofrenia.

                Dos músicos que se associaram a esta causa, destacam-se ainda os Mão Morta, que gravaram com José Mário Branco o tema «Loucura», e Sérgio Godinho, desafiado para regravar com Xana um tema seu antigo, «O rei vai nu», ambos sob a dualidade culpa/tolerância.

                A colectânea fecha com Camané, que reinventa com os Dead Combo o tema «Vendaval», conhecido anteriormente na voz de Tony de Matos.

                As receitas das vendas do álbum reverterão para a associação “Encontrar-se”, que luta actualmente por um espaço de atendimento a quem lhe solicita ajuda.

                Zé Pedro não descarta ainda a hipótese de realização de um concerto com todos os artistas convidados a participar neste movimento.

                Uma colectânea a adquirir, para ajudar!

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                  #9
                  Guia prático para familiares e amigos com pessoas de doença mental.

                  Deixo aqui um documento interessantimo apresentado por esta associação sobre o "défice cognitivo" apresentado pelas pessoas que sofrem de doenças mentais. Tem como vista ter uma maior percepção sobre estas mesmas doenças como também alertar as pessoas envolventes.
                  http://www.encontrarse.pt/downloads/manual.pdf

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                    #10
                    Recebi um E-mail desta mesma associação no qual requeri alguns dados e pode-se tornar útil a quem estiver disposto ajudar.

                    Olá Nuno,
                    Antes de mais, muito obrigada pelo seu contacto, bem como pelas suas contribuições na divulgação da ENCONTRAR+SE.
                    Aqui vão os dados que nos solicitou:
                    1. Morada da Associação:
                    ENCONTRAR+SE - Associação de Apoio às Pessoas com Perturbação Mental
                    RUA HENRIQUE LOPES DE MENDONÇA, 253_HAB.22_4150-396 PORTO_

                    2. N.º contribuinte: 507 811 976
                    3. Como tornar-se sócio?
                    Ao entrar na página abaixo, possui todas as informações necessárias para se tornar sócio da ENCONTRAR+SE.
                    http://www.encontrarse.pt/pages/donativos.php

                    Mais uma vez, muito obrigada pelo seu contacto.
                    Até breve,
                    Luísa V. Campos

                    Comentário


                      #11
                      Este ano uma das ofertas de Natal da empresa a clientes e funcionários foi um CD do UPA.

                      Comprámos 50 !

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                        Este ano uma das ofertas de Natal da empresa a clientes e funcionários foi um CD do UPA.

                        Comprámos 50 !
                        De facto é uma mais valia para certas situações e associações poderem dispôr de ajuda de certas empresas, empresários e demais pessoas que estejam dispostos ajudar nestas causas e associacões que cerecem de apoio e a contribuição da pessoas nos niveis justos da sua contribuição.
                        Parabéns pela atitude.

                        Comentário


                          #13
                          Partindo da escassez de informação de qualidade, existente em Portugal, sobre temas relevantes da área da saúde/doença mental, a ENCONTRAR+SE desenvolveu o projecto "O UPA INFORMA".

                          O "UPA INFORMA" é um novo website (ligado ao website da ENCONTRAR+SE) de conteúdos informativos diversos, relacionados com a saúde/doença mental, que será construído ao longo de dois anos, com o objectivo de:
                          • Disponibilizar informação diversificada, actualizada e de qualidade sobre temas relacionados com a doença/saúde mental, dirigida a diferentes públicos-alvo (pessoas com doença mental, familiares, técnicos de saúde, estudantes e qualquer pessoa interessada nesta área;
                          • Disponibilizar informação sobre os serviços de psiquiatria e saúde mental (governamentais e não governamentais), bem como os critérios de acesso aos mesmos;
                          • Disponibilizar um serviço de esclarecimento de dúvidas;
                          • Promover o combate ao estigma através da divulgação de informação;
                          • Disponibilizar um "Fórum de Partilha" que possa reduzir o isolamento sentido por muitas pessoas afectadas directa, e indirectamente, com problemas de saúde mental.

                          Esperamos estar a responder aos seus interesses e/ou necessidades e contamos com o seu feedback para melhorar as nossas propostas.
                          :: UPA Informa ::

                          AZ Web Training

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                            #14
                            Alice Medalia, especialista internacional na área da reabilitação psiquiátrica, foi uma das vencedoras do Elizabeth Hurlock Beckman Award Trust, no seguimento da candidatura apresentada pela Encontrar+se – Associação de Apoio às Pessoas com Doença Mental Grave.
                            O prémio entregue no passado sábado, 7 de Janeiro, durante uma cerimónia que decorreu no The Carter Center, em Atlanta, EUA, e que contou com a presença de Filipa Palha, presidente da Encontrar+se, distingue especialistas que inspiraram à criação de projectos ou organizações com claros benefícios para as comunidades, com especial enfoque nas áreas da Psicologia, Medicina ou Direito.
                            A apresentação da candidatura por aquela associação portuguesa deveu-se ao trabalho desenvolvido por Alice Medalia em Portugal, do qual se destaca a concretização do projecto do Learning Center da Encontrar+se e o seu impacto para os utentes.
                            O Learning Center, inserido no Centro de Atendimento Integrado da Encontrar+se, é o único a funcionar de forma sistemática em Portugal, disponibilizando programas de remediação cognitiva, nomeadamente Reabilitação cognitiva em grupo e em suporte informático e Reabilitação cognitiva individual que consiste em tarefas de papel e lápis. Esta estrutura já ajudou muitas pessoas a regressarem ao trabalho, universidade e a alcançar uma melhor qualidade de vida.
                            Especialista que incentivou a criação de projecto português de Educação em Saúde Mental vence prémio internacional

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