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Mãe assassina inspira piedade do tribunal

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    Mãe assassina inspira piedade do tribunal

    Redução de pena


    Uma mulher que atirou filha recém-nascida ao mar vai cumprir uma pena de prisão de apenas 4 anos, por ter sofrido abusos sexuais na infância. Tinha sido condenada antes a 20 anos

    Audrey Villegente, 27 anos, que atirou a filha recém-nascida ao mar foi condenada pelo Tribunal de Albufeira a cumprir 20 anos de prisão pelo homicídio, no entanto viu a pena ser reduzida para 4 anos pela Relação de Évora, noticia hoje o Correio da Manhã.
    O Supremo concordou com a tese de defesa de «infanticídio cometido sob influência perturbadora do parto», considerando atenuante o facto de a mulher ter sido vítima de abusos sexuais na infância.
    A bebé foi atirada ao mar em Olhos d’Água , dentro de um saco do lixo, uma hora depois de ter dado à luz no Club Med da Balaia, one trabalhava como baby-siter.
    A autópsia revelou que a menina, ainda, sobreviveu oito horas depois de ter nascido.






    Fonte: semanário Sol

    #2
    Concordo com uma redução de pena... mas não para 20% do original. É ridículo! 4 anos...

    Comentário


      #3
      Não houve uma redução de pena. O que houve foi uma alteração da qualificação do tipo de crime (de homicídio qualificado para homicídio privilegiado/infanticídio) e aplicação da pena dentro da nova moldura penal.

      Duvido também que o facto de ter sido abusada sexualmente em criança tenha sido uma atenuante... faz mais sentido que tenha sido uma circunstancia importante para a nova qualificação do que uma atenuante.

      Não custava nada aos srs jornalistas explicar um pouco mais as noticias.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Nero Ver Post
        Não houve uma redução de pena. O que houve foi uma alteração da qualificação do tipo de crime (de homicídio qualificado para homicídio privilegiado/infanticídio) e aplicação da pena dentro da nova moldura penal.

        Duvido também que o facto de ter sido abusada sexualmente em criança tenha sido uma atenuante... faz mais sentido que tenha sido uma circunstancia importante para a nova qualificação do que uma atenuante.

        Não custava nada aos srs jornalistas explicar um pouco mais as noticias.
        Até fico parvo!!
        Num tópico sobre justiça, logo ao segundo post, aparece alguém com calma, racionalidade e saber a explicar aquilo que os jornais deviam explicar logo à partida.
        Fiquei impressionado!
        Estamos a evoluir. Nitidamente!

        Comentário


          #5
          "sr juiz, eu roubei este carro, mas na infância tive um trauma com os carrinhos de brincar, e é por isso que roubo carros"
          "muito bem, pode ir para casa"


          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Post
            "sr juiz, eu roubei este carro, mas na infância tive um trauma com os carrinhos de brincar, e é por isso que roubo carros"
            "muito bem, pode ir para casa"


            Basicamente é isso. Hoje arranjam-se ao passado para explicar o porquê do presente e as dúvidas sobre o futuro...enfim.

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              #7
              Originalmente Colocado por Leonardo Sinisgalli Ver Post
              Até fico parvo!!
              Num tópico sobre justiça, logo ao segundo post, aparece alguém com calma, racionalidade e saber a explicar aquilo que os jornais deviam explicar logo à partida.
              Fiquei impressionado!
              Estamos a evoluir. Nitidamente!
              Mas foi por pouco tempo pelos posts posteriores

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                Mas foi por pouco tempo pelos posts posteriores
                Lá por haver uma explicação do procedimento jurídico que presumivelmente foi observado, não quer dizer que se concorde com o outcome ou mesmo com os pressupostos que levam a alterar a qualificação do crime não é?

                O que me choca um bocado na justiça é a quantidade de manobras e alegações que se podem usar para fazer um crime hediondo (várias horas a sofrer na água....) ter um castigo (quanto a mim) desproporcional por defeito.

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                  #9
                  não há desculpa possível qd se mata um recém-nascido, nenhuma mesmo!!!

                  Se ela matasse um adulto nas mesmas condições q passou tb teria uma redução de pena?

                  Vá mas é para.......

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Post
                    "sr juiz, eu roubei este carro, mas na infância tive um trauma com os carrinhos de brincar, e é por isso que roubo carros"
                    "muito bem, pode ir para casa"


                    É por isso que a Justiça é algo de complexo, pelo factor humano.

                    As molduras penais estão bem definidas. Bastava o Ministério da Justiça desenvolver uma aplicação na net e o culpado preencher os quesitos. A resposta era dada em 3 minutos.

                    Comentário

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