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Afinal os meus avós tinham razão, a cigarra e a formiga...

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    Afinal os meus avós tinham razão, a cigarra e a formiga...

    Carteira de empréstimos de bancos portugueses é «muito perigosa»

    Para o perito os bancos estão fracos e a culpa é «de toda a gente».
    O especialista em Lei Financeira Internacional, Jan Dalhuisen, considerou «muito perigosa» a «baixa qualidade» das carteiras de empréstimos dos bancos em Portugal, um país onde «toda a gente» conduz um carro novo. (pois, pois JPimenta.)

    Em entrevista à agência «Lusa», o especialista holandês considerou que uma vez que «toda a gente tem um empréstimo bancário», a qualidade da carteira de empréstimos dos bancos é baixa.

    «Isto é muito perigoso e, por isso, os bancos estão fracos», sublinhou o perito, acrescentando que sempre se questionou sobre como é possível que em Portugal toda a gente conduza um carro novo. «É o modelo que os políticos favoreceram em Portugal», disse. (ou dito por outras; os exemplos vêm de cima)

    Quem paga é o contribuinte (nada de novo)

    Para o responsável, os bancos estão enfraquecidos, em parte devido ao comportamento tolo do público em geral, mas também porque os reguladores lhes mostraram o caminho. E agora há uma «enorme pressão para que música pare» e para que alguém «apanhe os cacos», acrecsentou. (aqui é que entra a fábula a cigarra e a formiga)

    Quando questionado sobre quem vai pagar os cacos, Dalhuisen, sustentou: «O contribuinte. Não há outra maneira».

    Recorde-se que Jan Dalhuisen dá esta quinta-feira uma conferência na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. É professor no King¿s College, em Londres, na Universidade de Berkeley, Califórnia (Estados Unidos), e professor convidado na Universidade Tsinghua, em Pequim, e na UNSW de Sydney, Austrália.

    Diziam os meus avós a gente estica a perna à medida do lençol. Tratou-se o dinheiro como se fôsse areia, agora inchem...

    Dito doutra maneira, andamos todos rôtos mas gostamos de fazer figura de importante...

    #2
    Desde que não me levem o dinheiro à formiga para pagar os tais carrões que as cigarras, sem dinheiro, compraram...

    É que mesmo as formigas não estão a salvo! Se não têm cuidado ainda acabam a pagar as dívidas das cigarras parolas.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
      Desde que não me levem o dinheiro à formiga para pagar os tais carrões que as cigarras, sem dinheiro, compraram...

      É que mesmo as formigas não estão a salvo! Se não têm cuidado ainda acabam a pagar as dívidas das cigarras parolas.
      Hehehehe


      Eu pelo menos tenho carro novo e não tenho qq passivo na banca. Ainda vou levantar o meu para evitar pagar os excessos das cigarras.

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        #4
        Não entendo é uma coisa.. nós somos sempre os piores em tudo.

        Num dia temos uma frota nacional envelhecida, e andamos com os piores carros da europa.

        No outro dia andamos todos bem montados em carros novos....

        Em que é que ficamos??

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por cooperluke Ver Post
          Não entendo é uma coisa.. nós somos sempre os piores em tudo.

          Num dia temos uma frota nacional envelhecida, e andamos com os piores carros da europa.

          No outro dia andamos todos bem montados em carros novos....

          Em que é que ficamos??
          Sim, tb notei aqui uma contradiçãozita....

          Mas é verdade que se tem gasto mais dinheiro do que o que (não) se tem.

          Comentário


            #6
            Consumismo desenfreado é que é bom nem que para isso depois se tenha de passar as ruas da amargura.

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              #7
              Originalmente Colocado por cooperluke Ver Post
              Não entendo é uma coisa.. nós somos sempre os piores em tudo.

              Num dia temos uma frota nacional envelhecida, e andamos com os piores carros da europa.

              No outro dia andamos todos bem montados em carros novos....

              Em que é que ficamos??
              O comentário do sujeito é puro moralismo! Se formos a ver quem são o principais fabricantes de automóveis: países onde ninguém compra carros novos e têm todos frotas envelhecidas como a Alemanha, Italia e França !

              O que eu continuo a achar é que:

              (1) a tributação automóvel é um puro e simples disparate e isso explica o recurso excessivo ao crédito automóvel! Se substituíssem o ISV por um imposto anual de circulação mais elevado nao haveria necessidade de empréstimos para automóveis porque os carros dos segmentos mais baixos ficariam mto mais acessiveis!

              (2) o empréstimo automóvel é o menor dos problemas: e os empréstimos para férias, o recurso excessivo ao micro-crédito (em que praticamente nos obrigavam a comprar um frigorifico a crédito) e os créditos pessoais para as extravagâncias mais loucas (como instrumentos musicais de milhares de Euros e afins)? Os bancos não terão responsabilidade por terem concedido esses créditos socialmente dispensáveis indiscriminadamente?

              (3) há um recurso excessivo ao crédito automóvel devido à falta de planeamento urbano e de sistemas de transportes municipais que possibilitem às pessoas dispensar o automóvel. Alguém que seja de Rio Tinto ou Gondomar e que trabalhe no Porto pode dispensar o automóvel? Só se fosse para sair de casa às 6h00 da manhã e regressar às 21h00! O automóvel é um instrumento de trabalho indispensável para muita gente!

              (4) outro dos problemas é o recurso excessivo ao crédito de habitação. Graças ao Sr. Salazar, que congelou as rendas durante 30 anos, o mercado do arrendamento morreu e a construção e aquisição de casa nova foi a única forma de muita gente conseguir casa! Só agora é que o mercado se está a normalizar e o ritmo de construções a abrandar e as pessoas estão a escolher outras alternativas! Se o mercado de arrendamento se tivesse mantido estável a preços de mercado, não haveria necessidade de tanta casa nova e as rendas seriam mto mais acessíveis, permitindo às pessoas passar ao lado do crédito de habitação.

              Enfim é muito giro criticar mas descontextualizadamente! Estes Economistas olham apenas para os balanços e esquecem que as pessoas actuam por necessidade (e nem sempre por estupidez)! O endividamento foi a única forma que mta gente teve de poder viver e trabalhar!

              Comentário


                #8
                Anda tudo de 911 e dos novos! É uma vergonha

                O melhor é largar o Finantial Times e dedicar-se à AH esse... perito

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por cooperluke Ver Post
                  Não entendo é uma coisa.. nós somos sempre os piores em tudo.

                  Num dia temos uma frota nacional envelhecida, e andamos com os piores carros da europa.

                  No outro dia andamos todos bem montados em carros novos....

                  Em que é que ficamos??

                  Basta fazermos uma sondagem por aqui: quantos de nós têm carro com matrícula inferior a 1, 2 e 3 anos? Ao fim de cem respostas, já dá para teres uma ideia!

                  Comentário


                    #10
                    Eu tenho de Outubro de 2004.

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                      #11
                      Com o devido respeito por todas as opiniões diferentes, penso que é de deixar aqui um aparte:

                      O endividamento das famílias é uma consequência da conjuntura. Para ter casa, um bem essencial, existe um mercado de oferta desde há décadas que incentiva a aquisição, existindo na banca "n" produtos de financiamento mais do que apetecíveis e, convenhamos, muitos deles são a única forma de as famílias terem casa e, ab initio, formarem-se.

                      A contrário, o mercado de arrendamento conheceu uma retracção de que não havia memória há trinta anos atrás. Nessa conformidade quem constrói casas não o fazia (pois os lucros da venda eram brutais...), nem faz, para o mercado de arrendamento, logo não havia casas para arrendar, sendo certo que, na pouca oferta existente, pagar por pagar que fosse numa casa que, mais tarde ou mais cedo, é de quem contrai o crédito.

                      O carro, vergonhosamente flagelado pelos ainda absurdos impostos que neste país ainda sobre ele recaem (ao contrário do que se passa nos nossos parceiros europeus, o que é, no mínimo, uma estupidez e desonestidade políticas...), tem sido, e bem, considerado um bem de primeira necessidade. Quem não se lembra do parque automóvel português a cair aos bocados e com uma brutal quota parte de responsabilidade nas aberrantes taxas de sinistralidade de há uns anos (apesar de ainda estarmos muito longe dos objectivos desejáveis nessa área)?

                      Desse modo considero que os portugueses têm, no geral, feito bem em adquirir carros mais seguros, melhores e, claro, mais económicos. Tal opção levou ao "boom" de compras conhecido e que se traduziu na desejável renovação do parque automóvel que era uma vergonha em todos os aspectos. Infelizmente neste país rendido à gula dos impostos sobre o automóvel, os preços praticados são comparativa e inadmissivelmente insultuosos...

                      É evidente que apenas devemos dar os passos ao tamanho da perna, não mais e nem menos. Daí que, claro, é de algum modo censurável o excesso de endividamento verificado com a facilidade de acesso ao crédito, quer para as famílias, quer, principalmente, para a facilitada oferta bancária!

                      Porém, o que eu acho ser o principal responsável pelo excesso de endividamento das famílias portuguesas e do consequente crédito mal parado, considerando e não olvidando que em muitos casos há de alguma "falta de cabeça", é o também aqui tão falado não acompanhamento dos vencimentos dos portugueses relativamente ao nível de crescimento verificado nos seus parceiros europeus também nessa matéria.

                      As causas já aqui foram por demais debatidas, ficando cada qual com a sua ideia, mas, no final, importa reter que as diferenças de prejuízo (por comparação) a nosso desfavor resultam de medidas políticas, laborais e fiscais erradas.

                      O resultado, quanto a mim, é o que vivemos e que vem referido no tema deste tópico...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                        O comentário do sujeito é puro moralismo! Se formos a ver quem são o principais fabricantes de automóveis: países onde ninguém compra carros novos e têm todos frotas envelhecidas como a Alemanha, Italia e França !

                        O que eu continuo a achar é que:

                        (1) a tributação automóvel é um puro e simples disparate e isso explica o recurso excessivo ao crédito automóvel! Se substituíssem o ISV por um imposto anual de circulação mais elevado nao haveria necessidade de empréstimos para automóveis porque os carros dos segmentos mais baixos ficariam mto mais acessiveis!

                        (2) o empréstimo automóvel é o menor dos problemas: e os empréstimos para férias, o recurso excessivo ao micro-crédito (em que praticamente nos obrigavam a comprar um frigorifico a crédito) e os créditos pessoais para as extravagâncias mais loucas (como instrumentos musicais de milhares de Euros e afins)? Os bancos não terão responsabilidade por terem concedido esses créditos socialmente dispensáveis indiscriminadamente?

                        (3) há um recurso excessivo ao crédito automóvel devido à falta de planeamento urbano e de sistemas de transportes municipais que possibilitem às pessoas dispensar o automóvel. Alguém que seja de Rio Tinto ou Gondomar e que trabalhe no Porto pode dispensar o automóvel? Só se fosse para sair de casa às 6h00 da manhã e regressar às 21h00! O automóvel é um instrumento de trabalho indispensável para muita gente!

                        (4) outro dos problemas é o recurso excessivo ao crédito de habitação. Graças ao Sr. Salazar, que congelou as rendas durante 30 anos, o mercado do arrendamento morreu e a construção e aquisição de casa nova foi a única forma de muita gente conseguir casa! Só agora é que o mercado se está a normalizar e o ritmo de construções a abrandar e as pessoas estão a escolher outras alternativas! Se o mercado de arrendamento se tivesse mantido estável a preços de mercado, não haveria necessidade de tanta casa nova e as rendas seriam mto mais acessíveis, permitindo às pessoas passar ao lado do crédito de habitação.

                        Enfim é muito giro criticar mas descontextualizadamente! Estes Economistas olham apenas para os balanços e esquecem que as pessoas actuam por necessidade (e nem sempre por estupidez)! O endividamento foi a única forma que mta gente teve de poder viver e trabalhar!


                        Boa analise!


                        De facto acrescento que o endividamento foi a forma que muita gente encontrou de ter uma vida minimamente interessante e com sentido!

                        Exceptuando os exagerados (infelizmente alguns milhares) que se endividaram para comprar carros ou casas e bens de consumos muito superiores às suas necessidades reais, a realidade é que muitos milhares de portugueses apenas compraram o mínimo de que necessitavam para poderem dar algum sentido à vida que não fosse apenas trabalhar para comer, mas ainda assim só com muito esforço podem pagar esses bens

                        Volta-se sempre à velha história dos ordenados... e com alguma razão!

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